Como fazer - Página 2 de 12 - clickCompliance
Your address will show here +12 34 56 78

Business, LGPD, Treinamento de Compliance

Entenda o que são riscos corporativos e o que deve ser feito para identificá-los e solucioná-los.

Trata-se de um conjunto de ameaças, internas ou externas, que rondam o negócio e podem atingir os alicerces que sustentam e mantêm a organização de pé.

Mas você sabe quais são os mecanismos capazes de combater esses riscos com eficácia? Isso e muito mais você vai descobrir a partir de agora!

Neste conteúdo, iremos abordar quais são os riscos corporativos que podem afetar as empresas, suas tipificações e, ainda, qual é a relação entre riscos e compliance. Vamos começar?

Conceito de riscos corporativos

Os riscos corporativos são potenciais eventos ou situações que podem ocorrer contra as organizações ao longo de sua trajetória. Podem vir de diversas fontes e causar embaraços ao progresso da empresa.

Quando ocorrem, os efeitos adversos podem incluir a perda de reputação e sérios prejuízos financeiros.


Tipos de riscos corporativos

A seguir, elencamos alguns dos riscos corporativos que mais ameaçam as organizações: 

Financeiros

Riscos financeiros acendem o alerta em qualquer organização. É preciso um olhar atento para a entrada e saída de recursos com o intuito de manter a saúde financeira em dia. 

Operacionais

É o tipo de risco que pode minar a operação da empresa. Pode ocorrer a partir de variáveis, como:

  • Falha humana;
  • Interrupção da cadeia de suprimentos;
  • Máquinas ultrapassadas ou sem manutenção. 

Estratégicos

Os riscos estratégicos podem acontecer quando há condições desfavoráveis que interferem no planejamento das empresas. Podem vir de fatores, como:

  • Mudanças no cenário político;
  • Oscilações na economia;
  • Novas regulamentações;
  • Atualização de leis;
  • Inovação tecnológica 

Eventos externos

Diz respeito aos eventos que podem ocorrer em circunstâncias alheias às empresas. Como exemplo, temos:

  • Desastres naturais; 
  • Eventos climáticos extremos;
  • Guerras e conflitos armados;
  • Interrupção dos serviços públicos. 

De imagem

É o tipo de risco que envolve eventos que podem arranhar a imagem da empresa, resultando em uma publicidade negativa, capaz de causar prejuízos à reputação. Podemos destacar:

De pessoas 

Esta categoria inclui condutas antiéticas empreendidas por colaboradores, que podem culminar em danos ao ambiente de trabalho, bem como afetar a produtividade e os resultados financeiros.

 

Exemplos de riscos corporativos

Agora que já sabemos quais os tipos, vejamos alguns exemplos de riscos corporativos que afetam as empresas: 

Perda de funcionários

A perda de funcionários afeta as empresas por dois aspectos: alto custo para substituição e, também, a saída de colaboradores de excelência, o que pode resultar na disrupção das operações. Além disso, se a taxa de rotatividade é muito alta, pode causar danos à imagem corporativa. 

Cibernético

Os ataques hackers e as fraudes virtuais também ameaçam as empresas. Para prevenir esse tipo de risco, a melhor escolha é o investimento em segurança da informação.

Alterações legais e tributárias

Podem ser consideradas riscos corporativos, pois quando ocorrem, resultam em um aumento dos custos operacionais para as adequações necessárias.

Fraudes contábeis

As fraudes contábeis podem causar consequências devastadoras para as empresas. A divulgação de informações financeiras enganosas leva à perda de credibilidade junto aos investidores e fere a reputação da companhia, trazendo alto risco de falência.   

Problemas de caixa

A adoção de práticas sólidas de gestão financeira é a melhor forma de manter as finanças em dia. Quando problemas de caixa afetam uma companhia, ela pode se tornar incapaz de honrar com as obrigações financeiras e, assim, ocasionar a insolvência do negócio.

 

Gestão de riscos corporativos x compliance

As práticas de compliance contribuem para gerenciar os riscos, sendo um dos melhores antídotos para o problema. Uma gestão de compliance profissional antevê possíveis ameaças e cenários desfavoráveis, impedindo maiores prejuízos.

O programa de compliance tem o propósito de identificar os riscos e atuar para mitigá-los. Dessa forma, trabalha com a prevenção, a detecção e a coibição de irregularidades cometidas no ambiente corporativo.

Quando a organização tem um programa de compliance eficiente, automaticamente, enfrenta menos riscos. Também está mais preparada para enfrentar as situações externas que fogem ao seu controle.

 

Benefícios do compliance para evitar riscos corporativos

Agora, vamos analisar quais são os benefícios do compliance para a prevenção dos riscos corporativos. Confira: 

Redução de riscos e falhas

O compliance permite acompanhar de perto os riscos inerentes ao negócio e corrigir falhas. Ao realizar este mapeamento, há maior controle sobre a incidência de potenciais ameaças.

Aumento da possibilidade de novos negócios

Com a saúde financeira em dia e uma boa reputação, a empresa cresce aos olhos do mercado, sendo vista com enorme potencial pelos investidores e, assim, amplia a possibilidade de novos negócios.

Conformidade com normas e a legislação (LGPD)

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) merece a atenção das empresas. Para não incorrer em sanções, as empresas devem se cercar de especialistas para garantir a segurança dos dados.

Fortalecimento do conhecimento e integração dos grupos

A gestão do compliance exige o envolvimento de todo o corpo de funcionários para que as diretrizes do programa sejam respeitadas e seguidas. O comprometimento coletivo leva ao compartilhamento de informações, fortalecendo a cultura organizacional e integrando ainda mais as equipes

Redução de custos com ações corretivas

Ao corrigir processos, o compliance contribui para a redução de custos operacionais, além de garantir mais eficiência em todas as frentes do negócio

Planejamento efetivo e análise dos objetivos da empresa

Planejar é preciso! E por um simples motivo: evitar surpresas que possam se transformar em obstáculos ao longo do caminho. Nesse sentido, o compliance pode contribuir com o planejamento estratégico da empresa e validar objetivos a curto, médio e longo prazo.  

Treinamentos constantes

Para alcançar melhores resultados, o programa prevê treinamentos de compliance que contribuem para a orientação contínua dos funcionários.

Avaliação permanente de riscos

A detecção de riscos corporativos é uma das grandes armas dos programas de compliance. O monitoramento contínuo permite antever situações adversas. 

Colaboração externa

A cooperação da empresa com fontes externas – como parceiros e fornecedores – fecha com excelência a participação de todos os atores necessários à eficácia do programa de compliance implementado. 






  

Previna os riscos corporativos com o clickCompliance

Quer livrar sua empresa dos diversos riscos corporativos? Então chegou a hora de investir em um programa de compliance eficiente para prevenir danos financeiros ou de reputação.

O clickCompliance é um software que otimiza as ações de compliance, tornando os resultados mais precisos e ágeis. Quer saber mais? Agende uma demonstração hoje mesmo! 

0

Entenda qual é o conceito de Direito Tributário e a importância de colocá-lo em prática na sua empresa.


O
pagamento de tributos é uma obrigação inerente tanto às empresas, quanto aos cidadãos que está sob o guarda-chuva do Direito Tributário.

A área é conhecida por ser muito dinâmica e complexa. Um exemplo é a recente aprovação da Reforma Tributária, que irá alterar muitos pontos da legislação fiscal. Diante das mudanças, as empresas precisam estar prontas para as adequações necessárias.

É aí que entra o compliance tributário, um grande aliado das empresas na gestão de tributos e, também, uma solução para honrar todos os compromissos fiscais.

Se você quer saber mais sobre Direito Tributário e quais as vantagens do compliance para a organização das obrigações fiscais das empresas, reserve um tempo e confira, a partir de agora, tudo sobre o assunto.

Boa leitura!

O que é Direito Tributário?

O Direito Tributário consiste em um ramo do Direito Público que se debruça sobre as normas relacionadas à instituição, arrecadação e fiscalização de tributos, assim como sobre as relações entre o Estado e os contribuintes no que diz respeito ao pagamento de impostos, taxas e demais contribuições. 


Princípios do Direito Tributário

O Direito Tributário está alicerçado em alguns princípios constitucionais. Vejamos o que diz respeito a cada um deles: 

Legalidade

O princípio da legalidade estabelece que os tributos sigam rigorosamente o que diz as leis. Abrange, inclusive, a criação, o aumento ou a cobrança de impostos. Qualquer movimento nesse sentido só pode ser estabelecido mediante autorização legal.  

Isonomia

Já o princípio da isonomia diz respeito à igualdade perante a lei. No caso do Direito Tributário, estabelece que todos sejam tratados de forma igualitária quanto aos tributos, sem discriminar ou oferecer privilégios sem justificativa. 

Irretroatividade

O princípio da irretroatividade garante segurança jurídica a todo e qualquer contribuinte. Em outras palavras, a legislação tributária não pode retroagir, ou seja, uma nova lei tributária não pode onerar o contribuinte com cobranças anteriores a sua vigência. 

Anterioridade

O princípio da anterioridade assegura que um novo tributo só poderá incidir passado um tempo da vigência da lei que o instituiu. Este princípio garante previsibilidade ao contribuinte, evitando surpresas quanto às obrigações fiscais. 

Capacidade contributiva

O princípio da capacidade contributiva estabelece que a tributação deve incidir de acordo com a capacidade econômica do contribuinte. Simplificando: aqueles que estão em melhor situação econômica contribuem com mais, enquanto aqueles que se encontram em pior situação, com menos.

 

Compliance e Direito Tributário

Com tantos impostos e taxas que incidem sobre o negócio, a gestão dos tributos precisa ser muito bem feita para evitar multas e outras sanções. Uma das maneiras de assegurar a conformidade é por meio do compliance tributário.

Ao adotar políticas de controle interno, as empresas se resguardam de qualquer erro ou atraso no pagamento dos tributos. Por isso, o compliance tributário tem grande adesão junto às empresas, sendo um investimento necessário a cada ano fiscal.  


Vantagens do compliance ao Direito Tributário

Agora que você já sabe qual é a finalidade do compliance tributário, confira, a seguir, as principais vantagens da solução junto às empresas.

Protege de multas e penalidades

Com um compliance tributário eficiente, a empresa fica imune às infrações tributárias, assegurando o cumprimento de todas as obrigações fiscais. Dessa forma, evita o prejuízo decorrente de multas e penalidades.

Incentiva a organização empresarial

O compliance estimula a organização interna, a partir de procedimentos e critérios rigorosos que devem ser seguidos pela equipe. Além disso, há uma antecipação do que precisa ser feito, aliviando a pressão sobre prazos.  

Revê e reduz carga tributária

O compliance tributário também pode ajudar a revisar e, até mesmo, reduzir a carga tributária das empresas. Isso se dá por meio de diversos mecanismos, como:

  • Análise de benefícios fiscais;
  • Gestão de créditos tributários;
  • Monitoramento de mudanças na lei que possam beneficiar a empresa.  


Como implantar compliance tributário na empresa

Agora que já abordamos as vantagens do compliance tributário para empresas de qualquer natureza e segmentos de atuação, chegou a hora de descobrir como implantá-lo na prática. Confira: 

Formar equipe

O envolvimento da equipe de funcionários é um passo vital para o sucesso do programa de compliance. Para iniciar o processo, é necessário designar uma equipe com gestores responsáveis por esse trabalho.

Após esta primeira etapa, é importante oferecer treinamentos de compliance para que todos tenham o conhecimento necessário para assegurar a conformidade com as regras internas que foram estabelecidas.

Definir objetivos

Em qualquer novo projeto, definir objetivos é essencial para que os resultados apareçam. Também é uma forma de engajar a equipe que vai estar envolvida com o compliance tributário. A partir disso, fica mais fácil traçar um plano de ação para alcançar resultados de excelência.

Criação de matriz tributária

A criação de uma matriz ajuda a mapear e a organizar as informações tributárias da empresa. O documento serve como “norte” e ferramenta de referência para atestar que a empresa está em conformidade com as obrigações fiscais. 

Definição de agenda

Consiste em listar todas as atividades necessárias para que as obrigações tributárias da empresa sejam cumpridas em um determinado período. É a melhor forma de organizar prazos e compromissos que não podem atrasar, garantindo o pagamento dos tributos em dia.

Relatórios

Os relatórios são ferramentas de análise muito importantes para a conformidade tributária. Eles oferecem um olhar global dos indicadores de compliance e dos resultados alcançados com as atividades implementadas. 

Melhorias constantes no processo

O compliance não deve beirar a estagnação, ajustes são sempre necessários. Por isso, os processos implementados devem ser reavaliados e aprimorados. Para isso, o feedback dos funcionários deve ser levado em conta.






Chegou a hora de fazer do compliance tributário seu aliado! 

Esperamos que este miniguia sobre Direito Tributário tenha respondido muitas de suas dúvidas sobre o tema. O assunto é bastante complexo e exige atenção especial por parte das empresas. Por isso, o compliance tributário entra como ferramenta de “socorro” à organização fiscal.

O clickCompliance é um software que pode ajudar nesse processo. O módulo gestão de obrigações regulatórias auxilia a equipe a se manter em dia com o calendário destas atividades.

Se você se interessou e quer saber mais sobre o nosso software, agende agora uma demonstração.

0

Fique por Dentro

Aprenda o que é um plano de gerenciamento de riscos e entenda como ele pode ser um diferencial competitivo para a sua empresa.

Você já ouviu falar sobre plano de gerenciamento de riscos? Se você tem uma empresa ou pretende empreender no futuro, precisa saber o que é!

Pensando nisso, preparamos este conteúdo para explicar o conceito, os benefícios e mostrar como implantar esse tipo de plano na sua organização. Além disso, vamos abordar a relação entre gestão de riscos e compliance.

Ficou curioso? Então, continue lendo e descubra como ter um plano de gerenciamento de riscos eficiente pode ser um diferencial competitivo para a sua empresa.

Conceito de plano de gerenciamento de riscos

O plano de gerenciamento de riscos é uma ferramenta estratégica que tem como objetivo prevenir ou minimizar os efeitos de possíveis falhas que possam ocasionar um impacto negativo ao negócio.

Na prática, é um documento que descreve como a empresa vai agir diante de riscos que possam afetar seus objetivos. O plano costuma incluir elementos como

 

  • Metas e objetivos do projeto ou da organização;
  • Membros da equipe responsáveis pelo gerenciamento de riscos;
  • Mapa de riscos;
  • Ranking de priorização dos riscos;
  • Estratégias de mitigação;
  • Plano de contingência;
  • Indicadores de desempenho.

 

Atualmente, o gerenciamento de riscos é uma prática amplamente reconhecida e adotada por organizações públicas e privadas, de diferentes portes e setores. O trabalho é parte essencial para a governança e compliance.



Tipos de riscos

Agora que você compreendeu o conceito desse tipo de plano, pode estar se perguntando: “Mas, afinal, quais são esses riscos?”.

Os riscos são eventos ou condições incertas que, se ocorrerem, podem ter um impacto negativo sobre a empresa.

Por exemplo, uma crise econômica pode ser um risco, já que apresenta a possibilidade de reduzir as vendas e os lucros de uma empresa.

Os riscos podem ser classificados em diferentes tipos. A seguir, veremos os mais comuns.

Financeiro

Estão relacionados às finanças e, por isso, podem comprometer a rentabilidade ou a liquidez da empresa. Alguns exemplos: 

 

  • Variação cambial;
  • Inflação;
  • Inadimplência;
  • Falta de capital;
  • Perda de investimentos. 

Ambiental e social

São riscos relacionados ao meio ambiente e à sociedade, que podem afetar a reputação de uma empresa. Alguns fatores podem desencadear esse tipo de risco, como:

 

  • Mudanças climáticas;
  • Desastres naturais;
  • Conflitos sociais;
  • Demandas dos consumidores;
  • Pressão dos stakeholders

Estratégico

Os riscos estratégicos se relacionam à competitividade, à diferenciação e ao crescimento da empresa. Podemos citar:

 

  • Concorrência;
  • Entrada de novos competidores;
  • Perda de mercado;
  • Obsolescência de produtos ou serviços;
  • Falta de inovação. 

De conformidade

São riscos relacionados ao descumprimento da legislação vigente e podem gerar multas, sanções, processos, perda de licenças, entre outros prejuízos. A prevenção contra esse tipo de risco exige:

 

Reputação

Os riscos de reputação estão relacionados à percepção que o público tem sobre a empresa e podem afetar a sua imagem e até o seu valor de mercado. Veja algumas situações que precisam ser analisadas para evitar esse tipo de problema:

 

  • Satisfação dos clientes;
  • Confiança dos fornecedores;
  • Credibilidade dos investidores;
  • Fidelidade dos funcionários.

Operacionais 

Por fim, os riscos operacionais estão ligados às operações da empresa e podem ocasionar em falhas, erros, atrasos, perdas, acidentes, entre outras situações. Podem ocorrer em diferentes setores e fases, como:

 

  • Processos;
  • Recursos;
  • Sistemas;
  • Tecnologia;
  • Segurança.

 

Passo a passo para implantar o gerenciamento de riscos

Agora que você já entendeu o que é um plano de gerenciamento de riscos, vamos ver como implantá-lo na sua empresa:

Faça um planejamento das ações

O primeiro passo é definir um escopo e quais as áreas e processos serão incluídos no plano. Para isso, comece definindo:

  • Objetivos;
  • Critérios;
  • Recursos. 


Neste momento, também é essencial
estabelecer as responsabilidades e o cronograma do plano. Por fim, defina quais são os resultados esperados e os indicadores de desempenho. 

Identifique e qualifique os riscos

O segundo passo é identificar e qualificar os riscos que podem afetar a empresa. A sugestão é que você faça boas análises interna e externa e aposte na matriz SWOT para o trabalho. Assim, é possível elencar:

  • Forças;
  • Fraquezas;
  • Oportunidades;
  • Ameaças.


Também é importante
consultar clientes, fornecedores e funcionários para obter informações e opiniões sobre os riscos. Muitas vezes, as pessoas conseguem ver brechas antes da gerência sequer imaginar o problema.

Para finalizar esta etapa, liste todos os riscos que você identificou, descrevendo as causas, os efeitos e as fontes. É possível classificar os riscos em tipos, categorias e subcategorias para facilitar a organização e o tratamento.

Analise a probabilidade de ocorrência e de impactos 

Feito isso, é essencial analisar a probabilidade de ocorrência e o impacto dos riscos identificados. Mas como fazer isso?

Primeiro, você deve estimar a chance de cada risco acontecer, usando escalas como:

  • Baixa;
  • Média;
  • Alta. 


A partir disso,
avalie o impacto de cada risco sobre a sua empresa. Você pode os classificar como: 

  • Insignificante;
  • Moderado;
  • Crítico.   


Com a classificação finalizada, é hora de
criar uma matriz de risco, ou seja, uma tabela que cruza a probabilidade e o impacto dos riscos, para facilitar a visualização e a ordem de prioridades.

Elabore estratégias para lidar com os riscos

O quarto passo é a elaboração de estratégias para lidar com os riscos que você analisou. Até então, foi tudo muito teórico, certo? Agora é o momento de colocar a mão na massa e definir quais são as ações, os recursos, os responsáveis e os prazos para tratar cada risco, de acordo com o seu nível de prioridade.

Existem quatro tipos de estratégias para lidar com os riscos:

  • Evitar: consiste em eliminar a causa ou a fonte de risco. Por exemplo, você pode cancelar um projeto que tem um risco muito alto de fracasso.
  • Mitigar: significa reduzir a probabilidade ou o impacto do risco, por meio de medidas preventivas ou corretivas. Um exemplo é contratar um seguro para cobrir um risco financeiro.
  • Transferir: você pode transferir a responsabilidade ou o impacto do risco para outra parte. Isto é possível ao delegar uma atividade que tem um risco operacional para um fornecedor terceirizado que seja especializado na área.
  • Aceitar: quando nenhuma das opções acima é possível, resta aceitar o risco e seus efeitos, sem tomar nenhuma ação para alterá-lo. 

Monitore sempre

Por fim, com tudo estabelecido, chegou o momento de monitorar o plano de gerenciamento de riscos. Esta fase pode parecer a mais tranquila, mas é necessário ter cuidado redobrado para manter os processos em funcionamento. Para isso, é importante verificar:

  • Se as ações estão sendo executadas conforme o planejado;
  • Se os riscos estão seguindo o que foi previsto;
  • Se há resultados positivos com a implantação;
  • Se há necessidade de ajustes ou melhorias no plano.


Use os indicadores de desempenho que você definiu no primeiro passo para medir e avaliar o andamento e o sucesso do plano de gerenciamento de riscos. Não se esqueça de registrar e comunicar todas as informações para
garantir transparência.

Uma dica muito importante: revise periodicamente o seu plano de gerenciamento de riscos para atualizá-lo de acordo com as mudanças internas e externas que possam afetar a sua empresa!

Benefícios do plano de gerenciamento de riscos

Um bom plano de gerenciamento de riscos pode trazer inúmeros benefícios a sua empresa, podemos destacar:

Diminui incidência de riscos

Certamente, este é o principal benefício. Quando você identifica e atua estrategicamente sobre os riscos, pode evitar ou reduzir a sua ocorrência. Assim, previne problemas e crises que poderiam prejudicar o negócio.

Há sempre uma estratégia de controle

Não existe falar de gerenciamento de riscos sem falar de estratégia. O plano é uma forma de estar preparado para enfrentar os riscos, caso aconteçam. Isso minimiza os impactos negativos e potencializa as oportunidades.

Fortalece processos

Ao monitorar os riscos, você pode melhorar os processos, corrigindo falhas, eliminando desperdícios, otimizando recursos, aumentando a qualidade e a eficiência.

Reduz desgastes e prejuízos

Outro benefício a ser levado em conta é a redução de custos, atrasos, perdas, reclamações e até multas. Todas as situações causam desgastes e prejuízos, mas o plano de gerenciamento de riscos ajuda a evitá-las.

Identifica e aproveita oportunidades positivas

Falamos, anteriormente, que parte do gerenciamento de riscos é ouvir clientes, funcionários e fornecedores. Assim, você pode identificar e aproveitar as oportunidades positivas que podem surgir desse feedback e impulsionar o seu negócio.

Melhora relações internas e externas

Ao gerenciar os riscos, fica mais fácil melhorar as suas relações internas e externas, aumentando a confiança e a credibilidade da sua empresa.






Plano de gerenciamento de riscos e compliance

O plano de gerenciamento de riscos e o compliance devem estar alinhados e integrados, fazendo parte da cultura organizacional. Na verdade, são ações complementares.

O compliance atua na conformidade com as leis, normas e regulamentos, enquanto o gerenciamento de riscos trabalha na prevenção e na mitigação de situações que podem afetar a empresa.

Na verdade, o trabalho de compliance tem início com uma avaliação dos riscos de conformidade. Por isso, ter um plano consolidado facilita todo o processo.

Em contrapartida, os treinamentos de compliance contribuem para conscientizar toda a equipe para evitar o descumprimento da legislação, uma colaboração direta para o trabalho de monitoramento contínuo do plano de gerenciamento de riscos.

Assim, é possível afirmar que ambos têm como objetivo proteger a reputação e a saúde financeira da empresa


Conheça o clickCompliance!

Com integrações eficientes e um design profissional, o clickCompliance torna a mitigação de riscos muito mais simples e eficaz.

Agende uma demonstração e saiba como nosso software pode contribuir para o seu plano de gerenciamento de riscos!

0

Business, Business, Business

Saiba tudo o que é preciso para ter uma especialização em compliance, desde o que estudar, onde fazer e as vantagens para vida profissional.


Você já se perguntou o que é compliance e como ser um especialista nesta área?

O termo compliance significa estar de acordo com leis, normas, regulamentos e boas práticas do mercado.

Nas organizações, trata-se do setor responsável pela elaboração de um programa específico, com regras e procedimentos internos, que garantam a conformidade.

Dessa forma, o compliance tem o propósito de garantir que as empresas atuem de forma ética, responsável, transparente e sustentável.

Para isso, trabalha na prevenção e no gerenciamento de riscos a fim de evitar fraudes corporativas e outras irregularidades que possam prejudicar a sua reputação, integridade e competitividade.

Mas como se tornar um profissional de compliance e se destacar na área? Quais são os conhecimentos, as habilidades e as competências necessárias para exercer a função? Onde fazer uma especialização em compliance e como escolher a melhor opção?

Se você tem interesse em saber as respostas para estas e outras perguntas, este texto é para você! Não perca tempo e continue a leitura!

 

O que abrange a especialização em compliance?

A especialização em compliance abrange as áreas que necessitam adequação aos padrões éticos, legais e sociais. Algumas delas são:

ESG

ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, que se refere às práticas ambientais, sociais e de governança das empresas. É um critério cada vez mais utilizado para avaliar o desempenho e o impacto das organizações na sociedade e no meio ambiente. 

Gestão de riscos

É um processo que busca identificar, analisar, avaliar, tratar e monitorar os riscos que podem afetar os objetivos e as atividades das empresas. A partir disso, com a intenção de mitigá-los, são definidos:

 

TI

A tecnologia da informação (TI) é fundamental para o compliance, pois auxilia na automação, na integração, na segurança e na transparência das operações. A conformidade do setor contribui diretamente para o sucesso do compliance digital e de outras áreas.

LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regula o tratamento dos dados pessoais de cidadãos pelos agentes públicos e privados. Dessa forma, estabelece os direitos, os deveres, as responsabilidades e as sanções relacionadas à coleta, ao armazenamento, ao uso e ao compartilhamento das informações.

Direito

O Direito integra o curso de especialização em compliance porque é a área que se dedica ao estudo e à aplicação das normas jurídicas que regulam as relações sociais. O especialista em compliance precisa conhecer e aplicar as leis e regulamentações que se relacionam com a atividade da organização, bem como as boas práticas do mercado para o setor de atuação.

Fiscal e tributário

A área envolve impostos, taxas, contribuições e demais exigências relacionadas ao benefício fiscal e tributário. O compliance, nesse caso, visa garantir que as empresas:

  • Paguem os tributos devidos;
  • Declarem as informações corretas;
  • Mantenham os documentos em ordem. 

Trabalhista

O compliance vai agir para estabelecer a conformidade em relação à legislação trabalhista, assegurando o cumprimento de direitos e deveres de empregadores e empregados.

Criminal

O objetivo mais popular do compliance é o combate à corrupção, mas este não é o único crime que pode ocorrer dentro de uma organização. Por isso, é importante que o conhecimento criminal esteja presente na especialização. O compliance na área tem o propósito de impedir o envolvimento em atividades ilícitas.

Governança corporativa

A governança corporativa refere-se ao conjunto de princípios, regras e práticas que orientam a gestão e o controle das empresas. É um dos mais importantes pilares do negócio, pois promove diversos princípios essenciais do compliance, como:

 

  • Ética;
  • Responsabilidade;
  • Eficiência;
  • Transparência;
  • Sustentabilidade das organizações.

 

 

Quem pode fazer uma especialização em compliance?

Agora que você conhece as áreas de estudo de uma especialização em compliance, pode estar se perguntando se está apto para começar. 

 

A especialização é indicada para profissionais que já atuam ou que desejam atuar na área de compliance e integridade, como:

 

  • Advogados;
  • Administradores;
  • Contadores;
  • Auditores;
  • Economistas;
  • Engenheiros.

 

Além disso, profissionais que trabalham em áreas correlatas também podem aplicar as normas e as boas práticas de compliance nas suas atividades. Entre as áreas, podemos destacar: 

 

  • Gestão;
  • Finanças;
  • Recursos Humanos;
  • Marketing;
  • Vendas.

 

Caso sua profissão não se relaciona com nenhuma dessas áreas, pode ficar tranquilo. Na verdade, para fazer uma especialização em compliance, é necessário ter uma graduação em qualquer área do conhecimento, reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). 

 

O que mais importa é ter interesse, disposição e comprometimento para estudar e se atualizar sobre os temas relacionados ao compliance.



Onde fazer uma especialização em compliance?

Diversas instituições de ensino no Brasil oferecem cursos de especialização em compliance. A escolha depende de diversos fatores, por isso, recomendamos uma pesquisa aprofundada e a comparação das opções disponíveis. 

 

Veja algumas formas de realizar a especialização em compliance:

EAD

Com a pandemia da Covid-19, muitas pessoas conheceram o método de ensino à distância (EAD) e perceberam seus benefícios. 

 

Seja pela flexibilidade ou autonomia, o EAD é uma das modalidades mais procuradas atualmente, e isso não é diferente quando falamos nos estudos sobre compliance. 

 

Algumas instituições oferecem cursos de especialização em compliance na modalidade EAD, como:  

 

  • PUC Minas;
  • Cruzeiro do Sul Virtual;
  • PUC-SP;
  • PUC-PR;
  • Senac EAD.

 

O valor dos cursos varia de acordo com a instituição, a duração e a carga horária. Por isso, é importante verificar as informações antes de se matricular.

Cursos internacionais

Outra possibilidade para fazer uma especialização em compliance é buscar cursos em instituições fora do Brasil. 

 

Eles podem oferecer uma visão ampla e diversificada sobre a área, além de possibilitar o contato com outras culturas. No entanto, a opção envolve alguns desafios, como custo, documentação e validação do diploma. 

 

Entre as instituições que oferecem cursos de especialização em compliance no exterior estão:

 

  • Georgetown University (Estados Unidos)
  • University of Manchester (Inglaterra)
  • Centro Universitário Internacional – UNINTER (diferentes países).

 

O valor dos cursos também varia conforme a instituição e a moeda do país.

 

 

Vantagens de ser um especialista em compliance

úvida se vale a pena investir na carreira. Por isso, elencamos algumas vantagens dessa especialização, veja:

Setores em constante crescimentos

O compliance é uma área que está em constante crescimento, pois acompanha as mudanças e as exigências do mercado, da sociedade e da legislação. Por isso, há uma demanda crescente por profissionais qualificados e atualizados.

Desempenha papel importante na empresa

O especialista em compliance desempenha um papel importante nas organizações, pois é responsável por garantir que as atividades e as operações estejam em conformidade com as normas e as boas práticas do mercado.

Aprendizado contínuo

A área de compliance é dinâmica e complexa, o que exige conhecimentos multidisciplinares e habilidades diversas. Isso proporciona aprendizado contínuo e desenvolvimento para o profissional.

Atua em vários setores

A especialização permite atuar em vários setores da empresa. Além do próprio compliance, os demais setores também valorizam o conhecimento na área.

Bons salários e benefícios

Segundo a pesquisa salarial da Catho, a média salarial nacional de um especialista em compliance é de R$4.251,21. No entanto, o valor pode aumentar de acordo com aspectos como a formação e a experiência do profissional, o segmento, o porte e a localização da empresa.






Conheça o clickCompliance!

Com integrações eficientes e um design profissional, o clickCompliance torna o trabalho do especialista em compliance mais simples e eficaz, auxiliando a colocar todo o conhecimento adquirido em prática.


Agende uma demonstração e saiba como nosso software pode ajudar a fortalecer a integridade de sua organização!

0

Como fazer, Como fazer, Como fazer, Como fazer, Como fazer, Como fazer

Descubra qual a melhor certificação compliance e como ela pode te ajudar a trabalhar fora do Brasil.

Hoje em dia, para quem trabalha com compliance, não basta estar alinhado apenas com a legislação do seu próprio país. É preciso também estar em conformidade com as normas e regulamentos dos países onde se pretende operar e expandir. 

Diante dessa necessidade, a certificação em compliance internacional aparece como uma forma de auxiliar profissionais e empresas a alcançarem a comprovação global de sua competência. 

A certificação compliance internacional refere-se a documentos que atestam que a pessoa ou organização segue os padrões e demonstra compromisso com ética, transparência e responsabilidade social. Esses documentos são essenciais para quem quer se destacar no mercado internacional de compliance e evitar riscos legais, financeiros e reputacionais.

Neste texto, você vai conhecer as principais certificações em compliance internacional, como ISO 37001, ISO 37301 e CPC-A. Além disso, vai entender qual é a importância e o diferencial de obtê-las e receberá dicas para seguir uma carreira no exterior. 

Ficou interessado? Então continue lendo e descubra como conquistar a sua certificação em compliance internacional.

 

Certificação compliance internacional: Quais são?

Existem diversas certificações relacionadas ao compliance internacional e cada uma tem diferentes objetivos, requisitos e até benefícios. A seguir, vamos te mostrar algumas das mais conhecidas e reconhecidas pelo mundo afora: 

ISO 37001 (Anti-Bribery Management System)

A ISO 37001 é uma norma que tem como principal objetivo prevenir o suborno e é aplicável a qualquer tipo e tamanho de organização, seja pública ou privada. Seu foco é prevenir, detectar e combater o suborno em todas as suas formas. É estabelecida pela Organização Internacional de Normalização (ISO). 

A empresa que pleiteia a ISO 37001 deve implementar e manter um sistema de gestão antissuborno que inclua:

  • Políticas;
  • Procedimentos;
  • Responsabilidades;
  • Recursos;
  • Treinamentos;
  • Avaliações;
  • Monitoramento;
  • Auditoria interna.

Para obter essa certificação, é necessário contratar uma entidade certificadora acreditada pela ISO e realizar uma auditoria do seu sistema de gestão antissuborno para verificar se ele atende às normas. Se a auditoria for bem-sucedida, a organização recebe o certificado ISO 37001, que tem validade de três anos, podendo ser renovado mediante novas auditorias.

ISO 37301 (Compliance Management Systems – Requirements with guidance for use)

Já a ISO 37301 é uma norma que tem como principal objetivo fornecer requisitos e orientações para todo o desenvolvimento de um sistema de gestão de compliance dentro de uma organização. Também é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organizações, independentemente do setor de atuação.

A ISO 37301 substituiu a ISO 19600, que era uma diretriz sem possibilidade de certificação própria, funcionando apenas como guia para a implementação de sistemas de compliance. Ao contrário, a ISO 37301 é uma norma de requisitos, permitindo a certificação de organizações que devem cumprir todas as orientações estabelecidas pela norma para obter o certificado.

Essa certificação segue os princípios de boa governança, proporcionalidade, transparência e sustentabilidade, e descreve os componentes e processos-chave de um sistema de gestão de compliance eficaz, tais como:

  • Estrutura e responsabilidades;
  • Treinamento e conscientização;
  • Controle de documentos e registros;
  • Comunicação e consulta;
  • Investigação e tratamento de não conformidades;
  • Monitoramento, medição, análise e avaliação.

Para obter essa certificação, é necessário contratar uma entidade certificadora acreditada pela ISO e realizar uma auditoria do seu sistema de gestão de compliance para verificar se ele atende às normas. Se a auditoria for bem-sucedida, a organização recebe o certificado ISO 37301, que tem validade de três anos, podendo ser renovado mediante novas auditorias.

Certificação Profissional em Compliance Anticorrupção (CPC-A)

A CPC-A é uma certificação oferecida pelo LEC Certification Board (LCB) no Brasil. Seu principal objetivo é reconhecer as competências profissionais adquiridas em compliance, seja por meio de cursos ou experiência profissional. Ela aborda temas como: 

  • Legislação anticorrupção; 
  • Programas de integridade;
  • Investigações internas;
  • Due diligence;
  • Monitoramento e auditoria.

Para obter essa certificação, é necessário realizar o exame online, que consiste em 100 questões de múltipla escolha, com duração de duas horas. O candidato deve acertar pelo menos 70% das questões. Se aprovado, recebe o certificado CPC-A, que tem validade de dois anos, podendo ser renovado mediante a comprovação de atividades de educação continuada.



Qual importância da certificação compliance internacional?

A certificação compliance internacional é importante por vários motivos, mas o principal certamente se relaciona com a credibilidade

Uma organização que possui certificação internacional em compliance tem mais confiança perante seus clientes, parceiros e sociedade em geral, pois evidencia o compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade social.

Além disso, obter essas certificações ajuda a reduzir os riscos de violação das leis e regulamentos vigentes nos países onde a organização atua. Dessa forma evita:

 

  • Multas;
  • Sanções;
  • Processos judiciais
  • Danos à reputação.

Também pode melhorar o desempenho e a competitividade da organização, pois contribui para:

 


Além de todos esses benefícios, a certificação internacional também promove a cultura de compliance na organização, pois envolve a conscientização, o treinamento e o engajamento de todos os colaboradores.

 

Dicas para uma carreira de compliance no exterior

Agora, você sabe tudo sobre as certificações e quais seus benefícios, mas será que só isso é o suficiente para iniciar uma carreira no exterior? 

Com certeza a certificação vai te ajudar a demonstrar seu domínio de conceitos e práticas essenciais. No entanto, além disso, existem outras dicas que podem te ajudar a conquistar esse objetivo. Vamos te mostrá-las abaixo: 

Estudar muito

O compliance é uma área em constante evolução, que exige atualização permanente dos profissionais. Por isso, é importante estudar muito, tanto os aspectos técnicos quanto os culturais, dos países onde se pretende atuar. 

Além disso, buscar cursos, especializações, pós-graduações e outras formações pode ajudar a agregar valor ao currículo e ampliar os conhecimentos na área. 

Associar-se a comitês internacionais 

Existem diversas organizações e associações profissionais que reúnem especialistas em compliance de todo o mundo, promovendo eventos, publicações, pesquisas, networking e oportunidades de carreira. 

Algumas das mais renomadas são a SCCE – Society of Corporate Compliance and Ethics, a ACFE – Association of Certified Fraud Examiners, e a ACAMS – Association of Certified Anti-Money Laundering Specialists. 

Juntar-se a essas associações pode ser uma forma de se manter informado, atualizado e conectado com o mercado internacional de compliance.

Certifique-se

Além de ter uma certificação compliance internacional, é recomendável buscar outras certificações que possam complementar e diversificar o perfil profissional. Existem diversas que abordam temas específicos do compliance, como auditoria, segurança da informação, controle interno, lavagem de dinheiro, entre outros. 

Elas podem aumentar as chances de se destacar em processos seletivos e de se qualificar para cargos mais elevados e desafiadores. 

Fale vários idiomas

O domínio de vários idiomas é uma habilidade indispensável para quem deseja trabalhar no exterior, pois facilita a comunicação, a compreensão e a adaptação aos diferentes contextos culturais. 

Além do inglês, idioma mais utilizado no mundo dos negócios, é importante aprender outros que possam ser relevantes para a área de atuação, como espanhol, francês, alemão, mandarim, entre outros. 

Busque mentoria

Ter um mentor é uma forma de obter orientação, apoio e feedback de alguém que já tem experiência e sucesso na carreira no exterior. Um mentor pode ajudar a definir objetivos, traçar estratégias, indicar oportunidades, resolver dúvidas e compartilhar conhecimentos e contatos. Para encontrar um mentor, é possível recorrer a redes sociais profissionais, como o LinkedIn, ou a programas de mentoria oferecidos por organizações e associações da área. 

Tenha referências de empresas

Ter referências de empresas que atuam no exterior é uma forma de demonstrar a capacidade e a competência profissional, além de agregar credibilidade ao currículo. 

Essas referências podem ser obtidas por meio de trabalhos realizados, projetos desenvolvidos, recomendações recebidas, prêmios conquistados, entre outros. 

É importante manter um portfólio atualizado e bem apresentado, que mostre os resultados e os diferenciais do profissional.





Conheça o clickCompliance!

Com integrações eficientes e um design profissional, o clickCompliance torna o trabalho de compliance mais simples e eficaz, auxiliando a colocar todo o conhecimento adquirido em prática.

Agende uma demonstração e saiba como nosso software pode ajudar a fortalecer a integridade de sua empresa!

 

 

0

Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Fique por Dentro, Fique por Dentro, Fique por Dentro, Fique por Dentro

Entenda o que é uma certificação em compliance e quais são as principais formas para consegui-la. 

No mundo dos negócios, é crucial estar alinhado com a legislação vigente. A certificação em compliance existe para ajudar profissionais e empresas a manterem um alto padrão de conformidade, sendo uma forma tangível de expressar o compromisso com valores éticos e transparentes. 

A certificação de compliance serve tanto para profissionais que querem se destacar, quanto para empresas que buscam consolidação, prosperidade e longevidade num mercado cada vez mais desafiador. Quer entender como?

Neste conteúdo, explicaremos como conquistar a certificação de compliance no Brasil, informando quais os tipos desse documento, como iniciar o processo para obtê-lo e qual é o diferencial para quem o consegue.

Se você deseja saber tudo sobre as certificações em compliance, está no lugar certo! Acompanhe este miniguia para descobrir como elevar os padrões éticos e consolidar sua posição no meio empresarial.

Boa leitura!


O que é certificação em compliance?

A certificação em compliance é uma forma de atestar que uma empresa ou profissional atende aos requisitos necessários de conformidade

O documento pode ser obtido pelas organizações por meio de auditorias externas. Para a pessoa física, é necessária a participação em cursos de órgãos certificadores.

Agora, vamos entender as diferenças entre os dois tipos de certificação: 

Para profissionais

A certificação é um diferencial para o profissional de compliance. Também pode ser obtida por quem trabalha com atividades de controle interno de processos de empresas ou presta serviços de consultoria e auditoria.

Os profissionais interessados têm a opção de buscar certificações específicas em compliance para aprimorar habilidades individuais e conhecimentos específicos. Veja alguns exemplos:

 
  • Certificação Profissional em Compliance Anticorrupção (CPC-A)
  • Certificado Profissional em Conformidade e Ética (CCEP)
  • Oficial de Conformidade Certificado (CCO)
  • Examinador Certificado de Fraudes (CFE)
 

As certificações abrangem desde a compreensão das regulamentações até a ética profissional, passando pela comunicação e a gestão de riscos.

Além disso, os profissionais certificados são incentivados a participar de programas de atualização contínua. Isso garante que estejam sempre atualizados sobre as mudanças nas regulamentações e alinhados com as melhores práticas.

Para empresas

Já para as empresas, as certificações são voltadas para a implementação, a manutenção e o aprimoramento de um sistema de gestão de compliance

Elas representam um compromisso formal em garantir que a empresa atenda padrões elevados em suas práticas de conformidade. Veja alguns exemplos: 

  • Certificação ISO 37001
  • Certificação ISO 37301


A seguir, iremos detalhar cada uma dessas certificações, mas o importante é que você compreenda que, para muitas empresas, obtê-las é um requisito para operar legalmente ou participar de transações comerciais específicas.

 

Quais são as certificações em compliance?

A emissão da certificação de compliance é realizada por diferentes órgãos, internacionais e nacionais. Confira alguns deles:

Organização Internacional de Normalização

Com sede em Genebra, na Suíça, a Organização Internacional de Normalização (ISO) foi estabelecida em 1946. Ela conta com a participação de entidades de, aproximadamente, 160 países.

 

A missão da ISO é desenvolver normas que promovam a facilitação do comércio, incentivem boas práticas de gestão, impulsionem o avanço tecnológico e contribuam para a disseminação de conhecimento.

 

Entre suas certificações mais conhecidas estão:

Certificação ISO 37001

O principal foco é prevenir o suborno, aplicando princípios de integridade. A certificação demonstra compromisso no combate à corrupção, sendo flexível para empresas de todos os portes e setores.

 

Ela contribui para a criação de um ambiente ético e transparente, demonstrando o compromisso da empresa em agir conforme as leis, o que é fundamental para a reputação  e a longevidade.

 

Alguns dos requisitos estabelecidos na norma são: 

 

  • Auditorias e monitoramento internos;
  • Identificação de não conformidades;
  • Estabelecimento de procedimentos para evitar quaisquer ações que configurem suborno.

Certificação ISO 37301

Oferece orientações para a implementação de sistemas eficazes de gestão de conformidade. Fundamentada nos princípios de boa governança, proporcionalidade, transparência e sustentabilidade, delineia os componentes essenciais e os processos-chave para um Sistema de Gestão de Conformidade (CMS).

 

A norma é considerada uma referência para empresas que querem implantar um sistema de gestão de conformidade ou padronizar aquele já existente.

 

Alguns dos requisitos estabelecidos na norma são: 

 

  • Identificação de não conformidades;
  • Implementação de ações corretivas;
  • Auditorias e monitoramentos internos. 

Diferença entre ISO 37001 X ISO 37301

Como mencionado, tanto a ISO 37001, quanto a ISO 37301 têm o objetivo de estabelecer medidas para reduzir riscos e promover uma cultura organizacional ética. A diferença principal entre elas está nos assuntos que cada uma aborda.

 

A ISO 37001 foca, principalmente, em combater o suborno, enquanto a ISO 37301 trata de um conjunto mais amplo de responsabilidades, obrigatórias e voluntárias.

Outros órgãos certificadores          

Além das certificações oferecidas pela Organização Internacional de Normalização, há outros órgãos que atuam nesse processo. Vamos conhecer alguns? 

CERTIGOV

É um órgão certificador que atua no Brasil e tem foco em governança digital. Sua certificação é relevante para organizações que buscam atestar práticas eficientes na gestão de processos digitais, contribuindo para a segurança e integridade da informação. É, portanto, uma alternativa para quem deseja implantar ou fortalecer o compliance digital.

PRÓ-ÉTICA

Promovida pela Controladoria-Geral da União (CGU), tem o propósito de reconhecer e incentivar a adoção de medidas de integridade pelas empresas. A certificação PRÓ-ÉTICA é concedida às organizações que implementam programas de compliance, evidenciando o compromisso com a ética nos negócios.

ETHISPHERE

É uma organização internacional que concede a certificação World’s Most Ethical Companies (Empresas Mais Éticas do Mundo), que destaca organizações que demonstram integridade em suas operações globais.

DSC 10.000

É direcionada para organizações que buscam implementar e aprimorar sistemas de gestão de segurança da informação. Essa certificação visa garantir que as empresas adotem práticas adequadas para proteger informações e dados sensíveis.


Como obter certificação em compliance? 

Agora que você já conhece mais sobre as certificações em compliance, pode estar se perguntando “como eu faço para obtê-las?”. Fique tranquilo, pois nós te explicaremos a seguir. Confira o passo a passo:

Pesquise e escolha a certificação conforme os objetivos 

Antes de qualquer coisa, é importante identificar quais certificações se alinham aos seus objetivos profissionais ou da sua empresa. Portanto, considere fatores como setor de atuação, porte da organização e requisitos específicos.

Veja os requisitos de elegibilidade 

Depois de selecionar a melhor certificação de acordo com seus objetivos, é hora de analisar os pré-requisitos. Assim, é possível garantir que a organização ou o profissional atenda às condições necessárias para iniciar o processo de certificação.

Estude e se prepare 

Dedique tempo para estudar os padrões, regulamentos e melhores práticas associados à certificação escolhida. Pode ser útil participar de cursos de preparação oferecidos por instituições reconhecidas.

Faça as provas de admissão

Após a preparação, sugerimos que você faça provas de admissão ou os processos de auditoria necessários para obter a certificação. Mesmo que seja como forma de testar os conhecimentos adquiridos.

 

Lembre-se: esteja preparado para demonstrar todo seu conhecimento em compliance! 

Faça a manutenção da certificação 

Muitas certificações requerem a participação em programas de atualização contínua para garantir que os certificados estejam sempre alinhados com as mudanças nas regulamentações e melhores práticas. Não deixe de estar em dia com suas certificações! 




Benefícios da certificação em compliance

Ter uma certificação em compliance pode trazer inúmeros benefícios, como: 

 

  • Acesso a mais oportunidades de negócio;
  • Consolidação de processos de desenvolvimento sustentáveis;
  • Maior credibilidade no mercado;
  • Comprometimento em mitigar riscos de compliance de forma ativa.

 


Conheça o clickCompliance!

Com integrações eficientes e um design profissional, o clickCompliance torna o trabalho de compliance mais simples e eficaz, auxiliando a colocar todo o conhecimento adquirido em prática.


Agende uma demonstração e saiba como nosso software pode ajudar a fortalecer a integridade de sua empresa!

0