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Ambiente de trabalho, Ambiente de trabalho, ESG, Ética

Entender como alcançar a conformidade ambiental com requisitos técnicos e legais é essencial para o funcionamento da sua empresa!




As tragédias que atingiram as cidades mineiras de Brumadinho e Mariana acenderam um alerta sobre a necessidade de estar em conformidade com as políticas ambientais. 

 

A legislação foi atualizada e trouxe maior incentivo aos programas de compliance ambiental, prevendo regulamentações para impedir que os crimes ambientais ocorram e prejudiquem o meio ambiente. 

 

As empresas que estão envolvidas na exploração dos recursos da natureza têm o dever de manter a integridade legal das leis ambientais, o que significa que elas não podem realizar atividades que representem perigos ao meio ambiente e à sociedade.

 

Nesse post, vamos mostrar qual o caminho para atender as diretrizes da legislação ambiental, os documentos necessários e a importância de instituir um programa de compliance eficaz. 

 

Continue a leitura! 


 

O que é conformidade ambiental?

É uma série de requisitos técnicos e legais que as empresas públicas e privadas que exploram atividades danosas ao meio ambiente devem seguir. O Projeto de Lei Nº 5.442/19 visa regulamentar os programas de compliance voltados à integridade da política ambiental. A matéria está em tramitação na Câmara dos Deputados.

A conformidade ambiental consiste na adoção de práticas que garantem tanto o desenvolvimento econômico quanto a preservação do meio ambiente. Na lei, a efetividade do programa é avaliada periodicamente, sendo necessário buscar por uma certidão ou declaração que confirme a regularidade do negócio

Além disso, as empresas que não possuam um programa de compliance ambiental não podem receber certas concessões de fomento estatal. As sanções e penalidades previstas na legislação têm objetivo de incentivar o comprometimento do setor empresarial com as políticas socioambientais


Como manter a conformidade ambiental?

Os processos precisam ser seguidos de acordo com o que está previsto na lei, assim é essencial acompanhar as decisões e atualizações legislativas. 

 

Para isso, um dos serviços de compliance ambiental é a realização de monitoramentos das atividades e documentações da empresa para assegurar a conformidade ambiental. A avaliação inclui os seguintes tópicos: 

Fazer auditorias

Esse é um procedimento regular para certificar se uma empresa apresenta os recursos necessários para promover o desenvolvimento consciente de atividades ligadas ao meio ambiente. Essa fiscalização pode ocorrer de duas maneiras: 

 

  • Voluntária: Quando a própria empresa se interessa em seguir as determinações legais, contratando serviços de auditoria ambiental. Através dessa avaliação, as empresas conseguem a licença ambiental para atuar de forma correta, segundo a lei. 
  • Compulsória: Quando o poder público solicita a realização de auditorias ambientais, podendo barrar as atividades da empresa que não cumprir a determinação.

Estar atualizado com a legislação

A legislação ambiental brasileira, além de ser extensa, está em constante mudanças. Por isso, é fundamental se manter atualizado sobre novos projetos de lei e o andamento dos processos. 

 

A negligência de uma empresa em relação às medidas legais sobre o meio ambiente podem levar a graves problemas, inclusive a interrupção das atividades. 

Estudar quesitos necessários ao negócio

O Estudo de Conformidade Ambiental (ECA) é elaborado para dar suporte ao processo de licenciamento ambiental e regularizar atividades ou empresas que já estão em funcionamento. No entanto, os aspectos considerados são referentes à localização do empreendimento. 

 

Assim, é preciso conferir quais são os critérios estabelecidos pelos órgãos reguladores nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Fazer gestão de resíduos e dejetos

O poder público instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, pressionando as empresas a fazerem a devida coleta, armazenamento e tratamento dos dejetos frutos de suas operações.

 

Assim, seguir as diretrizes de gestão dos resíduos sólidos é uma das formas de estar em conformidade ambiental. Os documentos de regularidade no tratamento dos resíduos sólidos devem ser apresentados pela empresa. 

Ter um programa de compliance eficiente

O programa de compliance auxilia as empresas a seguirem as normas definidas por órgãos reguladores, como as normas ambientais previstas na lei. Dessa forma, busca assegurar a conformidade com os documentos de autorização, licenças ou registros exigidos. 

 

Além disso, um programa eficiente é responsável por monitorar as atividades desenvolvidas, averiguando possíveis condutas irregulares e preservando os princípios éticos e legais. 

Checar conformidade ambiental de clientes e fornecedores

Para uma empresa estar em conformidade ambiental, é preciso que essa relação se estenda aos fornecedores e clientes. Nesse sentido, é importante analisar os parceiros antes do início dos serviços contratados. 

 

Essa verificação – conhecida como due diligence – evita problemas futuros que poderiam comprometer a regularidade ambiental. Existem softwares que ajudam na detecção de riscos ambientais com empresas fornecedoras.


Quais documentos são importantes para a conformidade ambiental?

A lista de documentos para cumprir as obrigações ambientais é imensa, por isso o controle da empresa sobre as documentações precisa ser uma prioridade. Para garantir uma melhor organização, é necessário conhecer quais são as principais medidas em conformidade ambiental. 

Manifesto de Transporte de Resíduo (MTR)

Declaração contendo informações sobre os resíduos transportados, o destino e o transportador. O objetivo é acompanhar o transporte adequado da carga. 

Declaração de Transporte

Nota que registra semestralmente os resíduos gerados e recebidos, ou seja, faz o acompanhamento dos resíduos até o destino final. 

Ficha de Emergência

Apresenta detalhes sobre os resíduos e as condições de armazenamento, devendo ser mantida pelo transportador durante todo o tempo até o destino. 

Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (Cadri)

É um certificado de movimentação de resíduos ambientais. Esse documento libera o transporte dos materiais para os locais de reprocessamento, armazenamento, tratamento ou disposição final. 

 

Certificado de Destinação Final (CDF)

Documento que comprova o deslocamento adequado dos resíduos até o destino, devendo ser emitido pela empresa receptora dos materiais. 

Ficha com Dados de Segurança de Resíduos Químicos

Responsável por identificar os componentes dos resíduos químicos e os perigos durante o transporte. Deve conter indicações de manuseio, armazenamento e controle de vazamentos. 

Licenças

São exigidas para a liberação do transporte de resíduos ambientais. Sendo a licença de transporte a níveis estadual e municipal e a autorização ambiental para o deslocamento interestadual. 

Certificado de capacitação para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel

Certificação que garante os equipamentos e as condições necessárias para o transporte de produtos perigosos. Além disso, os condutores devem realizar um treinamento específico para o transporte seguro da carga (MOPP).

Pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental

É gerada a partir da decoração da atividade feita no CTF. O pagamento ocorre a cada três meses e tem o objetivo de evitar riscos ambientais.


O clickCompliance ajuda você a alcançar a conformidade 

 

O programa de compliance auxilia sua empresa no cumprimento das leis e normas regulatórias. O clickCompliance conta com serviços completos, garantindo uma gestão eficaz e segura aos empreendimentos.

 

Para assegurar a responsabilidade e a transparência do seu negócio, agende uma demonstração.

 

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Ambiente Corporativo, Ética, Governança de Documentos, Treinamento de Compliance

Nos últimos anos, ESG e compliance têm sido assuntos de destaque nos ambientes corporativos. O debate é reflexo de uma discussão mais ampla e profunda acerca das responsabilidades de cada um com relação ao mundo em que vivemos e o futuro que queremos.

No caso das empresas, a responsabilidade abrange ações nos aspectos legais, ambientais, sociais, econômicos, de gestão, entre outros. Sob a ótica dos dois conceitos, o trabalho não deve ser realizado exclusivamente para gerar lucro, mas também para contribuir para a construção de uma sociedade melhor.

Mas, afinal, o que é ESG? Como colocá-lo em prática no dia a dia da empresa? Quais as vantagens que ele proporciona para o ambiente corporativo e para a sociedade? Qual é a relação entre ESG e compliance?

Todas essas perguntas serão respondidas neste conteúdo. Se você quer saber mais sobre ESG e compliance, não deixe de ler até o final!



ESG e compliance: conceitos e práticas

ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance que pode ser traduzido para o português como Ambiental, Social e Governança. Portanto, é um conceito que aborda três pilares fundamentais para a sustentabilidade empresarial.

Na prática, a abordagem do ESG tem como objetivo integrar as preocupações ambientais, sociais e de
governança corporativa nas decisões de investimento e gestão empresarial.

Já o compliance vem do inglês “
to comply” que pode ser traduzido para o português como cumprir. O conceito está relacionado à conformidade com as leis e as normas regulatórias vigentes.

Quando aplicada, o
programa de compliance de uma empresa determina regras e medidas que devem ser seguidas para garantir que a organização esteja de acordo com a legislação.

Qual é a relação entre ESG e compliance?

A partir da compreensão dos conceitos de ESG e compliance, é possível traçar a relação entre ambos.

Quando o ESG evidencia a necessidade de a empresa considerar os aspectos ambiental, social e de governança no dia a dia de trabalho e na tomada de decisões estratégicas, ele exige o cumprimento de leis e normas que abrangem essas áreas.

Considerando que a conformidade com a legislação é o
principal objetivo do compliance, caberá ao setor estabelecer medidas para que a empresa atenda ao propósito do ESG.

Dessa forma, a relação entre ESG e compliance está diretamente ligada à necessidade de as organizações adotarem práticas mais sustentáveis e responsáveis. As atividades são complementares e contribuem de forma positiva para o negócio, conforme veremos a seguir.



Programa de compliance e ESG devem ser integrados

A integração entre o programa de compliance e ESG é apontada como a direção para que as organizações consolidem uma cultura ética, transparente e responsável que tenha impactos positivos para além do ambiente corporativo, contribuindo para um mundo mais justo e sustentável.

O trabalho conjunto entre ESG e compliance permite avaliar não apenas questões legais e regulatórias, mas também os reflexos sociais e ambientais das ações empresariais.

Mas como realizar essa integração? Confira o passo a passo:

Identificação e avaliação de riscos

O primeiro passo para a integração entre ESG e compliance é identificar os riscos associados à empresa, avaliando questões legais, sociais e ambientais. O trabalho deve ser feito por um profissional analista de compliance.

A partir dessa identificação, é feita uma avaliação sobre como será necessário intervir para garantir a conformidade. Trata-se, portanto, de realizar uma gestão de riscos a fim de reduzir as chances de a empresa descumprir com a legislação que abrange as áreas do ESG.

Definição de objetivos e metas

Após a identificação e a avaliação de riscos, é necessário definir objetivos e metas claras para a empresa em relação à conformidade com o ESG.

Dessa forma, a política de compliance da empresa deverá estabelecer medidas internas que deverão ser seguidas por todos os funcionários, inclusive gestores e a alta direção.

Comunicação da política interna

Para que a integração entre as áreas seja efetiva, é importante que toda a empresa esteja alinhada com a política interna de compliance e ESG.

É preciso conscientizar os colaboradores para que eles possam entender a importância dessas práticas e adotá-las no seu dia a dia. Isso pode ser feito através de ações como:

  • Publicação das diretrizes de compliance no Código de Conduta ;
  • Realização de campanhas em conjunto com a equipe de comunicação para a divulgação das informações;
  • Realização de treinamentos de compliance sobre ESG.

Monitoramento dos resultados

A integração entre as áreas deve ser monitorada e avaliada constantemente, de forma a garantir que os objetivos e metas sejam alcançados. Isso pode ser feito através de:

  • Avaliações de desempenho;
  • Auditorias;
  • Monitoramento periódico junto às lideranças dos setores;
  • Implantação de um canal de denúncias para informação sobre irregularidades;
  • Investigação e solução das irregularidades apontadas.

Os resultados devem ser reportados de forma transparente para os diferentes públicos, mostrando que a empresa está cumprindo com suas obrigações de forma ética e responsável.

Benefícios do ESG e do compliance na empresa

A integração de ESG e compliance traz uma série de benefícios para a empresa e a sociedade. Confira:

Benefício ambiental

Um dos principais benefícios de integrar o ESG e o compliance é a redução de riscos ambientais associados às atividades da empresa. Isso significa evitar o prejuízo financeiro decorrente de multas e sanções por conta do descumprimento da legislação ambiental.

Internamente, a empresa pode sentir reflexos positivos como redução de custos com energia, água e outros recursos naturais, além de melhoria na gestão de resíduos e eficiência energética.

Externamente, ao considerar as questões ambientais na tomada de decisões, a empresa contribui para uma sociedade mais sustentável. Este posicionamento tem sido cada vez mais valorizado por consumidores e investidores.

Benefício social

No âmbito social, o compliance associado ao ESG pode trazer muitos benefícios para a empresa, como:

  • Melhora do clima organizacional;
  • Maior motivação dos funcionários;
  • Aumento da produtividade;
  • Pluralidade de ideias e projetos;
  • Fortalecimento da imagem institucional;
  • Reconhecimento da sociedade e do mercado.

Os resultados positivos são possíveis porque o ESG aborda questões como:

Direitos Humanos

A empresa deve preservar os direitos humanos em suas operações e em sua cadeia de fornecimento. Isso inclui a igualdade de gênero, a não discriminação e a abolição do trabalho infantil e do trabalho forçado.

Diversidade e inclusão

Diversidade e inclusão devem ser pilares para as empresas. É necessário assegurar que todos os colaboradores tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional.

Esse trabalho engloba equidade salarial, combate à discriminação e promoção da diversidade de gênero, raça, etnia, orientação sexual e outros.

Saúde e segurança

A empresa deve realizar ações para a prevenção de acidentes, o combate de doenças e pandemias, além da promoção da saúde mental dos colaboradores.

Comunidades locais

A empresa também deve se preocupar com a comunidade local onde está inserida. É possível promover o desenvolvimento a partir da prioridade dos moradores na contratação e investimentos em projetos sociais, por exemplo.

Benefícios de governança

Com relação à governança, o principal benefício é a consolidação de uma cultura organizacional que preza por ética, transparência e responsabilidade. Dessa forma, a empresa conquista:

  • Segurança jurídica;
  • Boa comunicação interna;
  • Credibilidade no mercado;
  • Maior potencial para a atração de investidores;
  • Longevidade nos negócios.

Integre ESG e compliance na sua empresa

Essa é a hora de sua empresa ter um programa de ESG! Como vimos, a integração ao compliance é capaz de trazer resultados positivos para o negócio e a sociedade como um todo.

O clickCompliance pode te ajudar! Acesse o nosso site e agende uma demonstração para conhecer nossos serviços.
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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho

O debate sobre ESG ganhou destaque como uma resposta à crescente preocupação da sociedade com as questões ambientais e sociais. Há a compreensão de que diferentes agentes devem estar envolvidos com a causa: governantes, setor público, iniciativa privada e pessoas físicas.

Podendo ser caracterizado como uma tendência global, o ESG também ganhou notoriedade no Brasil. Iniciativas realizadas em diferentes setores têm o propósito de fomentar práticas sustentáveis.

Dessa forma, as organizações estão cada vez mais atentas sobre a importância de entender o que é ESG e qual é a sua relevância dentro do ambiente corporativo e fora dele.

Se você tem interesse em saber mais sobre o assunto, prossiga a leitura!
Neste conteúdo, iremos explicar o conceito, as práticas, a relevância e os motivos para implantar o ESG na sua empresa.

 

Afinal, o que é ESG?

ESG é uma sigla que vem do inglês Environmental, Social and Governance, que pode ser traduzida para o português como Ambiental, Social e Governança.

Os três pilares norteiam um conjunto de critérios que as organizações podem utilizar para avaliar o desempenho dos negócios para além do aspecto financeiro. A seguir, iremos detalhar cada uma dessas vertentes.

Na prática, significa que a adoção de ações de ESG torna as organizações mais responsáveis e sustentáveis, o que traz reflexos positivos para o ambiente interno e, também, para a imagem e a reputação junto ao público externo.

Não só as organizações públicas e privadas devem aderir ao ESG. As pessoas físicas também podem adotá-lo como uma abordagem para suas escolhas de consumo e investimento.

O que significa “E” e quais áreas abrange?

Para entender melhor o que é ESG, vamos começar falando sobre o primeiro pilar deste conceito: Environmental, que pode ser traduzido como Ambiental. Ele abrange quatro principais aspectos:

  1. Estabilidade climática;
  2. Recursos naturais;
  3. Gerenciamento de resíduos;
  4. Inovação.

A importância do pilar ambiental do ESG se deve ao fato de que as atividades humanas têm um impacto significativo no meio ambiente e, por isso, é cada vez mais necessário que as organizações assumam a responsabilidade de gerenciar os efeitos das suas ações para a natureza.

A aplicação do aspecto ambiental do ESG no dia a dia das organizações envolve a adoção de práticas sustentáveis em todas as áreas de operação, como:

  • Gestão eficiente de recursos naturais;
  • Gerenciamento adequado de resíduos;
  • Adoção de fontes de energia renovável;
  • Redução da emissão de carbono;
  • Substituição de produtos por opções recicláveis;
  • Uso da inovação como aliada para minimizar os impactos ambientais das operações.

A empresa que adota práticas que priorizam o meio ambiente pode reduzir custos operacionais com a melhoria da gestão de recursos e a maior eficiência energética, além das garantias de assegurar o compliance ambiental.



Qual significado de “S” e em quais setores se aplica?

O segundo pilar do ESG é o Social. Nele também estão inseridos quatro importantes aspectos, confira:

  1. Recursos Humanos;
  2. Cadeia de Valor;
  3. Sociedade.

É, portanto, a vertente que considera as práticas da organização em relação à responsabilidade social com os diferentes públicos: funcionários, consumidores, parceiros, fornecedores, moradores da comunidade onde está localizada e a sociedade como um todo.

De acordo com o pilar Social do ESG, algumas ações podem ser destacadas:

  • Adotar práticas justas e éticas nos processos de contratação, remuneração e promoção dos funcionários;
  • Promover a diversidade e a inclusão;
  • Garantir condições de trabalho que preservem a saúde e a segurança dos funcionários;
  • Proteger os direitos humanos em suas operações e cadeias de fornecimento;
  • Realizar o due diligence antes de fechar parcerias;
  • Promover o desenvolvimento da comunidade local.

Empresas socialmente responsáveis de acordo com o ESG são aquelas que se preocupam com o bem-estar das pessoas e trabalham para promover o desenvolvimento sustentável.

O que quer dizer “G” e onde pode ser implantado?

A governança é o terceiro pilar do ESG e envolve questões sobre a gestão das organizações. Também podemos destacar quatro principais aspectos dentro desta temática:

Neste sentido, o ESG direciona o olhar para a necessidade de uma cultura organizacional ética e transparente. Fechando, assim, o ciclo que envolve as responsabilidade empresarias. Entre as práticas de ESG nesta área estão:

As empresas que adotam práticas de governança corporativa responsáveis podem obter diversos benefícios, como o fortalecimento da reputação, a redução de riscos legais e regulatórios, o maior potencial de atração de investidores, entre outros.

Qual é a importância do ESG para as empresas?

Como podemos ver, o ESG é de extrema importância para as empresas, pois promove a conscientização sobre os aspectos ambientais, sociais e de governança. Assim, a organização mostra que está alinhada com o debate mobilizado pela sociedade e atenta aos impactos de suas ações.

Paralelamente, a adoção de práticas alinhadas ao ESG traz uma série de benefícios para a empresa, como:

  • Melhoria do clima organizacional;
  • Aumento da produtividade;
  • Maior facilidade para a atração e a retenção de talentos;
  • Equipe plural e diversa;
  • Maior eficiência energética;
  • Melhoria da gestão de recursos;
  • Redução de riscos legais e regulatórios;
  • Maior segurança jurídica;
  • Aumento do potencial atrativo de investidores;
  • Fortalecimento da imagem e da reputação;
  • Credibilidade;
  • Reconhecimento da sociedade;
  • Diferencial competitivo;
  • Longevidade.

Como as empresas podem adotar um programa de ESG?

Diante de tudo isso, é claro que a sua empresa deve adotar um programa de ESG. Para isso, o clickCompliance pode te ajudar!

A principal orientação é alinhar ESG e compliance para garantir que as práticas sustentáveis estejam também em conformidade com a legislação.

O clickCompliance oferece soluções que abrangem os três pilares do ESG. São módulos de treinamentos, calendários de obrigações, governança de documentos e, também, o canal de denúncias para o recebimento de informações sobre irregularidades que devem ser apuradas.

Nossa plataforma também conta com um treinamento próprio específico para ESG que com certeza vai agregar muito conteúdo útil para ser usado no seu ambiente corporativo e para diversas esferas da sua vida profissional e pessoal.

Acesse o nosso site para saber mais: ESG – Sua empresa não pode ficar sem!
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Anticorrupção, Canal de Denúncias, LGPD, Programa de Integridade

À primeira vista, a expressão “compliance sustentável” pode parecer redundante. Afinal, um dos propósitos para se criar uma cultura organizacional em conformidade com a legislação é garantir a sustentabilidade dos negócios.

No entanto, é preciso compreender compliance e sustentabilidade como conceitos complementares. Isso porque um é capaz de fortalecer o outro, não só em termos de definição, mas também no que se refere a ações práticas.

Para entender a abrangência do que é o compliance sustentável, sua dinâmica de funcionamento e os resultados que podem ser alcançados, reunimos as principais informações sobre o tema nesse post.

Boa leitura!

Compliance: conceito e prática

O programa de compliance pode ser compreendido como um conjunto de regras e procedimentos internos adotados por uma empresa para garantir o cumprimento da legislação vigente aplicável à atividade exercida.

Desta forma, o compliance ajuda a construir e consolidar uma cultura organizacional que preza por valores como a ética, a transparência e a responsabilidade.

Na prática, o programa de compliance realiza uma análise de riscos da empresa para, assim, criar estratégias para a prevenção, o combate e a solução de irregularidades.

O que é sustentabilidade?

Muitas pessoas associam o termo sustentabilidade às práticas de preservação e conservação ambiental. Esta visão não está errada, mas é restrita.

A sustentabilidade deve ser pensada de forma mais ampla, considerando a origem, a definição e o uso do termo:

  • A palavra é derivada do latim “sustentare”, que significa sustentar, defender, apoiar, cuidar;
  • No dicionário, a definição para sustentabilidade é “característica ou condição do que é sustentável”;
  • A Organização das Nações Unidas (ONU) chamou a atenção sobre a importância da sustentabilidade ambiental durante a primeira Conferência sobre Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, na Suécia, em 1972;
  • Posteriormente, na Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, a ONU apresentou o conceito de desenvolvimento sustentável, que pode ser compreendido como “o desenvolvimento a longo prazo que atende as demandas atuais sem comprometer as futuras gerações”.


Portanto, a sustentabilidade abrange os aspectos ambientais, sociais e financeiros. No caso das organizações, ela deve ser pensada não apenas nas ações internas, mas também considerando os impactos para a sociedade.


compliance sustentável ESG


Compliance sustentável: como funciona

Um programa de compliance sustentável tem como objetivo estruturar o desenvolvimento da empresa por meio de ações de impacto positivo.

A proposta vai além de manter a integridade e cuidar da reputação da empresa. Ela passa a vislumbrar mudanças sociais e oportunidades de contribuir para um futuro melhor.

Para isso, é necessário que o programa mantenha este compromisso desde a sua elaboração até a etapa de execução.

Uma orientação para o profissional de compliance é pautar o trabalho segundo os pilares de ESG, sigla que vem do inglês “Environmental, Social and Corporate Governance” e pode ser traduzida como “Governança Ambiental, Social e Corporativa”.

Dentro dos três eixos de ESG, devem ser analisadas ações que:

1) estejam em conformidade com a legislação ambiental; prezem pelo uso consciente dos recursos naturais; reduzam o desperdício; e promovam impactos positivos ao meio ambiente.

2) estejam em conformidade com a legislação trabalhista e os Direitos Humanos; promovam diversidade e inclusão; respeitem às diferenças; priorizem o bem-estar das pessoas; aproximem e façam a diferença para a comunidade e contribuam para as causas sociais.

3) mantenham a governança corporativa; sejam estratégicas para o compliance; promovam as ações de integridade; e auxiliem na construção de uma cultura organizacional ética, transparente e responsável.

Passo a passo para a implantação

O desenvolvimento do programa deverá considerar os aspectos de governança ambiental, social e corporativa em cada uma de suas etapas:

1ª) Realizar um diagnóstico completo da empresa, considerando a legislação que abrange o negócio.

Orientações:

  • A Lei Anticorrupção (Lei nº 846/2013) é considerada um marco para o compliance, mantenha-se atento a ela;
  • A Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (Lei nº 13.709/2018) deve ser considerada por todas as organizações, independente de porte ou setor;
  • Faça uma avaliação sobre a composição da equipe. Ela reflete diversidade e inclusão?
  • Mesmo que não atue diretamente com o meio ambiente, avalie essa legislação e verifique ações no dia a dia que possam contribuir com a causa;
  • Avalie se a empresa já apoia alguma causa social e como tem sido esse trabalho.

2º) Com o diagnóstico criado, será necessário mapear os riscos e identificar quais são os setores mais vulneráveis. Em seguida, será preciso criar estratégias para mitigar os riscos.

Orientação:

  • Caso a empresa tenha adotado o home office ou o formato híbrido de trabalho, mantenha atenção às relações que estão sendo desenvolvidas à distância para coibir irregularidades, como o assédio virtual.

3º) Após criar as regras e os procedimentos internos, certifique-se de que toda a empresa está ciente das informações, que devem constar no Código de Ética e serem divulgadas pelos meios de comunicação interna.

Orientações:

  • A realização de treinamentos de compliance pode ajudar a fixar as novas regras e os procedimentos;
  • Todos os funcionários, incluindo a alta administração devem cumprir as normas estabelecidas.

4º) Para assegurar a prática do compliance no dia a dia, é necessário ter mecanismos de fiscalização e monitoramento que sejam acessíveis também ao público externo. Dentre eles:

  • Canal de denúncias;
  • Avaliações de desempenho;
  • Auditorias.


5º) Ao identificar uma irregularidade, será necessário abrir um processo de investigação. Caso seja confirmada, deverá ser aplicada a sanção prevista no Código de Ética.

 





Resultados do compliance sustentável

A adoção do compliance sustentável traz resultados que vão além dos muitos benefícios de estar em conformidade. Isto porque os impactos positivos atravessam o tempo e o espaço.

Ao passo que promove efeitos positivos para a empresa e a sociedade no presente, o compliance sustentável também abre caminhos para um futuro melhor.

Entre os resultados, podemos destacar:

  • Segurança jurídica por estar em conformidade;
  • Evita prejuízos financeiros e danos à reputação por combater irregularidades, como fraudes e corrupção;
  • Maior satisfação dos funcionários;
  • Aumento da produtividade da equipe;
  • Aproximação e reconhecimento do público externo;
  • Maior interesse dos investidores;
  • Formação de parcerias duradouras;
  • Diferencial competitivo;
  • Longevidade dos negócios;
  • Aumento da conscientização sobre o meio ambiente;
  • Fomento às ações de inclusão e diversidade;
  • Reconhecimento pelo compromisso social;
  • Referência para o setor de atuação.


Quer saber mais sobre compliance nas organizações? Acesse o blog da clickCompliance!

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Canal de Denúncias, Governança de Documentos, Programa de Integridade, Treinamento de Compliance, Treinamento de Compliance, Treinamento de Compliance

O compliance é um conjunto de ações que visa garantir que regras, normas e leis que ditam a conduta de uma empresa sejam cumpridas. O setor é responsável por fiscalizar processos internos e garantir que todas as ações sejam tomadas de forma ética. O termo vem do verbo inglês “to comply”, que significa “cumprir”, em uma tradução literal para o português.

Adotar um programa de compliance pode trazer grandes benefícios para uma empresa. A política monitora e assegura que as ações adotadas no ambiente empresarial estejam de acordo com o que é previsto no código de conduta, preservando assim a integridade civil e criminal, reduzindo a corrupção e a ocorrência de fraudes que possam gerar desvios de recursos, e ainda ajudando a eliminar custos desnecessários. Empresas que contam com políticas de compliance ganham em produtividade e se tornam mais competitivas no mercado.

Um conceito que já é parte da rotina empresarial, assim como o compliance, é o ESG, sigla para Environmental, Social and Governance, que em português é traduzido para Ambiental, Social e Governança (ASG). Esse são pilares que podem e devem ser trabalhados no ambiente corporativo em busca de desenvolvimento nesses campos, valorizando a empresa como um todo.

Quem passa a adotar o ESG como estratégia sai na frente na busca por melhorias, tanto no sistema interno, como na imagem externa da empresa. Investidores já buscam corporações que tenham essas preocupações pautadas na hora da definição de novas possibilidades e negócios.

ESG se preocupa com as questões ambientais

O E de ESG, “environmental”, é a parte que destaca o meio ambiente. Preconiza que as empresas devem ter uma preocupação com o local em que atuam e com os impactos que a própria atividade causa no planeta.

Nesse quesito, são consideradas as seguintes questões: como é feita a utilização dos recursos naturais que são finitos? Quanto de água é gasto no dia a dia? Quais ações são adotadas para minimizar o desperdício e o que é projetado para reduzir esse consumo?

A implementação de um sistema ESG garante que as medidas previstas realmente estejam em funcionamento, como dar preferência a recursos renováveis, ser transparente na divulgação de informações e até na busca do selo ISO 14001, que comprova a eficiência nesse quesito.

Existem diversas leis e regulamentos que tratam de questões ambientais e, nesse momento, o compliance pode ser um aliado na definição das estratégias corretas, mapeando os riscos e projetando os resultados que serão alcançados em cada passo.

É bom ressaltar que empresas sustentáveis melhoram a própria imagem e conseguem maior retorno financeiro ao adotar essas medidas. Além disso, a companhia passa a ser mais bem vista aos olhos do público e do mercado.

Social e Governança, outras frentes de ação

Além das questões ambientais, o ESG prevê ações especiais de cuidados nas áreas de Social e de Governança. No âmbito social, são medidas que envolvem direitos trabalhistas, diversidade e inclusão. Além disso, estimula-se práticas que possam contribuir para um melhor relacionamento entre os colaboradores, entre a empresa e os clientes, e com a comunidade de forma geral.

Existem diversas formas de o compliance estabelecer esse vínculo entre os envolvidos direta ou indiretamente com a empresa. Um exemplo é o patrocínio a eventos ou causas importantes que geram impactos positivos na comunidade. Ações assim, com o respaldo do ESG, não se tratam apenas de um gasto específico de recursos, mas devem ser levadas em conta como investimento, observando, claro, os benefícios que cada aporte vai render.

O pilar G, da governança, também é um ponto que merece muita atenção. A área, por si só, é responsável pelo código de ética e pelo canal de denúncias, estratégia que pode ser eficaz para recebimentos de reclamações anônimas por parte de funcionários, que muitas vezes têm receio de questionar algo de forma presencial.

Um canal de denúncias é usado inclusive para relatos de assédio (moral ou sexual) e de desvios de comportamento. Quem atua no setor de ESG deve ter autonomia e liberdade para apurar os relatos e conseguir tomar as atitudes corretas, aplicando as sanções cabíveis a cada caso.

Como implantar o ESG na sua empresa

ESG e compliance não são a mesma coisa, mas têm fundamentos parecidos. O compliance é uma parte do ESG, que é mais amplo e estratégico, com metas traçadas para diferentes setores da empresa.

Nas corporações que ainda não aderiram ao ESG, o funcionário responsável pelo compliance pode começar a adotar algumas medidas em parceria com outras áreas, como Administrativo e RH, dando os primeiros passos para aperfeiçoar o setor. Os bons resultados o credenciam a tentar, junto à direção, criar o ESG.

Compliance e ESG podem andar lado a lado construindo um futuro mais sustentável, ético e lucrativo.

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Anticorrupção

A governança corporativa, risco e compliance, ou GRC, é uma metodologia que tem sido cada vez mais colocado em prática nas empresas. O conjunto de estratégias buscam garantir que empresas operem de forma organizada, eficiente, e sem gargalos legais.

Com base nos diversos procedimentos desses três conceitos, empresas conseguem atingir um objetivo importante: criar confiança nos processos da empresa. Com estratégias de gestão bem estruturadas, como um plano de GRC, os mais diversos stakeholders têm segurança na sustentabilidade da empresa.


Governança corporativa: conceito

A governança corporativa pode ser considerada o carro-chefe do GRC por ser o conceito mais amplo dos 3, e o mais estratégico. Por exemplo, a governança tem base em princípios de gestão e ações “macro”, enquanto a gestão de riscos e compliance são fundamentados na operação e no dia a dia da empresa.

A primeira coisa a entender quando o assunto é governança são os princípios dela:

  • Transparência: estar aberto a atender perguntas e demandas de stakeholders e ter meios de mostrar seus processos. Gera confiança e segurança;
  • Equidade: cobrar deveres e dar direitos a todos os stakeholders, sem diferenciação. Ou seja, tratar acionistas e clientes finais com o mesmo respeito;
  • Prestação de contas (accountability): estar disposta a se responsabilizar plenamente pelos seus atos. Mostra responsabilidade e preocupação;
  • Responsabilidade corporativa: crescer e fazer negócios de forma eficiente, sustentável e também responsável.

Para a governança corporativa, esses são os conceitos que devem reger a empresa, da alta direção aos estagiários, e devem permear toda estratégia, das mais amplas às mais específicas.

Governança corporativa no Brasil

Esse conceito é um que já existe desde o início da década de 90, e surgiu nos Estados Unidos e no Reino Unido com o objetivo de gerar mais confiança de stakeholders e acionistas. No Brasil não demorou e em 1995 já tinha sido criado o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

No entanto, a adoção regular dessa estratégia não só não aconteceu naquela época, como somente agora estamos chegando nas marcas de 50% de adoção. De acordo com uma pesquisa do IBGC, em 2019, o nível médio de aderência das práticas recomendadas pelo seu Código Brasileiro de Governança Corporativa era de 51,1%.

Além disso, também é possível perceber que, apesar desse número, a adoção não é regular. Ou seja, poucas empresas possuem forte índice de adoção dessas práticas de governança, e outras possuem um nível muito baixo ou nulo.

Em outras palavras, no Brasil, atualmente, quando a governança corporativa é adotada pela empresa, é adotada de forma completa, o que eleva a média geral de adoção. No entanto, ainda não é implementada regularmente por uma grande quantidade de empresas.

Governança corporativa e compliance

A governança corporativa e compliance são conceitos complementares, mas muitas vezes falta definição entre eles na hora de implementar estratégias e procedimentos. Entender as diferenças e similaridades de ambos com clareza é fundamental para, por exemplo:

  • Escolher qual a melhor estratégia para os objetivos da sua empresa
  • Decidir em qual das duas áreas você quer atuar
  • Saber qual das duas (ou nenhuma, ou as duas) é aplicada na sua empresa

Mostrar os processos que a empresa mantém para estar em conformidade com leis (o programa de compliance) diminui drasticamente as chances de multas, desvalorização, falência ou problemas com reputação. Tudo isso pode afetar a confiança dos stakeholders na empresa.

Ou seja, o programa de compliance é uma ferramenta importante para uma empresa que busca boa governança, visto que a partir dos procedimentos de compliance, a confiança, transparência e responsabilidade da empresa é solidificada.

Governança corporativa e riscos

A gestão de riscos é o último conceito do GRC, e também é fundamental para a boa governança da empresa. Afinal, essa gestão consiste não só na avaliação de potenciais riscos à organização, como também na criação de planos de ação para mitigar esses riscos, e no monitoramento para a prevenção deles.

Não é difícil perceber a relevância disso para a governança, visto que stakeholders veem mais segurança em uma organização que tem fortes salvaguardas para evitar incidentes, e ainda para amenizá-los caso aconteçam.

ESG: o que é

ESG é outra sigla fundamental que significa Environmental, Social and Corporate Governance (Governança Ambiental, Social e Corporativa). Ela diz respeito à importância dos impactos sociais e ambientais e da governança na administração de uma empresa ou organização.

A sustentabilidade é uma parte integral da responsabilidade corporativa, um dos pilares da governança. Mas reger a empresa com sustentabilidade interna nem sempre é o único impacto ambiental que uma empresa pode ter.

Para o ESG, é preciso também se atentar à forma com que a empresa impacta diretamente os seus arredores, como no caso de poluição, riscos de desastres, entre outros. O mesmo vale para os impactos sociais, como influência de seus valores na comunidade, geração de empregos, etc.
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