GRC - clickCompliance
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Canal de Denúncias, Governança de Documentos, Programa de Integridade, Treinamento de Compliance

O compliance é um conjunto de ações que visa garantir que regras, normas e leis que ditam a conduta de uma empresa sejam cumpridas. O setor é responsável por fiscalizar processos internos e garantir que todas as ações sejam tomadas de forma ética. O termo vem do verbo inglês “to comply”, que significa “cumprir”, em uma tradução literal para o português.

Adotar um programa de compliance pode trazer grandes benefícios para uma empresa. A política monitora e assegura que as ações adotadas no ambiente empresarial estejam de acordo com o que é previsto no código de conduta, preservando assim a integridade civil e criminal, reduzindo a corrupção e a ocorrência de fraudes que possam gerar desvios de recursos, e ainda ajudando a eliminar custos desnecessários. Empresas que contam com políticas de compliance ganham em produtividade e se tornam mais competitivas no mercado.

Um conceito que já é parte da rotina empresarial, assim como o compliance, é o ESG, sigla para Environmental, Social and Governance, que em português é traduzido para Ambiental, Social e Governança (ASG). Esse são pilares que podem e devem ser trabalhados no ambiente corporativo em busca de desenvolvimento nesses campos, valorizando a empresa como um todo.

Quem passa a adotar o ESG como estratégia sai na frente na busca por melhorias, tanto no sistema interno, como na imagem externa da empresa. Investidores já buscam corporações que tenham essas preocupações pautadas na hora da definição de novas possibilidades e negócios.

ESG se preocupa com as questões ambientais

O E de ESG, “environmental”, é a parte que destaca o meio ambiente. Preconiza que as empresas devem ter uma preocupação com o local em que atuam e com os impactos que a própria atividade causa no planeta.

Nesse quesito, são consideradas as seguintes questões: como é feita a utilização dos recursos naturais que são finitos? Quanto de água é gasto no dia a dia? Quais ações são adotadas para minimizar o desperdício e o que é projetado para reduzir esse consumo?

A implementação de um sistema ESG garante que as medidas previstas realmente estejam em funcionamento, como dar preferência a recursos renováveis, ser transparente na divulgação de informações e até na busca do selo ISO 14001, que comprova a eficiência nesse quesito.

Existem diversas leis e regulamentos que tratam de questões ambientais e, nesse momento, o compliance pode ser um aliado na definição das estratégias corretas, mapeando os riscos e projetando os resultados que serão alcançados em cada passo.

É bom ressaltar que empresas sustentáveis melhoram a própria imagem e conseguem maior retorno financeiro ao adotar essas medidas. Além disso, a companhia passa a ser mais bem vista aos olhos do público e do mercado.

Social e Governança, outras frentes de ação

Além das questões ambientais, o ESG prevê ações especiais de cuidados nas áreas de Social e de Governança. No âmbito social, são medidas que envolvem direitos trabalhistas, diversidade e inclusão. Além disso, estimula-se práticas que possam contribuir para um melhor relacionamento entre os colaboradores, entre a empresa e os clientes, e com a comunidade de forma geral.

Existem diversas formas de o compliance estabelecer esse vínculo entre os envolvidos direta ou indiretamente com a empresa. Um exemplo é o patrocínio a eventos ou causas importantes que geram impactos positivos na comunidade. Ações assim, com o respaldo do ESG, não se tratam apenas de um gasto específico de recursos, mas devem ser levadas em conta como investimento, observando, claro, os benefícios que cada aporte vai render.

O pilar G, da governança, também é um ponto que merece muita atenção. A área, por si só, é responsável pelo código de ética e pelo canal de denúncias, estratégia que pode ser eficaz para recebimentos de reclamações anônimas por parte de funcionários, que muitas vezes têm receio de questionar algo de forma presencial.

Um canal de denúncias é usado inclusive para relatos de assédio (moral ou sexual) e de desvios de comportamento. Quem atua no setor de ESG deve ter autonomia e liberdade para apurar os relatos e conseguir tomar as atitudes corretas, aplicando as sanções cabíveis a cada caso.

Como implantar o ESG na sua empresa

ESG e compliance não são a mesma coisa, mas têm fundamentos parecidos. O compliance é uma parte do ESG, que é mais amplo e estratégico, com metas traçadas para diferentes setores da empresa.

Nas corporações que ainda não aderiram ao ESG, o funcionário responsável pelo compliance pode começar a adotar algumas medidas em parceria com outras áreas, como Administrativo e RH, dando os primeiros passos para aperfeiçoar o setor. Os bons resultados o credenciam a tentar, junto à direção, criar o ESG.

Compliance e ESG podem andar lado a lado construindo um futuro mais sustentável, ético e lucrativo.

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Anticorrupção

A governança corporativa, risco e compliance, ou GRC, é uma metodologia que tem sido cada vez mais colocado em prática nas empresas. O conjunto de estratégias buscam garantir que empresas operem de forma organizada, eficiente, e sem gargalos legais.

Com base nos diversos procedimentos desses três conceitos, empresas conseguem atingir um objetivo importante: criar confiança nos processos da empresa. Com estratégias de gestão bem estruturadas, como um plano de GRC, os mais diversos stakeholders têm segurança na sustentabilidade da empresa.


Governança corporativa: conceito

A governança corporativa pode ser considerada o carro-chefe do GRC por ser o conceito mais amplo dos 3, e o mais estratégico. Por exemplo, a governança tem base em princípios de gestão e ações “macro”, enquanto a gestão de riscos e compliance são fundamentados na operação e no dia a dia da empresa.

A primeira coisa a entender quando o assunto é governança são os princípios dela:

  • Transparência: estar aberto a atender perguntas e demandas de stakeholders e ter meios de mostrar seus processos. Gera confiança e segurança;
  • Equidade: cobrar deveres e dar direitos a todos os stakeholders, sem diferenciação. Ou seja, tratar acionistas e clientes finais com o mesmo respeito;
  • Prestação de contas (accountability): estar disposta a se responsabilizar plenamente pelos seus atos. Mostra responsabilidade e preocupação;
  • Responsabilidade corporativa: crescer e fazer negócios de forma eficiente, sustentável e também responsável.

Para a governança corporativa, esses são os conceitos que devem reger a empresa, da alta direção aos estagiários, e devem permear toda estratégia, das mais amplas às mais específicas.

Governança corporativa no Brasil

Esse conceito é um que já existe desde o início da década de 90, e surgiu nos Estados Unidos e no Reino Unido com o objetivo de gerar mais confiança de stakeholders e acionistas. No Brasil não demorou e em 1995 já tinha sido criado o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

No entanto, a adoção regular dessa estratégia não só não aconteceu naquela época, como somente agora estamos chegando nas marcas de 50% de adoção. De acordo com uma pesquisa do IBGC, em 2019, o nível médio de aderência das práticas recomendadas pelo seu Código Brasileiro de Governança Corporativa era de 51,1%.

Além disso, também é possível perceber que, apesar desse número, a adoção não é regular. Ou seja, poucas empresas possuem forte índice de adoção dessas práticas de governança, e outras possuem um nível muito baixo ou nulo.

Em outras palavras, no Brasil, atualmente, quando a governança corporativa é adotada pela empresa, é adotada de forma completa, o que eleva a média geral de adoção. No entanto, ainda não é implementada regularmente por uma grande quantidade de empresas.

Governança corporativa e compliance

A governança corporativa e compliance são conceitos complementares, mas muitas vezes falta definição entre eles na hora de implementar estratégias e procedimentos. Entender as diferenças e similaridades de ambos com clareza é fundamental para, por exemplo:

  • Escolher qual a melhor estratégia para os objetivos da sua empresa
  • Decidir em qual das duas áreas você quer atuar
  • Saber qual das duas (ou nenhuma, ou as duas) é aplicada na sua empresa

Mostrar os processos que a empresa mantém para estar em conformidade com leis (o programa de compliance) diminui drasticamente as chances de multas, desvalorização, falência ou problemas com reputação. Tudo isso pode afetar a confiança dos stakeholders na empresa.

Ou seja, o programa de compliance é uma ferramenta importante para uma empresa que busca boa governança, visto que a partir dos procedimentos de compliance, a confiança, transparência e responsabilidade da empresa é solidificada.

Governança corporativa e riscos

A gestão de riscos é o último conceito do GRC, e também é fundamental para a boa governança da empresa. Afinal, essa gestão consiste não só na avaliação de potenciais riscos à organização, como também na criação de planos de ação para mitigar esses riscos, e no monitoramento para a prevenção deles.

Não é difícil perceber a relevância disso para a governança, visto que stakeholders veem mais segurança em uma organização que tem fortes salvaguardas para evitar incidentes, e ainda para amenizá-los caso aconteçam.

ESG: o que é

ESG é outra sigla fundamental que significa Environmental, Social and Corporate Governance (Governança Ambiental, Social e Corporativa). Ela diz respeito à importância dos impactos sociais e ambientais e da governança na administração de uma empresa ou organização.

A sustentabilidade é uma parte integral da responsabilidade corporativa, um dos pilares da governança. Mas reger a empresa com sustentabilidade interna nem sempre é o único impacto ambiental que uma empresa pode ter.

Para o ESG, é preciso também se atentar à forma com que a empresa impacta diretamente os seus arredores, como no caso de poluição, riscos de desastres, entre outros. O mesmo vale para os impactos sociais, como influência de seus valores na comunidade, geração de empregos, etc.
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Fique por Dentro

O compliance e a governança corporativa são conceitos que muitas vezes são confundidos um com o outro. Nem sempre é fácil fazer a distinção entre quais as funções de cada um, e dividir tarefas e responsabilidades de acordo com as diferenças.

Por isso, a seguir vamos explicar em detalhes a governança corporativa, e como ela se relaciona com o trabalho do profissional de compliance.

Governança corporativa, risco e compliance (GRC)

Um termo muito importante que mostra a relação do compliance e governança corporativa é o GRC. Com ele temos uma visão clara da distinção entre os dois termos que estamos analisando.

Além disso, vemos que, apesar de diferentes, ambos são complementares. É por isso inclusive que é tão importante conhecermos as funções de cada um, para que possam trabalhar em conjunto.

O GRC é uma metodologia que pode ser implementada em empresas, e sua principal vantagem é a unificação dos processos de gestão. A gestão, assim, se torna muito mais integrada e organizada.

O objetivo geral da metodologia é garantir a conformidade das operações da empresa com disposições previstas em leis, normas, estatutos e demais regulamentos.

Objetivo da governança corporativa

A governança corporativa especificamente se refere à forma como as decisões corporativas são tomadas pelos gestores e líderes.

Já o objetivo da governança corporativa é criar e aplicar políticas e procedimentos internos que orientem a empresa, e a alta direção, a conduzirem a empresa de acordo com os princípios da governança:

  • Transparência: estar aberto a atender perguntas e demandas de stakeholders e ter meios de mostrar seus processos. Gera confiança e segurança;
  • Equidade: cobrar deveres e dar direitos a todos os stakeholders, sem diferenciação. Ou seja, tratar acionistas e clientes finais com o mesmo respeito;
  • Prestação de contas (accountability): estar disposta a se responsabilizar plenamente pelos seus atos. Mostra responsabilidade e preocupação;
  • Responsabilidade corporativa: crescer e fazer negócios de forma eficiente, sustentável e também responsável.

Nesse sentido, a relação do compliance e governança corporativa se dá na criação de políticas corporativas e a manutenção dos processos da empresa conforme leis e normas.

Se o objetivo da governança é gerir os negócios de forma transparente e responsável, é preciso se ater rigorosamente às legislações.

Governança corporativa em empresas familiares

A governança corporativa e compliance muitas vezes são levados em consideração particular nas empresas familiares. Essas empresas são as administradas ainda pelas próprias famílias fundadoras. Ou seja, são Sociedades Anônimas de Capital fechado.

Essas empresas tem desafios particulares que tornam a governança corporativa e compliance ainda mais necessários. Por exemplo, quando não há participação de terceiros no capital, não é preciso atender ao interesse desses terceiros.

Assim, a empresa corre o risco de não conseguir separar os interesses dos sócios e fundadores dos interesses da empresa como um todo.

Além disso, essas empresas também têm dificuldade em separar as desavenças pessoais entre os parentes que exercem diferentes funções. Problemas e disputas pessoais podem colocar em risco a integridade dos negócios.

O compliance ajuda a criar políticas, treinamentos e outros procedimentos que concretizem como esses membros da família (e os demais funcionários) devem agir em qualquer situação.

Governança corporativa e sustentabilidade

A sustentabilidade é uma parte integral da responsabilidade corporativa, um dos pilares da governança. Para a governança corporativa, é fundamental pensar e gerir seus negócios de olho na sustentabilidade.

Isso acontece porque uma empresa, ao escolher um ramo que tenha impacto sobre o meio ambiente, toma para si a responsabilidade de cuidar daquele ambiente para o bem dos cidadãos que moram ali.

Além disso, os impactos financeiros vindos de irresponsabilidades ambientais, que muitas vezes são falhas na governança e gestão, são muito graves.

E qual a relação entre compliance e governança corporativa para sustentabilidade? A legislação está cada vez mais rigorosa quanto à atuação sustentável das empresas, e o compliance tem o dever de criar procedimentos para que a empresa só atue dentro dessas regulamentações.
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O mercado de Governança, Riscos e Compliance (GRC) tem crescido no mundo, e no Brasil especialmente. Isso por causa da onda de exigências cada vez maior por programas de Compliance mais complexos, bem estruturados e confiáveis.

Leis mais antigas, como a Sarbanes-Oxley (SOx), já apontavam a necessidade de mecanismos de gestão mais refinados. Agora, com a Lei Anticorrupção no Brasil, ficou ainda mais específica a necessidade de procedimentos e ferramentas GRC para empresas.

É sempre importante relembrar que a Lei Anticorrupção fala detalhadamente que ter um programa de Compliance com procedimentos claros é importante para reduzir sanções e multas. E, na maioria das empresas, isso significa usar pelo menos algumas ferramentas de GRC.

Vale a pena investir?

1 – Indicadores

O uso de ferramentas de GRC para a gestão do seu programa tem um benefício que é particularmente importante. O registro e a produção de indicadores são um diferencial do uso de tecnologia, já que dados manuais além de serem mais escassos e difíceis de obter, podem ser imprecisos.

A sua empresa pode se encontrar sob investigação (interna ou externa) ou sob monitoramento a qualquer momento. As entidades que realizam essas ações vão precisar ter acesso a dados e vão querer conhecer o seu programa de Compliance. Com o uso de ferramentas de qualidade, essas evidências ficam armazenadas, organizadas e a fácil acesso.

Tudo isso é sem contar as recentes leis federal (Lei Anticorrupção) e estaduais que dizem que empresas que não têm Programa de Compliance não podem fazer negócios com esses governos. Usando ferramentas de GRC, a prova da qualidade do seu programa fica em mãos e a rápido acesso.

2 – Gestão e Proteção de Dados

Outra preocupação que se tornou a primeira na lista de muitos executivos é a proteção de dados. A maioria das empresas possui um banco de dados sobre clientes, parceiros, funcionários, etc. E com a facilidade da tecnologia, esses bancos crescem cada vez mais e se tornam cada vez mais complexos.

Infelizmente, esse aumento no volume não foi acompanhado por medidas de segurança, e acompanhamos todos dia os escândalos de vazamento decorrentes disso. Agora, no Brasil, entrará em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A nova lei obriga empresas a tomarem providências para proteger esse enorme volume de dados.

Para isso, é impossível não recorrer tanto a especialistas, quanto a ferramentas adequadas. Nesse setor existem ferramentas de Big Data e segurança de dados em geral que ajudam a criar procedimentos de criptografia, segurança e organização dos dados de acordo com a quantidade.

3 – Gestão de Riscos

A Gestão de Riscos é um pilar do Programa de Compliance, e um dos 3 membros do GRC. Ou seja, é uma estratégia que precisa ser pensada e construída com cuidado. Apesar de ser bastante complexa e envolver uma série de procedimentos independentes, existem ferramentas que automatizam esses processos. Isso torna o trabalho de Gestão de Riscos muito mais fácil.

Por exemplo, algumas fazem a análise de dados e relatórios financeiros, e usam a Inteligência Artificial para identificar e reportar anomalias que podem ser sinal de fraude. Além disso, tem outras que analisam planos e projetos de produtos, serviços, etc. e classificam possíveis riscos antes mesmo da implementação.

4 – Gestão de Políticas e Documentos

Por fim, existem também as ferramentas de Gestão de Políticas e Documentos. Essas políticas corporativas são outro pilar dos programas de Compliance, e um dos primeiros passos na estruturação de um programa de Compliance. Por isso, a gestão delas precisa ser feita com cuidado.

Uma das possibilidades de ferramentas GRC é o próprio clickCompliance. O módulo de Governança de Documentos reúne todas as políticas e documentos da empresa, e facilita a gestão com fluxos de aprovação, possibilidade de revisão e versionamento, coleta automática de aceites, etc.

Tudo isso é importante para o GRC porque cria procedimentos seguros e organizados, além de resultar em evidências fáceis de interpretar e disponíveis para exportar quando necessário.

Então, vale a pena investir?

A resposta dessa pergunta na verdade vai depender da sua empresa. Na maioria dos casos, vale a pena sim investir em ferramentas. Elas diminuem custos com pessoal e perdas resultantes de burocracia e falta de eficiência. Além disso, ajudam a alcançar as demandas das legislações cada vez mais exigentes e específicas.

Para escolher, é preciso analisar as necessidades e prioridades do seu Programa de Compliance. Isso pode depender do tamanho da empresa, o setor, o produto ou serviço que realiza. O importante a se lembrar é não contratar ferramentas demais. Isso pode não ser sustentável financeiramente.

Além disso, pequenas empresas costumam conseguir realizar muitas tarefas manualmente. Para elas, então, pode não valer tanto a pena investir em ferramentas GRC. No final, o importante é conhecer o que está disponível no mercado e tomar uma decisão baseado nas suas necessidades para ver quais e quantas ferramentas valem a pena investir para a sua empresa.
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Como fazer


As áreas e técnicas que existem dentro do GRC (Governança, Riscos e Compliance) são diversas e muito complexas. É preciso ter muita calma e organização para ser eficiente na implantação de estratégias de GRC, e escolher bem o que é melhor para cada empresa.

Nesse blogpost vamos mostrar 4 dicas para você ter o básico da implementação de GRC e conseguir traçar os próximos passos de forma mais organizada.

O que é GRC?

A Governança, Riscos e Compliance é um conjunto de estratégias que busca otimizar a administração da sua empresa. Alguns fundamentos são a transparência, eficiência, responsabilidade e prevenção. Ou seja, ajuda a fazer a gestão da sua empresa da melhor forma possível para todos os seus stakeholders.

Leia a seguir 4 formas de garantir que seu GRC está sendo implantado com uma base sólida de planejamento através de mapeamentos estratégicos dentro da empresa. Ter tudo muito bem documentado e organizado é a melhor forma de começar esse trabalho longo e complexo.


1. Mapear processos internos

Processos e controles internos são todas as estruturas processuais que existem para a administração da empresa. Alguns exemplos são a gestão de riscos e auditorias internas. Mas podem ser coisas menores, como normativos, campanhas e pesquisas.

Consideramos esse passo importante porque é preciso primeiro saber qual é a estrutura já existente na empresa. Você vai precisar entender quais são os pontos que já estão sendo trabalhados, quais não precisam ser trabalhados, quais precisam de tratamento mas não têm, etc.

É só depois disso que você vai poder seguir com os próximos passos da implementação do GRC. Se não, pode acabar desperdiçando tempo e trabalho em coisas desnecessárias para a realidade de sua empresa, ou que já são bem-feitas.


2. Mapear as áreas e funções na empresa

Outra dica importante é conhecer a sua empresa, seus funcionários e suas áreas. Ter essa visão completa da estrutura interna da empresa é útil para diversos passos do Compliance e da gestão de riscos.

Por exemplo, depois, ao fazer o mapeamento de risco, você poderia já ter documentado e à disposição as áreas da empresa, e os funcionários e seus cargos. Isso é a base para identificar quais os maiores riscos e onde estão, já que diferentes cargos e setores estão expostos a diferentes riscos.

Por exemplo, funcionários com cargos mais altos são mais propensos a cometerem crimes financeiros, e de mais baixos a cometerem infrações à normas de conduta. Já funcionários da área de compras são mais suscetíveis a infrações relacionadas a fornecedores e terceiros.

Outra utilidade para esse mapeamento é para designar mais organizadamente as políticas corporativas. Existem algumas políticas que não precisam ser lidas e aceitas por determinados funcionários, como políticas específicas sobre compras.


3. Mapear o desempenho e indicadores atuais da empresa

Ter um controle do desempenho atual do GRC na sua empresa é fundamental. E ter uma noção não basta, é preciso ver indicadores e documentações reais. Ter esse controle vai te ajudar a ver na prática o que você vai ter que fazer de fato.

Várias organizações nacionais e internacionais colocam o monitoramento como uma das partes fundamentais dos programas de Compliance. No Brasil, isso está disposto nas Diretrizes para Empresas Privadas para implementação de programas de Compliance da CGU, por exemplo.

E esses indicadores não são só úteis para projetar ações e procedimentos para os pontos que não estão tendo bom desempenho ou não estão sendo eficientes. Servem também para fazer uma comparação no futuro. Como você vai saber se as suas estratégias estão tendo o efeito desejado se você não pode comparar a como estava antes? 


4. Mapear planos futuros e metas

A última dica que sugerimos é fazer um planejamento não só das próximas ações, mas também de suas metas e objetivos. Ter um norte ajuda a manter a produtividade da equipe, e também a fazer o acompanhamento da progressão do programa.

Analisando o desempenho das suas campanhas, das melhoras ou pioras em relação a detecção de riscos e outras métricas, você consegue perceber se suas projeções poderão ser cumpridas ou não. Assim, é possível ajustar seus recursos e esforços para alcançar melhor seus objetivos.

Por exemplo, ao identificar quais são as suas prioridades, você consegue adaptar com muito mais facilidade sua força de trabalho para cumprir aquilo de maior valor para o GRC da sua empresa.

Como vimos, o GRC é muito abrangente e envolve processos complexos. Muitas vezes uma empresa não tem condições de agir em todas as frentes. Essas 4 dicas de pontos de partida podem ajudar a fazer o seu programa de GRC o mais eficiente e organizado possível de acordo com a sua realidade.
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Entrevista

Entrevistamos a fundadora do grupo Potencial Compliance, que reúne profissionais de GRC para debater e compartilhar conteúdo da área. Continue lendo para saber o que é o Compliance para ela, como surgiu o grupo e como participar.


O que é Compliance nas suas palavras?

Nos termos gerais, Compliance é um conjunto de disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as normas legais e regulamentos. Porém, ao meu ver, Compliance vai muito além de regras e procedimentos. Posso dizer que é um estilo de vida das empresas.

Como é a comunidade do Compliance no Brasil hoje? Você acha que mudou nos últimos tempos?

A comunidade do Compliance tem crescido muito por alguns motivos:

  • É uma área de demanda crescente 
  • É uma área que remunera bem
  • É uma área que traz dinamismo ao negócio

Por isso, muitos advogados migraram para esta área em busca de novos desafios. Porém, dentro da estrutura de Compliance há diversas sub-categorias de atuação que atendem diversos nichos de mercado. Administradores, engenheiros, químicos, farmacêuticos e assim por diante! Por ser uma área relativamente nova, ainda há muitas coisas a serem descobertas. Mas, sem dúvida, a comunidade do Compliance cresceu de forma exponencial.

Qual é a parte do Potencial Compliance nessa comunidade?

O Potencial Compliance reúne estes especialistas e cria sinergia e troca de conhecimento entre eles. Em função do grande número de profissionais que atuam com Compliance, hoje nosso grupo cresceu fortemente. Isso potencializa todas as áreas do conhecimento: Compliance, auditoria interna, investigação, inovação e assim por diante!

Por que você decidiu começar o Potencial Compliance?

Tudo começou em um curso. Fizemos alguns amigos e não queríamos perder contato. Foi então que decidi criar o grupo, mas ele foi crescendo
tanto que hoje é um dos maiores grupo de Compliance, ou GRC.

Como é a interação das pessoas no grupo?

Nós discutimos (respeitosamente) diversos assuntos que permeiam o Compliance. Dividimos e tiramos nossas dúvidas e dificuldades, um ajudando o outro! Compartilhamos nossas experiências, vitórias e, claro, derrotas também. Mas sempre com o espírito colaborativo.

Que tipo de conteúdo é compartilhado entre os participantes?

Todos que estejam disponíveis e acessíveis para utilização do público. Por exemplo, material da CGU, TCU, IBGC e outros instituições. É sempre muito bom ver o pessoal agradecendo pela ajuda ou pelo material.

Em quais plataforma/redes o grupo funciona?

Temos um grupo grande no Whatsapp/Telegram, Linkedin e Intagram. Praticamente todas. Temos também o nosso podcast semanal. Participar é muito fácil. Temos um link do grupo, mas você precisaria me mandar mensagem no Whatsapp. 


Glades Cheury é Diretora da ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) e fundadora do Potencial Compliance. Interessados em participarem do grupo de Whatsapp podem enviar uma imagem para o número (11) 9.6069-9123.
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