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Anticorrupção, Fique por Dentro, Treinamento de Compliance, Treinamento de Compliance, Treinamento de Compliance, Treinamento de Compliance, Treinamento de Compliance

O período de fim de ano é propício à tradição da troca de presentes, mas no ambiente corporativo, essa prática pode apresentar riscos significativos.

A troca de presentes é uma prática universalmente apreciada. No cenário corporativo, porém, a simplicidade desse ato se complica.

A oferta e o recebimento de presentes e brindes demandam uma abordagem cuidadosa e estratégica para garantir que não se transformem em ações que ultrapassem as fronteiras da cortesia.

No mundo dos negócios, o ato de presentear pode, também, ter interesses secundários. Quando um presente é entregue com a intenção de que haja algum tipo de retribuição a quem o oferece, isto configura corrupção.

No entanto, como saber diferenciar as intenções de quem presenteia é uma avaliação delicada, na qual devem ser considerados o contexto e o valor do presente. A melhor forma de lidar com a situação é preparar-se para ela.

Para evitar conflitos éticos em uma empresa, é importante ter políticas claras sobre a oferta e o recebimento de brindes. O compliance tem um papel fundamental na estruturação destas regras e no monitoramento para que sejam seguidas na prática.

Para saber mais sobre o assunto, prossiga com a leitura!


Diferença entre brindes, presentes e hospitalidades

Distinguir entre brindes, presentes e hospitalidades é essencial para estabelecer critérios claros, garantindo que a concessão e recebimento desses itens não envolvam segundas intenções, protegendo assim a empresa contra possíveis sanções.

  1. Brindes referem-se a itens de valor econômico modesto e são distribuídos de maneira generalizada, muitas vezes como cortesia, ferramenta publicitária ou parte de uma prática promocional comum.

  2. Presentes, por sua vez, são itens de valor comercial, podendo ou não conter o logotipo da empresa, destinados a agradar uma pessoa específica.

  3. Hospitalidades englobam serviços ou despesas relacionadas a transporte, alimentação, hospedagem, cursos, seminários, congressos, eventos, feiras ou atividades de entretenimento.


Empresas podem ou não receber presentes?

A resposta para essa pergunta será definida pela gestão, junto ao setor de compliance da companhia. Para isso, deverão ser criadas regras para a oferta e o recebimento de brindes

Há organizações que estabelecem uma política de que os funcionários não podem aceitar nenhum tipo de presente. A regra tem como objetivo impedir qualquer problema para a imagem institucional relacionada à ética ou à transparência.

Outras organizações estabelecem políticas mais flexíveis, considerando que nem toda oferta de brindes tem interesses secundários. Quem opta por este posicionamento deve manter uma atenção redobrada às situações em que a oferta do brinde é feita.

Presentes caros podem induzir à responsabilidade de retribuição e, por isso, não devem ser aceitos. Brindes feitos por empresas que aguardam a renovação de um contrato, que estão em uma seleção para a prestação de um serviço ou em qualquer outro tipo de situação que esperam ser beneficiadas de alguma forma também não devem ser aceitos.

Afinal, é válido lembrar que a corrupção é definida como “ato ou efeito de corromper, suborno e oferta de algo para obter vantagem em uma negociação”.

Embora a Lei Anticorrupção (Lei n.º 12.846/2013) não trate do assunto diretamente, o texto é considerado um marco para o compliance no Brasil. Desde a sua vigência, as organizações estão mais atentas à necessidade de implantação e consolidação de uma cultura organizacional ética, transparente e responsável.

Por isso, é necessário que a empresa tenha um posicionamento claro a respeito desse tipo de situação, estabelecendo regras seja para proibir ou permitir o recebimento de brindes.


A minha empresa pode presentear parceiros?

Esta definição também deve constar na política corporativa de oferta e recebimento de brindes. As organizações que estabelecem que gestores e colaboradores não podem receber presentes também não os oferecem.

Já aquelas que permitem o recebimento, mediante algumas condições, devem criar os critérios para presentear. Ao ofertar um brinde, é preciso ter clareza de que se trata apenas de uma gentileza, para evitar o risco da ação parecer suborno ou assédio.

Por isso, deve-se evitar:

  • Presentes caros;
  • Convites estendidos a familiares, amigos e outras pessoas que não integrem a parceria comercial;
  • Ofertas realizadas em período próximo a decisões importantes, como a contratação de serviços.

 

 

Estabelecendo regras claras e evitando conflitos éticos

A implementação de uma política de brindes e hospitalidades visa estabelecer uma cultura sólida de compliance, onde todas as partes envolvidas atuam de maneira íntegra e em conformidade não apenas com a legislação aplicável, mas também com os valores e a missão da empresa.

A eficácia dessa política é evidenciada pelos diversos benefícios que proporciona. Ao definir limites para a oferta e recebimento de brindes, a empresa não apenas constrói relacionamentos sólidos e transparentes com clientes e parceiros, mas também estabelece um padrão ético que permeia todas as transações.

Além disso, a política atua como uma barreira protetora contra conflitos de interesses, reduzindo a probabilidade de influências inadequadas que poderiam comprometer a imparcialidade nas tomadas de decisões. Em um ambiente de negócios onde a integridade é fundamental, a prevenção de situações que possam gerar dúvidas sobre a conduta ética é crucial.

Uma política eficaz, ao prevenir tais situações, atua como um escudo, protegendo a imagem e a credibilidade da organização.


Compliance

Como criar uma política para a oferta e o recebimento de brindes

A importância das políticas de compliance e do Código de Ética na prevenção de práticas inadequadas não pode ser subestimada. Inicialmente, serão avaliados os riscos da situação para, em seguida, serem estabelecidas as normas internas.

As regras deverão constar no Código de Ética da empresa e precisarão ser seguidas por todos os colaboradores. Em casos nos quais as organizações enfrentam dificuldades para que a equipe entenda os motivos de recusar um determinado presente, é importante que o assunto seja discutido internamente e frisado por meio de treinamentos que abordem o tema.

Treinamento como forma de conscientização e engajamento

Os treinamentos ajudam a fixar as regras, aumentam o comprometimento da equipe, produzem indicadores para o setor de compliance e dão mais transparência ao trabalho feito pela empresa.

Eles são fundamentais também para envolver a equipe em temas relacionados ao programa de compliance. Um dos módulos da clickCompliance, por exemplo, oferece treinamento sobre “brindes e hospitalidades”, proporcionando esclarecimentos sobre situações que poderiam gerar dúvidas.

Monitore indicadores para avaliar a efetividade da política 

Implantar a política de brindes e hospitalidades é só o começo. Monitorar o andamento e a adesão dos colegas é a chave para garantir que todos estejam na mesma página e seguindo as regras éticas estabelecidas.

Com a política já criada, o setor de compliance deverá realizar o monitoramento para coibir irregularidades, que podem ser informadas por meio do canal de denúncias. Caso isso aconteça, é aberta uma investigação. 

Uma vez que seja constatado o descumprimento das normas internas, o colaborador estará sujeito às penalidades estabelecidas no Código de Ética. 

O papel do canal de denúncias na identificação de práticas irregulares

Manter um olhar atento para coibir eventuais irregularidades é essencial. Essa vigilância contínua encontra um aliado poderoso no canal de denúncias, uma ferramenta que não apenas permite, mas também incentiva a participação ativa dos colaboradores.

Ao encorajar a denúncia de comportamentos irregulares, a empresa demonstra seu comprometimento em enfrentar questões éticas de maneira transparente e eficaz. Essa abordagem proativa não só identifica práticas suspeitas, mas também fortalece uma cultura de responsabilidade e integridade dentro da organização.

Gestão simplificada com foco no compliance

Processos de compliance é outro módulo da clickCompliance que pode auxiliar a sua organização. Com ele, é possível automatizar a gestão de diversos processos, como conflitos de interesses, identificação de pessoas politicamente expostas, registro de brindes e hospitalidades, além de catalogar as interações entre funcionários, a administração pública e órgãos fiscalizadores.

Esse módulo não apenas economiza tempo valioso, mas também fortalece a conformidade da empresa, assegurando que todos os processos sejam tratados de acordo com as diretrizes éticas e legais.


clickCompliance é a solução para ser mais ético e responsável

Refletindo sobre a política de brindes em sua empresa? É aqui que a tecnologia se torna uma aliada valiosa. A clickCompliance oferece módulos específicos para simplificar e fortalecer a gestão da política de brindes e hospitalidades.

A conscientização, a implementação eficaz e o monitoramento constante são elementos essenciais para garantir que a política de brindes e hospitalidades seja não apenas uma formalidade, mas uma ferramenta eficaz na promoção da integridade e compliance dentro da empresa.

Assim, a empresa não apenas fortalece sua reputação, mas também cria uma base sólida para o crescimento sustentável e relações comerciais éticas. Se quiser saber mais, entre em contato conosco ou agende uma demonstração.

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Anticorrupção, Canal de Denúncias, Como fazer, Formulários de Compliance, Governança de Documentos, Legislação, LGPD, Programa de Integridade, Treinamento de Compliance

Ter um programa de compliance eficiente traz uma série de benefícios para o negócio. O primeiro deles é a segurança jurídica, uma vez que são estabelecidas normas para garantir a adequação da empresa à legislação vigente. 

Como resultado dessa conformidade, a companhia evita prejuízos financeiros – decorrentes de multas e sanções – e danos à marca em virtude de fraudes, envolvimento em escândalos de corrupção e outras práticas irregulares.

Além disso, uma cultura organizacional ética e transparente impacta de forma positiva o ambiente corporativo e o fluxo de trabalho. Há maior engajamento e motivação da equipe, o que se traduz em aumento da produtividade, melhoria dos processos e redução dos custos.

As vantagens também impactam o relacionamento externo. A sociedade valoriza empresas que agem corretamente e, por isso, há ganho de mercado, possibilidade de parcerias duradouras e maior potencial para atrair investidores.

Mas qual é o caminho para criar um programa de compliance eficiente? Prossiga com a leitura para conhecer o passo a passo desta jornada.

Quem deve implantar o compliance?

O programa de compliance é necessário para todos os tipos de negócio. Para as micro e pequenas empresas é fundamental, dado que estar em desacordo com a legislação acarreta prejuízos que podem levar o pequeno negócio a encerrar as atividades.

Para as médias empresas, as ações eficientes de compliance podem ser o diferencial competitivo para sobressair ante a concorrência e conquistar novos mercados. Já as grandes empresas privadas e as estatais têm nessa ferramenta a chance de atrair investidores.

Cooperativas, associações e fundações também devem ter um programa de compliance, que irá contribuir para aumentar a credibilidade do trabalho realizado.

Compliance: como implantar

A elaboração de um programa de compliance requer um estudo aprofundado sobre a área de atuação da empresa, o dia a dia dos diferentes setores e as leis que abrangem o negócio.

Já o compliance na prática exige ações contínuas com o intuito de prevenir contra possíveis irregularidades e, também, ter condições para identificá-las, investigá-las e solucioná-las. 

Veja por onde começar!

1º passo: diagnóstico da empresa

A primeira etapa para a implantação de um programa de compliance é a realização de um diagnóstico da empresa com a finalidade de mapear os riscos e os setores mais vulneráveis.

Para a realização desse processo é preciso conhecer muito bem o negócio, as funções de cada departamento e as leis que abrangem a atividade exercida e o setor de atuação.

O conhecimento sobre a Lei n.º 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção, é imprescindível, uma vez que o texto é considerado um marco para o compliance no Brasil.

Também é necessário o entendimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei n.º 13.709/2018, responsável por orientar as empresas sobre como dar o tratamento adequado às informações de terceiros: clientes, funcionários, fornecedores e parceiros.

Será necessário avaliar quais leis se aplicam ao negócio, conforme o setor de atuação e o porte da empresa. Todas essas informações serão úteis para identificar os riscos e realizar os próximos passos para a implantação do programa de compliance.

2º passo: estruturação do compliance

Na primeira etapa do processo, é importante a participação da direção da empresa e dos gestores de cada setor que poderão informar melhor sobre as tarefas executadas no dia a dia e ajudar a identificar os riscos que a empresa corre.

No entanto, é essencial designar uma equipe ou profissional específico para o trabalho do compliance. O grupo pode ser composto por funcionários que já atuam na empresa e serão realocados para esta área; por profissionais que serão contratados para desempenharem a tarefa; ou pela contratação de uma consultoria especializada no assunto.

A escolha da equipe ficará a cargo da empresa, de acordo com a demanda identificada e os recursos disponíveis.

3º passo: planejamento das ações e definição das normas

A equipe responsável pelo compliance deverá elaborar o planejamento do programa com ações, metas e prazos. A partir da análise de riscos também serão pensadas normas de conduta que deverão ser seguidas por todos os funcionários.

É preciso definir políticas com relação à oferta e recebimento de brindes, doações, fusões e aquisições, plano de cargos e salários, contratação de terceirizados, viagens, participação em licitações, compras e contratações, dentre outros temas.

4º passo: elaboração do Código de Ética

O Código de Ética é o documento fundamental para conduzir toda a equipe no processo de consolidação dos valores que a empresa prioriza.

Seu texto deve apresentar informações sobre o setor de compliance, as normas para o relacionamento interno (entre os colaboradores) e externo (com clientes, fornecedores e agentes públicos), regras sobre conflitos de interesse, informações de prevenção à corrupção, dentre outros.

5º passo: envolvimento da equipe

As normas e os procedimentos estabelecidos pelo programa de compliance devem ser informados a todos os profissionais da empresa, sem exceção. Para isso, é importante a divulgação por meio dos canais de comunicação interna da empresa.

Mais do que informados, é preciso que os funcionários compreendam a importância dessas políticas, para que as coloquem em prática no dia a dia. Isto pode ser feito através de treinamentos.

É válido ressaltar que o sucesso de um programa de compliance depende que as ações elaboradas saiam do papel e sejam colocadas em prática.

6º passo: implantação do canal de denúncias

O setor de compliance deve disponibilizar um canal de denúncias que possa ser utilizado por funcionários, clientes, fornecedores e parceiros. A ferramenta deve funcionar como um mecanismo de acolhimento às informações sobre irregularidades praticadas na empresa.

A partir do recebimento de uma denúncia, é papel do setor de compliance avaliar o relato e iniciar o processo de investigação. Caso a irregularidade seja confirmada, será necessário aplicar medidas disciplinares conforme o que foi estabelecido no Código de Ética.

7º passo: monitoramento

O trabalho de prevenção e combate às irregularidades no ambiente corporativo integra a rotina da empresa. Por isso, o programa de compliance não envolve apenas ações pontuais.

É preciso realizar o monitoramento contínuo, por meio de auditorias e avaliações, a fim de evitar os riscos e coibir práticas irregulares.



O clickCompliance disponibiliza soluções tecnológicas para otimizar os processos de implantação e efetivação dos programas de compliance e integridade.

Agende uma demonstração com a gente para mais informações!
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Como fazer, Como fazer, Funcionalidades

A diversidade e a inclusão devem integrar os valores das empresas. Assim, é possível construir um ambiente organizacional mais representativo, o que traz ganhos aos colaboradores e às organizações. 

A sociedade está cada vez mais atenta ao impacto social provocado pelas empresas. Não cabe mais aos gestores focarem apenas na lucratividade e não se preocuparem com a responsabilidade social, tão necessária para a sobrevivência no mercado. 

Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), vislumbrar o futuro de uma organização significa incluir uma política de ESG – do inglês environmental, social and governance -, que pode ser compreendida como desenvolvimento corporativo sustentável com foco em boas práticas ambientais, sociais e de governança. Neste sentido, a diversidade e a inclusão são pilares fundamentais. 

Criar impactos positivos para a sociedade requer um trabalho contínuo, que deve começar de dentro para fora, envolvendo todos os colaboradores, por meio de políticas corporativas que expressem os valores da organização e da adoção de um sistema de compliance que possibilite colocar em prática essas diretrizes. 

Mas o que é diversidade?

A diversidade pode ser compreendida pela pluralidade dos indivíduos, que têm identidades e características próprias. Por isso, o termo está relacionado diretamente à representatividade.

Promover a diversidade significa respeitar essas diferenças e particularidades de cada um. Dentro das empresas, é a oportunidade de reunir diferentes pensamentos, vivências e lugares de fala. 

Há cinco grupos ou comitês que integram as discussões sobre diversidade e inclusão nas empresas, também chamados de ERG (Employee Resource Groups):

  • Faixa etária: trata a diversidade etária ou geracional, buscando incluir pessoas de diferentes idades na equipe;
  • Gênero: como o próprio nome já diz, aborda a diversidade de gêneros na empresa e trata de questões como a disparidade salarial ou a diferença de oportunidades por causa do gênero;
  • Etnia: lida com as diferenças culturais e físicas das etnias, incentivando o respeito, combatendo o racismo e qualquer outro tipo de discriminação;
  • Orientação sexual: tem o propósito de promover a igualdade de oportunidades e o respeito nas organizações com os funcionários LGBTQIA+; 
  • Pessoas com Deficiência (PCD): atua em prol da oferta de oportunidades, do respeito e de condições de trabalho para PCDs. 

E o que é inclusão?

A inclusão consiste em formas de promover a diversidade. Nas organizações, isso implica criar um ambiente que acolha, respeite e permita as pessoas diversas prosperarem. Assim, incluir é oferecer equidade de oportunidades e de tratamento.

O papel do compliance para garantir a diversidade e a inclusão

Diversidade e Inclusão (D&I) constituem o décimo pilar do compliance, de acordo com a Legal Ethics Compliance (LEC). Assim, cabe ao setor trabalhar essas questões no ambiente corporativo. 

Um erro grave dos gestores é deixar de abordar temas imprescindíveis às organizações por considerá-los “óbvios”. É esperado que nas empresas haja equidade, respeito e acolhimento à diversidade, mas isso nem sempre acontece, por essa razão, é necessário envolver os colaboradores na abordagem do tema.

Isso pode ser feito por meio de um treinamento de compliance. Esse tipo de ferramenta possibilita repassar informações, fixar os valores organizacionais e atestar a participação dos colaboradores, o que resguarda a empresa em caso de abertura de processos administrativos ou judiciais em função de irregularidades.

O canal de denúncias é outra ferramenta importante para o desenvolvimento deste trabalho. Por meio dele é possível detectar comportamentos divergentes aos valores da empresa e dar respostas ágeis ao problema.

O compliance é responsável por disseminar uma cultura ética, que valoriza a integridade e o cumprimento de normas e legislações. Isso vale, também, para as diretrizes relacionadas à diversidade e à inclusão.

Como treinar a equipe com um treinamento de compliance

O treinamento pode ser feito presencial ou on-line. O ideal é que tenha uma linguagem clara e acessível para a compreensão das informações que serão transmitidas. Deve ser dinâmico e didático na abordagem dos assuntos. O objetivo é provocar uma imersão da equipe por meio do conteúdo apresentado.

O clickCompliance oferece um treinamento de compliance exclusivo sobre diversidade e inclusão. O módulo aborda boas práticas para a inclusão de pessoas com deficiência (PCD) e diversas no referente à sexualidade, idade, raça e etnia. 

Vantagens de promover a diversidade nas empresas

As empresas que priorizam a diversidade através de um treinamento de compliance contam com uma equipe plural, o que contribui para uma maior troca de experiências e conhecimento. Essa pluralidade tem efeitos notórios:

  • Cria um ambiente de trabalho saudável e mais agradável;
  • Aumenta a motivação e o engajamento dos funcionários;
  • Mais motivados e engajados, os funcionários tornam-se mais produtivos;
  • A pluralidade da equipe fornece um repertório mais rico e propício à inovação;
  • Ao aumentar a representatividade, agrega-se valor à empresa e aos produtos;
  • Maior reconhecimento da sociedade;
  • Possibilidade real de fazer a diferença e transformar o mundo.

Garantir a diversidade é uma estratégia positiva de posicionamento no mercado. Mas, mais do que isso, significa a oportunidade de contribuir para uma transformação cultural que visa o acolhimento e o respeito às diferenças. Esse é um dos pilares para se pensar o futuro.
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Governança de Documentos

A chegada de novos funcionários na empresa exige um trabalho especial do compliance. Esse momento é o primeiro contato que esse novo colaborador terá com as políticas da empresa. É a oportunidade do compliance mostrar o que é esperado, e o quão forte é a cultura de integridade no dia a dia.

Isso é uma grande responsabilidade para um momento tão rápido. Por isso, um passo a passo forte para onboarding é necessário. A seguir, vamos mostrar os processos necessários, e como torná-los o mais eficaz possível.


1. Apresentar a mensagem da alta direção

Um primeiro passo fundamental é fazer transparecer desde o início o apoio da alta direção ao compliance e integridade. Apesar de sempre falarmos da importância dessa comunicação durante todo o programa de compliance, no onboarding isso deve ser o mais claro e direto possível.


Por isso, é importante utilizar algum material tangível, como uma carta ou vídeo, ou até uma palestra ao vivo. Assim se mostra logo de início que o assunto não é só falado, mas praticado efetivamente.

2. Direcionar políticas, manuais e documentos

O segundo passo é direcionar as primeiras políticas corporativas e outros documentos para serem lidos e aceitos. Por exemplo, todo novo funcionário precisa ler e aceitar código de conduta e ética, ler um manual, preencher formulário de conflito de interesses, etc.

É dever então do compliance, junto com o RH, entrar em contato com esses funcionários e garantir que foram compreendidos e aceitos logo.

3. Direcionar treinamentos

Assim como os documentos, os treinamentos são uma etapa fundamental do processo de boas-vindas de novos funcionários. Antes de começar a trabalhar, podem conhecer as regras do trabalho.

Por exemplo, treinamentos contra assédio, sobre proteção de dados, etc. são fundamentais desde o primeiro dia na empresa.

O compliance também deve realizar esses treinamentos com cada novo funcionário, além de realizar questionários para consolidar o aprendizado e para ter o registro de que essa pessoa entendeu as regras antes de começar a trabalhar.

4. Calendário de validade

Uma etapa fundamental, e que exige muito cuidado, é a organização de validade de documentos e treinamentos. Os novos funcionários já aceitaram e assistiram tudo, mas eventualmente será preciso que refaçam essas etapas para que tudo esteja fresco na mente.

Para isso, estabelecemos datas de validade, e ao chegar nelas o funcionário terá que reler e aceitar políticas ou refazer treinamentos. E isso terá que ser cobrado pelo compliance.

Para isso, é muito importante ter um calendário organizado com as datas em terá que fazer a cobrança e o que será cobrado de cada funcionário.

Como automatizar esse processo

Como vimos, esse processo de onboarding e cobrança é extremamente importante, mas também é muito manual e trabalhoso. É preciso garantir que cada funcionário passa por esses passos assim que chega, e ainda continuar a cobrar ao longo do tempo dependendo da validade.

Para ficar mais fácil, é possível contar com a automação de alguns processos. Abaixo, vamos explicar alguns casos práticos de automação de compliance.

Sincronização

Uma solução que sincroniza com a sua base de funcionários (que são criados pela sua equipe de TI ou no Office 365, ou no Google G Suite) vai permitir a criação de “audiências”.

Essas audiências são grupos de funcionários que precisam realizar ações parecidas. Por exemplo, todos os funcionários de marketing precisam fazer treinamento de LGPD; toda a equipe de compras precisa aceitar a políticas de compras, etc.

Com esses grupos criados, a ferramenta automaticamente solicita as ações necessárias de cada grupo, e o compliance só precisa configurar uma vez.

Centralização

Outro benefício da automação é a centralização de processos. Com uma ferramenta de automação, independente de quem estiver criando treinamentos ou subindo uma nova política, tudo é acessível no mesmo lugar.

Além disso, se for automatizar mais de um processo, como gestão de políticas e de treinamentos, uma boa ferramenta consegue atender a ambos no mesmo espaço.

Escalonamento de cobrança

É claro que, mesmo que as notificações sejam constantes, nem sempre o funcionário realiza a tarefa que precisa. Por isso, um sistema de automação consegue, após certo tempo, escalonar essa cobrança, automaticamente, para o gestor imediato do funcionário.

Esse processo inclusive pode continuar escalonando até que o funcionário realize a tarefa indicada pelo compliance.
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LGPD

Criada em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (Nº 13.709/2018) marca o início de uma nova cultura sobre a privacidade dos cidadãos e a segurança às informações pessoais. O dispositivo legal estabelece parâmetros que regulamentam a forma que as empresas públicas e privadas devem tratar os dados de clientes e funcionários. Estar em conformidade com essa legislação é assegurar a responsabilidade e a ética empresarial. 

Para que as empresas possam estar alinhadas com o que diz a LGPD é necessário que todos os colaboradores e, também terceiros que estejam envolvidos em projetos corporativos, tomem conhecimento das informações. Isso pode ser feito por meio de treinamentos desenvolvidos em plataformas virtuais.

Compreenda a LGPD na prática

O texto da LGPD traz novas determinações para as empresas no que diz respeito à coleta, ao armazenamento e aos cuidados com os dados pessoais. Dentre essas mudanças está o fato de que é necessária a manifestação do consentimento do cliente para o uso de seus dados. Assim, é preciso maior transparência sobre o tratamento que será oferecido a essas informações.

As empresas também precisam informar com qual finalidade irão realizar a coleta de dados, sendo proibido o armazenamento de informações que não sejam compatíveis com a motivação informada. Também não se deve usar os dados coletados para outros fins.

A LGPD estabelece, ainda, a necessidade de implantação de um programa de governança em privacidade que assegure o comprometimento com a segurança de dados. A comprovação da efetividade desse programa pode ser exigida pela Autoridade Nacional de Proteção dos Dados (ANPD). Outra questão pontuada pela lei é a necessidade de aprimoramento contínuo do programa.

É importante destacar que o descumprimento às determinações da LGPD implica em multa que varia de 2% do faturamento até R$ 50 milhões.

Compliance bancário

Investir na segurança de dados é primordial para todas as organizações. Para aquelas que lidam diretamente com grande volume de informações pessoais, como o setor bancário e de finanças, trata-se de uma necessidade ainda mais urgente.

Nesse sentido, é preciso destacar a relevância do compliance bancário para que estas instituições estejam em conformidade com as leis, as diretrizes e os regulamentos que abordam o tratamento de informações, a segurança de dados, o gerenciamento de riscos e os demais controles de ética.

Sua equipe está preparada?

Após compreender alguns dos apontamentos práticos da LGPD e a importância para todas as empresas, sobretudo aquelas que lidam com grande volume de informações pessoais, é preciso se questionar sobre a preparação da sua equipe. 

Seus funcionários estão bem informados sobre o que diz a LGPD? No dia a dia da empresa são adotadas práticas de prevenção e combate a possíveis desvios de conduta? Como eles lidariam em uma situação de violação?

Pesquisa realizada pela consultoria Deloitte, mostrou que 80% das empresas brasileiras identificaram desvios de conduta nos últimos quatro anos. Isto significa que profissionais ou agentes dessas organizações adotaram um comportamento divergente da cultura ética corporativa, o que resulta em prejuízo aos clientes, aos profissionais e à marca. O estudo foi realizado em outubro de 2020, por meio de entrevistas aplicadas em 125 empresas de diferentes setores.

O resultado demonstra a necessidade do envolvimento de todos os funcionários nos programas de compliance e integridade. É assim que as empresas podem garantir não só a adequação às leis e normas vigentes, mas também, o combate efetivo às irregularidades, como fraudes e corrupção.

Canal de denúncias

Ainda de acordo com a pesquisa, 85% das empresas brasileiras usam o canal de denúncias como mecanismo para a identificação de irregularidades. O treinamento da equipe sobre o uso correto dessa ferramenta é uma maneira de tornar mais eficiente o trabalho de prevenção e coibição de possíveis desvios de conduta.

Motivos para realizar um treinamento

É possível treinar a equipe por meio de plataformas virtuais que oferecem capacitações sobre temas que são fundamentais para a empresa e o seu setor de atuação. No caso da LGPD, é um assunto de interesse de qualquer organização, independente do porte ou segmento.

Para escolher a melhor plataforma é preciso observar questões como acessibilidade, ferramentas utilizadas, oferta de métricas e relatórios, além da própria dinâmica de ensino.

Treinar a equipe confere vantagens como:

  • Maior dinamismo no repasse de informações;
  • Fixar as informações;
  • Aumentar a participação e a responsabilidade do funcionário;
  • Produzir indicadores e relatórios sobre desempenho;
  • Contribuir para a empresa alcançar o objetivo de se adequar à legislação. 

Novo treinamento clickCompliance

O clickCompliance está com um novo treinamento sobre proteção de dados que ajuda na compreensão da LGPD a partir da aplicação em situações do dia a dia. A aplicação é tanto para o ambiente digital, quanto o não digital. 

Esse novo treinamento pode ser incorporado como um módulo da plataforma clickCompliance, que pode ser acessada pelo navegador ou pelo aplicativo. Agende uma demonstração para conhecer esse e mais treinamentos no nosso site! 

Nossas capacitações oferecem conteúdos multimídias customizáveis, promovem o engajamento dos participantes por meio de storytelling e garantem indicadores e relatórios de desempenho.
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Programa de Integridade, Programa de Integridade

O engajamento dos profissionais de uma empresa através do treinamento de compliance é um dos principais pilares dos programas de compliance. As normas de conduta e os procedimentos criados para atender as legislações sobre ética, transparência e combate à corrupção só têm funcionalidade quando colocadas em prática por todos os funcionários. Isso porque a construção e a consolidação da cultura organizacional acontecem no dia a dia da empresa.

Para assegurar o envolvimento de toda a equipe, é necessária a disseminação das informações sobre as políticas de compliance no ambiente corporativo. “O investimento em comunicação e treinamento, a fim de educar e conscientizar toda a cadeia de valor da organização sobre compliance, é essencial para que o sistema seja efetivo”, informa o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

O órgão destaca, ainda, que essas políticas devem ser acessíveis e transmitidas de forma clara, objetiva e direta por meio de canais de comunicação já existentes na empresa, como jornal interno, lista de e-mails ou site. Para ter a certeza de que todos estão cientes das informações, o IBGC orienta que as empresas encaminhem documentos para serem assinados pelos funcionários atestando o conhecimento sobre as normas e os procedimentos estabelecidos.

O treinamento de compliance é outra medida que contribui para informar e promover o engajamento dos profissionais. O IBGC recomenda, inclusive, que para as áreas e as atividades consideradas de maior risco sejam oferecidas capacitações específicas. “O objetivo é habilitar as pessoas a executar essas atividades de forma mais segura, incluindo situações práticas, estudos de caso e orientações sobre como resolver eventuais dilemas”, afirma, sugerindo, ainda, que os treinamentos podem ser incluídos como obrigatórios aos funcionários.


Como realizar os treinamentos de compliance

Como realizar os treinamentos

O uso de plataformas de ensino a distância (EAD) para a capacitação de funcionários tem aumentado nos últimos anos, o que também abrange a oferta de treinamentos de compliance. Em 2020, quando a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil e apresentou a necessidade do distanciamento social, a realização dessas atividades de forma remota tornou-se uma opção para as empresas que ainda não faziam uso da modalidade.

A edição da pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil 2020-2021 mostrou que 44% dos treinamentos realizados pelas organizações do país nesse período foram na modalidade EAD. “Foi o ano do home office, quando ganharam destaque todos os serviços que oferecem comodidades e possibilidades por meio da tecnologia”, aponta o estudo realizado pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento.

Ainda de acordo com o estudo, em comparação com 2019, a realização de treinamentos presenciais reduziu 27%, enquanto capacitações on-line síncronas (com atividades ao vivo) aumentaram 200%.



Vantagens do EAD para treinamento de compliance

Vantagens do EAD para o compliance

Para a realização do treinamento de compliance, as plataformas digitais oferecem vantagens em comparação com o treinamento presencial, tais como:

  • Personalização do conteúdo;
  • Redução de custos com transporte e deslocamento;
  • Otimização do tempo da equipe, o que contribui para o aumento da produtividade;
  • Automatização de processos, como a verificação de participação dos funcionários;
  • Geração de relatórios com dados que podem ser analisados pela empresa.

O clickCompliance oferece soluções tecnológicas para a gestão de treinamentos. O software promove o engajamento da equipe por meio de storytelling e conteúdo multimídia customizáveis. O treinamento é disponibilizado na plataforma e pode ser acessado tanto pelo navegador, quanto pelo aplicativo. Ao final da capacitação, os participantes recebem um certificado personalizado que pode ser publicado nas redes sociais, contribuindo, assim, para a divulgação orgânica do programa de compliance.



Cuidados ao oferecer treinamento de compliance

Cuidados na hora de oferecer o treinamento

Na modalidade de ensino remoto, é importante estar atento a algumas questões na hora de oferecer o treinamento de compliance como, por exemplo:

  • Acessibilidade da plataforma: certifique-se que todos os funcionários terão condições de acessar os conteúdos, seja pelo computador ou por celular;

  • Participação dos colaboradores: é necessário que o treinamento seja amplamente divulgado para a equipe, que haja controle de presença e, se a empresa achar necessário, seguir a orientação do IBCG de colocar a atividade como obrigatória;

  • Didática dos conteúdos: outro aspecto fundamental é conseguir despertar o interesse dos colaboradores durante o treinamento. Afinal, no ensino a distância há maior competição pela atenção dele, seja com o que acontece em casa, as mensagens no celular ou os sites na internet. Para atrair o colaborador, vale a pena usar conteúdos multimídias e manter sempre uma linguagem clara, direta e objetiva.



Planejamento e prática do treinamento de Compliance

Planejamento e prática


O plano de treinamento deve ser criado pelo setor de compliance em parceria com a área de recursos humanos e ter realização periódica. O artigo nº 42 do Decreto nº 8.420, que regulamenta a Lei nº 12.846/2013, conhecida popularmente como Lei Anticorrupção, estabelece que a oferta de capacitação para a equipe deve ser um dos métodos de avaliação da eficiência do programa. Outros critérios estabelecidos pela legislação são o comprometimento da direção, os padrões de conduta e a análise periódica dos riscos.

Diferentes temas merecem atenção dentro de uma empresa e podem ser trabalhados com os funcionários durante os treinamentos de compliance. É importante, por exemplo, que a equipe esteja informada sobre a conduta no ambiente de trabalho; a oferta e o recebimento de brindes; o relacionamento com a Administração Pública e com terceiros; a Lei Geral de Proteção de Dados (Nº 13.709/2018); a prevenção contra fraudes e o combate à corrupção, bem como as informações sobre a Lei Anticorrupção (Nº 12.846/2013).


A importância de uma treinamento de compliance
Importância do treinamento de compliance

Treinar a equipe é uma forma efetiva não só de difundir as normas e os procedimentos de compliance como, também, fortalecer o sentimento de pertencimento nas organizações. Ao definir práticas que devem ser cumpridas por todos os funcionários, sem distinção, a empresa mostra a importância de cada um para a obtenção de bons resultados em conjunto. O treinamento de compliance contribui também para:

  • Fixar as regras e normas;

  • Aumentar o engajamento e a responsabilidade da equipe no combate à corrupção;

  • Produzir indicadores e relatórios sobre o conhecimento da equipe e o desempenho da empresa acerca do compliance;

  • Fortalecer a credibilidade da empresa no combate à corrupção;

  • Garantir a efetividade das práticas de compliance que foram adotadas.

Investir em treinamentos é, portanto, uma etapa fundamental para a realização dos programas de compliance e a concretização dos objetivos esperados pelas organizações. Para conhecer mais sobre como o clickCompliance pode auxiliar nessa tarefa, agende uma demonstração. Nossa equipe estará a postos para ajudar.
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