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Ambiente Corporativo, Business, Como fazer

EGD usa tecnologia para melhorar a governança nas organizações. Entenda os seus benefícios.

As práticas de governança corporativa têm um papel fundamental tanto para o setor público, quanto para o privado. Elas compreendem o processo pelo qual as organizações e as instituições gerenciam seus recursos, tomam decisões e interagem com seus stakeholders. Garantir a responsabilidade, a transparência e a prestação de contas são seus principais objetivos. 

 

Num mundo cada vez mais digital, a Estratégia de Governança Digital (EGD) surge como uma aliada. O conceito refere-se às diretrizes e práticas que se utilizam de tecnologias para otimizar a gestão da comunicação e da informação, além de garantir a conformidade com as leis. 

 

A EGD busca aumentar a transparência das organizações através da participação ativa dos cidadãos. Informações relevantes ao público são disponibilizadas, o que permite a compreensão sobre as operações e as decisões das instituições.

 

Neste guia, vamos nos aprofundar no conceito de EGD, entender como a estratégia funciona e quais são os seus benefícios. Continue a leitura até o final para entender todos os detalhes! 

 

O que é Estratégia de Governança Digital?

Para entender o que é Estratégia de Governança Digital (EGD), primeiro você precisa compreender o princípio governança corporativa. A abordagem, válida tanto para o setor público quanto para o privado, tem o propósito de assegurar uma administração eficaz, transparente, responsável e ética. Os processos de governança incluem:

 

  • Transparência e divulgação de informações ao público
  • Prestação de contas
  • Auditoria e controle interno
  • Gestão de conflitos de interesse
  • Comunicação e engajamento dos acionistas
  • Compliance e conformidade
  • Avaliação da responsabilidade social 

 

Na prática, a EGD faz o uso da tecnologia para aprimorar esses processos. Ou seja, ela aproveita soluções digitais para aprimorar a prestação de serviços, a interação com o público e o uso de dados para tomar decisões embasadas. 

 

Um exemplo da EGD pode ser visto no conceito de Governo Eletrônico (E-Government ou E-gov), em alta no Brasil nos últimos anos. A prática tem o objetivo de melhorar a relação entre o estado e a sociedade civil, facilitando o envolvimento das partes. 




Quais são os objetivos da Estratégia de Governança Digital?

A EGD tem objetivos bem definidos e amplos, que envolvem a otimização dos processos elencados anteriormente. Confira:

Ampliar e inovar a prestação de serviços digitais

Um dos principais objetivos da EGD é ampliar e inovar na prestação de serviços digitais. Isso significa investir na criação de serviços mais acessíveis, eficientes e focados no público. Por exemplo, na esfera pública, já existem aplicativos que permitem: 

 

  • Solicitar documentos
  • Fazer consulta de processos
  • Pagar impostos
  • Acessar informações governamentais

 

Com o acelerado crescimento das tecnologias, não seria uma surpresa a popularização de chatbots para o atendimento. 

Estimular a colaboração no ciclo de políticas públicas

Outro ponto que a Estratégia de Governança Digital busca é a colaboração e a participação ativa da população na definição de políticas públicas. Dessa forma, o processo torna-se mais inclusivo e permite que os cidadãos tenham voz ativa na tomada de decisões

 

Plataformas on-line que pedem o feedback do público são um exemplo do uso da EGD para esta finalidade.

Otimizar a interação direta entre sociedade e governos

Outro foco da EGD é contribuir para a construção de uma relação mais próxima entre cidadãos e governos. Plataformas digitais podem simplificar esse processo, uma vez que ajudam o governo a ser mais acessível e responsivo às necessidades dos cidadãos. 

 

Na prática, existem ações que facilitam essa interação, como:

 

  • Portais de informações; 
  • Chats on-line para esclarecimento de dúvidas;
  • Redes sociais e participação de comunidades virtuais. 

Impulsionar o uso e a disponibilização de dados abertos

A política de dados abertos faz parte da EGD, uma vez que ajuda na transparência da organização e contribui para a inovação

 

Os dados governamentais, por exemplo, permitem que cidadãos e empresas utilizem informações para criar novas soluções e serviços. Para que isso aconteça, tudo precisa ser disponibilizado de forma acessível. 

Compartilhar e integrar sistemas

A integração de sistemas, processos, dados e serviços é um dos objetivos da EGD para aumentar a eficiência operacional. Com uma boa estratégia, é possível melhorar a consistência e a qualidade das informações que são compartilhadas entre diferentes setores. 

 

Isso é possível quando um único cadastro no site do governo permite que você acesse vários serviços, de saúde, transporte, cultura e outros. 

Melhorar a gestão e a governança por meio da tecnologia

Na Estratégia de Governança Digital, também é importante melhorar a gestão interna da organização. Veja algumas das ferramentas usadas para atingir este objetivo:

 

  • Sistemas de gerenciamento de desempenho;
  • Automação de processos;
  • Modernização das operações. 

Garantir sigilo dos dados 

Na EGD, existe uma grande preocupação com a segurança da informação e a privacidade dos dados. Por isso, garantir o sigilo das informações é um dos seus objetivos que envolve a implementação de: 

 

Ampliar uso de tecnologias da informação e comunicação 

As tecnologias da informação e comunicação são essenciais para promover a transparência e a eficiência dentro de uma estratégia de governança. Veja alguns exemplos que podem ajudar a melhorar os processos: 

 

  • Análise de big data;
  • Inteligência Artificial;
  • Automação.




Quais os benefícios da EGD?

Agora que você já compreendeu o que é a EGD e quais seus objetivos, vamos detalhar quais são os seus principais benefícios. 

Transparências nas ações governamentais

Com a disponibilização das informações de maneira acessível, a EGD ajuda a promover a transparência nos governos. Como exemplo, temos os portais que detalham:


  • Prestação de gastos
  • Projetos em andamento
  • Decisões políticas

Todas essas informações garantem que o público tenha uma visão mais clara a respeito das tomadas de decisão. Dessa forma, fica mais fácil prevenir a corrupção, aumentar a confiança da sociedade e tomar decisões mais informadas.

Incentivo à participação social

Como já explicado anteriormente, a EGD estimula a participação ativa do público nos processos das organizações. Isso pode ser benéfico, pois promove a inclusão e a diversidade de perspectivas. A partir dos feedbacks, muitas ideias podem surgir, evitando decisões unilaterais.  

Redução de custos

A EGD visa aumentar a eficiência e diminuir os erros da organização através de sistemas de gerenciamento, automação e outras ferramentas. Consequentemente, há uma redução de custos operacionais, pois é possível eliminar redundâncias, simplificar tarefas e reduzir a necessidade de recursos humanos em atividades manuais e repetitivas. 

Aumento de produtividade 

A integração dos sistemas e a implementação de tecnologias pode auxiliar no aumento da produtividade. Com essa ação, os fluxos de trabalho se tornam mais eficientes e menos propensos aos erros. Ou seja, tarefas que consumiam tempo e recursos podem ser realizadas de maneira mais rápida e produtiva. 



EGD serve apenas para órgãos públicos?

A Estratégia de Governança Digital não se limita apenas ao setor público. Seus princípios e suas práticas podem ser aplicados em uma variedade de contextos, inclusive em empresas privadas. 


No setor privado, a EGD pode ser implementada para: 


  • Melhorar a eficiência operacional;
  • Aprimorar a prestação de serviços ao cliente;
  • Otimizar a gestão de informações e dados;
  • Garantir a conformidade com regulamentações; 
  • Promover a inovação.


O que EGD tem a ver com compliance?

Para quem não está muito familiarizado com o assunto, governança e compliance podem parecer duas áreas isoladas. Mas, na verdade, elas se completam e compartilham muitos objetivos comuns. 


Enquanto o compliance foca em garantir que uma organização esteja em conformidade com leis, regulamentos e diretrizes aplicáveis, a EGD visa aproveitar a tecnologia para otimizar os processos, incluindo a conformidade.


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O clickCompliance torna o trabalho de compliance mais simples e eficaz, auxiliando na implantação da Estratégia de Governança Digital. Com recursos de gestão de instrumentos normativos, coleta de aceites automatizada, distribuição eficiente de documentos e controle de revisões, o software simplifica e agiliza as etapas do processo


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Treinamento de Compliance

GRC é a sigla para Governance, Risk, and Compliance, expressão que pode ser traduzida para o português como Governança, Risco e Conformidade. Trata-se de um conceito utilizado no ambiente corporativo para se referir a três aspectos indispensáveis à qualquer organização.

O primeiro deles é a governança corporativa, que consiste no sistema de administração dos negócios com foco na integridade. Seu principal objetivo é promover o equilíbrio dos valores da empresa e os interesses dos stakeholders.

O segundo ponto é a gestão de riscos, trabalho que envolve o gerenciamento de possíveis ameaças às diferentes áreas. A finalidade é identificar as vulnerabilidades para trabalhar a prevenção e a mitigação dos impactos negativos.

O terceiro fator é o compliance, que tem o propósito de assegurar a conformidade com a legislação vigente. Para isso, é realizado um trabalho de compreensão das normas regulatórias e adequação dos processos para o cumprimento de cada uma delas.

Mas, depois de entender o conceito de GRC, é preciso compreender como funciona a integração dessas áreas, a aplicação prática, os desafios e os resultados que podem ser alcançados.

Quer saber mais? Não deixe de ler este conteúdo na íntegra!


GRC: integração entre governança, risco e compliance

O GRC é um método estruturado que inclui ferramentas e processos específicos para promover a integração entre governança, gestão de riscos e compliance.

Os três aspectos já são bastante conhecidos pelas organizações, mas por muito tempo foram trabalhados de forma separada.
A ideia de criar um método unificado e coordenado surgiu com o objetivo de otimizar os processos e aumentar a eficiência do trabalho, garantindo que os resultados sejam alcançados com maior facilidade.


Como funciona a GRC?

Há diretrizes gerais que ajudam a entender como funciona a integração de governança, riscos e compliance na prática. Confira:
Cooperação multifuncional

O método GRC precisa de um trabalho em conjunto dos três setores, que deverá ser disseminado para toda a empresa. Dessa forma, é necessário que:

  • A alta direção e os executivos responsáveis pela governança corporativa considerem os riscos e a conformidade com a legislação nas tomadas de decisão;
  • Os profissionais de compliance devem trabalhar junto com as lideranças de cada setor para a realização da análise e do gerenciamento de riscos;
  • Todos os colaboradores devem contribuir para a conformidade e as práticas de governança. Alguns exemplos dessa colaboração são: a divulgação interna das informações pelo setor de Comunicação, a elaboração de treinamentos de compliance em conjunto com o RH, o zelo pela segurança das informações por parte da equipe de TI.

Framework

O framework é uma estrutura conceitual para orientar as atividades de GRC. Para isso, ele estabelece:
Princípios e valores
Define os princípios éticos e os valores que norteiam a organização, permitindo identificar qual é a cultura corporativa e como deve ser a conduta dos funcionários.

Estrutura organizacional

É o desenho de quais serão os responsáveis e seus respectivos papéis no método GRC. Pode incluir conselhos (Administração, Consultivo, Fiscal, entre outros) e comitês, definir quem irá executar as estratégias e quem deverá participar da Assembleia Geral, por exemplo.

Avaliação de riscos

Inclui os resultados da análise feita em cada setor da empresa a fim de dar o embasamento necessário para a criação da política de compliance e das práticas de governança que serão implantadas.

Políticas e procedimentos

Elenca quais serão as práticas no dia a dia da organização para garantir a eficiência da integração entre governança, risco e compliance.

Controles internos

Mostra o que é necessário para gerenciar e monitorar os riscos e garantir a conformidade com as regulamentações. Isso inclui controles financeiros, estratégias de segurança da informação, políticas de acesso e uso de dados, entre outros.

Monitoramento e relatórios

Define os mecanismos para monitorar o desempenho em relação à GRC, como auditorias, relatórios e métricas.
Treinamento e conscientização

Cria um cronograma para treinamentos que irão capacitar e conscientizar todos os funcionários sobre a importância do método GRC.

Maturidade

É uma forma de avaliar a integração entre governança, risco e compliance. Quanto mais sistematizado forem esses três aspectos, melhores serão os resultados em termos de otimização e eficiência dos processos.

Dessa forma, é possível perceber o aumento da produtividade, a redução de custos e desperdícios, o maior controle em situações adversas, entre outros benefícios.

Quanto mais integrado, maior é a maturidade do GRC.


Qual é a importância do GRC para os negócios?

A abordagem integrada promovida pelo GRC ajuda as organizações no trabalho de gerenciar efetivamente os riscos, manter a conformidade com as regulamentações, melhorar a eficiência operacional e proteger sua reputação.

No longo prazo, este trabalho permite que as empresas se tornem mais resilientes, responsáveis e bem-sucedidas.
Podemos resumir a importância do GRC nos seguintes tópicos:

  • Favorece uma gestão eficaz;
  • Permite identificar e mitigar riscos, o que reduz os impactos negativos em momentos de adversidade;
  • Fortalece o compliance, garantindo a conformidade com a legislação vigente;
  • Maior eficiência operacional, uma vez que otimiza processos;
  • Proteção da reputação;
  • Tomada de decisões a partir de uma visão sistêmica.





Quais os desafios para a implantação do GRC?

Algumas questões desafiam a implantação do método GRC de forma adequada, comprometendo os resultados esperados. Entre elas estão:

  • Ausência de cooperação entre os setores;
  • Falha na comunicação;
  • Uso de framework incompleto;
  • Desinteresse pelos processos de compliance;
  • Falta de investimentos em tecnologia.


Quais tecnologia podem ajudar no GRC?

A tecnologia desempenha um papel fundamental no suporte ao GRC. As empresas podem utilizar softwares e sistemas automatizados para facilitar a coleta, a análise e o monitoramento de informações sobre governança, riscos e conformidade.

A tecnologia do clickCompliance facilita este trabalho que contribui diretamente para a organização do GRC.
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Ambiente Corporativo, Ambiente Corporativo, Ambiente Corporativo, Ambiente Corporativo, Governança de Documentos

A governança corporativa é um dos principais aspectos que merecem a atenção de gestores que almejam a longevidade dos negócios.

Afinal, o mercado tem valorizado, cada vez mais, as empresas que adotam boas práticas em prol da qualidade dos processos, das rotinas, dos serviços e, também, do bem-estar dos colaboradores.

No entanto, apesar de ser considerada um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento das empresas, dados revelam que a
aplicação do sistema de governança ainda é um desafio. Estudo feito pela PwC Brasil identificou que 49% dos profissionais responsáveis pelo planejamento econômico da empresa estão insatisfeitos com o grau de formação de governança corporativa dos executivos.

Ainda segundo o levantamento, 51% deles também não confiam na eficiência dos conselhos de administração responsáveis pela gestão de riscos da empresa. Enquanto 50% consideram-se insatisfeitos com o trabalho de detecção de irregularidades, como fraudes e outros crimes.

As informações revelam a
necessidade de disseminar o conhecimento sobre o que é governança, como ela se aplica na prática e, sobretudo, como realizar esse trabalho de forma eficiente no dia a dia das empresas.

Se você quer saber mais sobre este assunto, continue a leitura. Neste conteúdo, explicaremos o conceito de governança, as melhores práticas, qual é a relação com o compliance, o ESG, dentre outras informações.

Bom artigo!

O que é governança corporativa?

Quem se interessa pelo tema, primeiramente, deve compreender o que é governança corporativa.

Na definição do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o conceito está relacionado ao sistema adotado pelas organizações para
gerir os relacionamentos corporativos. Dentre as instâncias participantes, podemos destacar:

  • sócios;
  • conselho de administração;
  • diretoria;
  • órgãos de fiscalização;
  • demais interessados (acionistas, potenciais investidores, colaboradores, dentre outros).

Isso significa que é através da governança corporativa que ocorre o alinhamento entre os interesses de stakeholders e o que é disposto por órgãos responsáveis pela regulamentação e a fiscalização. Dessa forma, a organização reitera o seu valor diante do mercado.

Na prática, a governança corporativa transforma princípios básicos em orientações objetivas, com foco nos seguintes aspectos:

  • preservação do valor econômico a longo prazo;
  • acesso aos recursos;
  • qualidade da gestão;
  • bem-estar comum;
  • longevidade dos negócios.

princípios da governança corporativa

Quais são os princípios da governança corporativa?

Para colocar o conceito de governança corporativa em prática nas organizações, é necessário que sejam adotados alguns princípios básicos que irão nortear esse sistema. São eles:

  • Transparência;
  • Equidade;
  • Prestação de contas;
  • Responsabilidade corporativa.

Como implantar a governança corporativa nas empresas

A partir do conhecimento sobre o conceito, a aplicação prática e os princípios básicos que norteiam a governança corporativa, é possível planejar a sua implantação. Para isso, é necessário que a empresa se organize em algumas etapas:

  1. Crie um conselho de administração;
  2. Estabeleça um código de ética;
  3. Estruture um processo de gerenciamento de riscos;
  4. Promova uma postura ética na organização;
  5. Fortaleça as lideranças internas;
  6. Incentive práticas transparentes;
  7. Sistematize processos essenciais do negócio;
  8. Aprimore a relação com os diferentes públicos (interno e externo);
  9. Realize auditorias periódicas;
  10. Tenha um plano de sucessão para os principais postos da empresa.

Governança corporativa e compliance: entenda a diferença

Podemos identificar algumas semelhanças entre a governança corporativa e a proposta do programa de compliance. No entanto, os conceitos não possuem o mesmo significado.

Para entender a diferença entre ambos, é preciso saber
o que é compliance, o seu funcionamento e qual é a relação com a governança corporativa.

O que é compliance?

O termo compliance tem origem no verbo em inglês “ to comply”, que pode ser traduzido para o português como “cumprir”, “obedecer”, “concordar”. Assim, o compliance significa estar em concordância ou em conformidade com a legislação vigente.

Um programa de compliance tem como principal propósito identificar as leis que abrangem a atividade exercida pela empresa,
mapear os riscos de não cumpri-las e, assim, elaborar ações que evitem o descumprimento dessa legislação.

Por ser um trabalho contínuo, o compliance também abrange ações de monitoramento e fiscalização a fim de prevenir e combater irregularidades.

Relação entre a governança corporativa e o compliance

Dessa forma, o compliance está relacionado às etapas da governança corporativa que envolvem o gerenciamento de riscos, as auditorias e a promoção de uma conduta ética na organização.

A governança corporativa busca evitar os conflitos de interesses dos
stakeholders. Já o compliance prioriza a conformidade com a legislação vigente. Os dois objetivos apontam para um mesmo caminho, em direção a uma cultura organizacional responsável, ética e transparente.

Por isso, o programa de compliance é considerado um aliado para as boas práticas de governança corporativa.


ESG: o que é e como se relaciona com a governança corporativa?

Outro conceito que também é considerado fundamental para as boas práticas de governança corporativa é o ESG, sigla que vem do inglês “Environmental, Social, and Corporate Governance”. Em português, pode ser traduzido como “Ambiental, Social e Governança Corporativa”.

O ESG tem como foco a sustentabilidade dos negócios para além do aspecto financeiro, abrangendo os impactos ambientais e sociais promovidos pela empresa.

Dessa forma, o ESG orienta que a organização pense o futuro, adotando uma postura consciente desde já. Para isso são necessárias ações que visem:

  • a redução do desperdício;
  • o uso consciente dos recursos;
  • o impedimento de impactos negativos para o meio ambiente;
  • a preservação ambiental;
  • a diversidade da equipe;
  • a promoção do bem-estar dos colaboradores;
  • a colaboração com causas sociais.

O ESG é responsável por agregar valor à empresa e, por isso, está diretamente relacionado às boas práticas de governança corporativa.

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Ambiente de trabalho, Fique por Dentro, Governança de Documentos, Governança de Documentos, LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (Lei nº 13.709/2018) determinou a obrigatoriedade das organizações gerenciarem com responsabilidade os dados coletados junto aos clientes, funcionários e parceiros.

O trabalho de gerenciamento deve permitir que as empresas utilizem as informações conforme necessário e, ao mesmo tempo, oferecer segurança aos titulares. Para isso, é necessária a implantação de uma governança de dados eficiente, que integre as
ações de compliance da organização.

Mas o que isso significa na prática? Quem tem o interesse em saber mais sobre o que é, como funciona, quais são as vantagens e o que é preciso para implantar uma governança de dados deve conferir este conteúdo na íntegra.

Boa leitura!

 

O que é governança de dados?

A governança de dados pode ser compreendida como um conjunto de práticas e processos que buscam garantir o uso dos dados coletados e armazenados pelas organizações de forma correta e responsável. O objetivo é garantir que esses dados tenham:

  • Segurança: estejam protegidos contra roubos e violações;
  • Privacidade: possam ser armazenados de acordo com o cuidado e o sigilo que necessitam;
  • Precisão: sejam corretos;
  • Disponibilidade: possam ser acessados quando for necessário utilizá-los.

Para isso, as organizações devem dar o tratamento correto e adequado aos dados, inclusive no ambiente digital, como prevê a LGPD.


Este trabalho passa por três etapas:

  1. Organização dos dados;
  2. Conformidade às leis;
  3. Gerenciamento do banco de dados.

Uso de framework na governança de dados

Framework é um termo em inglês que pode ser traduzido como estrutura.


Na governança de dados, trata-se de uma ferramenta para estruturar as diretrizes que serão utilizadas pela organização para uma gestão eficiente das informações coletadas e armazenadas.


Tipos de Framework

Há modelos prontos de framework que podem ser adequados de acordo com a realidade de cada organização. Conheça os principais:

DATA DMBOK

Criado pela Data Management Body of Knowledge reúne funções, como:

  • Governança, arquitetura, modelagem e design de dados;
  • Armazenamento, operações, integração e segurança de dados;
  • Documentos, conteúdo e metadados;
  • Data Warehousing & Business Intelligence.

É indicado para empresas que desejam iniciar um sistema de governança de dados.

 

Gartner

Criado pela Gartner, o framework é direcionado para a análise da maturação da governança de dados. Por isso, é indicado para organizações que já tenham um sistema vigente. Possui sete princípios básicos:

  1. Valor e resultados: é necessário avaliar o progresso do sistema de governança de dados.
  2. Responsabilidade e tomada de decisão: mantenha toda a equipe ciente sobre as práticas de governança de dados e nomeie responsáveis pela tomada de decisão.
  3. Confiança: é preciso assegurar a confiabilidade da gestão de dados.
  4. Ética e transparência: a análise sobre a governança de dados deve ser aberta e acessível.
  5. Risco e segurança: aspectos que devem ser avaliados pela governança de dados;
  6. Educação e treinamento: é necessário que todos estejam bem informados sobre a governança de dados.
  7. Colaboração e cultura: é essencial envolver a equipe no processo de governança de dados para a consolidação de uma cultura organizacional que tenha esse foco.

Microsoft

O framework da Microsoft propõe a governança de dados como uma estratégia fundamental para o uso de informações corporativas. Neste modelo, a eficiência está pautada no conhecimento das seguintes informações:


  • Quais são os dados?
  • Qual é a qualidade desses dados?
  • Os dados são utilizáveis?
  • Quem os utiliza?
  • Qual é a finalidade desses dados?
  • Qual é o grau de segurança desses dados?
  • Como os dados são governados?

A partir das respostas para cada uma das perguntas acima são estruturadas as diretrizes que buscam:

  • Evitar a duplicação e a dispersão dos dados;
  • Criar oportunidades de conexão entre os dados;
  • Tornar os processos mais eficientes;
  • Garantir a conformidade às leis vigentes.



governança de dados e framework



Relação entre a governança de dados e a LGPD


A implantação de um sistema de governança de dados assegura o cumprimento da LGPD. A lei determina a obrigatoriedade de que as empresas deem o tratamento correto para a coleta, o armazenamento e o tratamento de dados, inclusive no ambiente digital.

Portanto, ter uma governança de dados eficiente garante o compliance com a lei. Na prática, isso significa uma série de outras vantagens, como:

  • Proteção contra o vazamento de dados;
  • Maior segurança jurídica para a organização;
  • Evita multas, sanções e processos por conta do descumprimento da LGPD;
  • Preservação da reputação e da credibilidade no mercado.

É válido lembrar que o descumprimento da LGPD pode acarretar as seguintes penalidades:

  1. Advertência;
  2. Multa no valor de até R$ 50 milhões;
  3. Bloqueio do banco de dados;
  4. Interrupção parcial ou total das atividades.



Como colocar a governança de dados em prática

Para implantar um sistema de governança de dados, é necessário montar uma equipe qualificada. Defina uma liderança e os membros responsáveis pela administração dos dados. Também é aconselhável a criação de um Comitê de Governança de Dados para debater as ações que serão realizadas.

A equipe deverá fazer uma avaliação de riscos para identificar quais são os tipos de dados coletados, como é realizado o processo de coleta, a administração, o gerenciamento e eventuais vulnerabilidades.

O trabalho pode ser desenvolvido em parceria com a equipe ou o profissional responsável pelo compliance. Isso porque a governança é uma das estratégias para garantir a conformidade.

Depois disso, será necessário avaliar qual framework melhor atende a organização, bem como as adaptações necessárias. As diretrizes adotadas deverão ser divulgadas para toda a equipe e incluídas no Código de Ética.

Caberá ao setor de compliance acompanhar o cumprimento das diretrizes, investigar possíveis irregularidades e solicitar à equipe responsável quando houver a necessidade de reavaliação e aprimoramento do framework.


Soluções que podem ajudar na governança de dados

O clickCompliance oferece soluções inovadoras que auxiliam as organizações a manterem a conformidade com a LGPD. Dentre elas, está a ferramenta para treinamentos de compliance, que permite a criação de conteúdos próprios e customizados para divulgar as diretrizes da governança de dados e esclarecer dúvidas.


Outro recurso que pode ajudar é a governança de documentos, que automatiza processos internos, poupando tempo e dinheiro.


Acesse o site da clickCompliance para conhecer mais sobre as nossas soluções e não deixe de
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Entrevista

O tombo/rombo das Americanas escandalizou o mercado brasileiro, diante da descoberta de inconsistências contábeis vultosas em seus balanços financeiros, as quais causaram a renúncia do novo CEO e do CFO da empresa em poucos dias de sua gestão, o que abalou seriamente a imagem dos seus gestores no mundo dos negócios.

Tais inconsistências encontradas em operações de risco sacado, mascaravam dívidas bancárias da empresa e mantinham o seu faturamento alto, informações estas que foram aprovadas em suas auditorias e favoreciam o ganho de consideráveis dividendos pelos seus controladores, que eram Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que formam o grupo de investidores 3G.

Ocorre que estas pessoas, pouco antes da posse do novo CEO, também teriam vendido suas ações da empresa e provocado uma alta dos papéis das Americanas na bolsa, fato que despertou atenção na crise atual, como se os ex-controladores quisessem proteger o seu patrimônio, cientes do estouro do escândalo financeiro que viria à tona.

Tal atitude despertou a atenção do MPF-SP¹, que abriu investigação criminal sobre eventual prática de crime de INSIDER TRADING na venda daquelas ações, que consiste na negociação de valores mobiliários com lucros decorrentes de informações privilegiadas, de acordo com o artigo 27-D da Lei 6385/76:

Art. 27-D. Utilizar informação relevante de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao mercado, que seja capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime.


Nesta situação, percebe-se a existência de uma governança que somente governava para si, uma vez que estava ciente da movimentação financeira da empresa e tolerava operações contábeis de alto risco, apenas para garantir seus dividendos em ações, bem como agora é investigada pela suposta prática de delito de insider trading, ao tentar se esquivar de sua responsabilidade na gestão do negócio.

Isso prova que muitos gestores não veem riscos criminais em suas atitudes, enxergando apenas oportunidades de negócio ou de minimizar perdas em operações, sem medir as suas consequências, causando-lhes graves problemas criminais futuros.

Um programa de Compliance eficiente, com controles internos adequados, ferramentas tecnológicas de gestão, e aconselhamento preventivo de risco criminal, pode ajudar a mitigar tragédias como essas no segmento do varejo e de outros do mercado.


Cláudia da Costa Bonard de Carvalho
Advogada criminal especializada em cybercrime corporativo e Compliance Criminal Digital, proprietária do escritório ADVOCACIA BONARD DE CARVALHO e fundadora-instrutora da CRIMINAL COMPLIANCE BUSINESS SCHOOL, [email protected]

¹https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/01/13/americanas-mpf-analisa-pedido-para-apurar-se-houve-crime-na-venda-de-acoes.htm

 

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Ambiente Corporativo, Ambiente Corporativo, Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Fique por Dentro, Governança de Documentos

O cooperativismo significa a colaboração mútua por um interesse comum. Na prática, o movimento reúne pessoas interessadas em promover um desenvolvimento econômico e social mais igualitário.

A ideia de cooperativismo tem origem no século XVIII, em meio à Revolução Industrial, quando trabalhadores fabris se reuniram em busca de melhores condições de trabalho.

No entanto, o termo “cooperativismo” só foi criado no século XIX. Ele nasceu em 1844, na cidade de Rochdale-Manchester, no interior da Inglaterra, onde um grupo de trabalhadores se uniu para comprar alimentos em quantidades maiores para, assim, venderem por preços mais baixos. A iniciativa ficou conhecida como “Sociedade dos Probos de Rochdale”, considerada a primeira cooperativa moderna.

No Brasil, a primeira cooperativa foi estabelecida em 1889, na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais.
Intitulada Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, ela também tinha como principal proposta contribuir para o acesso à produção agrícola.

Desde então, o cooperativismo passou por muitas transformações no intuito de aprimorar o modelo de negócios e suas práticas, mantendo como objetivo final a prosperação conjunta.

No trabalho de aprimoramento, as cooperativas têm compreendido a importância de ter os princípios da
governança corporativa como base.

Para saber mais como essas duas áreas dialogam, prossiga a leitura.

Neste conteúdo, iremos explicar o que é governança corporativa e como ela pode ser uma aliada das cooperativas.
 

 

O que é governança corporativa?

A governança corporativa pode ser compreendida como o sistema usado por uma organização para conduzir os relacionamentos internos e externos.

Dessa forma, ela não é restrita às empresas da iniciativa privada. A governança corporativa abrange todo tipo de organização que possui um público interno e externo.

Integram o público interno:

  • Proprietários;
  • Sócios;
  • Diretores e gestores;
  • Associados;
  • Colaboradores.

Integram o público externo:

  • Fornecedores;
  • Potenciais investidores;
  • Concorrência;
  • Sociedade.

Principais objetivos da governança corporativa

A governança corporativa tem princípios norteadores utilizados para a criação de normas internas, que buscam atender os seguintes objetivos:

  • Evitar privilégios de uma ou mais pessoas;
  • Impedir irregularidades e atos ilícitos;
  • Conquistar a confiança dos diferentes públicos;
  • Dar transparência aos processos.

Dessa forma, é possível perceber que o propósito da governança corporativa pode ser aplicado em qualquer organização. Mais do que isso, é capaz de gerar benefícios, independente do porte, setor ou modelo de negócio.

Quais são os princípios da governança corporativa?

As normas internas para a governança corporativa de cada organização variam de acordo com a realidade e os desafios inerentes à atividade.

No entanto, todas elas obedecem os quatro princípio de governança corporativa:

1) Equidade

A organização deve oferecer um tratamento justo e isonômico. É o princípio que impede que uma pessoa ou um grupo tenha privilégios em detrimento de outros.

2) Prestação de contas

A organização deve prestar contas sobre a sua atuação. É o princípio que evita irregularidades e atos ilícitos, bem como contribui para dar transparência aos processos.

3) Responsabilidade corporativa

A organização deve assegurar uma cultura ética e responsável. Para isso, deve incentivar o compliance. É o princípio que irá contribuir para combater irregularidades, fortalecer uma boa imagem e conquistar a confiança dos diferentes públicos.

4) Transparência

A organização deve disponibilizar as informações sobre o trabalho realizado às partes interessadas. O princípio é válido não apenas para dados que têm obrigatoriedade de transparência. É necessário não restringir informações de interesse dos diferentes públicos.

Como implantar os princípios da governança no cooperativismo

Os princípios de governança dialogam diretamente com o cooperativismo. Por isso, criar diretrizes que sigam os pilares de equidade, prestação de contas, responsabilidade corporativa e transparência não é uma tarefa difícil para as cooperativas.

Confira, os princípios do cooperativismo:

  • Participação democrática;
  • Autonomia;
  • Equidade;
  • Solidariedade.

práticas de governança no cooperativismo


Práticas de governança no cooperativismo

As práticas de governança irão contribuir para o aprimoramento da gestão das cooperativas. Nesse sentido, é recomendável:



Benefícios da governança para o cooperativismo

Ao adotar práticas que respeitam os princípios da governança corporativa, as cooperativas observam benefícios como:

  • Profissionalização da gestão;
  • Aumento da confiança dos diferentes públicos;
  • Redução de riscos de irregularidades e atos ilícitos;
  • Aumento da competitividade;
  • Longevidade.

Tecnologia pode ajudar as cooperativas

A tecnologia pode ser uma grande aliada das cooperativas na implantação de práticas que seguem os princípios da governança corporativa.

Há soluções tecnológicas que contribuem para agilizar e dar maior precisão aos processos.
O clickCompliance é um software que facilita o trabalho de conformidade nas organizações.

A ferramenta possui diferentes módulos que ajudam na
governança de documentos, no treinamento da equipe, na identificação e no combate de irregularidades.

Para saber mais sobre o clickCompliance,
agende uma demonstração com a nossa equipe!
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