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Canal de Denúncias, LGPD

Uma das preocupações principais do compliance officer e do compliance trabalhista hoje em dia são os dados pessoais e a LGPD. Isso porque todo o ambiente digital, e o maior ativos que empresas buscavam e exploravam até hoje eram esses dados pessoais sensíveis de usuários.

Agora que legislações novas como a LGPD e GDPR têm surgido, as empresas precisam descobrir como proteger os dados pessoais com os quais ela lida e pode ter acesso o tempo todo.

Com isso, surgem dois conceitos importantes: dados pessoais e dados anônimos. Entender a diferença, saber como identificar e saber tratar cada um desses é a chave para conseguir fazer a devida proteção deles e proteger sua empresa das consequências do mal uso de dados pessoais.


O que são dados pessoais e dados anônimos

Para entendermos como tratar, primeiro temos que saber como identificar esses dados. De acordo com a LGPD as definições para cada tipo são:

  • Dado pessoal: Informação relacionada à uma pessoa natural identificada ou identificável;
  • Dado pessoal sensível: Raça e etnia, convicção religiosa, opinião política, filiação sindical, dados de saúde, opção sexual, genético-biométrico ou dados de crianças;
  • Dado anonimizado: Aquele cujo titular não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento.

Por que anonimizar dados sensíveis?

Para o compliance, existem dois grandes motivos para anonimizar dados. O primeiro é o canal de denúncias, e o segundo é a LGPD.

Canal de denúncias

O canal de denúncias é um dos primeiros pilares do programa de compliance. É ele que permite que funcionários participem da luta contra a corrupção na empresa, e ainda aumentam muito a probabilidade de encontrar e resolver prática ilegais ou antiéticas.

No entanto, as denúncias costumam conter uma grande quantidade de dados pessoais, o que pode levar a algumas situações desfavoráveis, como:

  • Possibilidade de identificação do denunciante;
  • Possibilidade de identificação de denunciados;
  • Denúncia de alguém que terá contato com a denúncia e/ou interferência ou exclusão da denúncia;
  • Impossibilidade de compartilhamento da denúncia com outras equipes para investigação; etc.

Esses e muitos outros problemas podem ser resolvidos facilmente com a adoção de um canal de denúncias terceirizado. No entanto, essas soluções não são possíveis para qualquer empresa, devido à grande estrutura e consequente alto custo.

LGPD

O segundo motivo importante para o compliance buscar proteger dados pessoais é a LGPD. A lei se aplica à proteção de dados pessoais e dados sensíveis. Ou seja, apenas os dados que permitem a identificação do titular do dado.

Se você tiver alguma forma de anonimizar os dados utilizados na empresa, não é necessário extinguir todos os processos que envolvem esses dados.

Afinal, os dados continuam sendo muito valiosos para conseguir fazer uma boa gestão nas empresas. Ajudam a ter insights, entender melhor as operações e criar novos processos e estratégias fundadas em dados concretos.

Como fazer a proteção de dados pessoais?

Em um outro blogpost, explicamos 7 importantes passos para conseguir fazer a proteção de dados pessoais na prática. São eles:

  • Mapear entrada e saída de dados pessoais
  • Mapear o tratamento dos dados e os riscos
  • Categorizar os dados tratados pela empresa
  • Elaborar o relatório de impacto
  • Criar políticas corporativas sobre proteção de dados
  • Fazer treinamentos sobre proteção de dados
  • Exigir compliance de dados de terceiros
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Como fazer, Fique por Dentro, Legislação

Já fizemos um artigo no nosso blog sobre como é possível aproveitar os avanços da indústria 4.0 no compliance. Isso possibilita automatizar processos e fazer uma gestão mais eficiente. No entanto, novos desafios do compliance também tem sido introduzidos pela a revolução 4.0 e devem ser acompanhados desde já.


“Errar é humano”

A constante busca pela perfeição é um grande objetivo das novas tecnologias disponíveis. Automatizar processos e usar tecnologias inovadoras já permitem atingir essa “perfeição”, tanto que empresas aproveitam elas para aumentar a precisão das atividades.

No entanto, isso também significa que terá cada vez menos tolerância para deslizes e “erros”. Por exemplo, casos de fraude tributária ou desvios não podem mais ser atribuídos a apenas falhas no procedimento ou um simples erro.

Se uma empresa possui ferramentas, qualquer “erro” que ocorra só pode ser intencional. Já se ainda não empregou ferramentas inovadoras em seus processos, será dito que ela deveria ter empregado já que são facilmente acessíveis hoje em dia. Portanto, também não tem desculpa.

Nesse sentido, o compliance e o controle de integridade precisam estar cada vez mais sofisticados. Não podem deixar passar nada visto que, com as tecnologias disponíveis, não há mais a desculpa de que “errar é humano” para livrar seus funcionários


Legislação atrasada

Um notório desafio do compliance na indústria 4.0 é a legislação. Um dos principais objetivos da conformidade é garantir que a empresa esteja de acordo com normas e leis que dizem respeito a seu funcionamento.

No entanto, com as tecnologias 4.0, legisladores não conseguem acompanhar ou entender as rápidas evoluções do mercado da tecnologia. Um caso emblemático foi quando houve os escândalos de vazamento de dados envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica.

Quando legisladores questionaram o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, ao em vez de conseguir pressioná-lo e expor a falta de ética na captação de dados de usuários, apenas deixaram claro que não entendiam nada de como funcionava o Facebook.

Esses legisladores deveriam ter deixado o Zuckerberg desconfortável, mas acabaram como motivo de piada na internet por estarem tão por fora do mundo digital.

Esse caso mostra como é difícil o compliance conduzir empresas e orientá-las quanto ao uso de ferramentas 4.0 quando não há leis atuais em que se basear. Como o compliance deve conduzir o uso de Inteligência Artificial se não há leis que definem o que pode ou o que não pode?


Legislação local

Outro dos desafios do compliance na indústria 4.0 são as legislações locais. O desenvolvimento de tecnologia tem sido um dos motores por trás da globalização. Cada vez mais pessoas e países são atingidos por empresas, que também são cada vez mais descentralizadas.

Além disso, as tecnologias usadas introduzem problemas complexos de ética e moral que não dizem respeito a regiões específicas, e sim a problemas globais, que independem de condições locais específicas.

Mesmo assim, as leis que existem a respeito de tecnologias 4.0 em negócios são leis locais. Existem poucos documentos que podem ser considerados uma orientação geral.

Para empresas cujos negócios afetam pessoas em outros países, isso significa que o compliance precisa estar atento a uma quantidade cada vez maior de diferentes normas e leis. Também precisam criar programas e procedimentos relativos a cada legislação diferente.

Um exemplo recente é a proteção de dados. Países estão criando suas próprias leis que regem como empresas devem tratar os dados dos seus cidadãos. No entanto, com a internet empresas conseguem atingir e, assim, coletar dados, de pessoas ao redor do mundo.

O compliance precisa, portanto, conhecer a legislação de cada país e garantir que sua empresa esteja em conformidade com todas elas. Mas a proteção de dados pessoais é um desafio global que não difere muito de país a país.

Unificando leis e normas sobre o tema, empresas conseguiriam direcionar esforços de forma muito mais simples.


Inteligência Artificial

O últimos dos grandes desafios do compliance é a inteligência artificial, tecnologia chefe da revolução 4.0 que está se desenvolvendo rapidamente. Todos os aspectos da vida, tanto no trabalho quanto no dia a dia, estão sendo afetados por ela.

A ideia da I.A. é que ela seja capaz de tomar decisões sozinha. No entanto, se ela cometer um erro, quem será o responsável? Se a I.A. é autônoma, a empresa pode sofrer consequências por causa de uma ação de uma inteligência artificial?

Esse é um debate que ainda não tem solução, mas as consequências podem começar a aparecer em breve no mundo corporativo.

O compliance deve ficar atento aos desenvolvimentos desse questionamento para agir da melhor forma quando essa questão se colocar em sua empresa.

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Canal de Denúncias, Fique por Dentro, Programa de Integridade

O mundo está no meio de uma nova revolução industrial, denominada a revolução 4.0, que está transformando como empresas e indústrias produzem e fazem negócios. Por isso, o compliance officer precisa entender essas mudanças e saber como se adaptar para esse novo mundo, além de como ele pode incorporar o compliance 4.0 em seu trabalho.

O que é a quarta revolução industrial?

Estamos vivendo o que chamam de “momento 4.0”. Esse novo modo de desenvolver e aplicar tecnologia propõe a fundir tecnologias novas com os processos diários das empresas para aumentar cada vez mais produtividade e eficiência.

Essa revolução se baseia em um princípio básico: a automação. Ao buscar testar os limites da tecnologia, as empresas devem buscar atingir níveis inéditos de automação de processos, tentando deixar a maior quantidade de tarefas possíveis nas mãos de máquinas.

É importante lembrar que, embora as revoluções industriais se iniciem nos processos de produção e no melhoramento de meios de produção, seus desdobramentos começam a ser aplicados no nosso dia a dia também. Exemplos de tecnologia 4.0 fora das empresas são os assistentes virtuais e casas inteligentes.

História das revoluções industriais

  • Primeira Revolução Industrial:

Transição de métodos de produção manual para máquinas através do desenvolvimento de energia a vapor e água.

  • Segunda Revolução Industrial:

Extensão de redes ferroviárias e telegráficas e desenvolvimento da eletricidade, que permitiram a transferência mais rápida de pessoas e ideias. Permitiu a criação da linha de produção moderna. Como hoje, gerou preocupações quanto ao desemprego por conta da substituição de trabalhadores por máquinas.

  • Terceira Revolução Industrial (Revolução Digital):

Criação de computadores desenvolvimentos digitais mais avançados, como tecnologias de comunicação com o supercomputador. Por exemplo, amplo uso de tecnologias de informática e comunicação no processo produtivo.

Tendências do modo de produção 4.0

Ao analisar a história das revoluções tecnológicas, percebemos que, com exceção da primeira, todas têm um foco no desenvolvimento de meios de comunicação. O mesmo acontece na que vivemos agora.

Como explicamos no início, a automação é o grande objetivo das tecnologias 4.0. No entanto, algumas tendências podem ser observadas na busca por esse objetivo. Pesquisadores enfatizam fortes avanços em comunicação e conectividade.

Nas empresas, isso significa buscar novas formas de se comunicar e integrar seus funcionários de uma forma cada vez mais pessoal, independentemente da quantidade de funcionários, através da tecnologia.

Por isso, é possível fazer uso de algumas novas metodologias, como microlearning, por exemplo. Esse conceito do e-learning utiliza unidades de aprendizado pequenas e atividades de aprendizado de curto prazo.

Isso só é viável fazer uso desse modelo com tecnologia, como plataformas estilo EAD que criam uma experiência particular do aluno e permitem assistir conteúdos em qualquer momento e a qualquer hora pelo mesmo custo.

Principais tecnologias da I4.0

As principais tecnologias associadas à revolução 4.0 e que podem ser aplicadas nos processos das empresas são:

  • Business Intelligence
  • Big Data
  • Blockchain
  • RPA (robotic process automatization)
  • Inteligência artificial
  • Robótica
  • Nanotecnologia
  • Computação quântica
  • Biotecnologia
  • Internet das coisas
  • Impressão 3D
  • Comunicação máquina a máquina em grande escala (M2M)

Princípios de design

As tecnologias 4.0 são baseadas em alguns princípios que tem relação com os objetivos do compliance. Também devem ser bem observados e monitorados pelo compliance. São eles:

  • Interconexão:

A capacidade de máquinas, dispositivos, sensores e pessoas se conectarem e se comunicarem entre si.

  • Transparência das informações:

A interconectividade permite que operadores coletem dados e informações. Assim seria possível identificar pontos de melhoria. No entanto, esse princípio deve ser sempre controlado pelo compliance devido às leis de proteção de dados como a LGPD.

  • Assistência técnica:

A utilização de tecnologia para ajudar humanos na tomada de decisões e solução de problemas. Ajuda pessoas a tomar decisões objetivas em tarefas difíceis ou inseguras.

  • Decisões descentralizadas:

A capacidade dos sistemas tomarem decisões e realizar suas tarefas da maneira mais autônoma possível. Apenas em casos específicos, interferências ou objetivos conflitantes, as tarefas são delegadas a um nível superior humano.

Indústria 4.0 no compliance

Após entendermos o que exatamente é essa nova revolução e quais as tecnologias nas quais é baseada, podemos começar a entender o que é o compliance 4.0 e como você pode aplicá-lo na sua empresa.

Primeiramente, uma das novidades mais importantes trazidas por essas tecnologias novas é a tendência da comunicação individual personalizada no lugar da comunicação em massa. Antes, empresas mandavam a mesma mensagem através de serviços de e-mail, intranets e outras tecnologias disponíveis, por exemplo.

Hoje em dia, sistemas em nuvem, inteligência artificial, análise de dados e outras permitem criar experiências personalizadas para cada funcionário de forma automatizada.

  • Treinamentos

No compliance, isso pode ser traduzido em treinamentos, por exemplo. A tecnologia permite criar uma sala de aula virtual para cada funcionário.

Ou seja, você pode enviar conteúdos específicos para determinados grupos de funcionários, ou criar um chatbot que responde dúvidas sobre o tema da aula, como um professor faria.

Além disso, a nova realidade permite o desenvolvimento contínuo dos funcionários. Não é mais preciso condensar informações em um “aulão” presencial com um Power Point para não desperdiçar recursos nem o tempo dos envolvidos.

Isso é importante porque o objetivo do compliance é acima de tudo criar uma cultura forte de ética entre os colaboradores. Para alcançar esse objetivo, é preciso comunicar-se regularmente com funcionários oferecendo aulas curtas e mais frequentes.

Além disso, aproveite para oferecer experiências reais de aprendizagem que incluem prática direcionada e situações coma s quais os funcionários conseguem se indentificar.

  • Canal de denúncias

Outra coisa que o compliance deve fazer é entender seu público e adaptar as ferramentas para ele. Grande parte da força de trabalho mais jovem não tem hábito ou evita fazer ligações telefônicas, por exemplo.

No entanto, a indústria 4.0 tem uma variedade enorme de possibilidades que podem substituir o hotline. Por exemplo, inteligências artificiais, aplicativos, plataformas em nuvem, etc.

Adotar essas ferramentas novas não só pode tornar o canal mais acessível e utilizado. Também pode tornar o processo de investigação e gestão mais eficiente tanto em relação a tempo, quanto custos.

Por exemplo, o business intelligence, big data e I.A. podem ser usados para automatizar partes do processo de filtragem, a priorização de denúncias, entre muitas outras possibilidades.

Conclusão

O compliance 4.0 introduziu a capacidade de usar a tecnologia para se comunicar diretamente a qualquer momento com qualquer funcionário.

Assim, os valores do compliance estão a fácil acesso, inclusive na palma da mão de qualquer colaborador da empresa. Com isso, se permite uma penetração muito maior dos valores e das ações diárias que compõem uma cultura de ética e integridade na empresa.

Por fim, neste artigo fizemos apenas uma apresentação das possibilidades do compliance 4.0. É preciso pesquisar a fundo as ferramentas de ponta disponíveis e conversar com especialistas para descobrir a estratégia perfeita para a sua empresa.
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Canal de Denúncias, Como fazer, Programa de Integridade

De acordo com a PWC, 43% das fraudes em empresas são detectadas através de denúncias. Além disso, com um canal de denúncias efetivo, as perdas para empresas decorrentes de fraudes diminuem quase 50%.

Este é apenas um motivo para adotar um canal no seu programa de compliance. No entanto, essa ferramenta valiosa também pode agregar valor à empresa frente a investidores, clientes e agências de fiscalização.

Tendo visto um aumento de mais de 50% no volume de denúncias recebidas entre 2014 e 2017, é possível perceber que funcionários estão cada vez mais dispostos a usarem essa ferramenta. Cabe agora às empresas buscarem as melhores soluções para seus funcionários e tornar a captação e gestão de denúncias cada vez mais eficiente.

Quais os benefícios de adotar a I.A. no canal de denúncias e compliance?

Os principais benefícios da aplicação da inteligência artificial especificamente no canal de denúncias são:

  • Confiabilidade

Um dos grandes benefícios do uso da I.A. em qualquer setor é a confiabilidade na precisão da tecnologia. Após um trabalho bem feito de treinamento da inteligência, é possível depender dos resultados dela sem a preocupação do erro humano.

  • Produtividade

Existem processos importantes para as denúncias, como a qualificação de denúncias e a anonimização, que podem ser feitos ou acelerados pela inteligência artificial. Isso ajuda a aumentar a produtividade da equipe e reduzir desperdícios de tempo e recursos. Com isso, profissionais de compliance podem se dedicar a tarefas mais estratégicas, como a investigação.

  • Objetividade

Um grande benefício do uso da I.A. em um canal de denúncias que faz atendimento, por exemplo, é o denunciante poder confiar na objetividade do canal.

Por exemplo, mesmo com a possibilidade de denúncias anônimas, é difícil para funcionários terem coragem de denunciar temas sensíveis por desconhecerem o processo por trás. Quando envolve uma I.A., podem se sentir mais seguros sabendo que o envolvimento humano é menor.

Quais as possibilidades da I.A. no canal de denúncias?

Canais de denúncias que empregam inteligência artificial já não são mais ferramentas teóricas, em produção ou fora do alcance de empresas brasileiras. De acordo com uma pesquisa da IFS Applications, 90% dos líderes de empresas ao redor do mundo têm planos para a adoção da I.A nos mais diversos setores da empresa.

Ou seja, empresas já estão buscando possibilidades não só para áreas voltadas para T.I. e tecnologia, como já querem implementar nos seus processos diários em diversos setores, como o compliance.

Abaixo, seguem 3 usos práticos da I.A. em canal de denúncias que não estão fora do alcance da sua empresa.

  • Atendimento e recebimento de denúncias

Um projeto que já está em desenvolvimento pelo clickCompliance, o Denúncia inteligente, é uma inteligência artificial que fará o recebimento de denúncias por telefone. Quando ficar pronto, empresas grandes ou pequenas vão poder receber uma grande quantidade de denúncias por telefone sem os investimentos pesados em atendentes humanos.

Além disso, terão os benefícios da confiabilidade e objetividade, já que a atendente será capaz de identificar informações faltantes e solicitá-las ao denunciante na ligação, sempre com a mesma precisão de máquina.

  • Anonimização

A anonimização é um processo muito importante para o canal de denúncias, visto que muitas vezes descrevem situações com informações sensíveis. Para várias empresas, é impossível investir em um processo completo de investigação terceirizado ou externo que garanta que estas informações estarão protegidas de pessoas dentro da empresa.


  • Maior precisão em formulários

Outra inovação que envolve a I.A. e que já está disponível no canal de denúncias do clickCompliance é a avaliação dos campos preenchidos no formulário de denúncia. Esta funcionalidade serve para detectar se as respostas preenchidas estão de acordo com o resto dos campos preenchidos e solicitar que o denunciante revise ou responda de outra maneira.

Garantindo que a denúncia foi corretamente classificada e está coerente, a equipe de compliance desperdiça menos tempo avaliando a denúncia e reclassificando ela, podendo focar na qualidade e rapidez da investigação e conclusão do caso.
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A inteligência artificial é uma tecnologia que vem sendo usada cada vez mais nas empresas. Inclusive, já tem tempo que deixou de ser apenas um diferencial e se tornou uma necessidade.

Muitos podem acreditar que entender o que é e como funciona a I.A. é uma preocupação exclusiva dos profissionais de tecnologia. No entanto, nós acreditamos que os profissionais de compliance devem entender também de conceitos e teorias sobre o tema.

Por isso, vamos fazer uma introdução à inteligência artificial para o compliance officer para que esse profissional possa começar a conhecer melhor essa tecnologia e aplicar melhor na sua empresa e trabalho.

Você também pode aprender sobre tecnologia para o compliance no nosso evento Compliance Talks Live. O tema dessa edição é justamente o compliance e a I.A.

O que é exatamente a inteligência artificial?

Em termos bastante rudimentares, a I.A é a capacidade de computadores e a resolverem problemas ao aprender com seus erros.

Uma definição tradicional é “a capacidade de um sistema de interpretar corretamente dados externos, aprender com esses dados e usar esses aprendizados para atingir metas e tarefas específicas por meio de adaptação flexível”.

Uma das formas mais conhecidas de fazer isso é através do aprendizado de máquina (machine learning). Isso é quando um computador é programado para começar a detectar padrões em grandes quantidades de dados.

Um humano fornece uma base de informações e características de uma coisa. O programa vai analisar essas informações e buscar correspondências em outras bases de dados que ele ainda não conhecia.

Por exemplo, filtros de spam em caixas de e-mail. Um programa analisa diversos e-mails marcados como spam.

Ao analisar características em comum, ele vai buscar essas mesmas características em e-mails novos que chegam e identificá-los como sendo da mesma categoria.

Inteligência Artificial na Prática

Essa tecnologia pode ser usada em diversos setores, não só o compliance. Alguns dos mais comuns são:

  • Aviação

Os aeroportos usam a I.A. para fazer a distribuição mais eficiente dos aviões nos portões, e para determinar preços de passagens.

  • Indústria

Robôs que usam a I.A. são cada vez mais usados para realizar trabalhos repetitivos que podem ser perigosos ou ineficientes quando feitos por humanos.

  • Mercado Financeiro

O mercado financeiro frequentemente usa algoritmos para fazer análises cada vez mais complexas.

  • Compliance

Algumas aplicações da inteligência artificial para o compliance são em canais de denúncias, monitoramento de legislação e análise de big data.

Compliance Talks

Nesse evento vamos fazer uma introdução mais completa do tema de Inteligência Artificial e Integridade, com várias dicas e espaço para dúvidas.

A primeira edição, no dia 28/05, vai ser uma introdução ao tema e uma explicação do que é e como funciona a I.A., além de exemplos práticos mais abrangentes.

A segunda data, no dia 04/06, vai abordar mais especificamente a inteligência artificial para o compliance, como sua evolução no mercado, exemplos de possibilidades e como você pode implementar na sua empresa.

O palestrante será Marcelo Erthal, CEO do clickCompliance e especialista em inovação e tecnologia para programas de Compliance e Integridade.

Uma inscrição no site já vale para ambas as datas.
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A Inteligência Artificial (I.A) passou de inovação futurística a ferramenta de uso comum em diversos setores da vida em uma questão de anos. Mas hoje em dia, não só é uma tecnologia que agrega à vida e às empresas, como é necessária para empresas que queiram concorrer com o mercado. Acredite, se você não está usando, outras empresas estão. Isso vale também para o Compliance, e nesse blogpost vamos falar especificamente sobre como aplicar a Inteligência Artificial em Canais de Denúncias.

Anonimização

Uma possibilidade muito interessante para os canais de denúncias é a anonimização. Ferramentas que fazem isso selecionam certos dados sensíveis e substituem por códigos referentes a alguma classificação de dado. Isso evita que funcionários tenham acesso a dados sensíveis desnecessariamente, ajudando a proteger os dados e estar de acordo com a LGPD.

Além disso, elimina o acesso a informações sensíveis que nem sempre são necessárias para fazer uma análise ou compartilhar com alguma autoridade que esteja analisando o programa de Compliance da empresa.

Abaixo, vemos o exemplo de uma denúncia que pode ter sido feita em uma empresa. Ao lado, mostra como as informações são codificadas e depois podem ser decodificadas pela ferramenta.


Classificação de denúncias

Outra forma de usar a Inteligência Artificial em Canais de Denúncias é na classificação automática do tipo de denúncia. Se a I.A for bem treinada e tiver uma boa base para aprender, consegue separar a denúncia a partir de alguns fatores. Por exemplo, o quão completa a denúncia está, qual a investigabilidade dela e qual a gravidade da denúncia.

Isso diminui drasticamente o trabalho da equipe de Compliance ou auditores. Muito tempo é perdido com denúncias que não são infrações graves ou não são de responsabilidade do Compliance. Com essas ferramentas, funcionários podem focar seu tempo em investigar as denúncias mais graves e que apresentam maiores riscos.

Coleta de denúncias

Uma utilidade ainda pouco explorada da Inteligência Artificial no Compliance é na própria coleta das denúncias. Hoje em dia as opções mais comuns são um portal na internet em que o funcionário envia a denúncia, ou um número de telefone.

O problema de um portal é que o funcionário não tem como analisar a denúncia imediatamente e pedir as informações que faltam ou pedir esclarecimentos.

Já para ter uma pessoa ou equipe para coletar denúncias, o custo é muito mais alto, visto que precisam ser profissionais muito capacitados. Isso torna um atendimento de qualidade inacessível para pequenas e médias empresas, e um serviço caro para as maiores.

Com uma Inteligência Artificial, é possível criar uma ferramenta que soa como um humano e atende um telefone para coletar dúvidas. É possível identificar as informações faltantes na denúncia e classificar a denúncia usando as tecnologias que explicamos acima.

Como acessar essas ferramentas?

É possível ter essas ferramentas de alta tecnologia hoje por um preço justo, ainda mais no Brasil? Felizmente, sim! O clickCompliance foi selecionado em um edital concorrido da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Com o apoio deles, estamos trabalhando com Mestres e Doutores em I.A para fazer todas essas ferramentas.

Se inscreva abaixo para receber informações de alguém do clickCompliance sobre como participar do nosso projeto de inovação e ter acesso antecipado a todas essas ferramentas!

 
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