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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Business, Fique por Dentro

Entenda o que é uma certificação em compliance e quais são as principais formas para consegui-la. 

No mundo dos negócios, é crucial estar alinhado com a legislação vigente. A certificação em compliance existe para ajudar profissionais e empresas a manterem um alto padrão de conformidade, sendo uma forma tangível de expressar o compromisso com valores éticos e transparentes. 

A certificação de compliance serve tanto para profissionais que querem se destacar, quanto para empresas que buscam consolidação, prosperidade e longevidade num mercado cada vez mais desafiador. Quer entender como?

Neste conteúdo, explicaremos como conquistar a certificação de compliance no Brasil, informando quais os tipos desse documento, como iniciar o processo para obtê-lo e qual é o diferencial para quem o consegue.

Se você deseja saber tudo sobre as certificações em compliance, está no lugar certo! Acompanhe este miniguia para descobrir como elevar os padrões éticos e consolidar sua posição no meio empresarial.

Boa leitura!


O que é certificação em compliance?

A certificação em compliance é uma forma de atestar que uma empresa ou profissional atende aos requisitos necessários de conformidade

O documento pode ser obtido pelas organizações por meio de auditorias externas. Para a pessoa física, é necessária a participação em cursos de órgãos certificadores.

Agora, vamos entender as diferenças entre os dois tipos de certificação: 

Para profissionais

A certificação é um diferencial para o profissional de compliance. Também pode ser obtida por quem trabalha com atividades de controle interno de processos de empresas ou presta serviços de consultoria e auditoria.

Os profissionais interessados têm a opção de buscar certificações específicas em compliance para aprimorar habilidades individuais e conhecimentos específicos. Veja alguns exemplos:

 
  • Certificação Profissional em Compliance Anticorrupção (CPC-A)
  • Certificado Profissional em Conformidade e Ética (CCEP)
  • Oficial de Conformidade Certificado (CCO)
  • Examinador Certificado de Fraudes (CFE)
 

As certificações abrangem desde a compreensão das regulamentações até a ética profissional, passando pela comunicação e a gestão de riscos.

Além disso, os profissionais certificados são incentivados a participar de programas de atualização contínua. Isso garante que estejam sempre atualizados sobre as mudanças nas regulamentações e alinhados com as melhores práticas.

Para empresas

Já para as empresas, as certificações são voltadas para a implementação, a manutenção e o aprimoramento de um sistema de gestão de compliance

Elas representam um compromisso formal em garantir que a empresa atenda padrões elevados em suas práticas de conformidade. Veja alguns exemplos: 

  • Certificação ISO 37001
  • Certificação ISO 37301


A seguir, iremos detalhar cada uma dessas certificações, mas o importante é que você compreenda que, para muitas empresas, obtê-las é um requisito para operar legalmente ou participar de transações comerciais específicas.

 

Quais são as certificações em compliance?

A emissão da certificação de compliance é realizada por diferentes órgãos, internacionais e nacionais. Confira alguns deles:

Organização Internacional de Normalização

Com sede em Genebra, na Suíça, a Organização Internacional de Normalização (ISO) foi estabelecida em 1946. Ela conta com a participação de entidades de, aproximadamente, 160 países.

 

A missão da ISO é desenvolver normas que promovam a facilitação do comércio, incentivem boas práticas de gestão, impulsionem o avanço tecnológico e contribuam para a disseminação de conhecimento.

 

Entre suas certificações mais conhecidas estão:

Certificação ISO 37001

O principal foco é prevenir o suborno, aplicando princípios de integridade. A certificação demonstra compromisso no combate à corrupção, sendo flexível para empresas de todos os portes e setores.

 

Ela contribui para a criação de um ambiente ético e transparente, demonstrando o compromisso da empresa em agir conforme as leis, o que é fundamental para a reputação  e a longevidade.

 

Alguns dos requisitos estabelecidos na norma são: 

 

  • Auditorias e monitoramento internos;
  • Identificação de não conformidades;
  • Estabelecimento de procedimentos para evitar quaisquer ações que configurem suborno.

Certificação ISO 37301

Oferece orientações para a implementação de sistemas eficazes de gestão de conformidade. Fundamentada nos princípios de boa governança, proporcionalidade, transparência e sustentabilidade, delineia os componentes essenciais e os processos-chave para um Sistema de Gestão de Conformidade (CMS).

 

A norma é considerada uma referência para empresas que querem implantar um sistema de gestão de conformidade ou padronizar aquele já existente.

 

Alguns dos requisitos estabelecidos na norma são: 

 

  • Identificação de não conformidades;
  • Implementação de ações corretivas;
  • Auditorias e monitoramentos internos. 

Diferença entre ISO 37001 X ISO 37301

Como mencionado, tanto a ISO 37001, quanto a ISO 37301 têm o objetivo de estabelecer medidas para reduzir riscos e promover uma cultura organizacional ética. A diferença principal entre elas está nos assuntos que cada uma aborda.

 

A ISO 37001 foca, principalmente, em combater o suborno, enquanto a ISO 37301 trata de um conjunto mais amplo de responsabilidades, obrigatórias e voluntárias.

Outros órgãos certificadores          

Além das certificações oferecidas pela Organização Internacional de Normalização, há outros órgãos que atuam nesse processo. Vamos conhecer alguns? 

CERTIGOV

É um órgão certificador que atua no Brasil e tem foco em governança digital. Sua certificação é relevante para organizações que buscam atestar práticas eficientes na gestão de processos digitais, contribuindo para a segurança e integridade da informação. É, portanto, uma alternativa para quem deseja implantar ou fortalecer o compliance digital.

PRÓ-ÉTICA

Promovida pela Controladoria-Geral da União (CGU), tem o propósito de reconhecer e incentivar a adoção de medidas de integridade pelas empresas. A certificação PRÓ-ÉTICA é concedida às organizações que implementam programas de compliance, evidenciando o compromisso com a ética nos negócios.

ETHISPHERE

É uma organização internacional que concede a certificação World’s Most Ethical Companies (Empresas Mais Éticas do Mundo), que destaca organizações que demonstram integridade em suas operações globais.

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É direcionada para organizações que buscam implementar e aprimorar sistemas de gestão de segurança da informação. Essa certificação visa garantir que as empresas adotem práticas adequadas para proteger informações e dados sensíveis.


Como obter certificação em compliance? 

Agora que você já conhece mais sobre as certificações em compliance, pode estar se perguntando “como eu faço para obtê-las?”. Fique tranquilo, pois nós te explicaremos a seguir. Confira o passo a passo:

Pesquise e escolha a certificação conforme os objetivos 

Antes de qualquer coisa, é importante identificar quais certificações se alinham aos seus objetivos profissionais ou da sua empresa. Portanto, considere fatores como setor de atuação, porte da organização e requisitos específicos.

Veja os requisitos de elegibilidade 

Depois de selecionar a melhor certificação de acordo com seus objetivos, é hora de analisar os pré-requisitos. Assim, é possível garantir que a organização ou o profissional atenda às condições necessárias para iniciar o processo de certificação.

Estude e se prepare 

Dedique tempo para estudar os padrões, regulamentos e melhores práticas associados à certificação escolhida. Pode ser útil participar de cursos de preparação oferecidos por instituições reconhecidas.

Faça as provas de admissão

Após a preparação, sugerimos que você faça provas de admissão ou os processos de auditoria necessários para obter a certificação. Mesmo que seja como forma de testar os conhecimentos adquiridos.

 

Lembre-se: esteja preparado para demonstrar todo seu conhecimento em compliance! 

Faça a manutenção da certificação 

Muitas certificações requerem a participação em programas de atualização contínua para garantir que os certificados estejam sempre alinhados com as mudanças nas regulamentações e melhores práticas. Não deixe de estar em dia com suas certificações! 




Benefícios da certificação em compliance

Ter uma certificação em compliance pode trazer inúmeros benefícios, como: 

 

  • Acesso a mais oportunidades de negócio;
  • Consolidação de processos de desenvolvimento sustentáveis;
  • Maior credibilidade no mercado;
  • Comprometimento em mitigar riscos de compliance de forma ativa.

 


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Ambiente Corporativo

EGD usa tecnologia para melhorar a governança nas organizações. Entenda os seus benefícios.

As práticas de governança corporativa têm um papel fundamental tanto para o setor público, quanto para o privado. Elas compreendem o processo pelo qual as organizações e as instituições gerenciam seus recursos, tomam decisões e interagem com seus stakeholders. Garantir a responsabilidade, a transparência e a prestação de contas são seus principais objetivos. 

 

Num mundo cada vez mais digital, a Estratégia de Governança Digital (EGD) surge como uma aliada. O conceito refere-se às diretrizes e práticas que se utilizam de tecnologias para otimizar a gestão da comunicação e da informação, além de garantir a conformidade com as leis. 

 

A EGD busca aumentar a transparência das organizações através da participação ativa dos cidadãos. Informações relevantes ao público são disponibilizadas, o que permite a compreensão sobre as operações e as decisões das instituições.

 

Neste guia, vamos nos aprofundar no conceito de EGD, entender como a estratégia funciona e quais são os seus benefícios. Continue a leitura até o final para entender todos os detalhes! 

 

O que é Estratégia de Governança Digital?

Para entender o que é Estratégia de Governança Digital (EGD), primeiro você precisa compreender o princípio governança corporativa. A abordagem, válida tanto para o setor público quanto para o privado, tem o propósito de assegurar uma administração eficaz, transparente, responsável e ética. Os processos de governança incluem:

 

  • Transparência e divulgação de informações ao público
  • Prestação de contas
  • Auditoria e controle interno
  • Gestão de conflitos de interesse
  • Comunicação e engajamento dos acionistas
  • Compliance e conformidade
  • Avaliação da responsabilidade social 

 

Na prática, a EGD faz o uso da tecnologia para aprimorar esses processos. Ou seja, ela aproveita soluções digitais para aprimorar a prestação de serviços, a interação com o público e o uso de dados para tomar decisões embasadas. 

 

Um exemplo da EGD pode ser visto no conceito de Governo Eletrônico (E-Government ou E-gov), em alta no Brasil nos últimos anos. A prática tem o objetivo de melhorar a relação entre o estado e a sociedade civil, facilitando o envolvimento das partes. 




Quais são os objetivos da Estratégia de Governança Digital?

A EGD tem objetivos bem definidos e amplos, que envolvem a otimização dos processos elencados anteriormente. Confira:

Ampliar e inovar a prestação de serviços digitais

Um dos principais objetivos da EGD é ampliar e inovar na prestação de serviços digitais. Isso significa investir na criação de serviços mais acessíveis, eficientes e focados no público. Por exemplo, na esfera pública, já existem aplicativos que permitem: 

 

  • Solicitar documentos
  • Fazer consulta de processos
  • Pagar impostos
  • Acessar informações governamentais

 

Com o acelerado crescimento das tecnologias, não seria uma surpresa a popularização de chatbots para o atendimento. 

Estimular a colaboração no ciclo de políticas públicas

Outro ponto que a Estratégia de Governança Digital busca é a colaboração e a participação ativa da população na definição de políticas públicas. Dessa forma, o processo torna-se mais inclusivo e permite que os cidadãos tenham voz ativa na tomada de decisões

 

Plataformas on-line que pedem o feedback do público são um exemplo do uso da EGD para esta finalidade.

Otimizar a interação direta entre sociedade e governos

Outro foco da EGD é contribuir para a construção de uma relação mais próxima entre cidadãos e governos. Plataformas digitais podem simplificar esse processo, uma vez que ajudam o governo a ser mais acessível e responsivo às necessidades dos cidadãos. 

 

Na prática, existem ações que facilitam essa interação, como:

 

  • Portais de informações; 
  • Chats on-line para esclarecimento de dúvidas;
  • Redes sociais e participação de comunidades virtuais. 

Impulsionar o uso e a disponibilização de dados abertos

A política de dados abertos faz parte da EGD, uma vez que ajuda na transparência da organização e contribui para a inovação

 

Os dados governamentais, por exemplo, permitem que cidadãos e empresas utilizem informações para criar novas soluções e serviços. Para que isso aconteça, tudo precisa ser disponibilizado de forma acessível. 

Compartilhar e integrar sistemas

A integração de sistemas, processos, dados e serviços é um dos objetivos da EGD para aumentar a eficiência operacional. Com uma boa estratégia, é possível melhorar a consistência e a qualidade das informações que são compartilhadas entre diferentes setores. 

 

Isso é possível quando um único cadastro no site do governo permite que você acesse vários serviços, de saúde, transporte, cultura e outros. 

Melhorar a gestão e a governança por meio da tecnologia

Na Estratégia de Governança Digital, também é importante melhorar a gestão interna da organização. Veja algumas das ferramentas usadas para atingir este objetivo:

 

  • Sistemas de gerenciamento de desempenho;
  • Automação de processos;
  • Modernização das operações. 

Garantir sigilo dos dados 

Na EGD, existe uma grande preocupação com a segurança da informação e a privacidade dos dados. Por isso, garantir o sigilo das informações é um dos seus objetivos que envolve a implementação de: 

 

Ampliar uso de tecnologias da informação e comunicação 

As tecnologias da informação e comunicação são essenciais para promover a transparência e a eficiência dentro de uma estratégia de governança. Veja alguns exemplos que podem ajudar a melhorar os processos: 

 

  • Análise de big data;
  • Inteligência Artificial;
  • Automação.




Quais os benefícios da EGD?

Agora que você já compreendeu o que é a EGD e quais seus objetivos, vamos detalhar quais são os seus principais benefícios. 

Transparências nas ações governamentais

Com a disponibilização das informações de maneira acessível, a EGD ajuda a promover a transparência nos governos. Como exemplo, temos os portais que detalham:


  • Prestação de gastos
  • Projetos em andamento
  • Decisões políticas

Todas essas informações garantem que o público tenha uma visão mais clara a respeito das tomadas de decisão. Dessa forma, fica mais fácil prevenir a corrupção, aumentar a confiança da sociedade e tomar decisões mais informadas.

Incentivo à participação social

Como já explicado anteriormente, a EGD estimula a participação ativa do público nos processos das organizações. Isso pode ser benéfico, pois promove a inclusão e a diversidade de perspectivas. A partir dos feedbacks, muitas ideias podem surgir, evitando decisões unilaterais.  

Redução de custos

A EGD visa aumentar a eficiência e diminuir os erros da organização através de sistemas de gerenciamento, automação e outras ferramentas. Consequentemente, há uma redução de custos operacionais, pois é possível eliminar redundâncias, simplificar tarefas e reduzir a necessidade de recursos humanos em atividades manuais e repetitivas. 

Aumento de produtividade 

A integração dos sistemas e a implementação de tecnologias pode auxiliar no aumento da produtividade. Com essa ação, os fluxos de trabalho se tornam mais eficientes e menos propensos aos erros. Ou seja, tarefas que consumiam tempo e recursos podem ser realizadas de maneira mais rápida e produtiva. 



EGD serve apenas para órgãos públicos?

A Estratégia de Governança Digital não se limita apenas ao setor público. Seus princípios e suas práticas podem ser aplicados em uma variedade de contextos, inclusive em empresas privadas. 


No setor privado, a EGD pode ser implementada para: 


  • Melhorar a eficiência operacional;
  • Aprimorar a prestação de serviços ao cliente;
  • Otimizar a gestão de informações e dados;
  • Garantir a conformidade com regulamentações; 
  • Promover a inovação.


O que EGD tem a ver com compliance?

Para quem não está muito familiarizado com o assunto, governança e compliance podem parecer duas áreas isoladas. Mas, na verdade, elas se completam e compartilham muitos objetivos comuns. 


Enquanto o compliance foca em garantir que uma organização esteja em conformidade com leis, regulamentos e diretrizes aplicáveis, a EGD visa aproveitar a tecnologia para otimizar os processos, incluindo a conformidade.


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Como fazer, Como fazer, Como fazer, Como fazer, Como fazer, Como fazer, Educação, Transparência

Entenda a importância da prestação de contas para a saúde do seu negócio.

A prestação de contas é um elemento-chave para a manutenção da saúde financeira e a construção de confiança nos relacionamentos de uma empresa. Para isso, tem na gestão financeira e na transparência seus principais pilares.  

Neste conteúdo, vamos abordar o que significa prestar contas no contexto empresarial, porque o procedimento é importante, como colocá-lo em prática, qual é a sua relação com os processos de compliance e os benefícios para a organização e a sociedade.

Ficou curioso? Não deixe de ler o texto na íntegra! Saiba como manter as finanças da empresa organizadas e garantir transparência neste trabalho para garantir a conformidade e alcançar o êxito. 

Vamos lá? Boa leitura!

 

O que é prestação de contas?

Trata-se do processo em que uma organização fornece dados e informações acerca de suas atividades financeiras. Para isso, são dados esclarecimentos sobre como os recursos foram utilizados.

Esses informes podem ser feitos por meio de:

  • Relatórios de desempenho
  • Demonstrações financeiras 
  • Registros contábeis
  • Outros documentos 

A prestação de contas é uma obrigação ética e legal das organizações que gerenciam recursos públicos. Serve para esclarecer como os valores foram utilizados.

No setor privado, as empresas de capital aberto também devem prestar contas para sócios, acionistas e potenciais investidores.

Nos demais modelos de negócio, a prestação de contas também é um processo importante, pois auxilia na organização e na manutenção do equilíbrio financeiro.

Para quem é feita a prestação de contas?

O procedimento pode ser feito para atender diversas partes interessadas, o que inclui:


  • Membros 
  • Acionistas
  • Clientes
  • Doadores
  • Sociedade 
  • Governo 

As informações são utilizadas para fins fiscais, contábeis e estatísticos e funcionam como parâmetro para averiguar como está a saúde financeira de uma instituição.

No documento, as despesas devem aparecer detalhadas, informando claramente todas as entradas e saídas de dinheiro, suas origens e o total de ativos e passivos contabilizados. O patrimônio líquido e bruto também deve ser reportado. 

A orientação para os responsáveis por elaborar a prestação de contas é considerar informações, como:

  •  Gastos variáveis
  • Gastos fixos
  • Fluxo de caixa
  • Despesas com viagens corporativas 
  • Informações complementares


Quem deve realizar a prestação de contas?

A legislação nacional prevê a obrigatoriedade da prestação de contas. Conforme o artigo 1.020 do Código Civil, os administradores devem apresentar informações sobre a administração, o inventário, o balanço patrimonial e os resultados aos sócios. Isso pode ser feito anual ou mensalmente. 

Já a Lei de Acesso à Informação (LAI) coloca em prática o direito constitucional de que qualquer cidadão possa acessar informações públicas, tornando obrigatória a disponibilização pelos órgãos públicos. Por meio dos portais de transparência, devem ser apresentadas a prestação de contas.

Como vimos, é um processo previsto pela legislação, tanto para empresas privadas, quanto para organizações públicas. Há, contudo, alguns tipos de figura jurídica que não precisam fazer um relatório financeiro detalhado. São elas:

  • Microempreendedor Individual (MEI)
  • Empreendedor Individual (EI)
  • Empreendedor Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli)

Já os perfis que têm obrigatoriedade incluem: 

  • Instituições públicas
  • Associações sindicais e filantrópicas 
  • Condomínios
  • Empresas com mais de dois sócios
  • Cooperativas
  • Clubes sociais

No caso de cooperativas, sindicatos e condomínios, o relatório precisa ser aprovado pela maioria e deve, portanto, ser levado para que os membros ou condôminos tenham o conhecimento do documento. 

 

O que deve entrar na prestação de contas?

Minuciosidade e transparência são palavras de ordem quando se trata de prestar contas em uma organização. 

Estes aspectos não só ajudam a manter a confiança de clientes, investidores, doadores ou acionistas, como também garantem que todos os envolvidos entendam como está a saúde financeira da empresa.

Para isso, alguns elementos importantes devem constar na análise financeira. Confira quais são eles:

Ativos

Os recursos que uma empresa possui, que têm valor econômico e são esperados para trazer benefícios futuros recebem o nome de ativos. Podem englobar:

  • Contas a receber
  • Dinheiro em caixa
  • Propriedades
  • Estoque
  • Investimentos 
  • Veículos


É fundamental que os ativos sejam listados na prestação de contas atribuindo os valores justos de mercado.

Passivos

As obrigações financeiras da empresa são representadas pelos passivos. Trata-de tudo que a organização deve a terceiros, o que abrange:

  • Empréstimos
  • Contas a pagar
  • Impostos
  • Salários.


Atenção:
a prestação de contas deve listar os passivos e informar, também, quando precisam ser pagos.

Patrimônio bruto

Ter um patrimônio bruto sólido é um sinal positivo para investidores e credores de qualquer empresa, concorda?

Conhecido também como ativo líquido, é o resultado da diferença entre os ativos e os passivos de uma empresa.

Essa é uma importante forma de mensurar a saúde financeira da organização, pois indica quanto, de fato, ela possui.

Patrimônio líquido

Já o patrimônio líquido, por sua vez, é a parte do patrimônio bruto que pertence aos proprietários ou acionistas da empresa.

Para chegar ao resultado, é preciso subtrair os passivos do patrimônio bruto. A métrica é primordial na avaliação do valor da empresa e no retorno do investimento para os acionistas.


Despesas

São os gastos despendidos na operação e geração de receita. Nesta categoria, estão incluídos custos com:

  • Aluguel
  • Pessoal
  • Marketing
  • Suprimentos 
  • Outros


Na prestação de contas, é importante detalhar todas as despesas para que os interessados saibam como o dinheiro está sendo utilizado.

Receita

Representa o dinheiro que a organização recebe a partir de suas atividades. Pode ser proveniente de vendas de produtos, serviços prestados ou outras fontes.

Mostrar todas as fontes de receita na prestação de contas é fundamental para ter uma visão completa do desempenho financeiro da empresa.

 

Quando fazer prestação de contas?

Não deve ser novidade que a gestão financeira é uma tarefa complexa e vital para o sucesso de um negócio, certo?

Assim, em diversos momentos, pode ser necessário prestar contas para garantir a transparência e a responsabilidade financeira. Neste contexto, uma série de eventos podem demandar esse tipo de registro, incluindo:

  • Gastos com eventos e viagens
  • Gastos com projetos
  • Gastos imprevistos
  • Financiamentos
  • Recebimento de recursos
  • Realocação financeira
  • Reformas, aluguéis e compras de móveis ou imóveis para a empresa
  • Terceirização de pessoal e serviços
  • Contratação de pessoal


Quais são os princípios da prestação de contas?

A prestação de conta tem sua base alicerçada em alguns princípios. Eles vão desde a transparência, passando pela objetividade e integridade, até a confiança.

Todos operam juntos e integram uma sequência de ações e propostas éticas que, quando aplicadas de maneira idônea, trazem benefícios, como veremos a seguir.

Transparência

A transparência deve ser o pilar da prestação de contas a fim de possibilitar que investidores, acionistas, fornecedores e clientes estejam cientes de como os recursos financeiros estão sendo utilizados. 

Objetividade

A prestação de contas deve ser caracterizada pela clareza, precisão e concisão. Para isso, é importante evitar o uso de terminologias que possam complicar a compreensão e criar ambiguidades.

Afinal, como você deve imaginar, o propósito dessa prestação é justamente permitir que outras pessoas compreendam as informações de maneira direta e descomplicada.

Integridade

Assegurar a integridade e a honestidade é fundamental para que os dados e as informações financeiras e operacionais sejam apresentadas com sem qualquer intenção de distorção.

É necessário, portanto, não omitir informações que sejam relevantes e assegurar que todos os dados de importância sejam comunicados de modo imparcial

Responsabilidade

O setor encarregado da gestão financeira de uma empresa deve assumir as responsabilidades sobre suas ações. Essa incumbência inclui prestar contas e justificar todas as decisões, apresentando a comprovação das despesas.

Essas medidas são importantes já que, em muitos casos, os recursos administrados pertencem a terceiros, como investidores e acionistas, que precisam ser informados sobre como os valores foram utilizados para acompanhar os resultados alcançados e o desempenho financeiro da empresa.

Confiabilidade

Todos esses princípios culminam na preservação da credibilidade e da confiança entre todas as partes envolvidas na prestação de contas. É fundamental que todos saibam, claramente, como o dinheiro e os recursos de modo geral estão sendo empregados na organização.

A transparência reflete o comprometimento com princípios como ética, responsabilidade e honestidade. Ela, inclusive, facilita o processo de atrair investidores, fidelizar clientes e estabelecer parcerias comerciais. Você já deve ter entendido, portanto, que isso acaba por impulsionar o crescimento e o sucesso da organização. 



Prestação de contas e compliance: entenda a relação

O compliance tem como principal propósito assegurar que as organizações estejam em conformidade com a legislação vigente. Como mencionamos anteriormente, a prestação de contas é prevista por lei. 

Além disso, ao implantar um programa de compliance, a organização cria um cenário favorável para a consolidação de valores como ética, transparência e responsabilidade. Dessa forma, é estabelecida uma cultura organizacional com base nesses princípios.

Isso facilita a realização da prestação de contas de forma eficiente, pois os gestores e a própria equipe entendem a importância das medidas que contribuem para a transparência.

Somado a isso, o compliance e a prestação de contas aumentam a credibilidade da organização diante dos diferentes públicos.


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Agora que você já sabe o que significa e qual é a importância da prestação de contas, é possível integrar o compliance ao processo para torná-lo mais eficiente. Isso pode ser feito de forma simples, com auxílio da tecnologia. 

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Formulários de Compliance

Entender a prestação de contas é um passo importante para evitar fraudes e irregularidades no seu negócio


Se você deseja ingressar no mundo dos negócios, precisa saber que a prestação de contas é fundamental para a longevidade das empresas. 

 

Esse processo vai além de cumprir regulamentos e obrigações legais: é uma forma de demonstrar compromisso com a transparência e a responsabilidade, dois pilares essenciais para qualquer organização.

 

A prestação de contas também está diretamente relacionada à credibilidade e à capacidade de tomar decisões informadas

 

Neste conteúdo, você vai entender a importância de realizar este trabalho de forma correta e como isso pode beneficiar a sua empresa. Também compartilharemos dicas sobre como estabelecer a prestação de contas de forma eficiente.

 

Continue lendo para saber tudo sobre o assunto! 


 

O que é prestação de contas? 

A prestação de contas é um processo pelo qual uma organização ou indivíduo apresenta informações detalhadas sobre suas atividades financeiras, operacionais e estratégicas a um público específico ou à sociedade em geral. 

 

Dessa forma, é uma prática que tem a finalidade de comunicar abertamente como os recursos foram gerenciados para alcançar determinados objetivos.

 

Além de números e relatórios financeiros, essa comunicação também deve apresentar como a empresa está cumprindo suas responsabilidades, seja para acionistas, partes internas ou reguladores externos. 

 

Por isso, é muito importante que a prestação de contas seja realizada de acordo com os normativos e diretrizes do compliance, que envolvem a conformidade com a legislação e os padrões éticos. 


Por que a ação de prestação de contas é importante?

A prestação de contas desempenha contribui para construir a confiança entre a empresa e seus stakeholders, sejam eles:

 

  • Investidores
  • Funcionários
  • Fornecedores
  • Parceiros comerciais
  • Clientes 
  • Comunidade 

 

Ao ser transparente e responsável em suas ações, a empresa estabelece um vínculo de confiança com seus públicos externo e interno, o que contribui para:

 

  • aumentar o potencial atrativo para investimentos necessários para seu crescimento;
  • promover a maior satisfação da equipe, o que resulta em mais engajamento e produtividade, além de um bom clima organizacional;
  • estreitar relações com fornecedores e parceiros;
  • criar uma boa imagem para o público-alvo, podendo conquistar novos mercados consumidores;
  • estabelecer uma boa reputação que conquiste o respeito da sociedade em geral.

 

É válido lembrar que a prestação de contas auxilia no cumprimento da legislação vigente, o que reduz o risco de prejuízos financeiros decorrentes de multas, sanções e ações judiciais.




Objetivos da ação de prestação de contas

Agora que você já entendeu o que é prestação de contas e porque ela é importante para a sua empresa, vamos nos aprofundar em seus principais objetivos: 

Transparência

Quando uma organização é transparente em relação às suas operações e finanças, ela fornece aos stakeholders uma visão clara e honesta de como conduz seus negócios. 

 

A transparência ajuda a construir a confiança, pois os stakeholders podem tomar decisões estratégicas com base nas informações disponibilizadas. Além disso, a transparência cria uma cultura organizacional ética, em que as ações da empresa são acompanhadas de perto.

Responsabilidade

A empresa deve prestar contas não apenas do seu desempenho financeiro, mas também de suas práticas de governança, impacto social e ambiental. Isso incentiva a tomada de decisões responsáveis, já que a empresa sabe que suas ações estão sob observação.

Bases para decisões

As informações e os dados apresentados na prestação de contas permitem que os investidores avaliem o desempenho da empresa e tomem suas decisões. 

 

Os gestores internos também podem usá-las para identificar áreas que precisam de melhorias e medidas corretivas.

Cumprimento de regulamentações

As empresas estão sujeitas às obrigações legais e regulatórias que exigem a divulgação de informações financeiras e operacionais. 

 

Ao seguir os requisitos de prestação de contas, as empresas evitam litígios, multas e sanções que podem resultar do não cumprimento das leis e regulamentações aplicáveis. 

 

Nesse sentido, ter um programa de compliance eficiente é uma alternativa para garantir que a organização esteja em conformidade com todas as leis e normas que abrangem sua atividade.

Credibilidade

Quando uma organização apresenta relatórios precisos e transparentes, ela ganha a confiança do mercado. Essa credibilidade é um ativo valioso, especialmente, ao buscar investimentos, parcerias e oportunidades de crescimento. 

 

Empresas com histórico de prestação de contas confiável são vistas como mais atraentes para investidores e clientes.

Melhoria de investimentos

Por fim, a prestação de contas pode levar a uma melhoria significativa nos investimentos

 

Investidores que têm acesso às informações com transparência são mais propensos a investir. Isso pode impulsionar o crescimento, a expansão e a inovação da organização. 

 

Além disso, empresas que demonstram responsabilidade e transparência em sua prestação de contas tendem a atrair investidores que valorizam práticas éticas e sustentáveis.

 




Como fazer a prestação de contas?

Entender a importância desse processo não é o suficiente para colocá-lo em prática, por isso, separamos orientações para as etapas essenciais: 

Tenha um registro sistemático

O primeiro passo para uma prestação de contas eficaz é manter um registro sistemático de todas as atividades da empresa. Isso inclui:

 

  • transações financeiras
  • decisões de governança
  • conformidade com regulamentações 
  • outros aspectos relevantes do negócio. 

 

Um software de gerenciamento de compliance pode ser extremamente útil nesse processo, ajudando na governança de documentos e no processo de repasse das informações.



Defina prazos

Estabelecer prazos para a prestação de contas é fundamental. Isso garante que as informações sejam atualizadas e relevantes. O cronograma também ajuda a manter a disciplina e a consistência na divulgação de informações.

Apresentar comprovações

A simples apresentação de dados não é suficiente. É importante fornecer comprovações de que as informações divulgadas são precisas e confiáveis. Esse trabalho pode incluir:

  • auditorias independentes
  • relatórios de conformidade 
  • evidências documentais.

Acompanhar resultados

A prestação de contas não deve ser um processo estático. É essencial acompanhar os resultados e avaliar o impacto das ações tomadas. Isso permite que a empresa ajuste sua abordagem, conforme necessário, e demonstre seu compromisso com a melhoria contínua.


clickCompliance ajuda na prestação de contas 

O clickCompliance é uma ferramenta essencial para aprimorar a prestação de contas da sua empresa. 

 

Com recursos de gestão de instrumentos normativos, coleta de aceites automatizada, distribuição eficiente de documentos e controle de revisões, ele simplifica e fortalece as etapas do processo

 

Além disso, oferece um fluxo de aprovação configurável e acesso para terceiros, tornando a aprovação de novos documentos e a comunicação externa mais eficazes. 

 

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Ambiente de trabalho, Canal de Denúncias, Código de Ética, Ética, Programa de Integridade

Entenda o que é o compliance na saúde, como implantar e quais os benefícios para a organização

Aliar o compliance à área da saúde é uma forma de garantir a segurança, a ética, a transparência e a qualidade dos serviços prestados. Considerando que o setor é altamente regulamentado, as medidas de conformidade tornam-se ainda mais relevantes para as organizações.

A legislação da área da saúde é abrangente: engloba os sistemas público e privado nas esferas municipal, estadual e federal. Além disso, é bastante dinâmica, sendo atualizada com o passar do tempo.

Nesse contexto, o trabalho do profissional de compliance é capaz de identificar os riscos de descumprimento de normas, resoluções e leis a fim de evitar prejuízos financeiros e danos à reputação da organização.

Para saber mais sobre o que é, qual a importância e como implantar o compliance na saúde, não deixe de ler este conteúdo.

 

O que é compliance na saúde?

 

O compliance na saúde consiste na prática de seguir rigorosamente as normas, os regulamentos e os padrões éticos estabelecidos pela legislação vigente, o que envolve:

 
  • Leis governamentais;
  • Regulamentações da indústria;
  • Diretrizes de segurança;
  • Protocolos dos órgãos de saúde.
 

O conjunto de informações tem como propósito:

 
  1. Garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes;
  2. Promover a qualidade dos cuidados de saúde;
  3. Proteger os direitos dos profissionais da área;
  4. Assegurar a integridade das operações da instituição.


Compliance na saúde: quem regulamenta o setor?

 

Para entender melhor sobre o compliance na saúde, é preciso conhecer os principais órgãos responsáveis que atuam no setor:

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Órgão intergovernamental que promove a saúde na esfera internacional, aconselhando boas práticas para todos os países.

Ministério da Saúde

Órgão da esfera nacional que tem como atribuições: proteger e recuperar a saúde da população através da diminuição das enfermidades, do controle de doenças endêmicas e parasitárias e da vigilância à saúde.

Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES)

É o órgão que controla a qualidade e a avaliação dos serviços especializados prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, também, identifica os trabalhos de referência para a criação de padrões técnicos no atendimento.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

A Anvisa é responsável por promover a proteção da saúde por meio do controle sanitário nos processos de produção e consumo de produtos e serviços nas esferas pública e privada.

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Defende o interesse público no âmbito da assistência suplementar à saúde. É o órgão regulador responsável por normatizar, controlar e fiscalizar a assistência privada à saúde.

Conselho Nacional da Saúde

Tem o papel de controle social na saúde. As atribuições são definidas pela Lei nº 8.142/1990. Na prática, fiscaliza, acompanha e monitora as políticas públicas de saúde.

Secretarias estaduais de Saúde

São órgãos dos governos de cada estado que têm como função fortalecer o SUS. Para isso, podem criar normas para o controle e a avaliação das ações e serviços de saúde.

Secretarias municipais de Saúde

São órgãos que têm como principal função propor políticas públicas para os municípios.

Conselhos municipais de Saúde

Auxiliam na fiscalização dos serviços públicos e privados do município.

Conselhos das categorias profissionais 

Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros trabalhadores da área da saúde têm conselhos próprios, responsáveis por estabelecer normas de conduta e ética para a profissão e, também, fiscalizar os ambientes de trabalho.

Quem deve implantar o compliance na saúde?

 

A implantação de um programa de compliance na saúde deve ser feita por qualquer organização, pública ou privada, que queira dar transparência e ética aos processos, como:

 
  • Hospitais;
  • Unidades de saúde;
  • Clínicas;
  • Laboratórios;
  • Operadoras de planos de saúde;
  • Farmácias;
  • Revendedoras e distribuidoras de equipamentos e medicamentos;
  • Outros estabelecimentos do setor.

 

Por que implantar compliance na saúde?

 

As práticas de compliance na saúde oferecem diversos benefícios para as organizações, os profissionais de saúde e os pacientes, confira:

Regularizar o uso do espaço físico

A gestão adequada do espaço físico é fundamental para garantir a eficiência dos procedimentos médicos e a segurança dos pacientes. Ter uma política de compliance ajuda a estabelecer diretrizes claras para o uso do espaço, incluindo requisitos de higiene, segurança contra incêndio e acessibilidade para pessoas com deficiência.

Fazer uma boa gestão financeira

O compliance auxilia na criação de processos transparentes de contabilidade, faturamento e cobrança, evitando erros e fraudes. Na área fiscal, inclui também a avaliação de contratos para a aquisição de insumos. 

Implantar e monitorar protocolos

Os protocolos de saúde são essenciais para garantir a segurança dos pacientes e a padronização dos tratamentos médicos. O trabalho de compliance abrange ações de monitoramento para assegurar que todos os profissionais estejam seguindo as melhores práticas clínicas.

Prevenir fraudes em planos

As organizações públicas e privadas podem criar sistemas de controle interno que detectam e previnem atividades fraudulentas, protegendo os interesses dos pacientes.

Ter uma política de proteção de dados

Para além das regulamentações direcionadas ao setor da saúde, as organizações devem ficar atentas às leis gerais que abrangem a atividade, como a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (Lei nº 13.709/2018). 

 

Nesse sentido, o setor de compliance será responsável por promover a adequação à LGPD, estabelecendo uma política de segurança e proteção de dados, o que aumenta a confiança dos pacientes, dos profissionais e dos parceiros.

Promover a sustentabilidade do negócio

Instituições de saúde que operam em conformidade têm maior probabilidade de manter uma boa reputação e a confiança dos pacientes. Isso, por sua vez, contribui para o crescimento sustentável do negócio, atraindo mais pacientes e investidores.


Como implantar o compliance na saúde

 

Agora que você já sabe a importância do compliance no setor de saúde, veja o passo a passo para colocá-lo em prática:

Identifique os riscos

O primeiro passo consiste numa avaliação de riscos de todos os setores. O propósito é identificar quais áreas estão mais vulneráveis ao descumprimento da legislação para que assim possam ser elaboradas as medidas de compliance.

Crie um código de conduta

A organização deve ter um código de conduta com as informações sobre as diretrizes do programa de compliance. O documento irá estabelecer o padrão de comportamento ético a ser seguido por todos os funcionários.


Implante os processos de compliance

As ações de compliance não devem ficar apenas no papel. É preciso colocá-las em prática, criando uma rotina interna para toda a organização. Para facilitar o gerenciamento das atividades, é possível recorrer às soluções tecnológicas. A automação otimiza processos, confere agilidade e garante maior precisão ao trabalho do setor de compliance. 

Treine a equipe

A conscientização e o engajamento da equipe são fundamentais para o sucesso do programa. Para promovê-los, ofereça treinamentos de compliance para que os funcionários possam se informar, tirar dúvidas e mencionar situações práticas que exijam a atenção da organização.

Tenha um canal de denúncias

O canal de denúncias é uma ferramenta indispensável para a eficiência do programa de compliance, pois atua na prevenção, identificação e solução de irregularidades. Por meio dele, pacientes, funcionários e parceiros podem relatar casos de desvio de comportamento e descumprimento das normas internas e externas. 

Realize o monitoramento

O compliance na saúde é um processo contínuo e, por isso, requer monitoramento constante. Por vezes, podem ser necessários ajustes, já que as regulamentações mudam ao longo do tempo. Realize auditorias, avaliações de desempenho e ações de acompanhamento periódicas.

Compliance na saúde: comece agora

Agora que você já sabe tudo sobre compliance na saúde, chegou a hora de colocá-lo em prática. 

 

A tecnologia pode ser uma grande aliada neste processo. Conheça os serviços do clickCompliance para saber mais. 

 

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Business, Business, Business, Funcionalidades, Programa de Integridade

KPIs de compliance e gestão de riscos ajudam a mensurar as estratégias adotadas pela empresa.

Integrar o trabalho de gestão de riscos ao compliance é uma estratégia que pode ser muito bem sucedida.

 

Através dela, é possível alinhar a política de conformidade adotada pela organização ao processo contínuo de identificação, mitigação e solução de potenciais ameaças ao negócio. 

 

Os benefícios do compliance e da gestão de riscos para as empresas são muitos: redução de prejuízo financeiro, proteção à reputação e aumento da confiança de colaboradores, consumidores e parceiros estão entre os principais.

 

Para alcançar tais resultados é preciso garantir que a integração ocorra de forma eficiente, não só no papel, mas também na prática. Mas como avaliar essa eficiência? É possível mensurar o sucesso desse trabalho?

 

A resposta é sim! Há ferramentas específicas que ajudam na avaliação do progresso dessas atividades, são os chamados Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs). Neste conteúdo, explicaremos mais sobre eles. Não deixe de ler!

 

O que são KPIs de gestão de riscos e compliance?

 

Os KPIs são indicadores adotados como pilares para medir o desempenho da organização em uma determinada área. 

 

No caso da integração de compliance e gestão de riscos, eles serão usados para avaliar as medidas adotadas para a realização dessas atividades. 

 

Dessa forma, ajudam não só a mensurar o progresso da integração, como também avaliar qualitativamente as ações empreendidas e as respostas às mesmas. 

 

 

Para que servem os KPIs da gestão de riscos e compliance?

 

Os indicadores de compliance e gestão de riscos desempenham um papel fundamental para a avaliação das estratégias adotadas pela empresa, confira:

Monitoramento do progresso da integração das áreas

Ajudam a avaliar se a organização está avançando na direção certa e se está cumprindo suas metas.

Avaliação da eficiência das estratégias adotadas

Os KPIs fornecem dados concretos sobre como essas estratégias estão funcionando na prática.

Embasamento para a tomada de decisões

Através deles, é possível saber quais são os setores mais vulneráveis, permitindo que a organização tome medidas corretivas de maneira oportuna.

Identificação de tendências e padrões

Reconhecer tendências e padrões permite prever problemas e criar soluções de forma antecipada, o que aumenta a eficiência do gerenciamento de riscos.

Contribuição para a comunicação interna e externa

A partir das informações geradas pelos KPIs, a empresa poderá abordar os assuntos a serem trabalhados interna e externamente de forma estratégica.

Promoção da cultura de gestão de riscos e compliance

O uso dessas métricas contribui diretamente para a consolidação de uma cultura organizacional que prioriza a gestão de riscos e o compliance.

Apontamento para as prioridades de recursos e investimentos

Com base nos resultados dos KPIs, os recursos e investimentos podem ser direcionados para as áreas mais críticas em termos de riscos e conformidade. 

Apoio à prestação de conta

Garantem transparência nas ações e no alocamento de recursos que passam a ser planejados a partir das informações geradas pelos indicadores.

 

KPIs em gestão de riscos

 

Os KPIs da gestão de risco avaliam a probabilidade de uma ameaça aos objetivos da empresa acontecer e o impacto que isso pode gerar na empresa. A seguir, iremos detalhar os principais indicadores de desempenho para a avaliação da gestão de riscos. 

Segurança de dados

A segurança de dados é um dos principais KPIs do trabalho de gerenciamento de riscos na organização. Considerando que o volume de informações coletadas, armazenadas e utilizadas pelas empresas cresceu consideravelmente com a digitalização de produtos e serviços, garantir a proteção de dados é essencial.

 

Para mensurar o nível de segurança, o indicador pode quantificar:

 

  • O número de violações de segurança;
  • O tempo estimado para conter uma violação.

 

Também podem ser observados qualitativamente:

 

  • A diferenciação entre dados sensíveis e outras informações;
  • As medidas preventivas adotadas.

Taxa de identificação

É responsável por medir a eficiência dos processos de identificação de riscos adotados pela empresa. Para isso, o indicador quantifica:

 

  • O total de riscos detectados em um determinado período;
  • A proporção de riscos considerados críticos;
  • O tempo estimado entre a identificação e a criação de uma solução prática.

 

Qualitativamente, pontua:

 

  • As estratégias implantadas para a mitigação dos riscos identificados.

Tempo médio de resposta

O tempo médio usado por uma empresa para responder de forma efetiva a uma ameaça em potencial é um importante indicador do sucesso da gestão de riscos. Nesse sentido, são estimados os prazos para:

 

  • Análise de riscos;
  • Tomada de decisão;
  • Ação em resposta ao risco.



Índice de exposição

Avalia a extensão do risco ao qual uma empresa está exposta. Isso pode ser feito através 

da criação de um sistema de pontuação para diferentes tipos de ameaças e seus níveis de gravidade. 

 

Assim, é possível criar uma métrica capaz de alertar sobre quais áreas estão mais vulneráveis e exigem maior atenção. 

Taxa de monitoramento

É um KPI que busca avaliar a qualidade do trabalho de monitoramento, considerando que a gestão de riscos é um processo contínuo nas organizações. Para isso, podem ser observados:

 

  • Número de avaliações realizadas em um determinado período;
  • Total de revisões feitas a partir do trabalho de monitoramento;
  • Qualidade das estratégias de acompanhamento.

 

A partir desses indicadores, será possível mensurar como está o gerenciamento de riscos da organização. Para avaliar as ações de conformidade, é preciso analisar os indicadores da área, que são:

 

  • Análise de alocação de recursos;
  • Taxa de adesão de treinamentos;
  • Taxa de reconhecimento de políticas e procedimentos;
  • Análise do recebido no canal de denúncias;
  • Número de incidentes de conformidade;
  • Tempo para a resolução de irregularidades;
  • Taxa de conformidade de terceiros (due diligence);
  • Impacto financeiro decorrente de multas e penalidades.

 

Para saber mais sobre KPIs de compliance, clique aqui!

Tenha sucesso na gestão de riscos e compliance

 

Ao analisar os KPIs de gestão de riscos e de compliance, a organização terá um panorama da realidade dessas atividades na empresa: como está o progresso, quais medidas estão funcionando bem, quais precisam ser aprimoradas e se há a necessidade de inclusão ou retirada de alguma ação.

 

Através do uso inteligente dos KPIs, as empresas podem fortalecer suas defesas contra potenciais ameaças – regulatórias, financeiras, operacionais, reputacionais e estratégicas – para, assim, garantir um futuro mais seguro.

 

Para realizar um trabalho de compliance e gestão de riscos eficiente, use a tecnologia a seu favor. O clickCompliance oferece soluções para essas áreas. 

 

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