Formulários de Compliance - clickCompliance
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Ambiente Corporativo, Legislação

Saiba como garantir a segurança dos processos e a eficiência operacional de seu negócio!



Você já deve ter percebido que a Tecnologia da Informação (TI) assumiu uma posição estratégica e indispensável em todas as indústrias, certo?

 

Sua função é fundamental para garantir a segurança dos processos e a eficiência operacional de qualquer negócio. Consequentemente, com a expansão contínua desse campo, a importância do compliance em TI tem se intensificado consideravelmente.

 

Essa política demonstrou a capacidade de conferir maior integridade à infraestrutura de serviços digitais de uma empresa. Se a sua prioridade é enfrentar as ameaças contemporâneas, a adoção desse modelo de abordagem torna-se imprescindível. 

 

Tendo isso em mente, elaboramos este conteúdo para oferecer as informações necessárias sobre o assunto, fornecendo insights sobre a melhor maneira de implementá-lo no seu departamento.

 

Boa leitura!


 

Conformidade com regulamentações e normas de segurança

 

Na era da informação, em que os dados são o novo ouro, as empresas enfrentam o desafio constante de proteger informações sensíveis e manter a confiança de seus clientes. É aí que entra a conformidade com regulamentações e normas de segurança.

 

Para compreender melhor essa dinâmica, vamos abordar as normas mais relevantes, como Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ISO 27001 e National Institute of Standards and Technology (NIST), além de mergulhar nas práticas essenciais de segurança de TI.

 

Esses instrumentos normativos são indispensáveis para orientar as empresas no estabelecimento de medidas sólidas de segurança, garantindo a proteção dos dados e a conformidade com as regulamentações vigentes.

Normas relevantes (GDPR, LGPD, ISO 27001, NIST)

 

O GDPR é uma regulamentação abrangente da União Europeia que busca proteger os dados pessoais de seus cidadãos.

 

Esse conjunto de normas impõe regras estritas sobre coleta, processamento e armazenamento de dados pessoais, além de exigir transparência e consentimento explícito dos titulares.

 

Equivalente brasileiro ao GDPR, a LGPD estabelece diretrizes similares para o tratamento de dados pessoais no Brasil. Essa lei reforça a importância da privacidade e dá aos titulares maior controle sobre suas informações.

 

Já o ISO 27001 é uma norma internacional para sistemas de gestão de segurança da informação. Ela oferece uma estrutura para identificar, avaliar e mitigar riscos de segurança cibernética, promovendo práticas sólidas de segurança da informação em uma organização.

 

O NIST, por sua vez, é um conjunto de diretrizes, padrões e melhores práticas de segurança cibernética desenvolvidos pelo governo dos Estados Unidos. O instituto ajuda as organizações a aprimorar sua postura de segurança, identificar ameaças e responder a incidentes de forma eficaz.

Práticas de segurança de TI

 

Além de aderir às normas, também é vital implementar práticas de segurança sólidas na área de TI. Isso inclui:

 

  • Gerenciamento de acesso;
  • Criptografia; 
  • Monitoramento e detecção de intrusões;
  • Atualizações regulares de software:
  • Treinamento de compliance e conscientização.

 

A conformidade com regulamentações e normas de segurança não apenas fortalece a postura de segurança da sua empresa, mas também constrói uma relação de confiança com seus clientes.

 

Implementar práticas de segurança de TI sólidas é um passo crucial para garantir que suas operações digitais estejam protegidas contra ameaças cada vez mais sofisticadas.


Treinamento em segurança de TI


 

As ameaças cibernéticas estão em constante evolução, e o elo primordial na cadeia de segurança é a equipe que opera dentro das fronteiras digitais da empresa.

 

É por isso que o treinamento em segurança de TI desempenha um papel fundamental na preparação da equipe para lidar com ameaças cibernéticas.

 

Isso envolve educar os funcionários sobre as práticas recomendadas de segurança e conscientizá-los sobre os riscos potenciais. Exemplos práticos incluem:

 

  • Phishing simulation: realizar simulações de phishing, enviando e-mails falsos que se assemelham a ataques reais, para treinar funcionários a identificar sinais de um ataque e a não clicar em links ou fornecer informações confidenciais.
  • Workshops de sensibilização: promover workshops interativos que abordem tópicos como segurança de senhas, proteção de dispositivos e reconhecimento de ameaças cibernéticas. Isso ajuda os funcionários a entenderem como suas ações podem impactar a segurança da organização.

Gerenciamento de riscos de tecnologia de informação

 

O gerenciamento de riscos de TI envolve a identificação, avaliação e mitigação de possíveis ameaças cibernéticas. Confira alguns exemplos práticos:

 

  • Avaliação de vulnerabilidades: fazer verificações regulares de sistemas e redes em busca de vulnerabilidades conhecidas que possam ser exploradas por invasores.
  • Implementação de firewalls e antivírus: configurar firewalls para filtrar o tráfego de entrada e saída e implementar software antivírus para detectar e remover malware.

 

Como você já deve ter notado, os riscos associados à TI são tão dinâmicos quanto o próprio campo. Do roubo de dados à interrupção dos serviços, o cenário é repleto de possibilidades preocupantes. Por isso, o gerenciamento de riscos de tecnologia de informação é tão necessário para enfrentar os desafios digitais com resiliência e confiança.


Medidas para diminuir riscos

 

Na paisagem digital atual, é inevitável que as organizações enfrentem riscos cibernéticos. No entanto, a diferença está na maneira como esses riscos são gerenciados e mitigados.

 

A redução desses perigos envolve a adoção de práticas e políticas de segurança robustas, tais como:

 

  • Backup regular de dados;
  • Controle de acesso;
  • Políticas de uso aceitável;
  • Patches e atualizações;

 

Sobre este último: é importante manter sistemas, aplicativos e dispositivos atualizados com os patches de segurança mais recentes para corrigir vulnerabilidades conhecidas. 


Práticas para garantir a LGPD

 

No contexto da LGPD, a privacidade dos dados pessoais dos indivíduos é uma prioridade inegociável. Isso exige a adoção de práticas rigorosas que garantam a conformidade e protejam os direitos dos titulares de dados.

 

Uma ação fundamental é obter consentimento transparente e explícito dos indivíduos antes da coleta e processamento de seus dados. Além disso, assegurar que os titulares de dados possam exercer seus direitos, como acesso, correção e exclusão de informações pessoais, é essencial para construir confiança.


Gestão de acesso e controle de identidade

 

A gestão de acesso e controle de identidade desempenha um papel central na segurança da informação. É fundamental garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a recursos e dados sensíveis.

 

Essa medida é alcançada por meio de práticas como a autenticação multifator (MFA), que exige mais de uma forma de autenticação para acessar sistemas críticos.

 

A concessão de privilégios mínimos, ou seja, fornecer acesso somente ao necessário para realizar tarefas específicas, também reduz as chances de acessos indevidos e aumenta a segurança geral do ambiente digital.


Recuperação em casos de incidentes

 

Quando se trata de segurança cibernética, estar preparado para o inesperado é essencial. A recuperação em casos de incidentes é um componente crítico desse preparo.

 

Afinal, mesmo com as melhores medidas de prevenção, incidentes podem ocorrer. Ter um plano de resposta a incidentes em vigor é necessário para lidar de forma eficaz com violações de segurança e interrupções.

 

Esse plano detalhado descreve as etapas a serem seguidas em caso de violação de dados, incluindo a notificação adequada de partes interessadas e a implementação de medidas para mitigar danos.

 

Além disso, manter backups regulares de dados é uma estratégia inteligente para garantir a recuperação após um incidente, minimizando a perda de informações críticas. 

 

Em um mundo digital onde a incerteza é uma constante, a recuperação em casos de incidentes é uma âncora para a continuidade operacional e a proteção dos dados sensíveis.


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Ambiente de trabalho, Fique por Dentro, Treinamento de Compliance

Adotar uma cultura de conformidade contribui para maior agilidade no combate a ameaças emergentes, melhora a avaliação de riscos e minimiza multas. Saiba mais!


A fraude corporativa é uma realidade que afeta empresas de todos os tamanhos e setores, causando prejuízos financeiros, danos à reputação e impactos negativos em toda a cadeia de valor.

 

Organizações que concentram seus esforços em buscar o crescimento e a rentabilidade, muitas vezes, podem negligenciar o desenvolvimento de um robusto programa de compliance.

 

É fundamental, no entanto, que as empresas adotem uma cultura de conformidade, tornando o compliance um aliado essencial na luta contra a fraude corporativa.

 

Contar com programas e ferramentas como um canal de denúncias são alguns exemplos de medidas indispensáveis nesse caminho. 

 

Neste post, vamos abordar detalhes sobre a importância da conformidade para reduzir riscos de fraude e todas as consequências negativas que esse problema pode gerar. 


Acompanhe até o final e não perca nenhuma informação essencial para o seu negócio!


 

O que é fraude corporativa?


 

Antes de abordarmos a relação entre compliance e fraude corporativa, é importante entender esses dois conceitos.

 

Em termos simples, compliance é um conjunto de disciplinas referente ao cumprimento de leis, regulamentos internos e externos, normas setoriais e padrões éticos aplicáveis a uma empresa.

 

Trata-se de garantir que todas as atividades da organização estejam em conformidade com essas regras e diretrizes e que os colaboradores ajam de acordo com os princípios estabelecidos.

 

A fraude, no contexto empresarial, refere-se a práticas enganosas, desonestas ou ilegais realizadas por indivíduos ou grupos dentro da organização.

 

Essas ações têm o intuito de obter vantagens indevidas ou prejudicar a empresa, seus acionistas, clientes, colaboradores ou outros stakeholders.

 

As práticas fraudulentas podem ser realizadas de maneira oculta e dissimulada, muitas vezes para evitar detecção e responsabilização.

 

Quais são os tipos de fraudes corporativas?

 

As fraudes corporativas abrangem uma ampla variedade de práticas desonestas e ilícitas dentro das organizações. Essas atividades fraudulentas podem ter impactos significativos nos resultados financeiros e na reputação das empresas.

 

A seguir, exploramos alguns dos principais tipos de fraudes corporativas. Confira agora mesmo cada uma delas! 

Conflito de interesses

 

O conflito de interesses ocorre quando um colaborador ou gestor da empresa possui interesses pessoais, financeiros ou profissionais que podem influenciar negativamente suas decisões e ações no contexto empresarial.

 

Essa situação pode levar a tomada de decisões prejudiciais aos interesses da companhia, favorecimento de fornecedores ou parceiros em benefício próprio, entre outras práticas prejudiciais.

Despesas fictícias

 

Esse tipo de fraude envolve a criação ou manipulação de registros falsos de despesas para obter reembolsos indevidos da empresa.

 

Colaboradores podem forjar recibos, notas fiscais ou, até mesmo, criar despesas que nunca ocorreram, com a intenção de obter recursos financeiros de maneira fraudulenta.

Peculato

 

O peculato é um tipo de fraude em que um colaborador se apropria de bens, valores ou recursos para benefício próprio. Essa apropriação causa prejuízos diretos ao patrimônio da organização, comprometendo seus recursos e podendo resultar em danos financeiros significativos.

 

É uma prática ilegal e antiética que pode levar a sérias consequências e impactar negativamente a reputação da empresa. Suas consequências legais podem incluir:

 

  • processos criminais;
  • pena de prisão;
  • multas;
  • reparação do dano à empresa;
  • perda do emprego;
  • registro criminal;
  • dificuldade na busca de emprego no futuro.

 

É fundamental, portanto, que as empresas adotem medidas preventivas para combater essa prática e promovam uma cultura ética e transparente.

Suborno

 

A prática de suborno envolve oferecer, dar, receber ou solicitar pagamentos, propinas ou favores indevidos para obter vantagens ilícitas nos negócios da empresa.

 

Esse tipo de fraude pode comprometer a integridade das transações comerciais e distorcer a livre concorrência.

Evasão fiscal

 

A evasão fiscal é uma fraude que visa evitar o pagamento de tributos devidos pela empresa ao governo.

 

Isso pode ocorrer através de manipulação de informações contábeis, subnotificação de receitas ou outras práticas ilícitas, com o objetivo de reduzir os impostos a serem pagos.

Skimming

 

O skimming é uma forma de fraude que envolve o desvio de dinheiro em transações financeiras, como vendas em dinheiro ou pagamentos recebidos.

 

Nesse tipo de fraude, os valores desviados não são registrados nos sistemas contábeis da empresa, tornando difícil sua detecção.

Sabotagem

 

A sabotagem é um tipo de fraude corporativa que visa prejudicar deliberadamente a empresa por meio de ações ou omissões intencionais.

 

Isso pode incluir danos a equipamentos, destruição de informações, vazamento de dados sensíveis ou qualquer outra ação destinada a causar prejuízos à organização.


Como o compliance atua na diminuição de fraudes corporativas?


 

De acordo com dados da Serasa Experian, com base em informações de 2023, um brasileiro é vítima de fraude a cada 9 segundos, o que demonstra a extensão do problema e a urgência em se adotar medidas efetivas para combatê-lo.

 

A luta contra a fraude é uma responsabilidade coletiva, que requer ações tanto individuais como corporativas. É essencial que as pessoas estejam alertas e informadas sobre os golpes para se protegerem melhor.

 

Além disso, é imprescindível que as empresas implementem programas de compliance como parte integrante de suas estratégias de combate à fraude. 

 

Investir em sistemas de prevenção e detecção desse tipo de problema, aliados a uma cultura organizacional que valorize a ética e a transparência, é necessário para fortalecer as defesas contra práticas fraudulentas.

 

Vamos ver agora como é possível enfrentar efetivamente o problema da fraude e seus impactos negativos em nossas vidas e negócios.

Maior agilidade no combate a ameaças emergentes

 

Um programa de compliance bem estruturado permite que as empresas estejam mais preparadas para identificar e responder rapidamente a ameaças emergentes de fraude corporativa.

 

Ao promover a comunicação contínua e o compartilhamento de informações entre os setores, o compliance pode facilitar a detecção precoce de atividades suspeitas, tornando possível uma resposta ágil para mitigar os riscos antes que se agravem.

Melhora a avaliação de riscos

 

Os programas de compliance identificam vulnerabilidades e pontos fracos que podem ser explorados por fraudadores. Esse retorno é possível porque as medidas possibilitam analisar os processos internos, as transações comerciais e as interações com terceiros.

 

Essa avaliação de riscos permite a implementação de controles preventivos mais efetivos, diminuindo as oportunidades para a ocorrência de fraudes.

Minimiza multas

 

Empresas que possuem um sólido programa de compliance e demonstram comprometimento com a ética e a conformidade têm mais chances de receber tratamento favorável em caso de irregularidades.

 

As autoridades reguladoras costumam levar em consideração o grau de conformidade e os esforços para evitar fraudes ao determinar as penalidades em casos de infrações.

 

Assim, o compliance pode ajudar a reduzir o valor de multas ou outras sanções impostas à empresa em situações de fraude corporativa.


Proteja seu negócio e previna fraudes com o clickCompliance

 

Agora que você já sabe como o compliance pode ser o aliado essencial na luta contra fraudes corporativas, está na hora de garantir que sua empresa esteja em conformidade com as leis. 

 

Essa é a melhor maneira de proteger seus negócios de riscos desnecessários. 

 

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Assim como em outros segmentos do mercado, o compliance exerce papel crucial em empresas do setor de energia. No artigo, vamos falar sobre os benefícios que o investimento na área pode trazer para organizações deste segmento.

 

As empresas do setor elétrico são muito mais do que apenas responsáveis por manter manter as luzes acesas. Trata-se de uma rede complexa e essencial para a infraestrutura das sociedades modernas, fornecendo a energia necessária para as residências, empresas e indústrias e contribuindo, assim, para o crescimento econômico.

Muito além da geração e distribuição, é preciso garantir que toda a cadeia produtiva e o fornecimento de energia sejam contínuos, seguros e sustentáveis. No entanto, essa missão deve estar em conformidade com princípios de legalidade, transparência e responsabilidade social.

Diante desse contexto, o compliance desempenha um papel crucial para as organizações do setor, já que é responsável pelo cumprimento das legislações e diretrizes éticas em um segmento altamente regulado e naturalmente complexo.

Neste artigo, vamos explorar a conexão entre o compliance e o setor elétrico, destacando como o cumprimento de regulamentações não é apenas uma formalidade, mas um alicerce para o sucesso das empresas do segmento.

Boa leitura!


 

Regulamentação do Setor Elétrico no Brasil.


O compliance, dentro do setor elétrico, engloba um conjunto de políticas, procedimentos e práticas que visam garantir que as empresas operem em conformidade com as leis, regulamentos e padrões do setor. Essa conformidade abrange desde questões regulatórias e ambientais até aspectos de saúde e segurança ocupacional. 

Devido à sua importância crítica para a sociedade, economia e segurança pública, o segmento de energia é altamente regulado. No Brasil, o setor é regulamentado por uma série de leis, decretos e normativas que estabelecem as diretrizes para a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica.

Algumas das principais leis brasileiras são:

  1. Lei nº 8.987/1995: Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal.

  2. Lei nº 9.427/1996: Cria a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e estabelece as diretrizes gerais para a organização, concessão e fiscalização dos serviços de energia elétrica.

  3. Lei nº 9.991/2000: Dispõe sobre a criação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que tem o objetivo de custear políticas públicas no setor elétrico, como o subsídio a consumidores de baixa renda e programas de universalização do acesso à energia.

  4. Lei nº 10.848/2004: Institui as bases para a reestruturação do setor elétrico brasileiro, estabelecendo as condições para contratação da energia elétrica, comercialização, formação de preços e mecanismos de garantia do suprimento.

  5. Lei nº 11.097/2005: Trata sobre a Política Nacional de Energia, estabelecendo princípios e diretrizes para o aproveitamento dos recursos energéticos e a expansão da oferta de energia no país.

  6. Lei nº 12.783/2013: Dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, estabelecendo regras para a prorrogação de contratos e aportes financeiros no setor elétrico.

  7. Lei nº 13.203/2015: Define a repactuação do risco hidrológico dos contratos de geração de energia elétrica e outras questões relacionadas à operação do setor.


O Papel do Compliance no Setor Elétrico 


O compliance, em organizações do setor, engloba um conjunto de políticas, procedimentos e práticas que visam garantir que as empresas operem em conformidade com as leis, regulamentos e padrões do setor. Essa conformidade abrange desde questões regulatórias e ambientais até aspectos de saúde e segurança ocupacional. 

De acordo com estudo publicado pela consultoria KPMG, o compliance no setor de energia ocupa um patamar superior à média do mercado brasileiro. Das 66 empresas que adquiriram o Selo Pró-Ética, uma das principais certificações de integridade corporativa, em 2020 e 2021, mais de 10 organizações são do segmento elétrico.

 


Benefícios do Compliance no Setor Elétrico


O investimento no compliance traz uma série de benefícios significativos para as organizações que atuam nesse segmento. Esses benefícios não apenas garantem a conformidade com as leis e regulamentos, mas também contribuem para a eficiência operacional, a reputação e a sustentabilidade a longo prazo.

Dessa forma, o compliance no setor elétrico vai além da simples adesão a regulamentações; é um investimento estratégico que traz vantagens tangíveis e intangíveis para as empresas, permitindo-lhes operar de forma eficaz, sustentável e em conformidade com as expectativas da sociedade e do mercado.

Dentre os diversos benefícios, destacam-se:

O setor elétrico está sujeito a um conjunto complexo de leis e regulamentos que abrangem áreas como geração, transmissão, distribuição, meio ambiente, segurança e saúde ocupacional. O compliance assegura que as operações da empresa estejam em conformidade com todas essas normas, evitando penalidades legais, multas e outras sanções.

Gestão de Riscos

O compliance auxilia na identificação e gestão de riscos operacionais, financeiros e reputacionais. Isso é especialmente importante em um setor que lida com infraestruturas críticas e onde falhas podem resultar em impactos significativos, como interrupções no fornecimento de energia ou acidentes.

Transparência e Governança

O cumprimento de normas regulatórias promove a transparência nas operações da empresa e contribui para uma governança corporativa sólida. Isso inspira confiança dos investidores, clientes e stakeholders, fortalecendo a reputação da empresa.

Competitividade

Empresas que demonstram um compromisso forte com o compliance tendem a ser mais atraentes para parceiros de negócios, investidores e clientes. A conformidade eficaz pode ser um diferencial competitivo, abrindo oportunidades de colaboração e negócios.

Melhoria da Eficiência Operacional

O compliance exige a padronização e otimização de processos internos, resultando em maior eficiência operacional. Isso pode levar a redução de custos, aumento da produtividade e melhor alocação de recursos.

Prevenção de Corrupção e Fraude

O setor elétrico pode ser alvo de práticas corruptas e fraudes devido aos recursos e contratos envolvidos. O compliance ajuda a prevenir esses comportamentos, implementando políticas rigorosas e sistemas de controle interno, como o canal de denúncias, por exemplo.

Responsabilidade Social e Ambiental

O cumprimento de regulamentações ambientais e de responsabilidade social é cada vez mais importante para empresas no setor elétrico. O compliance nesses aspectos pode levar a uma redução de impactos negativos no meio ambiente e na comunidade, fortalecendo a imagem da empresa como um agente consciente e responsável, seguindo práticas de ESG.

Preparação para o Futuro

O compliance prepara as empresas para lidar com mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e desafios emergentes, como a transição para fontes de energia renovável e a digitalização do setor.

Cultura Organizacional

Uma cultura de compliance promove ética, responsabilidade e integridade em todos os níveis da organização, refletindo-se nos comportamentos dos colaboradores e nas relações comerciais.





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Política de privacidade

Saiba o que é mapeamento de processos e como sua aliança ao compliance favorece os negócios.



A sociedade valoriza e reconhece as organizações que prezam pela ética e a transparência em suas práticas e relações. Diante de consumidores cada vez mais atentos e conscientes, as empresas têm buscado ferramentas que ajudem a
consolidar uma cultura organizacional pautada nesses valores.

 

O mapeamento de processos e o compliance são dois elementos essenciais para garantir a clareza e a integridade em todas as operações, fazendo com que a ética e a transparência não se limitem ao discurso.

 

Através do mapeamento de processos, é possível oferecer uma visão completa e estruturada das atividades da empresa. Já o compliance assegura que todas elas sejam realizadas em conformidade com as normas, resoluções e leis vigentes.

 

Quer saber mais sobre como funcionam ambas as ferramentas? Não deixe de ler este conteúdo na íntegra! 


 


O que é mapeamento de processos?

 

O mapeamento de processos é uma ferramenta estratégica usada para a gestão de empresas. Consiste em representar todas as atividades internas, com seus fluxos completos, em modelos visuais.

 

A ferramenta possibilita a equipe ter uma visão clara e estruturada de toda a rotina e dinâmica das operações da empresa. A compreensão de como as etapas e os diferentes departamentos estão interligados permite organizar e otimizar os processos, bem como identificar possíveis gargalos com maior agilidade, o que dá a oportunidade de antecipar soluções.

 

 

 

Quais são as etapas do mapeamento de processos?

Mapear processos é um trabalho feito em etapas. Cada passo deve ser analisado de forma criteriosa para que o fluxo de trabalho leve ao cumprimento dos objetivos. A seguir, veja por onde começar:

Estabeleça os objetivos

Na primeira fase do mapeamento de processos, é necessário que a empresa identifique quais são os seus objetivos. Para isso, basta responder a pergunta: qual é a razão deste processo existir? Com a resposta, passamos para o segundo passo. 

Saiba quais são os outputs

 

Output é um termo que pode ser traduzido para o português como saída. No contexto do mapeamento de processos, pode ser entendido como as entregas feitas ao final de cada fluxo de trabalho.

 

É importante destacar que entrega não significa apenas algo concreto, como o produto ou serviço prestado pela empresa. É preciso avaliar cada sequência de atividades e reconhecer o que é obtido ao final dela. Pode ser um dado, uma decisão, uma aprovação, por exemplo.

 

Reconheça os clientes

 

Após estabelecer os objetivos de um processo e saber o que é produzido ao final dele, a empresa deve seguir com a etapa seguinte: reconhecer os clientes que fazem parte da jornada.

 

Alguns fluxos de trabalho envolvem a participação direta do cliente, como reuniões, análises e aprovações. Ao reconhecer quais são essas atividades, a empresa pode realizar um planejamento mais detalhado e, também, ter percepções de valor durante as interações.

Fique atento aos inputs

 

Da mesma maneira que a empresa deve saber quais são os outputs, ela também precisa ficar atenta aos inputs, que significam “entradas”. No mapeamento de processos, o termo refere-se aos elementos que sofrem mudanças no decorrer do fluxo de trabalho.

 

Geralmente, são denominadas como alterações e podem ser decorrentes de uma modificação de informação, de uma análise interna ou do cliente a fim de aprimorar o resultado daquele processo. 

 

Os inputs merecem atenção, pois devem ser considerados na avaliação de recursos e nos prazos de entrega.

Analise os recursos

 

A realização de cada processo de um fluxo de trabalho exige recursos materiais e humanos. O trabalho de mapeamento inclui identificar quais são eles a fim de avaliar os custos e os lucros dos projetos.

 

Analisar os recursos utilizados também é uma forma de contribuir para a transparência para a empresa.

Reconheça os fornecedores

 

Assim como a identificação dos clientes, reconhecer os fornecedores presentes no fluxo de trabalho também é uma tarefa fundamental. Em meio aos processos, pode ser necessária a aquisição de algum insumo. 

 

Analisar os fornecedores envolvidos em cada processo é uma forma de assegurar que os  insumos estejam alinhados com os padrões de qualidade e ética da empresa.

Faça a documentação e realize análises periódicas

 

O mapeamento de processos é um trabalho contínuo. Para que seja eficiente, é recomendável documentar todas as informações levantadas e realizar análises periódicas a fim de assegurar que a ferramenta ilustre a realidade da empresa.

 

As organizações são dinâmicas e podem sofrer alterações nas atividades e nos processos internos. Por isso, manter o mapeamento atualizado é fundamental para dar clareza às informações.

 

Para isso, é importante que a empresa mantenha uma boa gestão dos instrumentos normativos

 

 

 

Como o compliance atua no mapeamento de processos?

 

O compliance e o mapeamento de processos são estratégias complementares para a eficiência operacional e a adoção de uma política de transparência nas companhias.

 

Se o mapeamento de processos dá clareza às atividades que integram o fluxo de trabalho, o compliance garante que todas elas estejam em conformidade com a legislação vigente. 

 

Ao aliar as duas ferramentas, é possível:

 
  • Identificar os processos da empresa e quais normas estão vinculadas aos mesmos;
  • Avaliar os riscos de falhas e descumprimento da legislação;
  • Garantir a transparência e a prestação de contas;
  • Identificar erros e irregularidades;
  • Propor melhorias a partir dos problemas identificados.

 

Quais as vantagens do mapeamento de processos?

 

O mapeamento de processos traz uma série de benefícios para a empresa. Ao organizar, aprimorar e documentar os fluxos de trabalho, a organização poderá perceber vantagens, como: 



  • Fortalecimento da cultura de transparência;
  • Padronização das atividades;
  • Mitigação de riscos;
  • Otimização dos resultados;
  • Redução do desperdício;
  • Identificação de gargalos e antecipação de soluções;
  • Oportunidades de melhorias;
  • Gestão do conhecimento a partir da criação de registros sobre o funcionamento da empresa.



Gestão de processos é com o clickCompliance

 

A gestão de processos de compliance é um trabalho minucioso que exige tempo, atenção e muito conhecimento. No dia a dia corrido das organizações, nem sempre é possível se dedicar à tarefa, o que pode fazer com que ela acabe sendo postergada.

 

O clickCompliance possibilita agilizar o trabalho, garantindo uma realização com qualidade e precisão.

 

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Programa de Integridade, Treinamento de Compliance

Saiba os principais benefícios que o investimento na área de compliance pode trazer para as empresas que fazem a gestão das rodovias.  


Certamente, ao viajar de carro, você já se deparou com placas com os dizeres “Trecho administrado por empresa X”. Trata-se de um aviso de concessão, ou seja, quando uma companhia assume a gestão de uma rodovia no lugar do Estado.  

As concessionárias de rodovias cumprem um papel fundamental na infraestrutura do país, conectando regiões e proporcionando o transporte de pessoas e de mercadorias.  

Assim como em outros segmentos do mercado, o compliance também desempenha uma função essencial nessas empresas, trazendo diversos benefícios tangíveis, tais quais o fortalecimento da imagem corporativa e a mitigação de riscos legais, por exemplo.  

Neste artigo, você vai entender os desafios que as concessionárias de rodovias enfrentam e porque o compliance é uma peça-chave para o sucesso e o crescimento sustentável deste negócio.  

Vamos lá?  

 


O que são as concessionárias de rodovias? 
 

O transporte rodoviário é o principal sistema logístico do Brasil e é responsável por facilitar o acesso às cidades, possibilitar a circulação das pessoas e viabilizar o deslocamento de cargas, mercadorias e bens de consumo. Como vivemos em um país de dimensão continental, nem sempre o Estado é capaz de fazer a manutenção das estradas que ligam os municípios e é aí que entram as concessões rodoviárias. 
 

Antes de tudo, precisamos explicar o que são as concessões: são contratos firmados entre o governo e companhias privadas com o intuito de melhorar o serviço prestado à população quando o Estado não tem recursos para fazê-lo. No caso das concessionárias de rodovias, esse contrato é dedicado exclusivamente ao gerenciamento das estradas.  

Neste modelo, o governo continua sendo o proprietário das rodovias, mas as empresas privadas têm a responsabilidade de fazer toda a gestão das estradas, incluindo manutenções e melhorias. Em contrapartida, a concessionária pode fazer a exploração econômica da rodovia, por meio da cobrança de pedágios. 


 


Empresas do segmento rodoviário enfrentam desafios
 

Em geral, as concessionárias de rodovias podem enfrentar desafios específicos relacionados à sua operação, devido à natureza complexa de suas atividades, como:  

 

Complexidade regulatória significativa 

Como já dissemos, as concessionárias de rodovias operam sob contratos de concessão firmados com órgãos governamentais, o que implica em cumprir diversas regulamentações específicas. Esses contratos podem ser extensos e detalhados, o que requer um alto nível de conformidade com as cláusulas contratuais e com as leis vigentes. 

 

Inovação e Tecnologia 

A adoção de tecnologias inovadoras é fundamental para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos pelas concessionárias de rodovias. No entanto, a implementação de novas tecnologias pode representar um desafio em termos de investimentos e capacitação de equipe. 

  

Relacionamento com a Administração Pública e Órgãos Reguladores 

As concessionárias de rodovias precisam manter um relacionamento próximo e transparente com a administração pública e órgãos reguladores para cumprir as exigências contratuais e regulatórias, como a Lei Anticorrupção. O diálogo constante é essencial para evitar conflitos e assegurar o cumprimento das obrigações. 

 

O que é compliance e por que é essencial para as concessionárias rodoviárias 

 O compliance é muito mais do que apenas seguir regras e regulamentos. Trata-se de garantir que a empresa atue dentro das normas legais e éticas, priorizando a transparência, a responsabilidade e a integridade.  

Para as concessionárias rodoviárias, a conformidade é essencial para garantir uma atuação segura e eficiente. São diversos benefícios, como o aumento da transparência e da governança corporativa, melhoria da relação com o Estado, investidores e stakeholders, mitigação dos riscos legais, além do fortalecimento da reputação da empresa perante o mercado. 

No entanto, a rotina do setor de compliance pode ser bastante árdua e operacional. Neste contexto, investir um sistema completo de gestão de compliance é crucial para otimizar a operação de compliance como um todo, já que a solução tecnológica automatiza os processos da área e os torna mais precisos.  


 

Melhores práticas em compliance


O compliance é um pilar fundamental para as concessionárias de rodovias, oferecendo inúmeros benefícios e auxiliando-as a superar desafios específicos do segmento. Ao adotar uma cultura de conformidade e manter um relacionamento ético com a administração pública, essas empresas estão posicionadas para alcançar um crescimento sustentável e contribuir para o desenvolvimento do país.
 

A seguir, listamos as melhores práticas que as empresas do setor devem adotar.  

 

Implemente políticas e códigos de conduta 

Criar regras e procedimentos internos a serem seguidos por todos os funcionários, terceirizados e parceiros é um dos primeiros passos de um programa de compliance. Estabelecer os padrões éticos para o comportamento e decisões dos stakeholders garante que a empresa esteja em conformidade com a legislação, normas regulatórias e boas práticas de mercado.  

 

Ofereça treinamentos regulares 

Um programa de integridade só será eficaz se todos os colaboradores estiverem alinhados às políticas de compliance. Os treinamentos são a principal maneira de conscientizar os funcionários e, dessa forma, consolidar uma cultura de compliance na organização.  


Disponibilize um canal de denúncias  

O canal de denúncias é uma ferramenta indispensável para a prevenção, identificação e fiscalização de irregularidades. Trata-se da principal forma que a empresa pode ficar ciente de práticas antiéticas ou ilícitas, como crimes contra a administração pública, casos de assédio na equipe, dentre outras.  

 

Monitoramento contínuo das ações de integridade 

Mais do que criar diretrizes, é preciso acompanhar e ter certeza de que as ações de compliance realizadas estão sendo eficientes ou não. Por isso, fazer o monitoramento contínuo é fundamental para confirmar se o programa de integridade alcança seus objetivos e em quais processos ele pode ser aprimorado. Uma boa forma de fazer o monitoramento é através dos indicadores de compliance, como:  

 

  • Taxa de adesão dos treinamentos; 
  • Taxa de reconhecimento de políticas e procedimentos; 
  • Análise do que é recebido no canal de denúncias; 
  • Número de incidentes de conformidade e tempo de resolução dos incidentes; 
  • Entre outros. 

 


Conte com o clickCompliance
 

 

O compliance está em constante evolução, e o setor rodoviário não é exceção. Identificar e adaptar-se às tendências emergentes em conformidade regulatória será fundamental para garantir o sucesso contínuo das concessionárias no cenário atual. 

O clickCompliance tem soluções personalizadas para otimizar o programa de compliance das concessionárias de rodovias. Confira o que o software pode fazer pela sua empresa! 

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Business, Formulários de Compliance, Treinamento de Compliance

Explore o universo de regras, leis e normas que sua empresa deve cumprir para alcançar um novo patamar de excelência e segurança.

Você já ouviu falar sobre conformidade regulatória? Se você é empresário ou está envolvido no mundo dos negócios, é muito provável que já tenha se deparado com esse termo. 

Ele engloba o conjunto de regras, leis e normas que as empresas devem cumprir em suas atividades, com o objetivo de garantir a transparência, a ética e a legalidade em suas operações.

A conformidade regulatória tornou-se uma peça fundamental no que diz respeito à governança corporativa e à sustentabilidade das empresas. Neste guia, vamos explorar os detalhes desse conceito e fornecer as informações necessárias para que sua empresa possa navegar nesse cenário regulatório complexo.

Pronto para explorar o universo da conformidade regulatória? Continue lendo e prepare-se para alcançar um novo patamar de excelência e segurança para o seu negócio.

Boa leitura!

 

O que é conformidade regulatória?

Para responder a essa pergunta, primeiramente, vale ressaltar que se trata de um aspecto fundamental para empresas de todos os setores. Esse conceito diz respeito ao processo de garantir que uma organização esteja em conformidade com  questões como:

  • leis;
  • regulamentos;
  • padrões estabelecidos pelos órgãos de controle em sua geografia;
  • padrões do setor adotados voluntariamente.


Essa disciplina envolve a adoção de medidas e práticas para monitorar os sistemas corporativos, a fim de
detectar e prevenir violações de políticas e procedimentos estabelecidos.

Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, como esclarecido em artigo da seção Learn do portal da Microsoft, a conformidade regulatória se concentra na vigilância dos sistemas corporativos para garantir a adesão às leis, regulamentos e padrões específicos.

Esse monitoramento abrange uma ampla gama de processos e exigências que podem variar em complexidade, dependendo do setor e da localização. 

Pense no caso de organizações multinacionais, especialmente aquelas atuantes em setores altamente regulamentados, como saúde e finanças, a conformidade é um desafio constante, certo?

Assim, com uma infinidade de padrões e regulamentações, muitas vezes em constante evolução, manter-se atualizado sobre as leis internacionais que regem o tratamento de dados eletrônicos pode ser uma tarefa complexa.

Na nuvem, por exemplo, é importante entender a divisão de responsabilidades relacionadas à conformidade regulatória. Os provedores de serviços em nuvem se dedicam a garantir que suas plataformas e serviços estejam em conformidade. 

As organizações, contudo, também devem verificar se seus aplicativos, infraestrutura e serviços fornecidos por terceiros estão certificados como compatíveis, assegurando assim a conformidade abrangente. Dessa forma, garantir a conformidade regulatória é essencial para:

 

  • proteger a organização;
  • evitar penalidades legais;
  • construir uma reputação sólida.

 

Ao compreender os requisitos específicos do setor, as leis e os padrões aplicáveis, as organizações podem implementar as melhores práticas e estratégias adequadas para cumprir todas as obrigações regulatórias e operar de forma ética e legal.

Por que sua empresa deve ter conformidade regulatória?

A regulação econômica desempenha um papel fundamental na garantia de um ambiente competitivo, na qualidade dos serviços prestados e no cumprimento das leis. 

Por isso, os governos nacionais utilizam técnicas regulatórias para corrigir as imperfeições do mercado, podendo envolver punição, persuasão ou aspirações dos regulados. 

Nesse contexto, o compliance regulatório é o processo de organizar a empresa para cumprir os requisitos estabelecidos pelo governo ou por agências reguladoras, garantindo seu funcionamento de acordo com as normas.

É importante lembrar que, no mercado brasileiro, há uma tendência de refinamento das práticas regulatórias, buscando refletir os padrões vigentes em países desenvolvidos e viabilizar negócios internacionais. 

Nesse sentido, é o compliance regulatório que lida com a conformidade exigida por órgãos de controle governamental, como agências reguladoras e entidades de fiscalização. 

Dessa maneira, se uma empresa exerce uma atividade regulada, que requer autorização, registro ou licença, e está sujeita ao controle governamental, está também sujeita ao risco regulatório, que pode levar à perda do direito de atuar.

Nesse contexto, a conformidade regulatória é de extrema importância para as empresas, pois a desconformidade pode resultar na perda do direito de operar em um determinado segmento. Portanto, a conformidade é essencial para a perenidade do negócio. 

Os riscos regulatórios são um desafio significativo no campo do compliance, e muitas empresas enfrentam dificuldades para identificar, avaliar e monitorar riscos. Segundo estudo da KPMG, 85% dos entrevistados apontaram esses desafios.

As normas reguladoras também desempenham um papel orientador na atuação da empresa. Para 92% dos respondentes da pesquisa, o Código de Ética e Conduta faz referência aos aspectos regulatórios e de compliance. 

Há espaço, no entanto, para melhorias, já que apenas 55% dos entrevistados afirmaram possuir um inventário regulatório estabelecido e sob monitoramento. 

Tendo esse fator em vista, as organizações precisam desenvolver e implementar uma cultura de conformidade regulatória para garantir sua sustentabilidade e evitar possíveis consequências legais e reputacionais.


Lembrete importante: ao implementar um programa de conformidade, não se esqueça de considerar também a importância da governança de documentos para manter sua empresa protegida.


É essencial ter um sistema robusto de gerenciamento de documentos que garanta organização, segurança e acesso adequado às informações necessárias. 

A governança de documentos auxilia no controle, classificação e retenção de documentos, permitindo uma gestão eficiente e o cumprimento das exigências regulatórias. 


Conjunto de normas para gestão da conformidade regulatória



Na busca por uma operação empresarial sólida e em conformidade com as leis e regulamentos, as empresas estão descobrindo a importância vital de adotar um conjunto de normas eficazes. 

Elas funcionam como guias estratégicos que auxiliam na gestão adequada da conformidade regulatória, proporcionando diretrizes claras e consistentes para garantir o cumprimento das obrigações legais.

Ao explorar esse conjunto de regras, as organizações podem abrir caminho para uma gestão de conformidade regulatória mais eficaz. A partir daí, é possível ter um roteiro estruturado para lidar com as complexidades regulatórias, permitindo uma abordagem pró-ativa na identificação, avaliação e mitigação de riscos.

A seguir, vamos explorar alguns dos principais conjuntos de normas utilizados na gestão da conformidade regulatória. 

HIPAA

A Lei de Portabilidade e Responsabilidade do Seguro de Saúde (HIPAA) é uma legislação dos EUA que estabelece requisitos para o uso e proteção de informações de saúde identificáveis individualmente. 


Ela se aplica a entidades cobertas, como prestadores de cuidados de saúde e planos de saúde, assim como a seus associados comerciais. Isso inclui provedores de serviços online quando são envolvidos na criação, manutenção ou transmissão de informações de saúde protegidas. 


A conformidade com o HIPAA é fundamental para garantir a segurança e a privacidade das informações de saúde dos pacientes.



É importante ressaltar que a certificação HIPAA não deve ser confundida com outras formas de
certificação legalmente reconhecidas para profissionais de saúde no Brasil, tais como:


Cada uma dessas certificações possui suas próprias diretrizes e requisitos específicos, sendo necessário compreender suas distinções e garantir a conformidade adequada com cada uma delas.

PCI

O PCI Compliance, ou PCI DSS, é uma certificação de segurança internacional necessária para empresas que lidam com dados de cartões de pagamento

Ter essa certificação é essencial para negócios online, pois muitos consumidores têm receio de ter seus dados roubados ou cartões clonados durante compras na internet. 

Ao buscar uma solução de pagamento, é importante escolher uma que seja compatível com o PCI Compliance, garantindo uma experiência de compra segura e construindo a confiança dos clientes

O PCI DSS é um conjunto de diretrizes que visa proteger as informações sensíveis dos cartões, como número, nome e CVV, evitando fraudes e o uso indevido de dados pessoais.

GDPR

O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) é uma norma europeia que entrou em vigor em 2018, em prol da privacidade e proteção de dados pessoais.

Aplicável a todos os indivíduos na União Europeia (UE) e Espaço Econômico Europeu (EEE), o GDPR estabelece requisitos para o processamento e exportação de dados pessoais para fora da UE e do EEE.

O objetivo do GDPR é garantir uma proteção consistente dos dados pessoais e dos direitos dos consumidores em todos os países da UE. Alguns dos principais requisitos do GDPR incluem:

  • obter o consentimento dos indivíduos para o processamento de dados;
  • anonimizar os dados coletados para preservar a privacidade;
  • fornecer notificações em caso de violação de dados;
  • garantir a transferência segura de dados entre fronteiras.


Além disso, o regulamento exige que certas empresas designem um
responsável pela proteção de dados para supervisionar a conformidade com as normas estabelecidas.

Resultados da conformidade regulatória



A conformidade regulatória traz diversos
resultados positivos para as empresas. Ao cumprir as leis e regulamentos estabelecidos, as organizações:

  • fortalecem sua reputação;
  • aumentam a confiança dos clientes;
  • evitam multas e penalidades;
  • reduzem riscos legais e operacionais;
  • garantem um ambiente de negócios ético e transparente.


A conformidade também
impulsiona a eficiência operacional, promove a inovação e abre oportunidades para expansão no mercado. Em resumo, a conformidade regulatória gera benefícios tangíveis e intangíveis que contribuem para o sucesso sustentável das empresas.

O clickCompliance ajuda você a alcançar a conformidade

Tenha controle total e evite riscos desnecessários, implementando um programa abrangente de conformidade regulatória.

O clickCompliance está aqui para ajudar você a alcançar esse marco, proteger sua reputação e impulsionar o crescimento dos negócios.

Não perca mais tempo, entre em contato conosco e agende uma demonstração.

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