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Business, Formulários de Compliance, Treinamento de Compliance

Explore o universo de regras, leis e normas que sua empresa deve cumprir para alcançar um novo patamar de excelência e segurança.

Você já ouviu falar sobre conformidade regulatória? Se você é empresário ou está envolvido no mundo dos negócios, é muito provável que já tenha se deparado com esse termo. 

Ele engloba o conjunto de regras, leis e normas que as empresas devem cumprir em suas atividades, com o objetivo de garantir a transparência, a ética e a legalidade em suas operações.

A conformidade regulatória tornou-se uma peça fundamental no que diz respeito à governança corporativa e à sustentabilidade das empresas. Neste guia, vamos explorar os detalhes desse conceito e fornecer as informações necessárias para que sua empresa possa navegar nesse cenário regulatório complexo.

Pronto para explorar o universo da conformidade regulatória? Continue lendo e prepare-se para alcançar um novo patamar de excelência e segurança para o seu negócio.

Boa leitura!

 

O que é conformidade regulatória?

Para responder a essa pergunta, primeiramente, vale ressaltar que se trata de um aspecto fundamental para empresas de todos os setores. Esse conceito diz respeito ao processo de garantir que uma organização esteja em conformidade com  questões como:

  • leis;
  • regulamentos;
  • padrões estabelecidos pelos órgãos de controle em sua geografia;
  • padrões do setor adotados voluntariamente.


Essa disciplina envolve a adoção de medidas e práticas para monitorar os sistemas corporativos, a fim de
detectar e prevenir violações de políticas e procedimentos estabelecidos.

Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, como esclarecido em artigo da seção Learn do portal da Microsoft, a conformidade regulatória se concentra na vigilância dos sistemas corporativos para garantir a adesão às leis, regulamentos e padrões específicos.

Esse monitoramento abrange uma ampla gama de processos e exigências que podem variar em complexidade, dependendo do setor e da localização. 

Pense no caso de organizações multinacionais, especialmente aquelas atuantes em setores altamente regulamentados, como saúde e finanças, a conformidade é um desafio constante, certo?

Assim, com uma infinidade de padrões e regulamentações, muitas vezes em constante evolução, manter-se atualizado sobre as leis internacionais que regem o tratamento de dados eletrônicos pode ser uma tarefa complexa.

Na nuvem, por exemplo, é importante entender a divisão de responsabilidades relacionadas à conformidade regulatória. Os provedores de serviços em nuvem se dedicam a garantir que suas plataformas e serviços estejam em conformidade. 

As organizações, contudo, também devem verificar se seus aplicativos, infraestrutura e serviços fornecidos por terceiros estão certificados como compatíveis, assegurando assim a conformidade abrangente. Dessa forma, garantir a conformidade regulatória é essencial para:

 

  • proteger a organização;
  • evitar penalidades legais;
  • construir uma reputação sólida.

 

Ao compreender os requisitos específicos do setor, as leis e os padrões aplicáveis, as organizações podem implementar as melhores práticas e estratégias adequadas para cumprir todas as obrigações regulatórias e operar de forma ética e legal.

Por que sua empresa deve ter conformidade regulatória?

A regulação econômica desempenha um papel fundamental na garantia de um ambiente competitivo, na qualidade dos serviços prestados e no cumprimento das leis. 

Por isso, os governos nacionais utilizam técnicas regulatórias para corrigir as imperfeições do mercado, podendo envolver punição, persuasão ou aspirações dos regulados. 

Nesse contexto, o compliance regulatório é o processo de organizar a empresa para cumprir os requisitos estabelecidos pelo governo ou por agências reguladoras, garantindo seu funcionamento de acordo com as normas.

É importante lembrar que, no mercado brasileiro, há uma tendência de refinamento das práticas regulatórias, buscando refletir os padrões vigentes em países desenvolvidos e viabilizar negócios internacionais. 

Nesse sentido, é o compliance regulatório que lida com a conformidade exigida por órgãos de controle governamental, como agências reguladoras e entidades de fiscalização. 

Dessa maneira, se uma empresa exerce uma atividade regulada, que requer autorização, registro ou licença, e está sujeita ao controle governamental, está também sujeita ao risco regulatório, que pode levar à perda do direito de atuar.

Nesse contexto, a conformidade regulatória é de extrema importância para as empresas, pois a desconformidade pode resultar na perda do direito de operar em um determinado segmento. Portanto, a conformidade é essencial para a perenidade do negócio. 

Os riscos regulatórios são um desafio significativo no campo do compliance, e muitas empresas enfrentam dificuldades para identificar, avaliar e monitorar riscos. Segundo estudo da KPMG, 85% dos entrevistados apontaram esses desafios.

As normas reguladoras também desempenham um papel orientador na atuação da empresa. Para 92% dos respondentes da pesquisa, o Código de Ética e Conduta faz referência aos aspectos regulatórios e de compliance. 

Há espaço, no entanto, para melhorias, já que apenas 55% dos entrevistados afirmaram possuir um inventário regulatório estabelecido e sob monitoramento. 

Tendo esse fator em vista, as organizações precisam desenvolver e implementar uma cultura de conformidade regulatória para garantir sua sustentabilidade e evitar possíveis consequências legais e reputacionais.


Lembrete importante: ao implementar um programa de conformidade, não se esqueça de considerar também a importância da governança de documentos para manter sua empresa protegida.


É essencial ter um sistema robusto de gerenciamento de documentos que garanta organização, segurança e acesso adequado às informações necessárias. 

A governança de documentos auxilia no controle, classificação e retenção de documentos, permitindo uma gestão eficiente e o cumprimento das exigências regulatórias. 



Conjunto de normas para gestão da conformidade regulatória

Na busca por uma operação empresarial sólida e em conformidade com as leis e regulamentos, as empresas estão descobrindo a importância vital de adotar um conjunto de normas eficazes. 

Elas funcionam como guias estratégicos que auxiliam na gestão adequada da conformidade regulatória, proporcionando diretrizes claras e consistentes para garantir o cumprimento das obrigações legais.

Ao explorar esse conjunto de regras, as organizações podem abrir caminho para uma gestão de conformidade regulatória mais eficaz. A partir daí, é possível ter um roteiro estruturado para lidar com as complexidades regulatórias, permitindo uma abordagem pró-ativa na identificação, avaliação e mitigação de riscos.

A seguir, vamos explorar alguns dos principais conjuntos de normas utilizados na gestão da conformidade regulatória. 

HIPAA

A Lei de Portabilidade e Responsabilidade do Seguro de Saúde (HIPAA) é uma legislação dos EUA que estabelece requisitos para o uso e proteção de informações de saúde identificáveis individualmente. 


Ela se aplica a entidades cobertas, como prestadores de cuidados de saúde e planos de saúde, assim como a seus associados comerciais. Isso inclui provedores de serviços online quando são envolvidos na criação, manutenção ou transmissão de informações de saúde protegidas. 


A conformidade com o HIPAA é fundamental para garantir a segurança e a privacidade das informações de saúde dos pacientes.



É importante ressaltar que a certificação HIPAA não deve ser confundida com outras formas de
certificação legalmente reconhecidas para profissionais de saúde no Brasil, tais como:


Cada uma dessas certificações possui suas próprias diretrizes e requisitos específicos, sendo necessário compreender suas distinções e garantir a conformidade adequada com cada uma delas.

PCI

O PCI Compliance, ou PCI DSS, é uma certificação de segurança internacional necessária para empresas que lidam com dados de cartões de pagamento

Ter essa certificação é essencial para negócios online, pois muitos consumidores têm receio de ter seus dados roubados ou cartões clonados durante compras na internet. 

Ao buscar uma solução de pagamento, é importante escolher uma que seja compatível com o PCI Compliance, garantindo uma experiência de compra segura e construindo a confiança dos clientes

O PCI DSS é um conjunto de diretrizes que visa proteger as informações sensíveis dos cartões, como número, nome e CVV, evitando fraudes e o uso indevido de dados pessoais.

GDPR

O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) é uma norma europeia que entrou em vigor em 2018, em prol da privacidade e proteção de dados pessoais.

Aplicável a todos os indivíduos na União Europeia (UE) e Espaço Econômico Europeu (EEE), o GDPR estabelece requisitos para o processamento e exportação de dados pessoais para fora da UE e do EEE.

O objetivo do GDPR é garantir uma proteção consistente dos dados pessoais e dos direitos dos consumidores em todos os países da UE. Alguns dos principais requisitos do GDPR incluem:

  • obter o consentimento dos indivíduos para o processamento de dados;
  • anonimizar os dados coletados para preservar a privacidade;
  • fornecer notificações em caso de violação de dados;
  • garantir a transferência segura de dados entre fronteiras.


Além disso, o regulamento exige que certas empresas designem um
responsável pela proteção de dados para supervisionar a conformidade com as normas estabelecidas.

Resultados da conformidade regulatória



A conformidade regulatória traz diversos
resultados positivos para as empresas. Ao cumprir as leis e regulamentos estabelecidos, as organizações:

  • fortalecem sua reputação;
  • aumentam a confiança dos clientes;
  • evitam multas e penalidades;
  • reduzem riscos legais e operacionais;
  • garantem um ambiente de negócios ético e transparente.


A conformidade também
impulsiona a eficiência operacional, promove a inovação e abre oportunidades para expansão no mercado. Em resumo, a conformidade regulatória gera benefícios tangíveis e intangíveis que contribuem para o sucesso sustentável das empresas.

O clickCompliance ajuda você a alcançar a conformidade

Tenha controle total e evite riscos desnecessários, implementando um programa abrangente de conformidade regulatória.

O clickCompliance está aqui para ajudar você a alcançar esse marco, proteger sua reputação e impulsionar o crescimento dos negócios.

Não perca mais tempo, entre em contato conosco e agende uma demonstração.

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Ambiente de trabalho, Business, Canal de Denúncias, Legislação, Programa de Integridade, Treinamento de Compliance

Entenda o que são, como funcionam e qual é a importância dos KPIs de compliance para o sucesso do negócio.

 

Cada vez mais, as empresas estão cientes sobre a necessidade de estar em conformidade. Com o ambiente de negócios altamente regulamentado, atender o que é disposto pela legislação é uma forma de garantir a segurança para a organização, seus funcionários, clientes, parceiros, sócios e investidores.

O programa de compliance é fundamental para a realização do trabalho de conformidade no dia a dia. Porém, mais do que apenas criar diretrizes e regras internas a serem seguidas, é preciso garantir que elas tenham eficiência prática.

Nesse contexto, os indicadores de compliance – também chamados de KPIs de compliance – assumem um papel de extrema relevância: mensurar como tem sido o trabalho de compliance na organização. 

Os indicadores não só documentam as ações realizadas, reforçando o compromisso da empresa com a conformidade, como também auxiliam no aprimoramento do programa de compliance.

Neste conteúdo, iremos detalhar o que é um indicador de compliance, quais são os mais comuns para uma empresa e os benefícios da sua implantação para o negócio. Se você quer saber mais sobre o assunto, não deixe de ler até o final. 

 

O que são indicadores de compliance?

Indicadores de compliance são métricas usadas para medir o progresso e o sucesso das ações de conformidade implantadas na organização. Também são chamados de KPIs de compliance. A sigla vem do inglês key performance indicator, que pode ser traduzido para o português como indicador-chave de desempenho.

Dessa forma, um indicador de compliance busca medir o grau de adesão e o desempenho da empresa em relação ao cumprimento de leis, regulamentos, políticas internas e padrões éticos.

É importante ressaltar que, como o programa de compliance é desenvolvido a partir da realidade da organização, considerando o trabalho de gestão de riscos, os indicadores variam de uma empresa para a outra. Afinal, eles devem ser alinhados aos objetivos e necessidades específicas do negócio, bem como aos requisitos legais e regulatórios aplicáveis ao setor de atuação.

Quais são os objetivos dos KPIs de compliance?

Os KPIs de compliance têm como principais objetivos:

  • Medir o nível de conformidade da empresa;
  • Monitorar a eficiência das práticas de conformidade;
  • Apoiar a tomada de decisões;
  • Aprimorar o programa de compliance;
  • Contribuir para a gestão de instrumentos normativos
  • Documentar o compromisso da empresa com a conformidade.


KPIs mais usados no compliance

 

Embora haja uma variação no uso dos indicadores de compliance pelas organizações, alguns são mais comuns de serem utilizados. Confira:

Análise de alocação de recursos

O indicador de análise de recursos tem como principal objetivo avaliar a eficiência dos investimentos financeiros e direcionamento de pessoal para a área de compliance frente aos resultados conquistados pela organização.

Taxa de adesão de treinamentos

É um indicador que mostra tanto o compromisso da organização em oferecer os treinamentos de compliance, pois detalha a quantidade de capacitações feitas e quais os assuntos abordados, quanto o engajamento da equipe nas atividades, uma vez que também revela a taxa de participação dos colaboradores. 

 

Taxa de reconhecimento de políticas e procedimentos

Com este KPI, é possível mensurar o nível de conscientização e comprometimento da equipe com a política de compliance adotada pela empresa. Na prática, o indicador revela a proporção de funcionários que reconhecem que leram, entenderam e concordaram em seguir as regras e os procedimentos internos.

 

Análise do recebido no canal de denúncias

O canal de denúncias é uma ferramenta que auxilia o setor de compliance no trabalho de identificação, prevenção e combate às irregularidades. Por meio dele, é possível receber informações sobre infrações cometidas dentro da organização e dar início ao processo de apuração. 

O indicador de compliance de análise do recebido no canal permite quantificar o total de denúncias abertas em um determinado período e os tipos de ocorrências mais comuns. É uma forma de avaliar o envolvimento dos colaboradores na identificação e resolução de possíveis irregularidades.

 

Número de incidentes de conformidade

É o indicador de compliance responsável por rastrear o quanto a empresa tem sido bem sucedida no propósito de se manter em conformidade. Na prática, ele contabiliza o total de infrações e violações de normas internas e externas. 

 

Tempo de resolução de incidentes de conformidade 

Além de medir o sucesso da política de compliance, também é necessário que as organizações tenham indicadores que mostrem como as infrações têm sido resolvidas. O tempo médio gasto para resolver incidentes de conformidade é um KPI que mostra a eficiência da empresa para lidar com esse tipo de problema. 

 

Taxa de conformidade de terceiros

O due diligence é uma prática fundamental para fortalecer o compliance nas empresas. Em linhas gerais, trata-se de uma apuração prévia sobre a conformidade de terceiros, como fornecedores, parceiros comerciais e investidores, antes de fazer negócio.

Ter um KPI de conformidade nessa área é fundamental para verificar como tem sido a incorporação do compliance nos relacionamentos da empresa. O indicador mostra o percentual de fornecedores e parceiros que atendem aos padrões necessários.

 

Multas e penalidades

O objetivo de se ter um indicador de compliance sobre multas e penalidades na empresa é medir o impacto financeiro das situações em que houve o descumprimento da legislação vigente.

 

Os KPIs de compliance devem ser escolhidos e adaptados de acordo com os objetivos da organização para garantir que a conformidade seja monitorada e aprimorada de forma eficaz.

Quais os benefícios dos KPIs de compliance?

A utilização dos KPIs de compliance traz vários benefícios para as organizações:

 

  • Fornece uma visão clara e objetiva do cumprimento das obrigações legais e regulatórias;
  • Ajuda a identificar áreas de riscos na empresa;
  • Permite avaliar o desempenho dos processos de compliance, apontando quais devem ser aprimorados;
  • Fortalece o compliance da organização;
  • Assegura o compromisso com a conformidade;
  • Garante transparência às ações de compliance.

 

Tenha um programa de compliance eficiente

Um programa de compliance eficiente evita o prejuízo financeiro decorrente de ações trabalhistas, sanções e multas pelo descumprimento de obrigações legais. 

Também aumenta a segurança jurídica da empresa e fortalece a imagem institucional, sendo um atrativo para consumidores e investidores.

Quer saber mais sobre como aumentar a eficiência do compliance e promover o crescimento sustentável do seu negócio? Veja tudo o que o clickCompliance pode fazer por sua empresa.

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Ao seguir regras e valores adequados, o uso da ferramenta proporciona vantagens como automatização, análise de dados e personalização de experiências.

Inteligência Artificial e compliance

Foto: monsterstudio/Freepik


O que aspectos como capacidade de automatização, análise de dados e personalização de experiências têm em comum?

Todos eles são motivos pelos quais diversas empresas estão adotando serviços de inteligência artificial (IA). 

A rápida evolução dessa ferramenta tem trazido inúmeras vantagens tanto para usuários comuns quanto para empresas, revolucionando a forma como interagimos com a tecnologia. 

Junto a esses benefícios surgem questionamentos sobre a ética envolvida na concepção e aplicação da IA. Com seu acesso a um imenso volume de informações, o recurso deve ser utilizado com base num conjunto de regras e valores

Assim, é possível que as empresas ofereçam produtos e serviços otimizados, sem deixar de lado a segurança dos dados de seus clientes. 

Neste post, vamos explorar a importância de aspectos como tomada de decisões éticas, privacidade de dados, equidade e transparência nos algoritmos, entre outros aspectos relevantes ao tema. 

Melhores práticas para integrar a IA nos serviços empresariais também ganham destaque. Elas têm inúmeros benefícios para o atendimento ao cliente, a otimização de processos, a análise de dados e a personalização de experiências. 

Acompanhe-nos nessa reflexão e descubra ainda como a inteligência artificial é uma aliada indispensável para impulsionar inovações e transformar a maneira como vivemos e fazemos negócios.

Vamos lá?


Qual a importância da ética para empresas que usam Inteligência Artificial?

O uso cada vez mais disseminado da IA em ferramentas para o público em geral e para as organizações tem gerado um intenso debate sobre a ética na inteligência artificial. Suas implicações tanto no mercado quanto na sociedade também entram na conversa.

Diante desse contexto, é crucial que a sociedade esteja atenta aos desafios e às oportunidades facilitadas por essa tecnologia. 

Vale ressaltar que os cuidados com o uso da inteligência artificial não são apenas considerações teóricas, mas sim necessidades práticas para assegurar que os avanços tecnológicos sejam conduzidos de forma responsável.

A adoção de práticas, como transparência, responsabilidade e conformidade com leis e regulamentações, incluindo a lei anticorrupção, é fundamental para o sucesso e a reputação das organizações que incorporaram ou pretendem incorporar a inteligência artificial em seus serviços. 

A ética e o cumprimento das leis contribuem para estabelecer relações de confiança com clientes, parceiros e investidores, além de fortalecer a integridade e a sustentabilidade do negócio.

Responsabilidade no trabalho com IA

No cenário atual, as empresas que utilizam inteligência artificial devem assumir a responsabilidade de garantir que suas soluções sejam desenvolvidas e implementadas de maneira ética, certo? 

Isso envolve a definição de diretrizes claras para o uso responsável da IA. Essa ação aumenta as chances de que as decisões tomadas pelos algoritmos sejam transparentes e compreensíveis. 

Além disso, as empresas devem se comprometer a monitorar e corrigir eventuais vieses algorítmicos, assegurando a equidade e a imparcialidade em suas aplicações.

Redução de riscos

Quando as empresas utilizam a inteligência artificial com base em uma ética sólida, surgem diversos benefícios para o negócio e a sociedade como um todo. Em primeiro lugar, é possível tomar decisões de forma mais justa e imparcial, evitando discriminação e preconceitos.

Dessa maneira, os cuidados também estão intrinsecamente ligados à mitigação de riscos. Deve-se considerar os impactos sociais, econômicos e de segurança que podem surgir, bem como a implementação de salvaguardas adequadas para minimizar eventuais vulnerabilidades. Veja alguns exemplos: 

  • Detecção de fraudes: identifica padrões e comportamentos suspeitos, reduzindo os riscos financeiros para as empresas.
  • Segurança cibernética: prevenção a ataques cibernéticos, ajudando a proteger sistemas e dados sensíveis.
  • Tomada de decisões informadas: análise de grandes volumes de dados de forma rápida e precisa, reduzindo a possibilidade de erros.
  • Monitoramento de processos: por meio da automação e análise contínua, para monitorar processos e identificar potenciais problemas.

Respeito à privacidade

A proteção da privacidade dos usuários é uma questão primordial quando se trata de inteligência artificial.
 

Da parte de quem cria as inteligências artificiais, as companhias devem garantir que os dados coletados sejam tratados com o devido cuidado e em conformidade com as leis e regulamentações de privacidade vigentes. 

Já para empresas que fazem uso de IA, devem estar inclusas medidas como a obtenção de consentimento informado dos usuários, para a coleta e uso de seus dados, e a implementação de medidas de segurança robustas para proteger essas informações contra acesso não autorizado. 

No Brasil, a Lei Geral de Proteção dos Dados (LGPD) determina que um dos fundamentos da disciplina de proteção de informações pessoais, inclusive nos meios digitais, é o respeito à privacidade. Para tal, as inteligências artificiais também devem cumprir questões como:

  • implementar um programa de governança em privacidade;
  • demonstrar a efetividade desse programa.

Ao priorizar a privacidade, as empresas demonstram seu compromisso com a ética e a confiança dos seus clientes.

Colaboradores capacitados


Outro aspecto fundamental para garantir o bom uso da inteligência artificial é o investimento no
desenvolvimento e capacitação dos colaboradores que passam a trabalhar com essas tecnologias. 

É importante fornecer treinamentos de compliance e atualizações constantes para que os profissionais estejam preparados ao lidar com tomadas de decisão relacionadas à IA. 

A própria IA pode ser usada também para conduzir esse tipo de treinamento. O módulo de treinamentos do clickCompliance já está integrado ao ChatGPT. A ferramenta gera perguntas automaticamente a fim de verificar se o colaborador compreendeu tópicos de um treinamento, políticas de compliance e até se entendeu bem o conteúdo de um documento antes de assiná-lo.



Medidas práticas para o aproveitamento correto da IA

A eficiência em tarefas repetitivas e o reconhecimento de padrões são exemplos de ganhos que a IA traz para a sociedade. Com a devida atenção e controle, os resultados podem ser cada vez mais positivos.

Vamos explorar o assunto a seguir! 

Proteção aos dados

A coleta e o uso adequado de informações pessoais são capazes de evitar violações de privacidade e até mesmo de roubos de identidade. 

Por isso, as empresas de IA têm adotado medidas para garantir a proteção e a confidencialidade dos dados dos usuários, o que torna seu uso bastante seguro. Confira alguns exemplos:

  • Criptografia de dados: torna as informações ilegíveis para qualquer pessoa não autorizada.
  • Políticas de acesso e autenticação: limita o acesso apenas a funcionários autorizados e utilizar senhas fortes, autenticação de dois fatores ou biometria. 
  • Monitoramento contínuo: identifica e responde rapidamente a qualquer atividade suspeita.
  • Treinamento e conscientização: Capacita os funcionários sobre as melhores práticas de segurança de dados.
  • Conformidade com regulamentações de privacidade: como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia ou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.


Essas são apenas
algumas das medidas que as empresas podem adotar para preservar a segurança e a confidencialidade de registros em um contexto ético do uso da inteligência artificial. Cada instituição precisa analisar seu próprio setor de atuação e selecionar os métodos mais adequados para o seu contexto

Manutenção de profissionais capacitados

Um dos pilares da ética digital é garantir que a adoção da IA não resulte em demissões em massa, sabia? A ideia é justamente fazer o oposto: capacitar e treinar pessoas para se adaptarem aos novos mercados que surgem a todo instante. 

Como a automação pode aumentar a eficiência e reduzir custos, é importante equilibrar esse ponto com a preservação dos empregos e a valorização das habilidades humanas. Desse modo, criam-se mecanismos para aliar o avanço tecnológico à manutenção de trabalho qualificado.

Análise dos riscos

A análise adequada dos riscos que uma organização corre no seu setor de atuação é aquela feita antes de implementar programas de IA. Nesse momento, devem ser ajustados os potenciais riscos e os impactos positivos das soluções artificialmente criadas.   

Considerar possíveis vieses algorítmicos, equidade nas tomadas de decisão e transparência nos processos são algumas ações indispensáveis.





Conte com o clickCompliance

Sua empresa emprega tecnologias de IA e quer descobrir como potencializar o uso dessa ferramenta no seu campo de atuação?

Acesse nosso site e conheça as soluções inovadoras do clickCompliance. Otimize seus processos, garanta conformidade e fortaleça a cultura de integridade da sua empresa.

Conheça também o nosso canal de privacidade para estar em conformidade com a LGPD!

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Ambiente Corporativo, Governança de Documentos, Treinamento de Compliance

GRC é a sigla para Governance, Risk, and Compliance, expressão que pode ser traduzida para o português como Governança, Risco e Conformidade. Trata-se de um conceito utilizado no ambiente corporativo para se referir a três aspectos indispensáveis à qualquer organização.

O primeiro deles é a governança corporativa, que consiste no sistema de administração dos negócios com foco na integridade. Seu principal objetivo é promover o equilíbrio dos valores da empresa e os interesses dos stakeholders.

O segundo ponto é a gestão de riscos, trabalho que envolve o gerenciamento de possíveis ameaças às diferentes áreas. A finalidade é identificar as vulnerabilidades para trabalhar a prevenção e a mitigação dos impactos negativos.

O terceiro fator é o compliance, que tem o propósito de assegurar a conformidade com a legislação vigente. Para isso, é realizado um trabalho de compreensão das normas regulatórias e adequação dos processos para o cumprimento de cada uma delas.

Mas, depois de entender o conceito de GRC, é preciso compreender como funciona a integração dessas áreas, a aplicação prática, os desafios e os resultados que podem ser alcançados.

Quer saber mais? Não deixe de ler este conteúdo na íntegra!


GRC: integração entre governança, risco e compliance

O GRC é um método estruturado que inclui ferramentas e processos específicos para promover a integração entre governança, gestão de riscos e compliance.

Os três aspectos já são bastante conhecidos pelas organizações, mas por muito tempo foram trabalhados de forma separada.
A ideia de criar um método unificado e coordenado surgiu com o objetivo de otimizar os processos e aumentar a eficiência do trabalho, garantindo que os resultados sejam alcançados com maior facilidade.


Como funciona a GRC?

Há diretrizes gerais que ajudam a entender como funciona a integração de governança, riscos e compliance na prática. Confira:
Cooperação multifuncional

O método GRC precisa de um trabalho em conjunto dos três setores, que deverá ser disseminado para toda a empresa. Dessa forma, é necessário que:

  • A alta direção e os executivos responsáveis pela governança corporativa considerem os riscos e a conformidade com a legislação nas tomadas de decisão;
  • Os profissionais de compliance devem trabalhar junto com as lideranças de cada setor para a realização da análise e do gerenciamento de riscos;
  • Todos os colaboradores devem contribuir para a conformidade e as práticas de governança. Alguns exemplos dessa colaboração são: a divulgação interna das informações pelo setor de Comunicação, a elaboração de treinamentos de compliance em conjunto com o RH, o zelo pela segurança das informações por parte da equipe de TI.

Framework

O framework é uma estrutura conceitual para orientar as atividades de GRC. Para isso, ele estabelece:
Princípios e valores
Define os princípios éticos e os valores que norteiam a organização, permitindo identificar qual é a cultura corporativa e como deve ser a conduta dos funcionários.

Estrutura organizacional

É o desenho de quais serão os responsáveis e seus respectivos papéis no método GRC. Pode incluir conselhos (Administração, Consultivo, Fiscal, entre outros) e comitês, definir quem irá executar as estratégias e quem deverá participar da Assembleia Geral, por exemplo.

Avaliação de riscos

Inclui os resultados da análise feita em cada setor da empresa a fim de dar o embasamento necessário para a criação da política de compliance e das práticas de governança que serão implantadas.

Políticas e procedimentos

Elenca quais serão as práticas no dia a dia da organização para garantir a eficiência da integração entre governança, risco e compliance.

Controles internos

Mostra o que é necessário para gerenciar e monitorar os riscos e garantir a conformidade com as regulamentações. Isso inclui controles financeiros, estratégias de segurança da informação, políticas de acesso e uso de dados, entre outros.

Monitoramento e relatórios

Define os mecanismos para monitorar o desempenho em relação à GRC, como auditorias, relatórios e métricas.
Treinamento e conscientização

Cria um cronograma para treinamentos que irão capacitar e conscientizar todos os funcionários sobre a importância do método GRC.

Maturidade

É uma forma de avaliar a integração entre governança, risco e compliance. Quanto mais sistematizado forem esses três aspectos, melhores serão os resultados em termos de otimização e eficiência dos processos.

Dessa forma, é possível perceber o aumento da produtividade, a redução de custos e desperdícios, o maior controle em situações adversas, entre outros benefícios.

Quanto mais integrado, maior é a maturidade do GRC.


Qual é a importância do GRC para os negócios?

A abordagem integrada promovida pelo GRC ajuda as organizações no trabalho de gerenciar efetivamente os riscos, manter a conformidade com as regulamentações, melhorar a eficiência operacional e proteger sua reputação.

No longo prazo, este trabalho permite que as empresas se tornem mais resilientes, responsáveis e bem-sucedidas.
Podemos resumir a importância do GRC nos seguintes tópicos:

  • Favorece uma gestão eficaz;
  • Permite identificar e mitigar riscos, o que reduz os impactos negativos em momentos de adversidade;
  • Fortalece o compliance, garantindo a conformidade com a legislação vigente;
  • Maior eficiência operacional, uma vez que otimiza processos;
  • Proteção da reputação;
  • Tomada de decisões a partir de uma visão sistêmica.





Quais os desafios para a implantação do GRC?

Algumas questões desafiam a implantação do método GRC de forma adequada, comprometendo os resultados esperados. Entre elas estão:

  • Ausência de cooperação entre os setores;
  • Falha na comunicação;
  • Uso de framework incompleto;
  • Desinteresse pelos processos de compliance;
  • Falta de investimentos em tecnologia.


Quais tecnologia podem ajudar no GRC?

A tecnologia desempenha um papel fundamental no suporte ao GRC. As empresas podem utilizar softwares e sistemas automatizados para facilitar a coleta, a análise e o monitoramento de informações sobre governança, riscos e conformidade.

A tecnologia do clickCompliance facilita este trabalho que contribui diretamente para a organização do GRC.
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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Ética, Governança de Documentos, Treinamento de Compliance

Nos últimos anos, ESG e compliance têm sido assuntos de destaque nos ambientes corporativos. O debate é reflexo de uma discussão mais ampla e profunda acerca das responsabilidades de cada um com relação ao mundo em que vivemos e o futuro que queremos.

No caso das empresas, a responsabilidade abrange ações nos aspectos legais, ambientais, sociais, econômicos, de gestão, entre outros. Sob a ótica dos dois conceitos, o trabalho não deve ser realizado exclusivamente para gerar lucro, mas também para contribuir para a construção de uma sociedade melhor.

Mas, afinal, o que é ESG? Como colocá-lo em prática no dia a dia da empresa? Quais as vantagens que ele proporciona para o ambiente corporativo e para a sociedade? Qual é a relação entre ESG e compliance?

Todas essas perguntas serão respondidas neste conteúdo. Se você quer saber mais sobre ESG e compliance, não deixe de ler até o final!



ESG e compliance: conceitos e práticas

ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance que pode ser traduzido para o português como Ambiental, Social e Governança. Portanto, é um conceito que aborda três pilares fundamentais para a sustentabilidade empresarial.

Na prática, a abordagem do ESG tem como objetivo integrar as preocupações ambientais, sociais e de
governança corporativa nas decisões de investimento e gestão empresarial.

Já o compliance vem do inglês “
to comply” que pode ser traduzido para o português como cumprir. O conceito está relacionado à conformidade com as leis e as normas regulatórias vigentes.

Quando aplicada, o
programa de compliance de uma empresa determina regras e medidas que devem ser seguidas para garantir que a organização esteja de acordo com a legislação.

Qual é a relação entre ESG e compliance?

A partir da compreensão dos conceitos de ESG e compliance, é possível traçar a relação entre ambos.

Quando o ESG evidencia a necessidade de a empresa considerar os aspectos ambiental, social e de governança no dia a dia de trabalho e na tomada de decisões estratégicas, ele exige o cumprimento de leis e normas que abrangem essas áreas.

Considerando que a conformidade com a legislação é o
principal objetivo do compliance, caberá ao setor estabelecer medidas para que a empresa atenda ao propósito do ESG.

Dessa forma, a relação entre ESG e compliance está diretamente ligada à necessidade de as organizações adotarem práticas mais sustentáveis e responsáveis. As atividades são complementares e contribuem de forma positiva para o negócio, conforme veremos a seguir.



Programa de compliance e ESG devem ser integrados

A integração entre o programa de compliance e ESG é apontada como a direção para que as organizações consolidem uma cultura ética, transparente e responsável que tenha impactos positivos para além do ambiente corporativo, contribuindo para um mundo mais justo e sustentável.

O trabalho conjunto entre ESG e compliance permite avaliar não apenas questões legais e regulatórias, mas também os reflexos sociais e ambientais das ações empresariais.

Mas como realizar essa integração? Confira o passo a passo:

Identificação e avaliação de riscos

O primeiro passo para a integração entre ESG e compliance é identificar os riscos associados à empresa, avaliando questões legais, sociais e ambientais. O trabalho deve ser feito por um profissional analista de compliance.

A partir dessa identificação, é feita uma avaliação sobre como será necessário intervir para garantir a conformidade. Trata-se, portanto, de realizar uma gestão de riscos a fim de reduzir as chances de a empresa descumprir com a legislação que abrange as áreas do ESG.

Definição de objetivos e metas

Após a identificação e a avaliação de riscos, é necessário definir objetivos e metas claras para a empresa em relação à conformidade com o ESG.

Dessa forma, a política de compliance da empresa deverá estabelecer medidas internas que deverão ser seguidas por todos os funcionários, inclusive gestores e a alta direção.

Comunicação da política interna

Para que a integração entre as áreas seja efetiva, é importante que toda a empresa esteja alinhada com a política interna de compliance e ESG.

É preciso conscientizar os colaboradores para que eles possam entender a importância dessas práticas e adotá-las no seu dia a dia. Isso pode ser feito através de ações como:

  • Publicação das diretrizes de compliance no Código de Conduta ;
  • Realização de campanhas em conjunto com a equipe de comunicação para a divulgação das informações;
  • Realização de treinamentos de compliance sobre ESG.

Monitoramento dos resultados

A integração entre as áreas deve ser monitorada e avaliada constantemente, de forma a garantir que os objetivos e metas sejam alcançados. Isso pode ser feito através de:

  • Avaliações de desempenho;
  • Auditorias;
  • Monitoramento periódico junto às lideranças dos setores;
  • Implantação de um canal de denúncias para informação sobre irregularidades;
  • Investigação e solução das irregularidades apontadas.

Os resultados devem ser reportados de forma transparente para os diferentes públicos, mostrando que a empresa está cumprindo com suas obrigações de forma ética e responsável.

Benefícios do ESG e do compliance na empresa

A integração de ESG e compliance traz uma série de benefícios para a empresa e a sociedade. Confira:

Benefício ambiental

Um dos principais benefícios de integrar o ESG e o compliance é a redução de riscos ambientais associados às atividades da empresa. Isso significa evitar o prejuízo financeiro decorrente de multas e sanções por conta do descumprimento da legislação ambiental.

Internamente, a empresa pode sentir reflexos positivos como redução de custos com energia, água e outros recursos naturais, além de melhoria na gestão de resíduos e eficiência energética.

Externamente, ao considerar as questões ambientais na tomada de decisões, a empresa contribui para uma sociedade mais sustentável. Este posicionamento tem sido cada vez mais valorizado por consumidores e investidores.

Benefício social

No âmbito social, o compliance associado ao ESG pode trazer muitos benefícios para a empresa, como:

  • Melhora do clima organizacional;
  • Maior motivação dos funcionários;
  • Aumento da produtividade;
  • Pluralidade de ideias e projetos;
  • Fortalecimento da imagem institucional;
  • Reconhecimento da sociedade e do mercado.

Os resultados positivos são possíveis porque o ESG aborda questões como:

Direitos Humanos

A empresa deve preservar os direitos humanos em suas operações e em sua cadeia de fornecimento. Isso inclui a igualdade de gênero, a não discriminação e a abolição do trabalho infantil e do trabalho forçado.

Diversidade e inclusão

Diversidade e inclusão devem ser pilares para as empresas. É necessário assegurar que todos os colaboradores tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional.

Esse trabalho engloba equidade salarial, combate à discriminação e promoção da diversidade de gênero, raça, etnia, orientação sexual e outros.

Saúde e segurança

A empresa deve realizar ações para a prevenção de acidentes, o combate de doenças e pandemias, além da promoção da saúde mental dos colaboradores.

Comunidades locais

A empresa também deve se preocupar com a comunidade local onde está inserida. É possível promover o desenvolvimento a partir da prioridade dos moradores na contratação e investimentos em projetos sociais, por exemplo.

Benefícios de governança

Com relação à governança, o principal benefício é a consolidação de uma cultura organizacional que preza por ética, transparência e responsabilidade. Dessa forma, a empresa conquista:

  • Segurança jurídica;
  • Boa comunicação interna;
  • Credibilidade no mercado;
  • Maior potencial para a atração de investidores;
  • Longevidade nos negócios.

Integre ESG e compliance na sua empresa

Essa é a hora de sua empresa ter um programa de ESG! Como vimos, a integração ao compliance é capaz de trazer resultados positivos para o negócio e a sociedade como um todo.

O clickCompliance pode te ajudar! Acesse o nosso site e agende uma demonstração para conhecer nossos serviços.
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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Treinamento de Compliance

O debate sobre ESG ganhou destaque como uma resposta à crescente preocupação da sociedade com as questões ambientais e sociais. Há a compreensão de que diferentes agentes devem estar envolvidos com a causa: governantes, setor público, iniciativa privada e pessoas físicas.

Podendo ser caracterizado como uma tendência global, o ESG também ganhou notoriedade no Brasil. Iniciativas realizadas em diferentes setores têm o propósito de fomentar práticas sustentáveis.

Dessa forma, as organizações estão cada vez mais atentas sobre a importância de entender o que é ESG e qual é a sua relevância dentro do ambiente corporativo e fora dele.

Se você tem interesse em saber mais sobre o assunto, prossiga a leitura!
Neste conteúdo, iremos explicar o conceito, as práticas, a relevância e os motivos para implantar o ESG na sua empresa.

 

Afinal, o que é ESG?

ESG é uma sigla que vem do inglês Environmental, Social and Governance, que pode ser traduzida para o português como Ambiental, Social e Governança.

Os três pilares norteiam um conjunto de critérios que as organizações podem utilizar para avaliar o desempenho dos negócios para além do aspecto financeiro. A seguir, iremos detalhar cada uma dessas vertentes.

Na prática, significa que a adoção de ações de ESG torna as organizações mais responsáveis e sustentáveis, o que traz reflexos positivos para o ambiente interno e, também, para a imagem e a reputação junto ao público externo.

Não só as organizações públicas e privadas devem aderir ao ESG. As pessoas físicas também podem adotá-lo como uma abordagem para suas escolhas de consumo e investimento.

O que significa “E” e quais áreas abrange?

Para entender melhor o que é ESG, vamos começar falando sobre o primeiro pilar deste conceito: Environmental, que pode ser traduzido como Ambiental. Ele abrange quatro principais aspectos:

  1. Estabilidade climática;
  2. Recursos naturais;
  3. Gerenciamento de resíduos;
  4. Inovação.

A importância do pilar ambiental do ESG se deve ao fato de que as atividades humanas têm um impacto significativo no meio ambiente e, por isso, é cada vez mais necessário que as organizações assumam a responsabilidade de gerenciar os efeitos das suas ações para a natureza.

A aplicação do aspecto ambiental do ESG no dia a dia das organizações envolve a adoção de práticas sustentáveis em todas as áreas de operação, como:

  • Gestão eficiente de recursos naturais;
  • Gerenciamento adequado de resíduos;
  • Adoção de fontes de energia renovável;
  • Redução da emissão de carbono;
  • Substituição de produtos por opções recicláveis;
  • Uso da inovação como aliada para minimizar os impactos ambientais das operações.

A empresa que adota práticas que priorizam o meio ambiente pode reduzir custos operacionais com a melhoria da gestão de recursos e a maior eficiência energética, além das garantias de assegurar o compliance ambiental.



Qual significado de “S” e em quais setores se aplica?

O segundo pilar do ESG é o Social. Nele também estão inseridos quatro importantes aspectos, confira:

  1. Recursos Humanos;
  2. Cadeia de Valor;
  3. Sociedade.

É, portanto, a vertente que considera as práticas da organização em relação à responsabilidade social com os diferentes públicos: funcionários, consumidores, parceiros, fornecedores, moradores da comunidade onde está localizada e a sociedade como um todo.

De acordo com o pilar Social do ESG, algumas ações podem ser destacadas:

  • Adotar práticas justas e éticas nos processos de contratação, remuneração e promoção dos funcionários;
  • Promover a diversidade e a inclusão;
  • Garantir condições de trabalho que preservem a saúde e a segurança dos funcionários;
  • Proteger os direitos humanos em suas operações e cadeias de fornecimento;
  • Realizar o due diligence antes de fechar parcerias;
  • Promover o desenvolvimento da comunidade local.

Empresas socialmente responsáveis de acordo com o ESG são aquelas que se preocupam com o bem-estar das pessoas e trabalham para promover o desenvolvimento sustentável.

O que quer dizer “G” e onde pode ser implantado?

A governança é o terceiro pilar do ESG e envolve questões sobre a gestão das organizações. Também podemos destacar quatro principais aspectos dentro desta temática:

Neste sentido, o ESG direciona o olhar para a necessidade de uma cultura organizacional ética e transparente. Fechando, assim, o ciclo que envolve as responsabilidade empresarias. Entre as práticas de ESG nesta área estão:

As empresas que adotam práticas de governança corporativa responsáveis podem obter diversos benefícios, como o fortalecimento da reputação, a redução de riscos legais e regulatórios, o maior potencial de atração de investidores, entre outros.

Qual é a importância do ESG para as empresas?

Como podemos ver, o ESG é de extrema importância para as empresas, pois promove a conscientização sobre os aspectos ambientais, sociais e de governança. Assim, a organização mostra que está alinhada com o debate mobilizado pela sociedade e atenta aos impactos de suas ações.

Paralelamente, a adoção de práticas alinhadas ao ESG traz uma série de benefícios para a empresa, como:

  • Melhoria do clima organizacional;
  • Aumento da produtividade;
  • Maior facilidade para a atração e a retenção de talentos;
  • Equipe plural e diversa;
  • Maior eficiência energética;
  • Melhoria da gestão de recursos;
  • Redução de riscos legais e regulatórios;
  • Maior segurança jurídica;
  • Aumento do potencial atrativo de investidores;
  • Fortalecimento da imagem e da reputação;
  • Credibilidade;
  • Reconhecimento da sociedade;
  • Diferencial competitivo;
  • Longevidade.

Como as empresas podem adotar um programa de ESG?

Diante de tudo isso, é claro que a sua empresa deve adotar um programa de ESG. Para isso, o clickCompliance pode te ajudar!

A principal orientação é alinhar ESG e compliance para garantir que as práticas sustentáveis estejam também em conformidade com a legislação.

O clickCompliance oferece soluções que abrangem os três pilares do ESG. São módulos de treinamentos, calendários de obrigações, governança de documentos e, também, o canal de denúncias para o recebimento de informações sobre irregularidades que devem ser apuradas.

Nossa plataforma também conta com um treinamento próprio específico para ESG que com certeza vai agregar muito conteúdo útil para ser usado no seu ambiente corporativo e para diversas esferas da sua vida profissional e pessoal.

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