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Anticorrupção, Programa de Integridade


O que é Programa de integridade

Mas, afinal, o que é um programa de integridade?

A definição consta no Decreto nº 8.420/2015: “conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira”.

Na prática, o programa de integridade é responsável por nortear lideranças, gestores e colaboradores para que a legislação seja cumprida. Para isso, é preciso elaborar, implantar e monitorar o cumprimento de códigos de conduta e ética da organização. Também é necessário criar canais para o recebimento e a apuração de denúncias, bem como medidas para solucionar os problemas verificados.



Passo a passo programa de integridade

Passo a passo para fazer um programa de integridade

É importante destacar que cabe às empresas promoverem uma cultura de integridade no dia a dia, disseminando uma conduta ética por meio de políticas, orientações e exemplos. A criação de um programa específico valida a relevância dada pela organização ao tema.

O primeiro passo para realizar um programa de integridade é o comprometimento das lideranças, que devem se mostrar engajadas na disseminação e no cumprimento das práticas de integridade.

O segundo pilar é a criação de uma instância que tenha autonomia, autoridade e esteja bem estruturada para aplicar e fiscalizar tais práticas. O trabalho deve ser realizado por uma equipe interna que tenha os recursos materiais e humanos necessários para se dedicar ao programa.

Posteriormente, deve ser feito o mapeamento do perfil e dos riscos da empresa. Nesse processo é preciso ter domínio das legislações que dispõem sobre defesa da concorrência (Lei nº 12.529/2011); licitações (Lei nº 8.666/1993); improbidade administrativa (Lei nº 8.429/1992); anticorrupção (Lei nº 12.846/2013); proteção de dados (Lei nº 13.709/2018), dentre outras.

A partir destas definições, é possível criar as regras e os instrumentos necessários para estabelecer e difundir a conduta ética e as práticas de integridade que deverão ser repassadas a todos os colaboradores, por meio de treinamentos e de um trabalho efetivo de comunicação interna. Também é nessa fase que devem ser criados o canal de denúncias, os métodos de apuração de irregularidades, as medidas disciplinares e as ações de remediação.

Por fim, caberá à instância responsável pelo programa de integridade realizar ações de acompanhamento, monitoramento e aprimoramento da ferramenta.



Função cíclica do programa de integridade

Prevenção, identificação e reação

Conforme observado, o programa de integridade tem uma função cíclica de prevenção, identificação e reação às práticas ilícitas, tais como fraudes, desvios de dinheiro e/ou recursos e outras irregularidades previstas pela legislação vigente.

No trabalho de prevenção é preciso criar políticas e diretrizes que promovam a cultura de integridade entre todos os membros da organização, independente da função desempenhada ou do setor de atuação. É um trabalho que deve ser realizado de forma conjunta e contínua.

Para que essa prevenção seja eficiente, é necessário assegurar que as políticas corporativas sejam repassadas de forma clara, simples, direta e transparente, e que sejam acessíveis a todos os colaboradores. Isso pode ser feito por meio dos canais de comunicação interna e, também, treinamentos.

Já a identificação das irregularidades será realizada pela equipe responsável pela gestão do programa de integridade, a partir do uso dos instrumentos disponíveis, como o canal de denúncias, as auditorias, dentre outros.

A reação, por sua vez, acontece após a constatação das irregularidades. Nesta etapa será necessário um plano de ação para solucionar o problema dentro da previsão legal e das políticas corporativas.



cinco motivos para implantar um programa de integridade

Cinco motivos para implantar um programa de integridade

Implantar um programa de integridade é assegurar que a empresa adota medidas anticorrupção e está de acordo com o que é estabelecido pela lei. Os impactos dessa ação são muito positivos em diferentes aspectos. Confira cinco deles:

  1. Evita danos financeiros e à imagem: estar em dia com a legislação dá a segurança de não sofrer penalidades financeiras ou prejudicar a imagem da empresa junto aos diferentes públicos (interno e externo) devido ao envolvimento em escândalos de corrupção.

  2. Fortalecimento institucional: a realização do programa de integridade exige a participação de todos os colaboradores, o que aumenta o senso de pertencimento e fortalece a empresa internamente. Além disso, é uma garantia para o público externo de uma boa conduta, o que também promove o fortalecimento institucional.

  3. Credibilidade: o resultado deste fortalecimento institucional interna e externamente é a maior credibilidade da marca, o que aumenta a confiança de fornecedores e de contratantes, bem como a segurança de líderes, gestores e colaboradores.

  4. Valorização de mercado: todo esse processo se traduz em maior valor de mercado da empresa e da marca, junto com a possibilidade de ampliação dos negócios e atração de investidores.

  5. Desenvolvimento sustentável: por todas as vantagens já citadas, o programa de integridade contribui diretamente para o desenvolvimento mais sustentável dos negócios. Uma empresa que tem uma marca forte e consolidada, que adquire credibilidade junto aos público e é valorizada no mercado, tende a crescer e garantir a sua longevidade.



diferença de programa de integridade e compliance
Diferença entre programas de integridade e compliance

Quando o assunto é programa de integridade, uma dúvida comum é sobre qual é a diferença dessa ferramenta para o programa de compliance. Para responder, é preciso ir “ao pé da letra”.

Compliance vem do verbo em inglês “to comply”, que significa cumprir. Um programa de compliance é aquele que auxilia a empresa a cumprir a lei, a partir do atendimento às exigências necessárias por meio de diferentes processos e ferramentas.

Mas não é isso que o programa de integridade faz? Sim! Na verdade, o programa de integridade é uma vertente do programa compliance direcionada a incentivar a ética e a integridade das organizações, o que inclui, principalmente, o combate à corrupção.

Quanto ao compliance, existem outros tipos:

  • Compliance empresarial: envolve os aspectos gerais da organização, por meio de uma investigação prévia nos relacionamentos corporativos para uma análise de riscos, evitando situações conflituosas no futuro. Trata-se de um diferencial competitivo, uma vez que atesta a transparência e a legalidade da empresa.

  • Compliance tributário: atua na conformidade das relações tributárias com a legislação. É uma obrigatoriedade ter o relatório de atividades econômicas organizado e pagar todos os tributos estaduais e municipais que incidem sobre o negócio. O compliance tributário é uma forma de reduzir riscos e, também, garantir uma conduta ética e responsável.

  • Compliance fiscal: observa o cumprimento das normas estabelecidas pela Receita Federal e demais órgãos fiscalizadores. Tem como objetivo assegurar a transparência para todas as informações fiscais, tais como folhas de pagamentos, compras e vendas, estoques e bens, dentre outros.

  • Compliance trabalhista: verifica o cumprimento das Leis Trabalhistas, desde o processo de contratação até o desligamento dos funcionários. Também é responsável por resolver eventuais conflitos nos relacionamentos corporativos.

  • Compliance ambiental: tem foco nas ações de preservação do meio ambiente e dos recursos naturais, o que também é um dever das empresas. Para evitar tragédias e desastres ambientais é preciso garantir o cumprimento da legislação, realizar fiscalizações de estruturas e monitoramentos contínuos. Mas esta vertente do compliance também objetiva pequenas ações do dia a dia, como a substituição de copos descartáveis por canecas para reduzir o consumo de plástico, por exemplo.



Lei Anticorrupção

Parâmetros da Lei Anticorrupção

As práticas de corrupção prejudicam a atividade empresarial, contribuindo para a concorrência desleal, os preços superfaturados e a restrição de oportunidades de negócio, por exemplo.

Na tentativa de combater a corrupção, o Brasil instituiu a Lei nº 12.846/2013, conhecida como a Lei Anticorrupção ou a Lei Empresa Limpa. Para além do caráter punitivo, a legislação reconhece as medidas anticorrupção adotadas pelas empresas como fator atenuante em um eventual processo de responsabilização.

Essa lei também estabelece que o programa de integridade adotado pelas empresas será avaliado, quanto a sua existência e aplicação, de acordo com alguns parâmetros:

  • Comprometimento da alta direção;
  • Políticas e procedimentos de integridade;
  • Acesso a terceiros;
  • Comunicação e treinamento;
  • Análise de riscos;
  • Interação com a administração pública;
  • Independência na aplicação e na fiscalização;
  • Canal de denúncias.



Gestão do programa de integridade com clickcompliance

Como o clickCompliance pode ajudar

A adoção de um software para gestão do programa de integridade é uma forma de automatizar os processos internos, reduzir custos e diminuir o trabalho manual da equipe responsável por este trabalho. O clickCompliance é um sistema de gestão de compliance e integridade que pode ser uma alernativa uma alternativa para essa otimização.

Na implantação do programa de integridade, o clickCompliance permite o atendimento aos parâmetros exigidos na Lei Anticorrupção como, por exemplo, a comprovação do envolvimento e da participação da alta direção.

O sistema também dispõe de várias ferramentas que contribuem para auxiliar na gestão das políticas corporativas, com controle de validade e cobrança automática de aceite, por exemplo. Além disso, conta com questionários para comprovar o entendimento das mesmas. Também há espaço para treinamento dos colaboradores.

Outro aspecto importante é que a plataforma é extensível a terceiros, permitindo a participação de fornecedores, prestadores de serviços, agentes intermediários e associados no mesmo processo.

O clickCompliance oferece, ainda, um canal para o recebimento e o tratamento de denúncias, que também é um dos parâmetros exigidos pela Lei Anticorrupção.


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Como fazer, Fique por Dentro, Treinamento de Compliance, Treinamento de Compliance, Treinamento de Compliance

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está promovendo mais uma edição do Selo Mais Integridade, que avaliará práticas de integridade por empresas do agronegócio sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e ainda o empenho para a mitigação das práticas de fraude, suborno e corrupção (integridade).

As inscrições ficarão abertas até 4 de junho, e os interessados em obter o prêmio deverão realizar sua inscrição diretamente no site oficial do MAPA.

Esse selo é importante visto que o setor agro é particularmente forte no Brasil, e foi fortemente impactado por operações e campanhas anticorrupção e pró sustentabilidade. Também é um setor que possui dificuldades singulares em relação a compliance. Isso se dá por conta de vários fatores, como:

  • Difícil acesso a comunicação, internet, etc. nas localidades (fazendas, indústrias, etc.)
  • Alta rotatividade de colaboradores
  • Espaçamento físico entre sedes e outras operações da empresa

Isso vai fazer a diferença no modo como as empresas do setor são avaliadas quanto ao compliance e governança. Afinal, quando a grande maioria dos funcionários estão dispersos, os objetivos do compliance não podem seguir os mesmos procedimentos mais corporativos de uma empresa tradicional.

Porque buscar o Selo Mais Integridade?

Obter um prêmio como esse é um ponto positivo para empresas que traz diversos benefícios, como dar mais confiança aos stakeholders por exemplo. Além disso, é uma forma de priorizar e direcionar estratégias de compliance ao que é mais relevante para o mercado.

Por último, um grande ponto positivo de receber um selo como esse é a análise de riscos. Muitas empresas já consideram uma certificação como um atenuante de risco durante o due diligence de potenciais fornecedores.

Como se inscrever no Selo Mais Integridade?

A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo formulário do site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Por ser especificamente das empresas do setor agrícola, a avaliação desse prêmio tem uma característica própria.

Enquanto outros como o Pró-Ética focam em gestão e governança, estrutura, etc., esse selo foca na prática e no dia a dia do compliance. Ou seja, avalia treinamentos, políticas corporativas, e como a empresa faz para atingir seus funcionários diariamente.

A seguir, vamos destacar alguns pontos considerados chaves por profissionais de compliance que participaram do processo de inscrição:

Evidências!

Essa foi a palavra mais usada para descrever o que é avaliado na inscrição do Selo Mais Integridade. Será preciso comprovar as ações realizadas através de fotos, vídeos, capturas de tela, etc. Ao contrário de outros selos que focam em processos, esse prêmio quer provas das ações no dia a dia. Por exemplo:

  • Lista de presença de treinamentos
  • Fotos e vídeos de ações e treinamentos
  • Fotos de materiais distribuídos como cartilhas
  • Provas de ações para público não letrado

Dica: Comece a guardar fotos, vídeos e materiais em um só lugar para acelerar o processo de busca dessas informações. Se deixar para juntar só na inscrição, pode ficar corrido demais.

Treinamentos

Os treinamentos foram um ponto considerado de destaque para os avaliadores. Solicitaram listas de presença e fotos para provar a realização, o que pode ser devido à dificuldade de acesso aos funcionários, espalhados por diversos locais remotos.

Afinal, um dos grandes desafios das empresas desse setor é justamente fazer com que suas comunicações cheguem bem em todos os funcionários da empresa.

Dica: De acordo com o profissional entrevistado, os treinamentos online tinham taxa de presença maior do que o presencial, o que foi um ponto positivo para a avaliação.

Ações e campanhas

Outros selos, como o Pró-Ética, avaliam a estrutura da governança, o relacionamento da empresa com a administração pública e outros pilares do programa de compliance.

No entanto, o Mais Integridade foi descrito como focado no contato entre o compliance e os funcionários da empresa. Por isso, buscaram entender quais as ações eram feitas para fazer o compliance e a integridade chegarem em toda a empresa.

Se a sua empresa não fizer esforços efetivos em criar campanhas criativas e estimular o engajamento dos colaboradores, perderá pontos nos olhos dos avaliadores.

Alta direção

O envolvimento da alta direção vai sempre ser muito buscado por pessoas que estão avaliando um programa de compliance. Com esse selo, não foi diferente. De acordo com pessoas que passaram por essa experiência, foi necessário ter uma carta de declaração do presidente da empresa como parte da inscrição.

Isso reforça a importância dada por esse selo às evidências materiais dos conceitos do programa de integridade, em vez de somente os processos bem documentados.

Conclusão

O que aprendemos com essa conversa é que interessados em se inscrever no Selo Mais Integridade precisam ter à sua disposição todo tipo de evidência e indicador sobre seu programa de compliance e as campanhas.

Além disso, como houveram muitas dúvidas e questionamentos ao longo do processo de inscrição e avaliação, o Ministério da Agricultura se colocou à disposição para auxiliar em tudo que fosse preciso.
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Canal de Denúncias, Legislação, Treinamento de Compliance

O compliance tem ganhado cada vez mais evidência no mercado nacional. À medida que o debate sobre transparência e responsabilização das organizações é ampliado, a necessidade de adequação às novas legislações torna-se mais urgente. Compreender a abrangência deste conceito e o contexto em que ele tem ganhado destaque no Brasil é essencial para poder colocá-lo em prática. 

Oriundo do verbo em inglês “to comply”, que pode ser entendido como “estar de acordo”, ou “cumprir”, o termo compliance significa estar em conformidade com as leis e os regulamentos. No entanto, sua aplicação nas organizações não se restringe apenas às obrigações legais, incluindo também valores e normas de conduta. Por isso, é preciso pensar em outras esferas, como as questões ambientais, trabalhistas, contábeis, financeiras e operacionais, por exemplo.


Origem e contexto

Origem e contexto

Há divergências sobre a origem do compliance, mas estudiosos afirmam que o conceito teve início em instituições bancárias do exterior, no século XX. A eficácia dos resultados da ferramenta culminou na disseminação para empresas de diferentes portes e segmentos ao redor do mundo.

A disseminação para o ambiente corporativo pode ser compreendida a partir da expansão dos mercados e, consequentemente, do aumento da competitividade, o que revelou a necessidade de padronização e fiscalização por parte dos órgãos reguladores.

No Brasil, os primeiros departamentos de compliance surgiram na década de 1990, importados das multinacionais. O assunto ganhou mais destaque a partir de 2014, quando entrou em vigor a Lei nº 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção ou Lei Empresa Limpa, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.


Compliance nas empresas

Mas o que é o compliance nas empresas?

O compliance consiste em criar uma cultura organizacional para alinhar todos os setores da empresa para o cumprimento das normas estabelecidas pelos diferentes órgãos de regulamentação. Na prática, tem como principal objetivo agregar valor de excelência e garantir segurança para as organizações.

Isso é feito por meio da adoção de políticas corporativas, elaboração de códigos de ética e conduta, e uso de mecanismos que possam contribuir para a prevenção, a identificação e a solução de irregularidades. 

As regras criadas para o atendimento às legislações devem ser cumpridas por todos os funcionários, independente da função desempenhada ou do setor de atuação. Para isso, é importante realizar o monitoramento de forma contínua.

Conheça os tipos de compliance 

Por envolver todas as áreas da empresa, há diferentes formas de aplicação do compliance que pode ser dividido em:

Compliance empresarial: envolve os aspectos gerais da organização. Neste âmbito, é preciso observar as normas estabelecidas pelo Poder Público para o funcionamento do negócio, bem como as regras de associações e sindicatos. Trata-se de um diferencial competitivo, uma vez que atesta a transparência e a legalidade da empresa.

Compliance tributário: atua na conformidade das relações tributárias com a legislação. É uma forma de reduzir riscos do negócio e, também, garantir uma conduta ética e responsável. 

Compliance fiscal: observa o cumprimento das normas estabelecidas pela Receita Federal e demais órgãos fiscalizadores. Tem como objetivo assegurar transparência para todas as informações fiscais, tais como folhas de pagamentos, compras e vendas, estoques e bens, dentre outros.

Compliance trabalhista: engloba as políticas corporativas e demais procedimentos a serem cumpridos pelos funcionários. O repasse de informações deve ocorrer de forma clara, objetiva e direta por meio de treinamentos e dos meios de comunicação interna. Também é importante disponibilizar um canal para o recebimento e a apuração de denúncias de irregularidades.

Funcionalidade: confira os objetivos do compliance

A adoção das práticas de compliance em uma organização tem muitas funcionalidades que, posteriormente, irão resultar em impactos positivos para a empresa. Confira cinco destes objetivos:

  1. Cuidar da imagem da empresa;

  2. Prevenir o envolvimento em irregularidades e atos ilícitos que possam acarretar em penalidades e prejuízos;

  3. Assegurar o cumprimento da legislação vigente;

  4. Promover uma cultura organizacional com base nos valores da empresa;

  5. Garantir a transparência e a idoneidade da marca frente ao mercado.

Aplicação nas empresas

Primeiramente, vale ressaltar que a aplicação do compliance exige o comprometimento da alta direção da empresa, que servirá de exemplo e motivação para o cumprimento dos procedimentos internos que serão adotados. Neste sentido, é necessário que a empresa tenha códigos de ética e conduta para nortear o comportamento de todos os funcionários.

No segundo momento, será preciso definir os membros para a área de compliance. Eles irão aplicar e fiscalizar os procedimentos adotados. Essa equipe deve contar com os recursos materiais e humanos necessários para se dedicar ao trabalho.

A rotina da área de compliance envolverá a gestão de riscos; o desenvolvimento de estratégias de comunicação e controles internos; o treinamento dos funcionários; o recebimento e a apuração de denúncias por meio de canais específicos; e o monitoramento contínuo das práticas implantadas.

A aplicação do compliance nas empresas pode ser avaliada por meio de três métricas: governança corporativa, gestão de riscos e adequação à legislação vigente.

A governança corporativa pode ser definida como os princípios que norteiam a organização e devem priorizar a transparência, a equidade e a responsabilidade corporativa. Já a gestão de risco consiste no mapeamento dos riscos e dos custos da atividade para a criação de diretrizes que permitam o equilíbrio entre essas duas vertentes. 

Por fim, vale ressaltar que a adequação à legislação vigente é essencial para evitar multas e penalidades, bem como assegurar a idoneidade perante investidores, fornecedores, contratantes e público em geral.

Saiba quais são os principais benefícios do compliance

Ter uma área de trabalho dedicada ao compliance significa transparência e domínio dos processos e procedimentos necessários para prevenir, identificar e solucionar irregularidades. Isso traz uma série de benefícios à empresa que vão desde a vantagem competitiva em relação à concorrência e o maior potencial de atração de investidores até a melhoria da qualidade dos produtos e eficiência de processos.

Além disso, o compliance propicia a consolidação de uma cultura organizacional que garante o fortalecimento institucional, a sustentabilidade dos negócios e o ganho de credibilidade junto ao mercado.

Por outro lado, não estar em compliance significa correr riscos que podem levar à perda financeira e patrimonial, penalidades e danos à reputação.



LGPD

Lei Anticorrupção e Lei Geral de Proteção de Dados: fique por dentro!

Como dito anteriormente, o compliance ganhou evidência no mercado nacional a partir da ampliação do debate sobre transparência e responsabilização das organizações, que foi intensificado nos últimos anos. Neste contexto, duas novas legislações merecem destaque: a Lei Anticorrupção (Nº 12.846/2013) e a Lei Geral de Proteção de Dados (Nº 13.709/2018).

A primeira entrou em vigor em 2014 na tentativa de combater a corrupção, estabelecendo a responsabilização de pessoas jurídicas por irregularidades e atos ilícitos contra a administração pública. Para além do caráter punitivo, essa lei reconhece as medidas anticorrupção adotadas pelas empresas como fator atenuante em um eventual processo de responsabilização.

Já a segunda está em vigor desde 2018 e dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, de forma a proteger os direitos de liberdade e de privacidade. A lei cita a necessidade de processos e políticas de proteção aos dados. Ambas apresentaram às empresas a urgência de estarem em compliance com estes assuntos.


Gestão do programa de integridade com clickcompliance
Como o clickCompliance pode ajudar?

O clickCompliance é um sistema de gestão de compliance e integridade. Por meio de um programa de integridade, é possível se adaptar às medidas exigidas pela Lei Anticorrupção. Já a comprovação dos processos determinados pela Lei Geral de Proteção de Dados pode ser realizada por meio de um programa de compliance que possibilite os controles internos da empresa.

Ter um software para gestão do compliance é uma forma de automatizar os processos internos, reduzir custos e diminuir o trabalho manual da equipe responsável pela área.
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Como fazer

A sua empresa já possui um programa de compliance bem estruturado, com processos organizados, ferramentas, políticas e tudo mais. No entanto, as ações da equipe de compliance não saem do próprio compliance, RH e jurídico, e ninguém sabe exatamente porque vocês existem, nem o que fazem.

Se identificou com essa situação? Esse é um desafio comum do programa de compliance: engajar todos os funcionários da empresa e realmente tornar a ética e integridade uma parte da cultura e do dia a dia dos seus funcionários.

Se você quer formas criativas e inovadoras para engajar sua empresa na ética e compliance (inclusive as gerações mais jovens), continue lendo e veja nossas ideias para ter um programa de compliance criativo e eficaz.

Jogos de compliance

Muito se vê a palavra “gamificação”. Mas o que realmente é, e como podemos aplicar no compliance? Esse conceito nada mais é do criar uma experiência de jogo sobre o tema escolhido. Ou seja, criar incentivos, sensação de ganhar e perder.

É importante lembrar que essa competição criada deve ser uma competição de cada funcionários com ele mesmo, para que não sejam criadas inimizados nem ambientes desagradáveis no trabalho.

Um exemplo é o jogo de compliance da Totvs. Através do jogo eletrônico, os funcionários respondem questões sobre o assunto escolhido, como valores éticos e de conduta, e acumulam pontos que podem ser trocados, no fim do ano, por prêmios.

Dica: Você pode usar dados da plataforma do clickCompliance para isso. Você pode segmentar esses por equipes, por exemplo, ou qualquer outra visualização que prefira.

Quizz de bar

Outra atividade divertida que pode engajar os seus funcionários é o clássico diz de quizz de bar. Você pode escolher grupos menores, como 2 equipes, para jogarem uma contra a outra. Devem ser feitas perguntas e cada equipe anota as suas respostas.

No final, os cartões são revisados, e a equipe com mais pontos ganha algo, como um almoço de pizza. Além de gerar engajamento com os temas de compliance, passa uma imagem divertida do compliance e gera interação entre equipes.

Dica: Torne o quiz menos maçante misturando perguntas sobre conhecimento geral, cultura pop e até sobre a empresa, além de perguntas sobre compliance e ética.

Aproveitar redes sociais

As redes sociais são uma presença constante na vida dos seus funcionários. Por que não aproveitar elas para as ações do compliance? Você pode criar grupos no Facebook para compartilhar novidades, por exemplo.

Outra boa opção é compartilhar os resultados e o engajamentos dos funcionários e equipes nas redes, como no Linkedin, onde funcionários gostam de interagir e compartilhar seus sucessos de trabalho.

Dica: O clickCompliance tem uma funcionalidade para compartilhamento de certificados dos treinamentos nas redes sociais. Outra forma de estimular isso é estimular gestores a interagir com esses posts, comentando e curtindo.

Dia de filmes

Nessa atividade, a sua equipe pode escolher um filme que seja relacionado a questões de ética nos negócios e assistir com algum grupo de funcionários. Depois, pode ser distribuídos um questionário rápido que enaltece as questões éticas que o filme abordou.

Outra opção é levantar essas questões em forma de tópico e pedir que os grupos os discutam, as situações, a relevância para a empresa e como eles poderiam agir de forma diferente.

Esse também é um bom momento para um exercício de situação. Crie uma situação parecida como a do filme mas aplicável à sua empresa e peça que os funcionários debatem como deveriam agir.

Dica: Alguns bons filmes que falam sobre fraudes e ética corporativa são: A Rede Social, O Lobo de Wall Street e A Grande Aposta.

Campanhas e parcerias

O “Compliance Week” (como a feita por um cliente do clickCompliance, a A.Yoshii), é uma campanha muito aplicada pelas empresas para dedicar uma semana à conscientização da importância do compliance. Nela pode ser feitos esses jogos, palestras, lançamento de ferramentas, e mais.

É uma oportunidade de ter a atenção de toda a empresa e estabelecer a sua imagem como uma equipe engajada, pronta para ajudar e tirar dúvidas, e criativa.

Dica: Converse com o setor de marketing e RH da sua empresa. Ambos são experientes em fazer campanhas internas e na comunicação com os funcionários. Também sabem utilizar redes e outros meios de divulgação.
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Fique por Dentro

Após 7 anos apoiando sua metodologia nos 9 pilares do compliance, a Legal Ethics Compliance (LEC) anunciou a adição de um novo tópico a essa lista: a diversidade e inclusão. Essa prática é extremamente importante para os negócios.

Tanto que, em um estudo recente da Forbes, foi mostrado que 85% das grandes empresas pesquisadas concordam que a diversidade é a chave para a inovação. Além disso, disseram que negócios precisam começar a buscar a diversidade para se manterem competitivos.

A LEC afirmou que não há como ter compliance hoje em dia sem prestar atenção nesse ponto importante. Com essa nova adição, os pilares do compliance ficaram do seguinte modo:

1. Suporte da alta administração
2. Avaliação de riscos
3. Código de conduta e políticas de compliance
4. Controles internos
5. Treinamento e comunicação
6. Canais de denúncia
7. Investigações internas
8. Due diligence
9. Auditoria e monitoramento
10. Diversidade e Inclusão (D&I)

O que é a diversidade e inclusão?

A diversidade e inclusão, também conhecida como D&I, apesar de se comunicarem muito, são duas ideias diferentes e complementares. A diversidade diz respeito às características demográficas do grupo de pessoas analisado. Por exemplo, o percentual de negros, mulheres, pessoas com deficiências, pessoas LGBT e de diferentes gerações.

Já a inclusão se refere a reconhecer essas pessoas diferentes e garantir que todas elas tenham oportunidades iguais. Além disso, cabe a essa prática garantir que todas essas pessoas diversas se sintam acolhidas e seguras de discriminação, além de poderem abraçar suas diversidades abertamente.

Fique longe do Tokenismo

O “tokenismo” é um termo usado para definir uma prática que tem acontecido muito no mundo corporativo. Temos visto uma clara tendência do público, principalmente as gerações mais novas, de valorizar muito mais as empresas que consideram éticas e inclusivas, e de criticar publicamente as que não praticam a D&I.

Tanto que as buscar por esses dois termos cresceram 71% e 24% no Youtube só em 2019. Além disso, no Brasil temas ligados à diversidade são buscados duas vezes mais do que eram em 2012.

Com isso em mente, muitas empresas têm se aproveitado desse interesse e valorização para promover a marca da empresa sem realmente fazer mudanças estruturais dentro da empresa. Por exemplo, fazem campanhas publicitárias sobre o assunto que geram engajamento e aplausos, mas não de fato implementam a diversidade e inclusão na sua gestão. Isso se chama “tokenismo”.

Porque fazer um programa de compliance focado em D&I?

Não é nenhuma surpresa que as empresas estejam buscando promover cada vez mais ações e novos procedimentos voltados para a D&I. Muitas pesquisas novas mostram que não só impacta como o consumidor enxerga a empresa, como também traz benefícios reais como maior inovação, retenção de talentos, menor absenteísmo, etc.

Veja alguns exemplos:

  • Estudo da Deloitte de 2017: De acordo com esse estudo realizado nos Estados Unidos, 23% dos entrevistados confirmaram já ter deixado um emprego para ir para uma empresa mais inclusiva.
Ou seja, empresas podem perder talentos valiosos, que ajudariam a empresa a crescer, por não incluírem realmente todos os funcionários.
  • Pesquisa da Harvard Business Review: Esta pesquisa comprovou que a diversidade é um diferencial de competitividade para as empresas. Ela revelou que empresas que trabalham com políticas de diversidade têm 45% de chances a mais de aumentar a participação de mercado.
  • Dados da Equal Employment Opportunity Commission: Dados reunidos por essa organização em 2016 mostraram que mais de 97.443 ações judiciais de discriminação foram movidas por colaboradores de empresas nos EUA.

Compliance de diversidade e inclusão

Já é possível entender a relevância desses conceitos para as empresas. Com benefícios como aumento em produtividade, retenção de talentos, maior inovação, confiança de stakeholders, boa reputação e redução de gastos com ações judiciais, a empresa tem muitos motivos para investir.

Mas o que o compliance pode fazer para ajudar nessa missão?

Prevenção, não correção

O foco dos programas de compliance deve sempre ser de prevenção, não correção. Ou seja, devem criar estruturas para antecipar possíveis condutas ilícitas ou antiéticas. O mesmo se dá com a D&I.

A tendência é que as novas legislações acompanhem essas demandas novas dos consumidores e do mercado. Por isso, o compliance precisa antecipar essas mudanças e começar a criar desde já programas de compliance que assegurem empresas diversas e inclusivas.

Por exemplo, criar políticas e treinamentos fortes que deixam claro a posição da empresa com relação a esses temas. Além disso, o compliance também deve criar e comunicar um canal de denúncias para relatar casos de assédio ou discriminação.

É importante criar ações específicas para esses casos e reforçar a opinião da sua empresa quanto à importância de manter a D&I como valores da empresa.
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Anticorrupção, Programa de Integridade, Programa de Integridade, Programa de Integridade, Programa de Integridade, Programa de Integridade

O marketing muitas vezes é associado ao marketing quando se fala dos muitos riscos que esse setor apresenta. Principalmente agora com a LGPD, é um setor de alto risco que deve ser monitorado. No entanto, é imprescindível que o programa de compliance também aplique as estratégias dele.

É a partir do marketing que você vai conseguir não só criar processos eficazes, mas tornar o compliance uma parte do dia a dia dos funcionários. Além disso, você quer que eles se lembrem dos valores de ética e integridade. Por último, através do branding você consegue realmente criar uma cultura viva em cada funcionário.

A seguir, vamos explicar o que é o marketing e branding para o compliance, o que você ganha com eles e também vamos passar muitas dicas práticas para você aplicar esse programa.


O que é Marketing e Branding?

Antes de entendermos como aplicar essas estratégias importantes, vamos explicar o que significam cada uma delas.


O que é branding?

A primeira delas a ser aplicada no seu programa de compliance deve ser o branding. Podemos pensar nele como o “porque” do seu programa. Quais os valores gerais, porque o seu programa de compliance é importante, etc.

Nele se escolhe qual vai ser o tom da sua marca (por exemplo, mais informal e engraçado, ou mais sério e formal), que sugerimos alinhar com o posicionamento geral da marca da empresa.

Você também vai definir o que você quer atingir com o seu programa de compliance. Pode ser que você queira que seus funcionários se familiarizem com o compliance e entendam como ele se aplica na sua vida e na da empresa.

Outro objetivo pode ser querer que seus funcionários comecem a valorizar mais a ética e integridade nos negócios e a ativamente praticar isso no trabalho.


O que é marketing?

O marketing é a estratégia que deve vir em seguida. Esse é o momento de pensar em formas mais específicas e colocar em práticas atividades e campanhas que conversem com a marca geral do seu compliance.

Isso deve começar pelos seus funcionários. Embora seja importante que o seu programa seja conhecido pelo mundo externo, os funcionários da empresa são mais fáceis de atingir e podem ser “embaixadores” da sua marca.

Para isso, alguns passos são recomendados. Primeiro, você deve entender o seu público. Com quem você está conversando (funcionários, terceiros, membros de conselhos e da alta direção, etc.)?; Qual o perfil dos funcionários da sua empresa?; O que acham de compliance e como enxergam esse conceito?; Qual sua idade, como falam, como interagem com a empresa, etc.; Essas são perguntas básicas que você fazer.

Além disso, uma ferramenta essencial do marketing é o storytelling, a contação de histórias. Você quer que seus funcionários sintam na prática a importância do compliance e que possam se identificar com as experiências.

Contar histórias com situações e personagens também ajudam seu público a verem o compliance de outra forma, como algo que tem impacto e valor nas suas vidas, não só como algo burocrático e corporativo.


Porque fazer marketing do seu programa de compliance

Agora que entendemos o que são marketing e branding, podemos começar a entender os benefícios que eles trazem ao compliance, como:

  • Ensinar funcionários não só a entenderem o compliance, mas a praticá-lo no dia a dia.
  • Promover lealdade e confiança na empresa e no compliance
  • Ter iniciativas visíveis e práticas para justificar orçamento para o setor
  • Ter evidências do seu programa para autoridades e stakeholders
  • Criar maior engajamento e participação no compliance


Dicas para fazer o marketing do seu programa de compliance

Crie páginas no site da empresa

Uma forma básica de começar a promover o programa de compliance é criar um portal para o programa no site da empresa, ou ligado ao site da empresa. Isso pode ser feito com a ajuda do setor de T.I da empresa.

Nessa página, você pode colocar as ações, os objetivos e as novidades do programa de compliance. O link da página fica muito fácil de acessar e compartilhar, podendo ser publicado em redes sociais, colocado em matérias e artigos sobre a empresa, na intranet, etc.

Alguns exemplos são:
programa de compliance eletrobras


programa de compliance petrobras

Ferramentas acessíveis

Além de ter um portal centralizador, como a página ou o site, outras ferramentas devem ser facilmente acessíveis. Um bom exemplo é o canal de denúncias. É um dos pilares do programa, mas não adianta muito se não for fácil de encontrar e usar.

Ao ter ele disponível numa página web, com uma url atrelada ao nome da empresa (como fica o canal oferecido pelo clickCompliance), ele pode ser disponibilizado em assinaturas de e-mail, várias partes do site da empresa, intranet, divulgado em redes sociais, etc.


canal de denúncias clickcompliance

site ayoshii

Entre em contato com o marketing e RH

Você não só pode, como deve entrar em contato com o setor de marketing e de RH da sua empresa. O objetivo do RH é promover os valores da empresa, que incluem (ou devem incluir) a ética e a integridade.

Além disso, o setor de recursos humanos também já cria campanhas internas com foco em divulgar esses valores, além de ter um vínculo com os funcionários.

Já o marketing tem experiência em divulgar o trabalho da empresa ao mundo exterior, podendo incluir nessa mensagem e estratégia o compliance.

Trabalhando em parceria com esses dois setores, é possível criar campanhas internas e externas com mais frequência e qualidade para divulgar o programa de compliance.

Um exemplo legal é o Compliance Week, da A.Yoshii Engenharia, cliente do clickCompliance. Puderam criar campanhas em redes sociais divulgando ações sobre compliance que duraram uma semana.


compliance week ayoshii

Facilitar compartilhamento de iniciativas em redes sociais

A dica mais fácil para conseguir engajamento e divulgação orgânica do seu programa de compliance é fazer com que seja fácil para funcionários compartilharem as ações dele. Além de ter links como os que já citamos, outras atividades podem ser exploradas como algo que pode ser compartilhado.

Por exemplo, no clickCompliance nós permitimos que os funcionários compartilhem facilmente os certificados dos treinamentos que fazem. Isso mostra para toda sua rede de contatos as ações e os esforços da sua empresa em promover o compliance no ambiente corporativo.

treinamento de compliance  
 
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