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Descubra as principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelas empresas e como implementar medidas eficazes de proteção.

Apesar de parecer uma situação que só acontece nos filmes, os ciberataques são comuns e uma verdadeira ameaça para as empresas. Hoje, quem não se protege corre o risco de ter suas operações interrompidas, enfrentar prejuízos financeiros e até ter sua reputação manchada.

Os hackers estão sempre desenvolvendo novas técnicas e estratégias para contornar as defesas das empresas. Por isso, se defender contra ataques cibernéticos deve ser uma prioridade para qualquer tipo de negócio.

Mas como exatamente podemos nos proteger?

O primeiro passo é ter conhecimento e entender o que é ciberataque. Neste conteúdo, vamos te mostrar os diferentes tipos de ataques cibernéticos, como eles são executados e quais as melhores estratégias para se proteger.

Boa leitura!

O que é ciberataque?

Um ciberataque é quando alguém realiza uma ação maliciosa na internet ou em computadores, como roubar informações ou danificar arquivos. Essas pessoas podem tentar invadir sistemas de computador, espalhar vírus e até enganar outras para que elas compartilhem informações confidenciais, como senhas ou números de cartão de crédito.

Um único ciberataque pode ter consequências devastadoras tanto para a empresa quanto para seus parceiros e clientes.

Imagine que sua empresa seja invadida por hackers e todas as informações confidenciais de seus clientes sejam vazadas na internet. Ou que um vírus destrua todos os arquivos importantes do seu sistema, paralisando suas operações por dias ou até semanas.

Esses são apenas alguns exemplos do que pode acontecer quando uma empresa é hackeada. Além disso, os criminosos podem chegar a pedir recompensas em dinheiro ou em criptomoedas para liberar o acesso ao sistema.


Qual é o passo a passo do ciberataque?

O passo a passo do ciberataque inclui 5 passos:

  • Reconhecimento: os hackers coletam informações sobre o alvo, como vulnerabilidades do sistema, configurações de segurança e pontos fracos;
  • Invasão: as falhas são exploradas e os invasores ganham acesso não autorizado ao sistema;
  • Comprometimento: nesse momento, o hacker já tem acesso total sobre o sistema e pode roubar dados ou realizar outras atividades maliciosas;
  • Exploração: com acesso ao sistema, os hackers começam a explorar suas capacidades e falhas de dentro, nesse momento podem até interromper as atividades;
  • Manutenção do acesso: a maioria dos criminosos procura manter seu acesso por tempo suficiente sem serem detectados. 


Para reconhecer um ciberataque, é necessário estar atento a certos sinais de alerta, como atividades incomuns nos sistemas de computador ou na rede da empresa.
Lentidão repentina, aumento do tráfego de rede e atividade não autorizada em contas de usuário são alguns dos sinais.

Uma vez que o ciberataque é identificado, agir com rapidez é a melhor forma de mitigar seus efeitos. É importante contactar as autoridades e buscar um profissional capacitado para realizar a melhor ação de compliance e gestão de riscos.

 

Tipos de ciberataques

Os ciberataques dividem-se em alguns tipos, vamos explorar os mais comuns a seguir. 

Malware

Um malware é um tipo de software nocivo que pode se instalar no dispositivo do usuário sem sua autorização. Ele chega por meio de downloads, anexos de e-mail, links suspeitos e dispositivos infectados, como pen drives. Sua finalidade pode variar desde roubar dados até monitorar as atividades do usuário de forma clandestina.

Ransomware

Muitos se perguntam o que é ransomware. É um tipo de malware em que se exige o pagamento de um resgate, geralmente em criptomoedas, para descriptografar e liberar os dados da empresa.

Se houver recusa para pagar, os dados criptografados podem ser apagados, divulgados ou até mesmo vendidos na internet.

Sem arquivo

Já os ataques sem arquivos são estratégias em que os criminosos exploram vulnerabilidades em softwares para inserir códigos maliciosos diretamente na memória de um computador.

Eles podem modificar configurações do sistema ou roubar senhas, tudo sem a necessidade de arquivos físicos no disco rígido, dificultando a detecção por programas antivírus tradicionais.

Phishing

Phishing é uma prática na qual os cibercriminosos enviam e-mails, mensagens ou links falsos, que se passam por instituições ou pessoas confiáveis. O objetivo é enganar o usuário, levando-o a fornecer informações pessoais, como senhas e dados bancários. Muitas vezes, serve como uma porta de entrada para outros tipos de ataques cibernéticos.

MitM

O ataque MitM ou man-in-the-middle ocorre quando um hacker intercepta e altera a comunicação entre duas partes sem o conhecimento delas. Dessa forma, pode capturar informações confidenciais, como números de cartão de crédito ou senhas.

DDoS

DDoS (distributed denial of service) é um ataque que sobrecarrega servidores ou redes com uma grande quantidade de requisições de diversos dispositivos infectados, chamados de botnets. Ele acaba interrompendo o funcionamento normal do serviço, causando lentidão, instabilidade ou indisponibilidade. 

Dia zero

Um ataque de dia zero ocorre quando um hacker explora uma vulnerabilidade de segurança desconhecida que ainda não foi corrigida pelo fabricante do software. Assim, ganha acesso privilegiado ao sistema comprometido.

Ocorre, por exemplo, quando uma nova versão de um software é lançada e uma falha de segurança é descoberta antes que o fabricante tenha notado. 

Injeção de SQL

Por fim, a injeção de SQL ocorre quando usam as falhas de segurança em sistemas de gerenciamento de banco de dados para inserir comandos SQL maliciosos. Esses comandos são projetados para manipular o banco de dados de forma não autorizada e assim podem acessar, modificar ou excluir dados sensíveis.

 

Alvos do ciberataque

Os principais alvos do ciberataque costumam ser:

  • Instituições financeiras ou dinheiro das empresas;
  • Dados financeiros;
  • Lista de clientes;
  • Dados pessoais confidenciais;
  • Credenciais de login;
  • Propriedade intelectual.

 

Protegendo a empresa de ciberataques

Agora que entendemos os diferentes tipos de ciberataques e os possíveis alvos, vamos te mostrar na prática como proteger sua empresa contra essas ameaças. 

Tenha um programa de compliance completo

Investir no compliance é uma obrigação para as empresas que desejam estar seguras e em conformidade com as regulamentações. Com ele, você poderá implementar políticas e procedimentos claros para proteger os dados dos clientes e funcionários.

Com o clickCompliance, oferecemos um programa de compliance completo que conta com canal de denúncias, canal de privacidade, governança de documentos e muito mais. Não deixe de conferir!

Use um antivírus eficiente

Uma das principais ações para evitar ciberataques é usar um antivírus eficiente. Também é essencial mantê-lo sempre atualizado e apostar em um software confiável. Para isso, sugerimos que você busque por um profissional de TI que poderá te oferecer todo o suporte necessário. 

Conformidade com a LGPD

Ao garantir a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas têm uma maior capacidade de prevenção e detecção dos ciberataques. É importante citar que compliance e LGPD podem ajudar em outras esferas, além da proteção contra esses ataques. Vale se informar mais sobre o assunto no nosso blog!

Treinamentos constantes

Realizar treinamento sobre segurança da informação e outros temas é essencial para manter a equipe consciente sobre os riscos cibernéticos. Eles precisam saber como reconhecer e evitar ameaças, além de estar atentos às práticas de segurança. 

Uso de senhas longas e complexas

Usar “12345” como senha não é uma boa opção. Portanto, incentive os funcionários a criar senhas seguras em todos os sistemas e contas da empresa. É essencial evitar termos simples, sobrenomes e também é importante trocar regularmente as senhas. 

Duplo fator de autenticação

Outra importante estratégia de segurança contra ciberataques é a autenticação de dois fatores. Ela ajuda a adicionar uma camada extra de segurança aos sistemas e contas da empresa. Existem diversos aplicativos seguros que podem realizar essa função, como o Google Authenticator, Authy e Microsoft Authenticator.  






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