Entenda como líderes executivos podem moldar uma cultura de compliance para promover a ética.
Você já se perguntou como implementar os pilares do compliance em uma empresa? Ou como incutir uma cultura corporativa que respeite as normas e os regulamentos sem complicações?
A resposta está na liderança executiva. Provavelmente, você já ouviu a expressão: “Exemplo bom vem de cima”. É um dito popular que deve ser colocado em prática, afinal, nenhum colaborador vai querer seguir regras, quando as lideranças não as respeitam ou não as valorizam.
A liderança executiva é a força motriz por trás da criação e manutenção de uma cultura de compliance. Neste conteúdo, vamos mostrar tudo que você precisa saber sobre o assunto.
Boa leitura!
O que é liderança executiva?
Se você já ouviu o termo liderança executiva, mas ainda não sabe exatamente do que se trata, vamos começar por essa explicação.
Liderança executiva é a capacidade de influenciar, inspirar e guiar um grupo de pessoas em direção a objetivos comuns, no contexto empresarial. Na prática, vai muito além de ser, simplesmente, um gerente que delega as tarefas.
O líder executivo deve ser um exemplo, inspirar confiança e motivar os membros da equipe a superar os desafios e alcançar as metas.
Em outras palavras, a liderança executiva é um modelo a ser seguido. Para isso, deve:
- Construir uma visão clara e compartilhada;
- Comunicar as expectativas da organização;
- Engajar a equipe na busca por objetivos estratégicos.
A função da liderança executiva é indispensável para garantir uma cultura organizacional em que os colaboradores se sintam parte de uma missão maior, comprometidos com os valores e as normas da empresa.
Tipos de liderança executiva
Há cinco tipos principais de lideranças executivas. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma delas, veja:
Liderança transformacional
Líderes transformacionais são aqueles que inspiram e motivam os colaboradores a irem além do esperado.
Como o nome sugere, eles promovem transformações na organização. Esse tipo de líder executivo costuma incentivar seus funcionários a buscarem inovação e crescimento. É o perfil ideal para startups e outras organizações que têm o foco em inovar.
Liderança transacional
A liderança transacional tem o foco em recompensas e punições para gerenciar o desempenho. É um pensamento behaviorista, clássico em empresas mais tradicionais.
Pode ser útil quando o objetivo da empresa é garantir que as estratégias e os processos sejam executados de acordo com a conformidade regulatória.
Liderança autocrática
É conhecida pela tomada de decisões de forma unilateral. Os líderes esperam que seus subordinados os sigam sem questionar.
Por mais que pareça um estilo arcaico de liderança, ainda pode ser eficiente em situações de crise.
O ônus é que o modelo tende a sufocar a criatividade e reduzir a motivação dos colaboradores a longo prazo.
Liderança democrática
Os líderes democráticos acreditam no poder da colaboração. É um estilo de liderança que envolve a equipe nas decisões, por meio de discussões abertas e troca de ideias.
A ideia é incentivar a participação ativa dos membros da equipe, o que pode aumentar a satisfação e o engajamento no trabalho. Logo, é um modelo que tem foco na produtividade.
Liderança sem intervenção
Também são conhecidos como líderes laissez-faire. Eles confiam completamente em suas equipes para tomar decisões e resolver problemas de forma independente.
Autonomia é a palavra que melhor descreve esse tipo de liderança. O objetivo é que os colaboradores possam trabalhar livremente, sem a necessidade de supervisão constante. Mas, para isso, há diretrizes claras e bem estabelecidas sobre todos os processos.
Liderança executiva e sua relação com o compliance
A liderança executiva tem uma responsabilidade direta com a conformidade da organização. Os líderes devem estar sempre atentos aos indicadores de compliance, buscando formas de aprimorar as estratégias.
Vamos entender como funciona esse trabalho na prática, a partir das atribuições de uma liderança executiva:
Implantar uma cultura da transparência
Líderes executivos são responsáveis por implantar uma cultura de transparência na empresa. Quando os colaboradores veem que a liderança é transparente e honesta, eles se sentem inclinados a seguir o exemplo. Isso fortalece a cultura de compliance.
Ser exemplo
Já falamos que o exemplo deve vir de cima. Líderes executivos precisam entender que suas ações dizem mais do que palavras. Ao seguir as normas de compliance no dia a dia, eles ditam o tom do comportamento esperado para toda a empresa.
Implantar processo ético em contratações
A contratação é uma área onde o compliance deve ser muito bem implantado. Ter um processo de recrutamento ético fortalece a empresa em termos jurídicos e reputacionais. Oferecer treinamentos de compliance para a equipe de RH é uma boa sugestão para colocar a premissa em prática.
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