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Canal de Denúncias, Funcionalidades, Inteligência Artificial

Automatização com inteligência artificial pode assegurar a confiabilidade e a segurança dos relatos. Saiba mais!


As organizações estão enfrentando desafios cada vez mais complexos quando se trata de garantir a integridade de seus processos internos. Entre esses desafios, a gestão de denúncias é uma área que exige atenção especial.

 

Isso porque o canal de denúncias significa uma linha direta para a identificação de irregularidades, comportamentos antiéticos e situações de risco dentro de uma empresa.

 

À medida que o fluxo de informações continua a crescer, como a sua empresa pode assegurar a confiabilidade e a segurança desse canal? A resposta pode estar na inteligência artificial (IA).

 

Neste post, vamos explorar como a IA está emergindo como uma ferramenta indispensável para reforçar a segurança e a eficácia dos canais de denúncia, permitindo que as empresas enfrentem os desafios atuais com confiança renovada. 

 

Acompanhe o material que preparamos e saiba mais sobre os benefícios e as aplicações da IA no contexto de governança corporativa.

 

Vamos lá? Boa leitura!


 

IA oferece segurança ao canal de denúncias

 

Você já deve ter se perguntado como a inteligência artificial está transformando a segurança dos canais de denúncia nas empresas, certo?

 

Por meio da análise de dados em tempo real, o recurso é capaz de:

 

  • detectar padrões suspeitos, assegurando a precisão das denúncias;
  • proteger o anonimato dos denunciantes por meio de sistemas de criptografia;
  • identificar tendências emergentes de risco;
  • reduzir falsas denúncias;
  • otimizar respostas rápidas e personalizadas.

 

No caso do clickCompliance, uma nova funcionalidade está elevando ainda mais a eficácia dos canais. Agora, denúncias também podem ser enviadas por texto ou áudio via WhatsApp, integrado ao ChatGPT.

 

Quando um denunciante faz um relato, um chatbot identifica eventuais lacunas e solicita as informações necessárias para uma informação completa. No geral, 40% das denúncias recebidas nos canais são incompletas, impossibilitando uma investigação eficiente, com o agravante de 70% das denúncias serem anônimas. 

 

Prevendo esse problema, IA ajuda a tornar o relato mais completo, ação que não poderia ser feita por um profissional de compliance sem que ele entrasse em contato com o denunciante.

 

O canal de denúncias com IA no WhatsApp permite ainda o envio de fotos e vídeos para reforçar as evidências do relato. Essa abordagem personalizada reforça a confiabilidade, permitindo que as organizações enfrentem desafios com mais segurança e integridade.


Priorização automática de denúncias

 

A capacidade de processar e priorizar denúncias de forma eficiente é crucial para uma gestão de denúncias bem-sucedida. É aqui que a IA entra em cena, oferecendo uma solução inovadora para a priorização automática de denúncias. 

 

Com a análise de dados em tempo real, a tecnologia avalia a gravidade, a urgência e a relevância dos relatos, classificando-os em uma ordem que direciona a atenção da equipe de investigação para os casos mais críticos e sensíveis.

Otimiza o processo de triagem e respostas 

 

A implementação da priorização automática de denúncias por meio da inteligência artificial não apenas acelera o processo de triagem, mas também otimiza a alocação de recursos.

 

A IA pode identificar padrões e palavras-chave, contextualizando os relatos e direcionando as denúncias para as equipes responsáveis, garantindo uma resposta adequada e eficaz.

 

Ao identificar denúncias que requerem atenção imediata e aquelas que podem ser tratadas de maneira mais gradual, o recurso agiliza o fluxo de trabalho. Junto a isso, aumenta a eficiência dos processos de compliance, resultando em uma gestão de denúncias mais ágil, precisa e confiável.


Garantia de anonimato e privacidade 


 

A confidencialidade é essencial para incentivar os denunciantes a se manifestarem sem medo de retaliação.

 

Por meio de sistemas avançados de criptografia e segurança de dados, a IA assegura que as informações compartilhadas permaneçam estritamente confidenciais, protegendo a identidade dos denunciantes e construindo um ambiente seguro para a comunicação.

 

A prevenção à retaliação é uma preocupação central para as empresas que buscam fortalecer seus canais de denúncia. Com a assistência da IA, essa questão pode ser abordada de maneiras assertivas. 

 

Por exemplo, quando alguém apresenta uma denúncia, a tecnologia pode gerar um número de identificação exclusivo para o caso. Isso permite que a empresa se comunique com o denunciante sem saber sua identidade, garantindo um nível adicional de anonimato.

 

Além disso, é possível monitorar a atividade nos sistemas para detectar possíveis tentativas de identificação do denunciante.

 

Se alguém da equipe de investigação tentar correlacionar informações para determinar sua identidade, a IA pode alertar automaticamente os administradores, prevenindo qualquer possível retaliação.

 

Outro exemplo prático é a capacidade de mascarar informações sensíveis de forma inteligente.

 

Quando um colaborador fornece detalhes que poderiam identificá-lo, como nomes ou datas específicas, a IA pode automaticamente suprimir essas informações para proteger a identidade, enquanto ainda mantém a integridade da denúncia.


Respostas automatizadas e personalizadas

 

A agilidade na resposta a denúncias é essencial para manter a confiança dos denunciantes e a eficácia do canal de denúncias. A inteligência artificial possibilita gerar feedbacks automatizados e personalizados, aumentando a celeridade.

 

Ao receber uma denúncia, o conteúdo pode ser analisado, enquanto a IA identifica palavras-chave e contextos relevantes, gerando respostas pré-formatadas.

 

Isso não apenas acelera o processo de comunicação, mas também faz com que os denunciantes recebam uma resposta inicial imediata, reforçando a importância de suas contribuições.




Integração de IA com outras tecnologias de segurança

 

A IA não atua isoladamente no fortalecimento dos canais de denúncia. Sua verdadeira potência reside na integração sinérgica com outras tecnologias de segurança.

 

Ao operar com sistemas de monitoramento de redes internas, por exemplo, ela pode identificar automaticamente atividades suspeitas relacionadas a denúncias ou até mesmo ações que possam indicar retaliação.

 

Já a colaboração da inteligência artificial com análise de dados e ferramentas de segurança cibernética amplia ainda mais a proteção, criando uma rede interconectada que abrange múltiplas dimensões de segurança.


Avaliação da eficácia da IA no canal de denúncias

 

A implementação bem-sucedida da inteligência artificial no canal de denúncias exige uma avaliação criteriosa de sua eficácia.

 

Nesse sentido, é importante lembrar que essa não é apenas uma solução tecnológica, mas sim uma ferramenta ajustada e otimizada para atender às necessidades específicas de cada organização.

 

A análise constante dos resultados, taxas de resolução e satisfação do denunciante é fundamental para determinar como a ferramenta está contribuindo para a melhoria da gestão de denúncias.

 

A partir de métricas e feedbacks contínuos, por exemplo, as organizações podem afinar as configurações da IA para que ela esteja realmente cumprindo seu propósito de fortalecer a segurança e a confiabilidade do canal de denúncias.


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Recurso tem sido um dos temas mais discutidos no momento e promissores para o futuro próximo. Saiba mais!

 


Você sabe
o que é uma inteligência artificial? Nos últimos anos, esse recurso tem sido um dos temas mais discutidos e promissores no mundo da tecnologia. 

Sua capacidade de simular a inteligência humana e realizar tarefas complexas tem despertado o interesse de diversos setores, incluindo o compliance.

Mas afinal, como ela pode atuar, em conjunto com o compliance, para impulsionar a conformidade nas organizações? 

 

Neste post, vamos explorar essas questões e destacar as vantagens e possibilidades que essa tecnologia oferece.

 

Fique conosco até o final. Boa leitura! 


O que é uma inteligência artificial?

A IA é uma tecnologia que busca simular a inteligência humana, permitindo que máquinas tenham autonomia para tomar decisões e resolver problemas lógicos. Desde sua concepção pelo matemático Alan Turing, em 1950, ela evoluiu significativamente e se tornou parte integrante do nosso cotidiano.

 

Atualmente, está presente em diversas aplicações, desde as simples até as mais complexas, como:

  • algoritmos de redes sociais;
  • assistentes de voz como Siri e Alexa;
  • reconhecimento facial dos smartphones;
  • recomendações de produtos ao fazer compras em um site;
  • e-mails direcionados para a caixa de spam;
  • carros autônomos.

 

Essas tecnologias são impulsionadas por recursos como redes neurais artificiais, algoritmos e sistemas de aprendizado, que permitem simular capacidades humanas ligadas à inteligência.

 

Na América Latina, o uso de tecnologias de IA aumentou de 32% em 2018 para 48% em 2020, de acordo com o Índice de Nível de Inovação e Crescimento IA (Inicia). Essa crescente adoção se deve à necessidade das empresas de se manterem atuantes em um mercado cada vez mais disruptivo e inovador. 

 

Assim, a IA oferece recursos que vão além da automação mecânica, englobando processos cognitivos que melhoram a capacidade de aprendizado das equipes, reduzindo atividades repetitivas e facilitando a tomada de decisões.

 

As ferramentas da IA, como Machine Learning, Deep Learning e Processamento de Linguagem Natural (PLN), estão moldando a forma como os computadores aprendem e pensam. 

 

No futuro, a projeção é de que plataformas e sistemas tenham inteligência suficiente para aprender com nossas interações e dados de maneira ainda mais eficaz, já imaginou? Tudo isso para proporcionar agilidade e escalabilidade, sem substituir o ser humano

 


Inteligência artificial auxilia o compliance?


Sim! A IA tem se mostrado uma aliada poderosa para auxiliar o compliance nas organizações. Um estudo realizado pelo Instituto Internacional de Finanças revelou que as tecnologias de inteligência artificial e aprendizado de máquina possibilitam às empresas alcançarem conformidade regulatória com maior eficiência do que as tecnologias convencionais.

 

Uma das principais vantagens de integrar a IA aos programas de conformidade é a otimização de processos. Por exemplo, a coleta de dados de uma reclamação feita no canal de denúncias, que é uma atividade operacional, pode ser realizada de forma ágil e eficiente por um robô

 

Mas, como isso ocorre? A tecnologia inteligente coleta informações detalhadas sobre o conteúdo da manifestação, tais como:

 

  • o fato em si;
  • os envolvidos e seus cargos;
  • local da ocorrência;
  • infrações;
  • falas apresentadas;
  • dados objetivos sobre a situação. 

 

Com base nessas informações, o time de compliance pode tomar as medidas necessárias para lidar com a situação, incluindo entrevistas no processo de investigação e outras atividades.

 

Além disso, a tecnologia também pode ser utilizada na otimização da governança de documentos. Essas ferramentas facilitam a revisão de documentos e registros, proporcionando excelentes resultados para o setor de compliance.

 

Outra forma de adotar a IA para fins de conformidade é na etapa de treinamento de compliance para as equipes corporativas. Uma inteligência artificial é capaz de gerar automaticamente perguntas para verificar se um colaborador entendeu o conteúdo de um treinamento.

 

Em outros cenários, soluções baseadas em IA têm se mostrado eficazes ao identificar problemas no compliance financeiro antecipadamente.


Como o compliance atua no uso da inteligência artificial?

 

À medida que plataformas digitais se tornam mais imersivas e interativas, é necessário garantir a conformidade com questões de segurança cibernética e privacidade.

 

Com a utilização de tecnologias como machine learning e inteligência artificial, as empresas têm a oportunidade de oferecer experiências personalizadas e aprimoradas aos clientes. É primordial que elas também estejam em conformidade com as regulamentações e leis de proteção de dados.

 

Nesse sentido, o compliance assegura a segurança, a privacidade e a transparência no uso da inteligência artificial. Isso é feito por meio de, por exemplo, políticas de proteção de dados, obtenção de consentimento adequado e implementação de medidas de segurança. Além disso, um programa de conformidade promove a transparência dos algoritmos, evitando práticas discriminatórias.

 

A Commission Nationale de l’informatique et des Libetres – autoridade francesa de proteção de dados – oferece orientações valiosas nesse sentido. Conheça algumas delas a seguir. 


Objetivo
 

Ao implementar um sistema de inteligência artificial baseado no uso de dados pessoais, é preciso definir um propósito claro desde a fase de concepção do projeto. 

 

Esse propósito deve ser:

 

  1. legítimo;
  2. compatível com as missões da organização;
  3. compreensível.

 

Isso porque o respeito ao propósito garante o uso apenas dos dados relevantes e a adequação do período de retenção.

 

Já a implementação de um sistema de IA baseado em aprendizado de máquina envolve duas fases distintas:

 

  1. Fase de aprendizagem: o sistema é projetado, desenvolvido e treinado.
  2. Fase de produção: implantação operacional do sistema.

 

É importante separar essas fases em termos de proteção de dados, garantindo que a finalidade do tratamento das informações pessoais seja determinada, legítima e clara em cada etapa.


Legalidade
 

Para implementar um sistema de IA que utilize dados pessoais, é necessário estabelecer uma base legal justificada por lei. A LGPD e a GDPR (legislação de proteção de dados da União Europeia) definem seis fundamentos. Eles incluem:

 

  1. consentimento;
  2. cumprimento de obrigações legais;
  3. execução de contratos;
  4. interesse público;
  5. interesses vitais;
  6. interesse legítimo.

 

A escolha da base legal garante a conformidade e pode afetar as obrigações da organização e os direitos dos indivíduos. 

 

Lembre-se: a base legal deve ser determinada antes da implementação do processamento de dados.


Auxiliar banco de dados
 

A constituição de banco de dados é crucial para sistemas de inteligência artificial, especialmente aqueles baseados em aprendizado de máquina. Esses conjuntos de informações são necessários para treinar e avaliar os sistemas de IA. 

 

Existem duas opções principais:

 

  1. coletar dados pessoais especificamente para esse propósito;
  2. reutilizar dados já coletados para outros fins.

 

É preciso, todavia, garantir que a constituição desses dados respeite os direitos dos seus titulares


Relatórios de acompanhamento
 

Os relatórios de acompanhamento são fundamentais para os programas de compliance em relação à inteligência artificial. 

 

Eles fornecem informações detalhadas sobre o uso da tecnologia, incluindo dados, desempenho e conformidade. 

 

O material produzido ajuda a garantir a conformidade legal, promover a transparência e construir confiança com os usuários. 


Chat GPT e programas de integridade

 

O ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial baseada em linguagem natural, pode ser aproveitado no setor de compliance para melhorar os processos das empresas. 

 

A integração com o chatbot permite gerar perguntas automaticamente sobre políticas e documentos, garantindo que os colaboradores compreendam o conteúdo e possam comparar diferentes versões de documentos de forma clara, destacando as diferenças relevantes. 

 

Essa parceria entre a IA e o compliance oferece uma oportunidade de tornar os programas de integridade mais eficientes e engajar os funcionários de forma efetiva.




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Business, Legislação, Programa de Integridade, Treinamento de Compliance

Entenda o que são, como funcionam e qual é a importância dos KPIs de compliance para o sucesso do negócio.

 

Cada vez mais, as empresas estão cientes sobre a necessidade de estar em conformidade. Com o ambiente de negócios altamente regulamentado, atender o que é disposto pela legislação é uma forma de garantir a segurança para a organização, seus funcionários, clientes, parceiros, sócios e investidores.

O programa de compliance é fundamental para a realização do trabalho de conformidade no dia a dia. Porém, mais do que apenas criar diretrizes e regras internas a serem seguidas, é preciso garantir que elas tenham eficiência prática.

Nesse contexto, os indicadores de compliance – também chamados de KPIs de compliance – assumem um papel de extrema relevância: mensurar como tem sido o trabalho de compliance na organização. 

Os indicadores não só documentam as ações realizadas, reforçando o compromisso da empresa com a conformidade, como também auxiliam no aprimoramento do programa de compliance.

Neste conteúdo, iremos detalhar o que é um indicador de compliance, quais são os mais comuns para uma empresa e os benefícios da sua implantação para o negócio. Se você quer saber mais sobre o assunto, não deixe de ler até o final. 

 

O que são indicadores de compliance?

Indicadores de compliance são métricas usadas para medir o progresso e o sucesso das ações de conformidade implantadas na organização. Também são chamados de KPIs de compliance. A sigla vem do inglês key performance indicator, que pode ser traduzido para o português como indicador-chave de desempenho.

Dessa forma, um indicador de compliance busca medir o grau de adesão e o desempenho da empresa em relação ao cumprimento de leis, regulamentos, políticas internas e padrões éticos.

É importante ressaltar que, como o programa de compliance é desenvolvido a partir da realidade da organização, considerando o trabalho de gestão de riscos, os indicadores variam de uma empresa para a outra. Afinal, eles devem ser alinhados aos objetivos e necessidades específicas do negócio, bem como aos requisitos legais e regulatórios aplicáveis ao setor de atuação.

Quais são os objetivos dos KPIs de compliance?

Os KPIs de compliance têm como principais objetivos:

  • Medir o nível de conformidade da empresa;
  • Monitorar a eficiência das práticas de conformidade;
  • Apoiar a tomada de decisões;
  • Aprimorar o programa de compliance;
  • Contribuir para a gestão de instrumentos normativos
  • Documentar o compromisso da empresa com a conformidade.


KPIs mais usados no compliance

 

Embora haja uma variação no uso dos indicadores de compliance pelas organizações, alguns são mais comuns de serem utilizados. Confira:

Análise de alocação de recursos

O indicador de análise de recursos tem como principal objetivo avaliar a eficiência dos investimentos financeiros e direcionamento de pessoal para a área de compliance frente aos resultados conquistados pela organização.

Taxa de adesão de treinamentos

É um indicador que mostra tanto o compromisso da organização em oferecer os treinamentos de compliance, pois detalha a quantidade de capacitações feitas e quais os assuntos abordados, quanto o engajamento da equipe nas atividades, uma vez que também revela a taxa de participação dos colaboradores. 

 

Taxa de reconhecimento de políticas e procedimentos

Com este KPI, é possível mensurar o nível de conscientização e comprometimento da equipe com a política de compliance adotada pela empresa. Na prática, o indicador revela a proporção de funcionários que reconhecem que leram, entenderam e concordaram em seguir as regras e os procedimentos internos.

 

Análise do recebido no canal de denúncias

O canal de denúncias é uma ferramenta que auxilia o setor de compliance no trabalho de identificação, prevenção e combate às irregularidades. Por meio dele, é possível receber informações sobre infrações cometidas dentro da organização e dar início ao processo de apuração. 

O indicador de compliance de análise do recebido no canal permite quantificar o total de denúncias abertas em um determinado período e os tipos de ocorrências mais comuns. É uma forma de avaliar o envolvimento dos colaboradores na identificação e resolução de possíveis irregularidades.

 

Número de incidentes de conformidade

É o indicador de compliance responsável por rastrear o quanto a empresa tem sido bem sucedida no propósito de se manter em conformidade. Na prática, ele contabiliza o total de infrações e violações de normas internas e externas. 

 

Tempo de resolução de incidentes de conformidade 

Além de medir o sucesso da política de compliance, também é necessário que as organizações tenham indicadores que mostrem como as infrações têm sido resolvidas. O tempo médio gasto para resolver incidentes de conformidade é um KPI que mostra a eficiência da empresa para lidar com esse tipo de problema. 

 

Taxa de conformidade de terceiros

O due diligence é uma prática fundamental para fortalecer o compliance nas empresas. Em linhas gerais, trata-se de uma apuração prévia sobre a conformidade de terceiros, como fornecedores, parceiros comerciais e investidores, antes de fazer negócio.

Ter um KPI de conformidade nessa área é fundamental para verificar como tem sido a incorporação do compliance nos relacionamentos da empresa. O indicador mostra o percentual de fornecedores e parceiros que atendem aos padrões necessários.

 

Multas e penalidades

O objetivo de se ter um indicador de compliance sobre multas e penalidades na empresa é medir o impacto financeiro das situações em que houve o descumprimento da legislação vigente.

 

Os KPIs de compliance devem ser escolhidos e adaptados de acordo com os objetivos da organização para garantir que a conformidade seja monitorada e aprimorada de forma eficaz.

Quais os benefícios dos KPIs de compliance?

A utilização dos KPIs de compliance traz vários benefícios para as organizações:

 

  • Fornece uma visão clara e objetiva do cumprimento das obrigações legais e regulatórias;
  • Ajuda a identificar áreas de riscos na empresa;
  • Permite avaliar o desempenho dos processos de compliance, apontando quais devem ser aprimorados;
  • Fortalece o compliance da organização;
  • Assegura o compromisso com a conformidade;
  • Garante transparência às ações de compliance.

 

Tenha um programa de compliance eficiente

Um programa de compliance eficiente evita o prejuízo financeiro decorrente de ações trabalhistas, sanções e multas pelo descumprimento de obrigações legais. 

Também aumenta a segurança jurídica da empresa e fortalece a imagem institucional, sendo um atrativo para consumidores e investidores.

Quer saber mais sobre como aumentar a eficiência do compliance e promover o crescimento sustentável do seu negócio? Veja tudo o que o clickCompliance pode fazer por sua empresa.

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Canal de Denúncias, LGPD

Uma das preocupações principais do compliance officer e do compliance trabalhista hoje em dia são os dados pessoais e a LGPD. Isso porque todo o ambiente digital, e o maior ativos que empresas buscavam e exploravam até hoje eram esses dados pessoais sensíveis de usuários.

Agora que legislações novas como a LGPD e GDPR têm surgido, as empresas precisam descobrir como proteger os dados pessoais com os quais ela lida e pode ter acesso o tempo todo.

Com isso, surgem dois conceitos importantes: dados pessoais e dados anônimos. Entender a diferença, saber como identificar e saber tratar cada um desses é a chave para conseguir fazer a devida proteção deles e proteger sua empresa das consequências do mal uso de dados pessoais.


O que são dados pessoais e dados anônimos

Para entendermos como tratar, primeiro temos que saber como identificar esses dados. De acordo com a LGPD as definições para cada tipo são:

  • Dado pessoal: Informação relacionada à uma pessoa natural identificada ou identificável;
  • Dado pessoal sensível: Raça e etnia, convicção religiosa, opinião política, filiação sindical, dados de saúde, opção sexual, genético-biométrico ou dados de crianças;
  • Dado anonimizado: Aquele cujo titular não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento.

Por que anonimizar dados sensíveis?

Para o compliance, existem dois grandes motivos para anonimizar dados. O primeiro é o canal de denúncias, e o segundo é a LGPD.

Canal de denúncias

O canal de denúncias é um dos primeiros pilares do programa de compliance. É ele que permite que funcionários participem da luta contra a corrupção na empresa, e ainda aumentam muito a probabilidade de encontrar e resolver prática ilegais ou antiéticas.

No entanto, as denúncias costumam conter uma grande quantidade de dados pessoais, o que pode levar a algumas situações desfavoráveis, como:

  • Possibilidade de identificação do denunciante;
  • Possibilidade de identificação de denunciados;
  • Denúncia de alguém que terá contato com a denúncia e/ou interferência ou exclusão da denúncia;
  • Impossibilidade de compartilhamento da denúncia com outras equipes para investigação; etc.

Esses e muitos outros problemas podem ser resolvidos facilmente com a adoção de um canal de denúncias terceirizado. No entanto, essas soluções não são possíveis para qualquer empresa, devido à grande estrutura e consequente alto custo.

LGPD

O segundo motivo importante para o compliance buscar proteger dados pessoais é a LGPD. A lei se aplica à proteção de dados pessoais e dados sensíveis. Ou seja, apenas os dados que permitem a identificação do titular do dado.

Se você tiver alguma forma de anonimizar os dados utilizados na empresa, não é necessário extinguir todos os processos que envolvem esses dados.

Afinal, os dados continuam sendo muito valiosos para conseguir fazer uma boa gestão nas empresas. Ajudam a ter insights, entender melhor as operações e criar novos processos e estratégias fundadas em dados concretos.

Como fazer a proteção de dados pessoais?

Em um outro blogpost, explicamos 7 importantes passos para conseguir fazer a proteção de dados pessoais na prática. São eles:

  • Mapear entrada e saída de dados pessoais
  • Mapear o tratamento dos dados e os riscos
  • Categorizar os dados tratados pela empresa
  • Elaborar o relatório de impacto
  • Criar políticas corporativas sobre proteção de dados
  • Fazer treinamentos sobre proteção de dados
  • Exigir compliance de dados de terceiros
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Ambiente Corporativo, Canal de Denúncias, Canal de Denúncias, Canal de Denúncias, Canal de Denúncias, Programa de Integridade, Treinamento de Compliance

 
Conheça estratégias e práticas para evitar e superar esse desafio, promovendo uma cultura organizacional sólida e confiável. Saiba mais!


O tema de conflito de interesses torna-se cada vez mais relevante para garantir a integridade e a ética nas operações das empresas. Mas o que exatamente é um conflito de interesses e como ele pode impactar o desempenho e a confiança na gestão empresarial?

Trata-se de uma situação delicada, na qual os interesses pessoais colidem com os interesses da empresa ou de terceiros, potencialmente comprometendo a imparcialidade e a transparência no processo de tomada de decisão. Pensando nisso, neste post, vamos desvendar o conceito, compreendendo suas ramificações e a importância de identificá-las no âmbito corporativo.

Além disso, vamos explorar estratégias e melhores práticas para evitar e superar esse desafio no local de trabalho, promovendo uma cultura organizacional sólida e confiável.

Está preparado? Acompanhe-nos nesta jornada de aprendizado e aprimore a gestão do seu negócio com base em princípios éticos e responsáveis!

 

O que é conflito de interesses?

 

Para melhor compreender o que significa conflito de interesses, é importante ter em mente que esse cenário acontece quando existe intenção em conseguir vantagens indevidas em relação a outras pessoas e à própria organização. No ambiente corporativo, esse problema ocorre quando um indivíduo prioriza seus interesses pessoais em detrimento dos objetivos da empresa.

 

Desde maio de 2013, a Lei nº 12.813 trouxe uma definição abrangente sobre o assunto, abordando o confronto entre interesses públicos e privados. A questão pode prejudicar o interesse coletivo ou influenciar de maneira inapropriada o desempenho de funções públicas.

 

No ambiente das empresas privadas, especificamente, podemos identificar conflito de interesses quando desejos secundários passam a guiar ações no interior da organização.

 

Isso significa que ocorre uma distorção na tomada de decisões, em que as preferências pessoais de um indivíduo prevalecem em vez dos valores e princípios estabelecidos pela empresa. Como consequência, a integridade e a transparência dos processos empresariais ficam comprometidos

 

Entender, portanto, o conceito é essencial para promover uma cultura organizacional ética e responsável, na qual as decisões são pautadas pelo bem comum da empresa e de todos os envolvidos. Ao abordar essa questão de forma consciente, as empresas podem evitar desvios antiéticos e garantir a confiança dos colaboradores, clientes e parceiros, construindo uma base sólida para o sucesso sustentável do negócio.

 

Fique conosco para descobrir como evitar e lidar com conflito de interesses no ambiente corporativo, fortalecendo os pilares da integridade corporativa.


Como sanar conflito de interesses na empresa?


Enfrentar o desafio do conflito de interesses é essencial para promover um ambiente corporativo saudável.

Nesse sentido, a combinação de tecnologia e compliance desempenha um papel crucial ao fornecer ferramentas e estratégias para sanar e prevenir essas situações. 

 

Conheça a seguir algumas delas!

Investigue causas minuciosamente

A primeira etapa para sanar um conflito de interesses na empresa é investigar suas causas com minúcia. Compreender as motivações por trás dessa situação é essencial para implementar medidas preventivas adequadas. Ao identificar as origens do conflito, a empresa pode adotar estratégias direcionadas e eficazes para solucioná-los de forma ética.


Por exemplo, uma empresa identificou um
possível conflito de interesses em seu departamento de compras, onde um funcionário é responsável por selecionar fornecedores para a organização. Suspeita-se que esse colaborador tem uma relação de parentesco com um dos fornecedores em potencial, o que pode influenciar suas decisões de compra.

Nesse caso, a empresa deve conduzir uma
investigação minuciosa para verificar a veracidade da informação e determinar se há de fato um conflito de interesses. 


Por meio de
entrevistas, análise de registros e outras medidas, é possível tomar uma decisão fundamentada e implementar medidas preventivas para evitar que a situação se repita no futuro.

Criar código de conduta

Um código de conduta claro e abrangente é uma base sólida para combater conflito de interesses. Esse documento deve estabelecer diretrizes e valores que irão nortear as ações dos colaboradores, reforçando a importância de colocar os interesses da empresa em primeiro lugar.

 

Além disso, o código de conduta deve abordar de forma específica situações que possam caracterizar o problema e fornecer orientações para lidar com essas questões.

 

Vamos observar um exemplo. Uma consultoria cria um código de conduta que destaca a importância da imparcialidade e da transparência nas decisões tomadas pelos seus colaboradores.

 

Esse código estabelece diretrizes claras para lidar com situações de conflito de interesses, como a proibição de aceitar presentes ou benefícios de clientes, fornecedores ou parceiros de negócios.

 

O código de conduta também orienta os funcionários a relatarem qualquer situação de conflito identificada para a equipe de compliance ou para um canal de denúncias seguro. Dessa forma, a empresa cria uma cultura de integridade e ética, para que os interesses da organização estejam sempre em primeiro plano.

consequências do conflito de interesses

 

Investir em big data

A tecnologia é uma aliada poderosa na identificação e prevenção de conflitos de interesses, sabia?

 

Por meio do uso de big data e análise de dados, por exemplo, as empresas podem monitorar as interações entre colaboradores e identificar padrões de comportamento que possam indicar conflitos potenciais.

 

Essa abordagem baseada em dados permite tomar decisões mais informadas e proativas, fortalecendo a cultura de compliance e a integridade empresarial.

 

Imagine que uma empresa de e-commerce utilize tecnologia de big data e análise de dados para monitorar as atividades de seus colaboradores em relação às suas vendas.

 

O sistema identifica padrões de comportamento, como:

  • descontos excessivos concedidos a clientes específicos;
  • redirecionamento de vendas para parceiros comerciais.

 

Esses padrões podem indicar um possível conflito de interesses ou prática antiética, certo? Ao utilizar a análise de dados, a organização pode identificar essas situações rapidamente e tomar medidas corretivas.

 

Uma das soluções tecnológicas disponíveis é o módulo de processos de compliance. Por meio dele, é possível identificar conflitos de interesses a partir da análise de dados de pessoas politicamente expostas, registros de recebimento de brindes, presentes e hospitalidades e registros de interações com a administração pública e entidades fiscalizadoras. 

 

A partir da coleta automática dessas informações, a equipe de compliance pode analisar os dados e prever riscos de compliance envolvendo conflito de interesses.




Investir em auditorias

As auditorias regulares são ferramentas essenciais para identificar e corrigir conflito de interesses. Elas permitem revisar processos e procedimentos internos, garantindo que as políticas de compliance estejam sendo seguidas adequadamente. 

 

Esses recursos proporcionam ainda uma visão abrangente das operações da empresa, contribuindo para a identificação precoce de situações que possam caracterizar conflito de interesses.

 

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Ambiente de trabalho, Ambiente de trabalho, Ambiente de trabalho, Anticorrupção, Código de Ética, Fique por Dentro

Muito se ouve falar sobre o tema, mas você sabe o que é lavagem de dinheiro? Trata-se de um crime tipificado pela Lei nº 9.613/1998, caracterizado por operações que incorporam ou ocultam bens e valores ilicitamente na economia.

O processo de lavagem de dinheiro passa por três fases, sendo elas de
colocação, ocultação e integração.

A primeira é referente ao depósito do dinheiro no
sistema financeiro; a segunda, também conhecida como “estruturação”, esconde a origem do valor por meio de uma série de transações e truques contábeis.

Já a terceira está relacionada ao saque do dinheiro, já lavado, de uma conta legítima, com registros verdadeiros que permitem o uso do recurso para quaisquer fins.

Acompanhe esse artigo
e descubra mais sobre lavagem de dinheiro e os mecanismos de combate disponíveis para a luta contra esse crime.

O que é lavagem de dinheiro?

O crime de lavagem de dinheiro é caracterizado por uma série de operações comerciais, ou financeiras, que tentam incorporar recursos, bens e valores de forma ilícita no sistema financeiro de um país, seja de maneira transitória ou permanente.

Essas movimentações se desenvolvem a partir de um processo dinâmico que reúne três etapas independentes, mas que ocorrem simultaneamente com frequência. São elas:

Colocação

Trata-se do depósito do “dinheiro sujo” no sistema econômico reconhecido como legítimo. A ideia é ocultar a origem do valor. Para isso, o criminoso movimenta o montante em países que possuem regras mais permissivas ou um sistema financeiro liberal, por exemplo.

Essa colocação é realizada por meio de compra de instrumentos negociáveis, depósitos, aquisição de bens ou outros mecanismos.

Para tornar a identificação da procedência do dinheiro mais difícil, são aplicadas técnicas como a utilização de estabelecimentos comerciais que geralmente trabalham com dinheiro em espécie e o fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro.

Ocultação

Diz respeito à busca por dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. Esse trâmite é feito de modo a quebrar a cadeia de evidências, motivado pela possibilidade de investigações sobre a origem do dinheiro.

Assim, quem estiver por trás das movimentações ilícitas procura fazê-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas anônimas – preferencialmente em nações amparadas por lei de sigilo bancário.
Também são utilizadas empresas de fachada ou fictícias e realizados depósitos em contas abertas em nome de terceiros, os famosos “laranjas”.

Integração

Fase em que os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. Para a integração, as organizações criminosas investem em empreendimentos que facilitem suas atividades, sendo que essas organizações podem ainda prestar serviços entre si. Isso porque, quando a cadeia é formada, torna-se mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.

Em relação ao processo em geral, vale lembrar que os recursos podem ser lavados por meio de instituições financeiras como bancos de investimento, corretoras e bancos comerciais.

O encadeamento de atividades pode se dar a partir de diversos métodos, como transferir recursos usando entidades e negócios legítimos, a fim de estabelecer relações que
dificultam a identificação da verdadeira fonte ou propriedade dos recursos.



Prevenção à Lavagem de Dinheiro

A Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD) refere-se a um conjunto de regulamentações e normas estabelecidas pelo Banco Central, junto a instituições financeiras.

Essas normas buscam
identificar e barrar a entrada de valores e bens de origem ilícita na economia de um país, aquilo que explicamos no tópico anterior que constitui o crime de lavagem de dinheiro. Assim, a PLD, ou Anti-Money Laundering (AML) em inglês, é uma regulamentação que alerta as instituições financeiras sobre práticas que visam omitir a origem de ativos financeiros ou bens ilícitos.

As normas que regem a PLD foram criadas como
medida preventiva e combativa a essas transações ilegais pelo governo brasileiro. Elas ocorrem por todo o país e causam perdas bilionárias à economia. De acordo com dados da Polícia Federal, a quantia perdida em lavagem de dinheiro chegou a R$ 123 bilhões em crimes praticados por quadrilhas, e R$ 69,5 bilhões em infrações financeiras.

Ações consideradas ilegais em transações financeiras têm o objetivo de
mascarar a origem do recurso e impactam diretamente a circulação do dinheiro no país. Essa relação afeta o mercado econômico, a criminalidade e a arrecadação de impostos.



Como funciona a PLD

A PLD foi criada em 1998 e, por ser composta por normas de cunho punitivo às atividades de lavagem de dinheiro, é considerada a primeira medida de impacto sobre essa atividade.

Desde então, o governo brasileiro e as instituições financeiras unem esforços para combater a prática em todas as suas instâncias

prevenção à lavagem de dinheiro


A criação da
Lei nº 9.613/1998 caracterizou o crime como “operações financeiras que tentam incluir, ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.”

Até então, portanto, a lavagem de dinheiro só configurava crime quando a operação financeira fosse proveniente de ilícitos como:

Os praticantes ficam sujeitos à pena de reclusão, de três a dez anos, e multa.

Também no ano de 1998, foi criado o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Trata-se de um órgão integrado ao Ministério da Fazenda, que tem a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, identificar e examinar ocorrências suspeitas de movimentações ilícitas previstas na PLD.

Para tornar mais eficiente a investigação penal dos crimes de lavagem de dinheiro, em 2012, a Lei nº 9.613 foi atualizada pela Lei nº 12.683/2012.

Atualmente, as tipologias do crime de lavagem de dinheiro incluem:

  • transferências eletrônicas;
  • contrabando de moedas;
  • empresas fantasmas;
  • empresas laranjas;
  • dólar-cabo;
  • estruturação;
  • importações e exportações fraudulentas;
  • mescla;
  • vendas fraudulentas de imóveis;
  • cumplicidade de agente interno.

Com a atualização, a possibilidade de punição para lavagem de dinheiro passou a operar sobre qualquer atividade ilícita, mantendo a pena de reclusão e aumentando o valor das multas aplicadas.

Como uma empresa pode prevenir a lavagem de dinheiro?

O primeiro passo para a prevenção da lavagem de dinheiro é instituir processos, políticas e controles que estejam alinhados às normas previstas pela PLD.

Além disso, é preciso
monitorar atividades suspeitas de clientes, fornecedores e parceiros da empresa e comunicar ao Coaf essas operações. A estruturação de processos como Know Your Customer” (KYC), por exemplo, são importantes para a coleta de dados e informações.

Assim, é possível analisar e verificar as atividades realizadas,
conferir histórico financeiro, antecedentes criminais e traçar perfis.

Durante o cadastramento e o atendimento desses agentes (clientes, parceiros e fornecedores), é mais fácil identificar perfis de risco para o negócio e monitorar ou barrar seus cadastros.

Outro ponto fundamental é realizar a
atualização constante das informações coletadas e validá-las rotineiramente.
Estar de acordo com processos de compliance e evitar ameaças que coloquem a integridade da empresa em risco também são atitudes primordiais no combate à lavagem de dinheiro nas empresas.






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