Conheça sete práticas de compliance que sua organização não pode deixar de adotar.
Garantir que uma empresa opere dentro das normas legais e éticas é um passo importante para sua sustentabilidade a longo prazo. Afinal, sem um compromisso com a conformidade, a organização pode enfrentar consequências graves e irreparáveis.
Entender os pilares do compliance e como implementá-los é uma estratégia que ajuda a evitar tais riscos. Uma vez que a empresa começa a colocar ações de compliance em prática, está protegendo sua integridade e reputação no mercado.
Mas, por onde começar? Essa dúvida é comum entre gestores e empresários que reconhecem a importância do compliance, mas não sabem como dar os primeiros passos.
Neste conteúdo, vamos te apresentar sete práticas de compliance para implantar no dia a dia da empresa. Assim, você poderá começar a montar estratégias para fortalecer sua organização e promover uma cultura organizacional de integridade.
O que esperar do programa de compliance?
Um programa de compliance existe, principalmente, para evitar penalidades legais nas organizações. Para entender melhor, vamos analisar o significado do termo compliance:
Compliance = to comply
Compliance vem do verbo em inglês “to comply” que se refere ao ato de cumprir com algo. Em outras palavras, de estar em conformidade.
Um programa de compliance pode ser compreendido como um conjunto de diretrizes e práticas que asseguram que a empresa esteja em conformidade com as leis, regulamentos e normas internas aplicáveis.
O objetivo principal é evitar penalidades legais, mas o impacto extrapola isso e inclui:
- Minimização de riscos financeiros, uma vez que ao estar em conformidade a empresa reduz a probabilidade de enfrentar multas ou processos judiciais;
- Reforço da integridade organizacional através de uma cultura ética, na qual todos os funcionários têm direitos iguais;
- Proteção da reputação perante clientes, parceiros, fornecedores e investidores;
- Melhoria da governança corporativa com o estabelecimento de processos claros para tomada de decisões e resolução de problemas;
- Engajamento e treinamento dos funcionários para que todos estejam atualizados com as políticas e práticas mais recentes.
7 práticas de compliance que não devem faltar
Agora que você já sabe o que esperar de um programa de compliance, vamos listar sete práticas que não podem faltar nas empresas que buscam estar em conformidade. Vamos lá!
Olhar para dentro da empresa
O primeiro passo é realizar uma avaliação interna completa. É necessário compreender a estrutura da organização, identificar áreas de risco e avaliar os controles existentes. Uma auditoria de empresas pode, por exemplo, revelar vulnerabilidades e áreas que necessitam de melhorias.
Olhar para dentro da empresa não deve ser uma ação que ocorre uma única vez! É um processo duradouro de aprendizado.
Divulgar a cultura de compliance
A cultura de compliance deve ser promovida em todos os níveis da organização. É importante que o exemplo comece pela liderança antes de seguir para os colaboradores.
Quando a alta gestão adota e promove as práticas de compliance, isso estabelece um padrão para toda a organização.
Apresentar objetivos
Definir objetivos para o programa de compliance é outra prática indispensável. Eles devem ser alinhados com os valores e a missão da empresa, além de serem comunicados a todos os funcionários. Os treinamentos de compliance são uma excelente maneira de garantir que todos os colaboradores compreendam esses propósitos.
Eliminar mitos
Existem muitos mitos que rodeiam o compliance e desmistificar esses pensamentos é um passo importante. Muitas vezes, os funcionários podem ver o compliance como um conjunto de regras complicadas e punitivas. É função do profissional de compliance e do RH comunicar que não se trata disso.
Muito pelo contrário: o compliance é uma ferramenta para proteger a empresa e seus funcionários!
Implantar transparência
Transparência e ética são pilares fundamentais para o compliance. Uma forma de implantar esses conceitos na prática é através da clareza dos processos. Todas as decisões e passos devem ser documentados e acessíveis para auditorias internas e externas.
Monitorar rotina
A rotina da empresa deve ser monitorada constantemente para garantir que as práticas de compliance estão sendo seguidas. Isso pode ser feito através de:
- Auditorias regulares;
- Revisões de processos;
- Canal de denúncias anônimas para relatar violações.
Mensurar com métricas
Sem métricas, é difícil afirmar que as estratégias de compliance estão trazendo resultados. Por isso, nossa recomendação é definir métricas claras, como:
- Taxa de conclusão dos treinamentos;
- Número de incidentes de não conformidade;
- Tempo de resolução de problemas;
- Frequência e resultados das auditorias internas;
- Feedback dos funcionários;
- Número de denúncias e resoluções.
Implementar o compliance pode ser mais fácil!
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