
Imagine o seguinte cenário: uma empresa está prestes a fechar um grande contrato internacional. Tudo parece perfeito até que o câmbio oscila bruscamente e reduz os lucros esperados. Ou ainda: um cliente atrasa um pagamento e desestrutura o fluxo de caixa.
Situações como essas ilustram o impacto real dos riscos financeiros.
Mas, afinal, o que são riscos financeiros e como empresas podem se proteger?
Neste texto, vamos explicar os principais tipos de riscos financeiros e mostrar como administrá-los de forma estratégica e prática. Se você está preocupado com a saúde financeira e reputacional da sua empresa, chegou ao lugar certo.
Boa leitura!
A gestão de riscos financeiros começa pelo entendimento dos diferentes tipos existentes. Cada um pode afetar a empresa de maneiras distintas, por isso, saber identificá-los é o primeiro passo para preveni-los.
A seguir, veja os 5 principais tipos de riscos financeiros:
O risco corporativo de crédito ocorre quando um cliente ou parceiro comercial deixa de cumprir suas obrigações financeiras.
Um exemplo clássico é o famoso “calote” em contratos de fornecimento ou prestação de serviço.
Imagine uma empresa que vende máquinas a prazo para um distribuidor. Se não houver o pagamento, o prejuízo vai muito além do valor não recebido, podendo comprometer todo o planejamento financeiro da empresa vendedora.
Esse tipo de risco está relacionado às oscilações do mercado, como variações em taxas de juros, preços de ações, commodities e inflação. Dessa forma, um investimento que parecia promissor pode se desvalorizar rapidamente.
Pense em como uma empresa que investe parte do capital em ações pode sofrer prejuízos com uma queda repentina da bolsa de valores. A situação pode afetar diretamente o capital de giro.
Aqui entram as falhas internas. Podemos citar:
Às vezes, um simples erro de digitação no pagamento de um fornecedor pode causar um prejuízo considerável. Empresas que não têm processos bem definidos ou tecnologia adequada estão mais expostas a esse tipo de risco financeiro.
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Negócios que lidam com importações ou exportações precisam estar atentos às variações cambiais. Uma mudança no valor do dólar, por exemplo, pode transformar um lucro previsto em prejuízo.
Pense em uma indústria que importa insumos. Se o dólar disparar de repente, o custo da matéria-prima pode inviabilizar o produto final no mercado interno.
Esse risco está ligado ao endividamento da empresa. Juros flutuantes, prazos mal planejados e financiamentos mal estruturados podem comprometer o orçamento por meses ou anos.
É o caso de uma empresa que contrai um empréstimo com juros variáveis e, de repente, vê a taxa subir, dobrando o valor das parcelas.
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Entender os riscos financeiros é importante, mas saber como administrá-los é ainda mais. A seguir, veja boas práticas para manter sua empresa protegida:
O primeiro passo é fazer um diagnóstico. Para isso, responda as seguintes questões:
Esse mapeamento pode ser feito por área, projeto ou tipo de operação. Quanto mais detalhado, melhor para priorizar ações de mitigação.
Nem todo risco precisa ser eliminado, pois alguns até fazem parte da natureza do negócio. Mas é essencial definir qual é o nível de exposição aceitável.
Por exemplo: sua empresa está disposta a aceitar variações de até 5% no câmbio? Ou tolera uma inadimplência de até 2% no faturamento? Ter essas metas bem definidas ajuda a tomar decisões com mais segurança.
Cada risco financeiro pede uma abordagem diferente. Pode ser a contratação de seguro, a diversificação de fornecedores, a adoção de hedge cambial ou a revisão de contratos com cláusulas mais robustas.
O importante é transformar o diagnóstico em ação concreta, com planos e responsáveis definidos.
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Não basta apenas implementar estratégias. É preciso acompanhar os resultados com controles internos de compliance. Indicadores financeiros, auditorias e relatórios periódicos ajudam a garantir que tudo esteja funcionando como planejado.
Hoje, existem ferramentas de ponta para apoiar a gestão de riscos financeiros. ERPs, plataformas de compliance, softwares de BI e análise preditiva são essenciais na prevenção e no controle de riscos. Além de automatizar processos, a tecnologia oferece uma visão mais clara e estratégica do negócio.
Os riscos financeiros fazem parte da rotina de qualquer empresa. No entanto, com conhecimento, planejamento e as ferramentas certas, é possível administrá-los de forma inteligente e transformar os desafios em oportunidades.
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