Programa de Integridade - Página 2 de 13 - clickCompliance
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Como fazer, Fique por Dentro, Legislação, Normativos

Organizações de todos os segmentos precisam se atentar a diversos prazos e o setor de Compliance tem papel fundamental para mantê-las em dia com suas responsabilidades.

Para manterem suas atividades, as organizações precisam cumprir diversas questões burocráticas que, na maioria das vezes, possuem prazos bem definidos.

Apesar de ser algo essencial para o desenvolvimento das atividades empresariais, cumprir esses prazos estabelecidos não é fácil, especialmente diante de um cenário de grande complexidade regulatória, como temos no Brasil.

Estar atento às diferentes obrigações legais pode ser bastante desafiador para gestores. Nesse sentido, investir em uma ferramenta que centraliza todas essas responsabilidades, pode ser a solução para ajudar as empresas a não perderem prazos importantes.

Neste artigo, vamos apresentar as principais obrigações, os benefícios de traçar os prazos e compromissos, bem como ressaltar o papel do setor de Compliance para auxiliar as empresas a estarem em dia com suas responsabilidades de maneira eficaz.

Boa leitura!

Desafios no cumprimento de prazos regulatórios no Brasil 

Como você deve saber, o ambiente regulatório brasileiro é bastante complexo, além de mudar frequentemente. Por isso, cumprir os prazos pode ser desafiador.

Alguns dos desafios mais comuns enfrentados pelas empresas brasileiras incluem:   

Alto volume de obrigações 

O Brasil possui uma legislação extensa e complexa, o que resulta em muitas obrigações legais e regulatórias que as empresas precisam cumprir, como: 

  • Obrigações fiscais; 
  • Obrigações trabalhistas; 
  • Obrigações ambientais; 
  • Entre outras. 

Falta de clareza nas normas  

Muitas vezes, as normas regulatórias no Brasil são vagas ou ambíguas, o que dificulta a interpretação e o cumprimento por parte das empresas. Isso pode levar a erros e atrasos no cumprimento de prazos. 

Variedade de órgãos reguladores  

No Brasil, há diversos órgãos reguladores em diferentes áreas, como, por exemplo, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e Receita Federal.

Cada órgão possui suas próprias obrigações e prazos, o que aumenta a complexidade para as empresas que atuam em múltiplos setores.   

Carga tributária  

A carga tributária no Brasil é alta e as empresas precisam cumprir diversas obrigações acessórias relacionadas à área fiscal. Isso demanda tempo e recursos significativos para garantir o cumprimento dos prazos. 

Falta de recursos e expertise 

Muitas empresas, especialmente as de menor porte, enfrentam dificuldades para dedicar os recursos necessários ao cumprimento de todas as obrigações regulatórias. Além disso, a falta de expertise na área de compliance pode dificultar ainda mais o processo.

 

Calendário de obrigações: o que é e qual é a sua relevância? 

O calendário de obrigações regulatórias nada mais é do que uma ferramenta que lista todas as obrigações legais, regulatórias e fiscais que uma empresa deve cumprir ao longo do ano.

Ele pode incluir prazos diversos, como, por exemplo: 

  • Pagamento de impostos;  
  • Entregas de declarações; 
  • Envio de relatórios. 


A relevância de um calendário de obrigações se consolida justamente na sua capacidade de ajudar as empresas a se organizarem e evitarem multas, sanções e outras penalidades por descumprimento de prazos.

A seguir, abordaremos as principais responsabilidades fiscais e trabalhistas que as organizações devem atender.

 
  

Obrigações fiscais  

As organizações têm diversas obrigações fiscais a cumprir para estar em conformidade com a legislação tributária. Nesse contexto, entra em ação o compliance fiscal, que garante o cumprimento dos prazos.

As principais obrigações são:   

Emissão de notas fiscais (NFs) 

As empresas devem emitir as NFs com intuito de documentar transações comerciais e calcular os impostos devidos.  

Recolhimento de impostos 

As empresas são responsáveis pelo recolhimento de impostos, como:  

  • Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
  • Imposto sobre Serviços (ISS) 
  • Imposto de Renda (IRPJ) 


O prazo para o recolhimento desses impostos é no dia 20 de cada mês. 
 

Entrega de declarações 

As empresas devem entregar diversas declarações fiscais, como, por exemplo:  

  • Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF): até o último dia útil de cada mês 
  • Escrituração Contábil Fiscal (ECF): até o último dia útil de julho, anualmente 


Obrigações trabalhistas 

Essas obrigações são as responsabilidades que as empresas com seus funcionários, garantindo seus direitos e cumprindo a legislação trabalhista vigente.

As principais obrigações trabalhistas incluem:   

Registro de Empregados 

As empresas devem registrar seus funcionários formalmente, fornecendo um contrato de trabalho e registrando-os na carteira de trabalho.

O prazo é de até 5 dias úteis a partir do início efetivo das atividades laborais.  

Pagamento de Salários 

As organizações são responsáveis por pagar salários aos funcionários de acordo com o salário-mínimo ou com o valor estabelecido no contrato de trabalho.

O prazo para pagamento é até o 5° dia útil de cada mês.   

Férias 

Os funcionários têm direito a férias remuneradas após completarem um ano de trabalho. As empresas devem conceder as férias e pagar o valor correspondente acrescido de 1/3 até dois dias antes do início do período de descanso. 

13º Salário 

As empresas devem pagar o 13º salário aos funcionários até o dia 20 de dezembro de cada ano. 

FGTS 

As empresas devem depositar mensalmente o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em uma conta vinculada ao trabalhador.

Antes, o prazo era até o 7° dia útil de cada mês. No entanto, a partir do dia 01 de março de 2024, entra em vigor o FGTS Digital, que altera esse prazo para o 20° dia útil.  

Lei da Igualdade Salarial 

Promulgada em julho de 2023, a Lei n° 14.611 busca mitigar as disparidades salariais entre homens e mulheres. Organizações com mais de 100 colaboradores devem emitir relatórios semestrais, em março e setembro, com informações salariais e critérios remuneratórios.  

Segurança e Medicina do Trabalho 

As organizações devem garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, além de realizar exames médicos periódicos nos funcionários, de acordo com as normas regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho.

 

Como montar um calendário de obrigações 

Anteriormente, apresentamos alguns exemplos de obrigações regulatórias às quais as empresas devem estar atentas. Diante de tantas datas diferentes, apostar em uma ferramenta que centraliza as responsabilidades é crucial para não perder nenhum prazo e evitar multas e penalidades.

O departamento de compliance desempenha um papel fundamental na gestão de prazos regulatórios. Ele é responsável por garantir que a empresa esteja ciente de todas as obrigações pertinentes e que tenha os recursos necessários para cumpri-las.

Além disso, o compliance pode desenvolver e implementar políticas e procedimentos internos para garantir o cumprimento dos prazos. Um exemplo é o módulo Regulatório da clickCompliance, um software que ajuda as empresas a sempre estarem em dia.

A ferramenta permite: 

  • Criação detalhada de obrigações; 
  • Cadastro da agência reguladora ou lei;  
  • Atribuição de responsabilidades; 
  • Prazo e frequência da obrigação; 
  • Consequências para o não-cumprimento da obrigação. 

 
O cumprimento de prazos regulatórios traz diversos benefícios para as empresas. Além de evitar multas e penalidades, ele também contribui para a reputação da empresa, demonstrando seu compromisso com a conformidade legal e a ética nos negócios. 






 

Conte com a clickCompliance 

Em um cenário cada vez mais regulado, o cumprimento de prazos regulatórios é essencial para as empresas. O calendário de obrigações é uma ferramenta fundamental nesse processo, e o compliance desempenha um papel crucial na sua gestão.

Se você tiver interesse em saber como o software da clickCompliance pode ajudar a sua organização, agende uma demonstração sem compromissos agora mesmo. 

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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Business, Canal de Denúncias, Ética, Programa de Integridade, Transparência, Treinamento de Compliance

Entenda o que caracteriza a falta de ética profissional, quais são as consequências para o negócio e como evitar o problema.

A falta de ética profissional é um dos problemas que mais causam preocupação entre líderes e gestores no âmbito corporativo. Comportamentos antiéticos, sejam de menor ou maior gravidade, podem minar o clima organizacional e, claro, causar prejuízos financeiros e danos à reputação das organizações.

Uma das práticas que ajudam no combate às atitudes antiéticas é o estabelecimento de condutas e regras que todo colaborador deve seguir para um ambiente corporativo livre de infrações dessa natureza.

A propósito, a promoção de uma cultura organizacional ética deve ser tratada com seriedade e viés estratégico para a própria saúde do negócio.

Entre os mecanismos usados na prevenção de condutas antiéticas nas organizações está o compliance. Você sabia disso? Não? Então chegou a hora de descobrir o porquê.

Acompanhe este conteúdo e entenda, em detalhes, como a falta de ética profissional pode ser danosa às empresas e como o compliance pode contribuir para sanar o problema.

O que é falta de ética profissional na empresa?

Para começar, vamos buscar compreender o conceito de ética, independente do contexto em que ele está inserido. 

De forma abrangente, a ética diz respeito ao que é considerado moralmente correto, íntegro ou honesto em diversas situações da vida em sociedade. Por isso, ela também se aplica ao mercado de trabalho.

Nesse contexto, a falta de ética profissional diz respeito às condutas equivocadas por parte do funcionário dentro da organização em que atua como, por exemplo:


 

Exemplos de falta de ética profissional

São muitos os exemplos de falta de ética profissional que podem ocorrer no ambiente de trabalho. Para ilustrar, listamos alguns deles. Confira:

Fraudes de documentos

A falsificação, alteração ou manipulação de documentos de qualquer natureza está entre as graves infrações éticas imputadas aos colaboradores, inclusive com a aplicação de sanções previstas em lei. 

Não cumprimento de prazos

Ao não cumprir prazos, o colaborador incide em conduta antiética, prejudicando o desempenho individual, da equipe e da empresa como um todo. É considerado um desvio de natureza comportamental. 

Difamação de colegas

Fazer declarações falsas ou prejudiciais contra outro colaborador é uma conduta antiética. Além de criar conflitos desnecessários, a difamação também contribui para um ambiente hostil, afetando o bem-estar e a produtividade.

Assédios

Os assédios são graves desvios de conduta. Intimidação, linguagem ofensiva, piadas ou comentários degradantes entram nesta categoria. Assédio moral é crime, assim como o assédio sexual, que consiste em qualquer ação de constrangimento ou agressão sexual.  

Ofensas

Ofensas dirigidas aos colaboradores, diretores ou gestores vão contra os valores éticos de qualquer empresa. Além de atingirem a honra, acirram os ânimos e prejudicam o bem-estar geral.

Falta de pagamentos

Ao não cumprir as obrigações financeiras atribuídas ao cargo, o colaborador fere o código de conduta e ética da empresa. Independente se a motivação for intencional ou negligente, a falta de pagamentos pode desencadear graves prejuízos financeiros à organização. 

Furtos

O furto está sujeito à punição legal e é inaceitável em qualquer contexto. Além do prejuízo material, também há a quebra da relação de confiança. 

Negligência com o trabalho

Ao não cumprir com suas responsabilidades e atribuições, o colaborador está negligenciando o trabalho para o qual foi contratado. Este comportamento fere a ética profissional, causando prejuízos à companhia.

Fraudes contra Fisco

Além de ser uma conduta antiética, a fraude contra o Fisco é passível de punições legais. A prática consiste no fornecimento de informações falsas às autoridades fiscais. 

Recebimento de propinas

Por fim, podemos citar, ainda, o recebimento de propina, que consiste na conquista de vantagens indevidas, como mais uma conduta que fere a ética profissional. A prática também figura no rol de crimes passíveis de sanções legais. 



Como evitar a falta de ética profissional na empresa

Acabamos de ver algumas condutas que configuram falta de ética no ambiente profissional, certo? Agora chegou a hora de conhecer ações e mecanismos que podem ser implementados a fim de coibir esses comportamentos em nome da boa reputação das companhias. Confira:

Coloque em prática um programa de compliance

De todas as ferramentas capazes de prevenir, detectar e corrigir condutas antiéticas no ambiente corporativo, os programas de compliance têm se mostrado altamente eficazes.

O compliance é a melhor solução para prevenir a falta de ética profissional e manter a transparência nos processos e na relação com os colaboradores.

Ao aderir ao compliance, as organizações contam com um aliado poderoso para evitar prejuízos financeiros e danos à reputação. 

Tenha um canal de denúncias eficiente

Outra ferramenta bastante útil é o canal de denúncias. Por meio dele, é possível relatar irregularidades que acontecem no ambiente corporativo de forma anônima. As denúncias seguem para a averiguação do setor de compliance, responsável por solucionar os problemas em questão. 

Crie normas de conduta

As empresas devem prezar pela transparência na relação com os colaboradores. Diante disso, a criação de normas de conduta é outro mecanismo útil para a prevenção de condutas antiéticas

Ofereça treinamentos

Para garantir que as normas de conduta que foram criadas não fiquem apenas no papel, é importante oferecer treinamentos de compliance. Além de informar sobre as regras internas, a capacitação pode abordar dilemas éticos dentro e orientar sobre qual é o comportamento adequado em cada situação.

Seja através de workshops ou seminários, disseminar o conhecimento sobre atitudes éticas no trabalho contribui para fortalecer uma cultura organizacional responsável. 

Divulgue constantemente a cultura da empresa

Dar visibilidade à cultura da empresa ajuda a comunicar de forma mais clara as diretrizes éticas da organização. O papel pode ser muito bem desempenhado pelos setores de RH, comunicação e compliance.

Mantenha uma organização transparente

Promover uma gestão transparente, com condutas bem definidas e aberta ao feedback, também é uma forma de propagar os valores éticos da empresa. Esta condução atrai a confiança dos colaboradores e promove o engajamento.   

Tenha planejamento para gestão de crise

Quando a reputação de uma empresa é atacada, algumas ações urgentes tornam-se necessárias. Por esse motivo, é essencial contar com um planejamento de crise para saber como agir em contextos mais dramáticos. 







Saiba como o clickCompliance pode ajudar

O compliance assegura o cumprimento das leis vigentes a partir da criação de políticas internas claras e abrangentes para a prevenção de condutas antiéticas dentro das organizações. Portanto, é um mecanismo mais do que necessário para proteger o patrimônio e a reputação das empresas.

O clickCompliance é um software que realiza a gestão do programa de compliance de forma ágil e eficiente, a partir da otimização dos processos e uso da tecnologia. Quer saber mais como a ferramenta pode contribuir para promover as diretrizes éticas da sua empresa? Agende uma demonstração!

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Anticorrupção, Programa de Integridade, Treinamento de Compliance

Entenda o que são crimes contra o sistema financeiro e como impedir o envolvimento do seu negócio nesse tipo de ilegalidade.

Entre os vários tipos de crimes existentes e imputáveis por lei, estão os chamados crimes contra o sistema financeiro, popularmente conhecidos como “crimes do colarinho branco”.

Nesse conteúdo, vamos mostrar em detalhes como esse tipo de prática ilegal se caracteriza, quais as penalidades aplicáveis e, o mais importante, como o compliance pode ajudar a coibir o problema, preservando a integridade de empresas e instituições.

Acompanhe o texto na íntegra para entender porque esses crimes têm enorme potencial de danos e como os gestores podem usar o compliance para reduzir riscos.

Conceito de crimes contra o sistema financeiro

Os crimes contra o sistema financeiro se caracterizam por envolver uma série de atividades ilegais que prejudicam o funcionamento do sistema financeiro nacional.

No Brasil, eles estão expressos na Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986, também  conhecida por Lei dos Crimes de Colarinho Branco, já que muitos casos envolveram pessoas pertencentes à classe alta da sociedade e políticos.

A legislação vigente se aplica tanto às pessoas físicas, quanto jurídicas. 


Tipos de crimes contra o sistema financeiro

Para aprofundar um pouco mais sobre o tema, apresentamos a seguir os três tipos de crimes mais comuns contra o sistema financeiro. Veja o que caracteriza cada um deles: 

Contra a ordem tributária

Como o próprio nome já diz, é da natureza do crime contra a ordem tributária a falta de pagamento e recolhimento de tributos nos âmbitos municipal, estadual ou federal. O ato pode ocorrer por meio da omissão, falsificação ou adulteração de informações repassadas aos órgãos responsáveis.

Entre as condutas que podem configurar crime contra a ordem tributária, estão:

  • Sonegação fiscal;
  • Fraude fiscal;
  • Evasão fiscal;
  • Falsificação de documentos fiscais;
  • Omissão de receitas;
  • Fraude previdenciária;
  • Omissão de informações na declaração de Imposto de Renda.

Contra a ordem econômica

Já o segundo tipo de crime contra o sistema financeiro se caracteriza pelo abuso do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando a concorrência. Esse tipo de conduta ilícita prejudica o funcionamento saudável da economia, além de lesar empresas e consumidores.

O monopólio e a formação de cartel são exemplos de condutas que estão previstas como crime contra a ordem econômica. 

Contra o sistema financeiro nacional

Por último, está o crime contra o sistema financeiro nacional propriamente dito, que tem como natureza o prejuízo ao funcionamento saudável do sistema financeiro do país. Entre as condutas que se enquadram nesse tipo de ato ilícito estão:

  • Gestão fraudulenta;
  • Operação irregular de instituição financeira;
  • Uso de informações privilegiadas do sistema financeiro.

 

Os crimes contra o sistema financeiro mais comuns

Descubra, a seguir, exemplos de crimes contra o sistema financeiro mais comuns ou de maior prevalência cometidos no país:

Lavagem de dinheiro

Consiste em converter valores obtidos ilegalmente em forma lícita. São usados diversos métodos com a finalidade de dissimular a origem do dinheiro sujo.

Empresas fantasmas, paraísos fiscais e movimentações bancárias em nome dos chamados “laranjas” são alguns exemplos de métodos usados que configuram o crime de lavagem de dinheiro

Corrupção

A corrupção se caracteriza por oferecer ou receber vantagens indevidas para a obtenção de benefícios pessoais. O crime ocorre, muitas vezes, às custas do interesse público, quando autoridades, políticos e servidores usam da influência para obter ganhos de natureza ilícita.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), vinculado ao Banco Central, é o órgão que atua para fiscalizar valores derivados de movimentações consideradas suspeitas e que possam envolver “dinheiro sujo” recebido por meio da corrupção. 

Fraudes financeiras

As fraudes financeiras se assemelham à corrupção como método, mas estão vinculadas aos ganhos derivados de práticas ilegais em vários contextos financeiros, entre eles bancários, previdenciários, securitários e, até mesmo, eletrônicos.

Sonegação fiscal

Na sonegação fiscal, empresas ou pessoas físicas omitem ou fornecem informações falsas sobre declarações fiscais para reduzir os valores de impostos a serem pagos.

Evasão de divisas

É a transferência de ativos ou recursos financeiros para o exterior sem declaração à Receita Federal ou ao Banco Central.

Quebra de sigilo bancário

Ocorre quando informações financeiras são reveladas sem autorização ou consentimento. A quebra de sigilo bancário só pode ocorrer mediante ordem judicial.

Divulgação de informações falsas

Esse tipo de crime diz respeito à divulgação de informação falsa ou incompleta sobre uma instituição financeira.


Penas para a prática de crime contra instituições financeiras

De acordo com a Lei nº 7.492, as penas aplicáveis para crimes contra o sistema financeiro são:

Prisão

A depender da gravidade do crime contra o sistema financeiro, a pena pode variar de 2 a até 12 anos de reclusão. Entram no rol de crimes puníveis por prisão: 

  • Gerir instituição financeira de forma fraudulenta; 
  • Lavagem de dinheiro;
  • Corrupção, entre outros. 

Multas monetárias

As multas aplicáveis podem chegar a até três vezes o valor da vantagem ilícita obtida.

Perdas de bens e valores

Outra sanção aplicada a quem comete crimes contra o sistema financeiro é o confisco ou a devolução dos bens e valores obtidos com a prática ilícita. E aí se incluem dinheiro, imóveis e veículos, por exemplo.


Como o compliance pode coibir crimes contra bancos?

Uma maneira preventiva que as empresas do ramo financeiro têm de se blindarem contra esse tipo de crime é por meio do compliance.

Com uma política de compliance bem estruturada, é possível regular procedimentos sensíveis ao setor, de acordo com a legislação vigente, e também atender às exigências regulatórias.

Confira, na sequência, quais mecanismos as instituições financeiras podem adotar para o combate às fraudes no sistema financeiro e demais crimes:  

Due diligence

Due diligence consiste na prática de averiguar informações de clientes, parceiros de negócios e transações, de forma detalhada, antes de celebrar um contrato. Ou seja, é um dispositivo que permite verificar qualquer rastro de atividades ilícitas, evitando se expor aos riscos em diversos tipos de operações.

Monitoramento de transações

O compliance financeiro oferece ampla cobertura no monitoramento de padrões incomuns e na movimentação suspeita de montantes de dinheiro.

Políticas internas rigorosas

O desenvolvimento e a implementação de políticas fortes dentro da organização permite um controle maior na prevenção de crimes contra o sistema financeiro.

As sanções e os métodos de monitoramento usados devem ser bem documentados para evitar qualquer lacuna ou eventual desconhecimento do colaborador sobre práticas de trabalho dentro da organização.

Para isso, é aconselhável que todas as informações estejam descritas no código de conduta.

Treinamentos constantes

Os treinamentos de compliance reforçam a prevenção e ajudam a engajar os colaboradores no atendimento às exigências regulatórias do mercado financeiro.

Avaliação permanente de riscos

O programa de compliance oferece avaliações regulares de risco, o que reduz vulnerabilidades e ajuda a aprimorar as estratégias de prevenção.

Colaboração externa

Para estimular a adoção de medidas contra atividades suspeitas, a colaboração externa, seja de autoridades ou de agências reguladoras, é mais uma forma de dirimir riscos.






Implemente já o compliance na sua empresa!

Ao implementar um programa de compliance eficiente, as empresas asseguram uma camada a mais de proteção para coibir qualquer tipo de crime contra o sistema financeiro.

O clickCompliance pode auxiliar nesse processo!  Agende uma demonstração e descubra como fazer uma gestão de compliance completa na sua empresa!

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No cenário empresarial em constante evolução, compreender e aplicar o compliance organizacional torna-se crucial para o sucesso e a integridade das empresas.

Manter uma boa imagem no mercado é um desafio importante para os líderes empresariais. Empresas que abraçam o conceito de compliance organizacional destacam-se ao buscar acordos favoráveis, conduzir negociações bem-sucedidas e percorrer o caminho rumo ao êxito.

Aqueles que baseiam suas práticas nessas diretrizes acabam transmitindo uma imagem positiva para colaboradores e clientes, fortalecendo os laços de confiança e consolidando uma reputação favorável no mundo dos negócios.

Num cenário onde confiança e integridade são valores essenciais, o compliance organizacional atua como uma âncora que mantém as empresas sólidas. Ao adotar práticas éticas e estar atento às regulamentações, as organizações não apenas conseguem se manter, mas também têm a oportunidade de prosperar.

Neste artigo, explore o significado, os diversos tipos existentes e como implementar essa prática de forma eficaz. Boa leitura!

 

O que é compliance organizacional?

O compliance organizacional é como um compromisso sério que uma empresa assume para seguir todas as leis, regulamentações e padrões éticos que fazem sentido para suas operações.

Não é apenas uma questão de obedecer à lei, mas também uma estratégia para construir uma cultura na empresa que seja ética e transparente. É como se fosse um compromisso firme de fazer as coisas da maneira certa, não apenas porque é necessário, mas porque é a coisa certa a se fazer.


Qual é o significado do termo compliance?

A palavra “compliance” tem uma origem interessante no verbo “to comply”, que, traduzido ao pé da letra, significa cumprir. Por esse motivo, ao longo do tempo, a palavra passou a ser usada de uma maneira que remete a respeitar e seguir as regras e normas.

Contando um pouco da história, o termo compliance surgiu nos Estados Unidos nos anos 70, ligado à Lei Anticorrupção Transnacional, conhecida como Foreign Corrupt Practices Act (FCPA). Essa lei tinha o propósito de aumentar as penalidades para empresas envolvidas em práticas corruptas.

No Brasil, começamos a adotar esse termo nos anos 90, quando o país abriu suas portas para negociações com empresas estrangeiras. A partir desse momento, o governo implementou medidas para combater a corrupção, especialmente devido à grande competitividade que aumentava a tentação das empresas de burlarem as regras de compliance para ganhar vantagem sobre seus concorrentes.

O conceito de compliance organizacional ganhou ainda mais importância com a promulgação da Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013) no Brasil. Essa lei estabelece normas para a responsabilização administrativa e civil de empresas pela prática de atos contra a administração pública, seja nacional ou estrangeira. Ela veio para reforçar a necessidade de empresas agirem de forma ética e transparente em suas operações.

Entender o compliance vai além de simplesmente seguir regras; é uma postura que envolve respeito, transparência e responsabilidade, contribuindo para um ambiente de negócios mais íntegro e confiável.


Tipos de compliance

Existem diferentes facetas do compliance, e entender isso é fundamental para criar estratégias que realmente funcionem e atendam às variadas demandas impostas às empresas.

Compliance regulatório

O compliance regulatório é como um guia focado em seguir as regras específicas da indústria, garantindo que a empresa esteja em sintonia com as normas que estão em vigor. É como um mapa essencial para evitar punições e manter a credibilidade nos setores que estão sujeitos a regulamentações.

Compliance legal

O compliance legal é como um compromisso em cumprir as leis do país ou região onde a empresa atua. Isso não é apenas entender o sistema legal, mas também implementar medidas que protegem contra possíveis problemas legais, como uma espécie de guarda-chuva jurídico.

Compliance ético

O compliance ético vai além das obrigações legais. É como a bússola moral da empresa, priorizando valores e princípios. Empresas éticas não estão apenas preocupadas em seguir as leis; elas buscam a excelência moral em todas as suas operações, construindo alicerces sólidos baseados em integridade e responsabilidade.

 

Compliance como tendência

Com as transformações constantes no mercado e o surgimento de novas oportunidades e tecnologias, a capacidade de adaptação, a organização e a eficácia do compliance tornam-se mais importantes do que nunca. Dessa forma, empresas de todos os tamanhos precisam se preparar para atender às exigências legais.

A capacidade de se adaptar rapidamente é crucial, pois as mudanças, tanto no mercado quanto nas regulamentações e nas ferramentas tecnológicas, acontecem em um piscar de olhos.

Ir além da simples preparação para as tendências estabelecidas é essencial; é preciso ter flexibilidade para se ajustar a qualquer demanda que surgir, garantindo uma abordagem dinâmica e proativa diante das transformações do cenário empresarial.


Como implementar o compliance na sua organização

Para colocar o compliance organizacional em prática de maneira eficaz, é como se fosse necessário adotar uma estratégia bem pensada e abrangente. Vamos destacar alguns passos fundamentais:

Avaliação inicial

Realize uma análise detalhada das regulamentações relevantes para sua área de atuação. Identifique possíveis riscos e oportunidades para fortalecer a conformidade.

Desenvolvimento de políticas

Estabeleça políticas claras e abrangentes que abordem cada aspecto do compliance. Certifique-se de que toda a equipe compreenda e siga essas políticas.

Monitoramento contínuo

Implemente sistemas robustos de monitoramento para identificar possíveis violações de compliance. Auditorias regulares garantem a conformidade a longo prazo.

Treinamento

Investir em treinamento contínuo é vital para garantir que os colaboradores compreendam e sigam as políticas de compliance. Isso cria uma cultura de conformidade desde a base.

É como se estivéssemos construindo uma estrada sólida para o sucesso, onde cada passo é cuidadosamente planejado e implementado para garantir que a empresa esteja sempre no caminho certo.


Principais desafios do compliance organizacional

Muitas vezes, as empresas focam bastante em programas de integridade, o que faz com que os líderes acreditem que estão mantendo um sistema de compliance super eficaz. Claro, isso é fundamental, mas é crucial que a liderança entenda que isso não resolve tudo.

Para alcançar um verdadeiro compliance, é como se fosse necessário abraçar a causa de maneira completa, seguindo todas as normas, leis e políticas internas que são aplicáveis. A integridade é só o primeiro passo, não mais do que isso.

Na prática, adotar apenas uma parte do compliance pode expor a empresa a riscos maiores do que aqueles que ela tentou evitar. Os programas de integridade podem até passar uma sensação de segurança para a gestão, mas, na realidade, os processos internos podem criar passivos.

Erros e desvios que não são cobertos pelas ações de integridade podem acontecer, deixando a empresa vulnerável a autuações de órgãos fiscalizadores.

Mesmo que não seja algo fácil ou rápido de conquistar, implementar o compliance e incorporá-lo à governança deve ser o grande objetivo de qualquer empresa que busca ser íntegra. Sem essa abordagem, a marca pode até ter boas intenções, mas ainda há um longo caminho a percorrer para atingir um padrão verdadeiramente sólido.


Benefícios do compliance organizacional

As vantagens do compliance organizacional vão além do simples cumprimento de regras. Ele se tornou uma estratégia essencial para impulsionar o sucesso empresarial a longo prazo. A adoção dessas práticas oferece uma série de benefícios, incluindo:

 

  • Construção de reputação: empresas que se dedicam ao compliance constroem uma reputação sólida, baseada em confiança e integridade. É como se fosse o alicerce de uma boa relação, onde a transparência e a ética são os principais construtores.

  • Redução de riscos legais: o compliance efetivo funciona como um escudo, minimizando a exposição a processos judiciais e multas.

  • Destaque no mercado: as organizações que priorizam o compliance muitas vezes desfrutam de uma vantagem competitiva sustentável. Os consumidores modernos estão cada vez mais conscientes das práticas éticas das empresas, e escolhem apoiar aquelas que demonstram responsabilidade corporativa.

  • Processos mais eficientes: ao estabelecer procedimentos claros e transparentes, as empresas podem otimizar seus processos internos, reduzir a burocracia e melhorar a agilidade organizacional. Isso resulta em uma operação mais suave e eficaz em todos os níveis.

  • Comprometimento dos colaboradores: empresas que cultivam uma cultura de conformidade veem um maior comprometimento dos colaboradores. Quando os funcionários compreendem a importância do compliance e seu impacto positivo na empresa, eles se tornam agentes ativos na promoção de práticas éticas.


O Futuro do compliance organizacional

À medida que as regras do jogo evoluem, as empresas precisam abraçar tecnologias inovadoras, como os softwares de compliance, para se adaptarem de forma ágil.

Esses softwares automatizados são como aliados que facilitam o monitoramento, garantindo que tudo esteja em conformidade. Eles fornecem uma visão ampla das operações da empresa, como se fosse uma lente que enxerga todos os cantos.

Num cenário de negócios sempre em movimento, implementar o compliance organizacional de maneira eficaz não é apenas uma escolha, é uma necessidade. Ao adotar uma abordagem proativa, as empresas não só cumprem as regras do jogo legal, mas também constroem alicerces sólidos para o sucesso a longo prazo.






clickCompliance pode ajudar a sua empresa

Nosso software está à disposição para contribuir na criação de uma cultura organizacional ética, transparente e responsável na sua empresa. Com essa ferramenta, simplificamos a gestão dos programas de compliance e integridade.

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Ambiente de trabalho

Entenda como a integração entre gestão de pessoas e compliance contribui para o sucesso dos negócios.

Em um primeiro momento, compliance e gestão de pessoas podem parecer assuntos distantes, mas, na verdade, essa combinação é mais importante do que se imagina. 

 

Num cenário em que os profissionais de recursos humanos enfrentam desafios complexos no trabalho de gestão de pessoas, o compliance chega como um aliado estratégico. Afinal, por meio de suas diretrizes, auxilia no cumprimento de regulamentos, normas e leis, visando a integridade e a ética nos negócios.

 

Nesse processo, há o envolvimento de toda a equipe, que recebe as orientações necessárias sobre a conduta desejada em diferentes situações. Como resultado, a empresa estabelece uma cultura organizacional responsável, transparente e participativa.

 

Para isso, é muito comum a parceria entre os profissionais dos setores de recursos humanos e compliance. Um exemplo é a condução compartilhada dos treinamentos de compliance para o esclarecimento de dúvidas da equipe.

 

A seguir, vamos detalhar como a interação entre a gestão de pessoas e o compliance pode ser realizada e trazer benefícios tangíveis para as empresas.

 

Boa leitura! 

 

O que é gestão de pessoas?

A gestão de pessoas é uma das atribuições dos profissionais de recursos humanos. Trata-se da área responsável por gerir os processos relacionados à administração dos colaboradores. 

 

Mas a prática não se limita apenas à gestão burocrática de funcionários, contemplando estratégias variadas para atrair, desenvolver, motivar e reter talentos. Ou seja, tem o papel de definir políticas e práticas para:

 

  • Recrutamento
  • Seleção
  • Treinamento
  • Avaliação de desempenho
  • Outras atribuições

 

A gestão de pessoas também inclui a promoção de uma cultura organizacional que reflita os valores e objetivos da empresa. Para isso, é importante uma comunicação interna eficaz, que assegure o engajamento dos colaboradores e, consequentemente, propicie um ambiente corporativo mais saudável. 

 

O trabalho de gestão de pessoas influencia diretamente a produtividade e a eficiência da equipe e, por isso, é imprescindível num mercado altamente competitivo. Nesse cenário, há desafios complexos, como a retenção de talentos, a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e a adaptação às mudanças nas expectativas dos colaboradores. 

 

Neste contexto, o compliance chega como um aliado, pois ajuda a:

 

  • Engajar e orientar a equipe
  • Promover a conformidade legal
  • Fortalecer a cultura organizacional


Como implantar a gestão de pessoas?

Para realizar uma gestão de pessoas eficiente, é necessário usar estratégias e ter atenção aos detalhes. A seguir, vamos abordar alguns dos aspectos principais desse processo: 

Forneça treinamentos 

Um dos papéis do setor de recursos humanos é garantir que os colaboradores estejam em desenvolvimento contínuo. Os treinamentos são essenciais nesse sentido, pois podem ajudar a equipe a adquirir habilidades, conhecimentos e competências. Isso ajuda a aprimorar o desempenho individual e, consequentemente, leva ao crescimento e sucesso do negócio. 

Ofereça benefícios

Considerados indispensáveis para a atração e a retenção de talentos, cabe aos profissionais de RH a atribuição de gerir os benefícios da empresa. É importante conhecer o perfil da equipe para que as vantagens sejam realmente compatíveis e atrativas. Entre as possibilidades estão: 

 

  • Plano de saúde
  • Plano odontológico
  • Auxílio-creche
  • Vale-alimentação
  • Vale-refeição
  • Flexibilidade de horários 
  • Auxílio para exercícios físicos

 

Os benefícios podem aumentar o bem-estar e a satisfação dos funcionários, o que resulta em maior motivação e produtividade. Além disso, refletem o compromisso da organização com os colaboradores. 

Mantenha a motivação 

Muito se fala sobre motivação, mas são poucas as empresas que realmente empregam ações para garanti-la. Ter colaboradores motivados é um diferencial para o desempenho do negócio.

 

Reconhecer o trabalho, fornecer feedback construtivo e oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento são maneiras eficazes de manter a equipe motivada e comprometida com os objetivos organizacionais.

Organize a comunicação interna

A comunicação interna de uma companhia é um dos aspectos mais importantes quando falamos sobre gestão de pessoas. Ela ajuda a manter todos os colaboradores informados e alinhados com a cultura organizacional.

 

Os profissionais de RH também são responsáveis por garantir que as informações cheguem a todos de forma clara, o que evita mal-entendidos e conflitos. Para isso, é comum a parceria entre o setor e a equipe de comunicação da empresa.

Tenha uma cultura organizacional clara e aberta

Seguindo a ideia de uma boa comunicação, a cultura organizacional também deve ser clara e aberta. É ela que define os princípios que a empresa valoriza. Também é um recurso importante para aumentar o senso de pertencimento entre os colaboradores. 

 

O código de conduta é uma das ferramentas usadas para dar clareza e abrangência aos valores da cultura organizacional.

Tenha uma avaliação de riscos

A avaliação de riscos é importante, pois permite que a empresa identifique possíveis desafios, como problemas de conformidade, disputas internas, recrutamento ou desempenho.

 

Há uma relação direta entre gestão de riscos e compliance. A avaliação dos processos da empresa é o primeiro passo para a definição das diretrizes de conformidade que serão adotadas pela empresa.

 

A avaliação de riscos busca minimizar as possibilidades de descumprimento da legislação vigente, o que pode ocasionar prejuízos financeiros e danos à reputação. 

 

Tenha um programa de compliance completo

Aqui chegamos ao principal aspecto abordado neste conteúdo: o compliance tem um papel fundamental na gestão de pessoas. Afinal, é preciso garantir que as políticas de recrutamento, seleção, treinamento, avaliação e todas as outras atividades estejam alinhadas com os requisitos legais e éticos. 

 

A seguir, vamos detalhar como funciona essa relação entre o compliance e o RH.

 

Como o compliance atua na gestão de pessoas?

Agora que você já entendeu o que é gestão de pessoas e como implementá-la na sua organização, vamos compreender a sua relação com o compliance. 

Práticas de compliance para a gestão de pessoas

O compliance na gestão de pessoas requer práticas específicas para garantir que os procedimentos estejam em conformidade com a legislação. Veja, abaixo, algumas delas:

 

  • Revisar e atualizar as políticas de RH; 
  • Oferecer treinamentos sobre questões de compliance;
  • Informar sobre leis de igualdade, discriminação e segurança no trabalho; 
  • Manter registros de contratação e outros processos do setor. 


Desafios do compliance na gestão de pessoas

As leis trabalhistas podem parecer complexas, por isso, estar em conformidade é um desafio. Na prática, os regulamentos variam de país para país, sendo necessário estudar e manter-se atualizado. 

 

Além das diferenças na legislação, as variações culturais e sociais também podem afetar na gestão de compliance. O que é considerado aceitável e ético no local de trabalho pode variar. Por isso, as diretrizes internas precisam ser sensíveis e se adaptar às expectativas locais, sem perder de vista as leis regulamentares. 

 

Um software de compliance pode ser uma solução eficaz para a organização, pois oferece recursos variados. A tecnologia ajuda a reduzir esforços para rastrear e avaliar dados e, consequentemente, agiliza e dá maior precisão aos processos. 

Papel do RH na implementação do compliance na gestão de pessoas

É importante esclarecer que a implementação e a adoção de práticas de compliance não é uma responsabilidade exclusiva do setor de Recursos Humanos. Geralmente, o programa de conformidade é desenvolvido por uma equipe ou profissional de compliance com conhecimento jurídico. Portanto, o papel do RH é colaborativo. 

 

Os profissionais de RH ficam responsáveis pela integração das práticas de compliance no cotidiano da empresa. Ou seja, o setor de recursos humanos atua como uma ponte entre as políticas de compliance e a equipe, garantindo que as diretrizes éticas e legais sejam compreendidas e incorporadas no comportamento diário dos colaboradores.

 

No entanto, também cabe ao setor garantir o cumprimento do compliance em sua rotina de trabalho, o que inclui as atividades da gestão de pessoas. Para isso, é necessário:

 

  • Assegurar que todos os procedimentos estejam de acordo com as leis trabalhistas, normas de sindicatos e outros regulamentos aplicáveis ao setor; 
  • Garantir a proteção de dados dos candidatos que participam dos processos seletivos e dos funcionários contratados; 
  • Oferecer suporte para a realização de treinamentos de compliance;
  • Criar manuais acessíveis e compreensíveis para todos os colaboradores, detalhando as políticas de compliance; 
  • Incluir treinamentos de compliance no processo de integração (onboarding) de novos funcionários. 

 

Quais as vantagens do compliance na gestão de pessoas?

A relação entre compliance e gestão de pessoas já ficou clara, mas quais as vantagens dessa colaboração? Confira!

Reduzir processos trabalhistas

Processos trabalhistas tendem a ser caros e demorados. Além disso, afetam negativamente a imagem da organização. 

 

Estar em conformidade com leis e regulamentos trabalhistas minimiza os riscos de litígios legais. Dessa forma, a empresa economiza recursos e preserva a sua reputação. 

Promover transparência para os públicos interno e externo

Transparência gera confiança e indica que a organização atua de maneira ética e responsável. A comunicação aberta sobre as políticas de compliance e os esforços para cumpri-las cria uma imagem positiva da empresa, que é fundamental para manter relacionamentos duradouros com colaboradores, consumidores e parceiros.

 

O canal de denúncia via whatsapp é um exemplo de ferramenta que ajuda a promover a transparência de forma prática e descomplicada. Por meio dele, é possível realizar denúncias de forma anônima, diretamente do celular. 

 

A ferramenta promove uma interação entre o chatbot e o denunciante em tempo real, com perguntas dentro do contexto da denúncia para preencher possíveis lacunas de informação.



Consolidar a cultura organizacional

O compliance ajuda a fortalecer valores, princípios e crenças da organização. Quando as práticas de conformidade estão alinhadas com a cultura organizacional, os colaboradores se sentem mais conectados e comprometidos com seus objetivos e valores. 

Fomentar contratações alinhadas com objetivos da empresa

Como mencionado anteriormente, a contratação de colaboradores é uma das atribuições  dos profissionais de RH. Um programa de compliance eficaz pode ajudar a garantir que o processo de recrutamento e seleção esteja alinhado com os objetivos da empresa. 

Reduzir o turnover

Colaboradores que se sentem valorizados e trabalham em um ambiente ético são mais propensos a permanecer na empresa. Um dos desafios do RH é a retenção de pessoas, pois a substituição de funcionários é custosa. O compliance ajuda a promover esse ambiente mais transparente. 


clickCompliance ajuda na gestão de pessoas

Com integrações eficientes e um design profissional, o clickCompliance torna o trabalho de compliance mais simples e eficaz, auxiliando nas práticas de gestão de pessoas. 

 

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Fique por Dentro, Governança de Documentos, Legislação, Programa de Integridade, Programa de Integridade, Programa de Integridade, Programa de Integridade

Entenda o que é a transparência fiscal e os benefícios de implantá-la na sua empresa.


Você já ouviu falar em transparência fiscal? A prática consiste no fornecimento de informações financeiras e decisões fiscais de forma clara e acessível. 

 

Trata-se de um procedimento fundamental para estabelecer a relação de confiança entre cidadãos e órgãos públicos, mas que também tornou-se uma necessidade para a iniciativa privada. 

 

No ambiente empresarial, onde a conformidade e a responsabilidade corporativa têm sido cada vez mais valorizadas, a transparência fiscal é um fator decisivo para a tomada de decisão de investidores, parceiros e consumidores.

 

As empresas já não são mais apenas avaliadas com base em seus lucros e resultados. Na verdade, são submetidas a uma análise rigorosa quanto à conduta ética, à responsabilidade social e ao compromisso com as leis e regulamentos fiscais.

 

Se você deseja se aprofundar no assunto e entender de uma vez por todas porque a transparência fiscal é tão importante para a sua empresa, não deixe de ler este conteúdo na íntegra! 

 

A seguir, vamos explicar como estabelecer a transparência fiscal na sua empresa e quais ferramentas podem ser utilizadas no processo.




O que é transparência fiscal? 

A transparência fiscal pode ser compreendida como o ato de disponibilizar informações financeiras e fiscais de forma aberta, acessível e compreensível para o público interessado. O conceito é aplicável nas esferas pública e privada, confira:

Nos governos

Na esfera pública, a transparência fiscal abrange os órgãos:

 

  • Federais
  • Estaduais
  • Municipais
  • Legislativo
  • Judiciário
  • Segurança Pública
  • Controle e Fiscalização
  • Estatais
  • Reguladores



A transparência fiscal contribui para que os cidadãos tenham acesso às informações sobre:

  • Orçamento público
  • Receitas e despesas públicas
  • Contratos e licitações
  • Entre outros.

 

Nas empresas

Já no âmbito empresarial, a transparência fiscal representa um compromisso com a ética, a responsabilidade e a governança corporativa

 

A divulgação aberta e honesta de informações financeiras e políticas de tributação demonstra o comprometimento com as obrigações fiscais, não apenas como um dever legal, mas como parte de uma cultura organizacional que valoriza a integridade e a conformidade.

 

É importante lembrar que, as empresas de capital aberto, que estão listadas na Bolsa de Valores (B3), devem disponibilizar as informações financeiras e fiscais para a divulgação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A partir delas, potenciais investidores podem tomar as decisões de forma estratégica.

 

O que deve ser divulgado?

  • Balanço financeiro
  • Relatórios anuais
  • Relatórios de sustentabilidade
  • Informações fiscais
  • Relatórios de auditorias

 

Qual é a legislação que abrange a transparência fiscal?

 

Veja as principais leis relacionadas à transparência fiscal:

 

  • Lei Complementar nº 101/2000: estabelece as normas de finanças públicas para a responsabilidade na gestão fiscal.
  • Lei nº12.527/2011: conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI), determina a transparência de informações pelo setor público.
  • Lei nº 12.741/2012: popularmente chamada de Lei da Transparência Fiscal, exige que os estabelecimentos comerciais informem ao consumidor quais os tributos incidentes nas compras a fim de facilitar a compreensão sobre a precificação de produtos e serviços.
  • Lei nº 12.846/2013: conhecida como Lei Anticorrupção, não trata especificamente da transparência fiscal, mas responsabiliza as empresas que cometeram atos ilícitos contra a Administração, o que contribui para promover a conformidade com a legislação vigente, inclusive a tributária.
  • Lei de Diretrizes Orçamentárias: aprovada, anualmente, detalham as informações sobre o uso dos recursos públicos. 






Quais os benefícios da transparência fiscal na sua empresa?

Agora que você compreendeu o significado e a importância da transparência fiscal, vamos falar sobre a sua relevância para as empresas. Aqui estão alguns dos principais benefícios dessa prática:

Adequação às leis

Manter a transparência fiscal ajuda a sua empresa a cumprir todas as leis e regulamentos fiscais em vigor. Dessa forma, é possível:

 

  • Evitar multas e penalidades que podem afetar o caixa e a imagem da empresa.
  • Reduzir riscos jurídicos, economizando tempo e recursos.
  • Tornar as auditorias fiscais mais rápidas e eficazes, diminuindo o impacto operacional dessas verificações.
  • Ajudar a identificar oportunidades de economia fiscal para obtenção de incentivos.

Aprimoramento da gestão

A transparência fiscal requer uma organização eficiente dos registros financeiros e processos internos, o que gera benefícios para a gestão, como:

  • Tomada de decisões mais informadas e estratégicas.
  • Eficiência operacional, reduzindo custos e aumentando a produtividade.
  • Redução de desperdícios, o que permite o direcionamento de recursos para áreas mais estratégicas.
  • Maior facilidade para o planejamento financeiro, pois é possível estabelecer metas realistas, monitorar o progresso e se preparar para momentos de contingência.

Proteção anticorrupção

A transparência fiscal é uma barreira natural à corrupção. Quando todas as transações financeiras são documentadas e disponibilizadas, há menos espaço para práticas corruptas. 

 

A visibilidade das finanças torna mais difícil para qualquer indivíduo ou grupo se envolver em atividades corruptas sem ser notado. Quando cada movimentação de dinheiro é registrada, qualquer discrepância ou transação suspeita pode ser identificada rapidamente.

Melhoria da imagem

Empresas transparentes tendem a estabelecer uma reputação positiva perante os diferentes públicos, o que pode levar à maior fidelidade dos clientes e atração de investidores. Além disso, promove:

 

  • Vantagem competitiva
  • Valor da marca
  • Melhor resposta às crises

Diminuição de riscos

Ao acompanhar de perto suas finanças e obedecer às leis fiscais, sua empresa reduz os riscos que podem surgir de auditorias ou litígios.

 

Manter registros transparentes e em conformidade com as regulamentações fiscais minimiza a probabilidade de auditorias desfavoráveis e multas. 

Geração de confiança

Transparência fiscal gera confiança, fortalece relacionamentos comerciais e atrai talentos para a sua empresa. É importante destacar que:

 

  • Investidores têm mais confiança em alocar recursos em empresas com uma postura transparente e o compromisso com a conformidade legal.
  • Fornecedores veem uma parceria com uma empresa transparente como uma oportunidade de negócios sólida e confiável.
  • Clientes confiam mais em empresas transparentes, o que pode influenciar positivamente suas decisões de compra e fidelização.

Ambiente de trabalho seguro

Quando os colaboradores compreendem as políticas fiscais da empresa, isso cria um ambiente de trabalho mais seguro e tranquilo, onde as preocupações com irregularidades fiscais são minimizadas.

Redução de perdas financeiras

A falta de transparência pode levar a erros financeiros que resultam em perdas substanciais. A transparência fiscal ajuda a evitar essas situações, garantindo que todas as transações sejam registradas e documentadas adequadamente.





Como implantar transparência na gestão fiscal?

Implantar a transparência fiscal em sua empresa é fundamental na busca por uma gestão responsável e ética. Vamos detalhar os passos a seguir:

Estar em dia com impostos ambientais

O compliance ambiental é indispensável para uma empresa comprometida com a sustentabilidade. Isso envolve o pagamento de taxas e contribuições específicas que financiam a preservação e a mitigação de impactos. 

 

Estar em dia com esses impostos demonstra responsabilidade social e ambiental, algo cada vez mais valorizado por clientes e investidores.

Aderir aos benefícios fiscais e previdenciários de cunho social

O governo oferece incentivos fiscais às empresas que contribuem para o bem-estar social. Isso pode incluir programas, como:

 

  • Contratação de pessoas com deficiência
  • Investimento em comunidades carentes
  • Programas de jovem-aprendiz 
  • Incentivo à diversidade 

 

Dessa forma, a empresa assume o papel de agente de mudança positiva na sociedade.

Pagar todos os tributos

O cumprimento pontual de todas as obrigações fiscais é fundamental para evitar multas e penalidades que podem prejudicar as finanças da empresa. Além disso, demonstra o compromisso da organização em agir de acordo com a legislação e contribuir para o funcionamento adequado do sistema fiscal.

Implantar um sistema de prestação de contas

Estabelecer um sistema de prestação de contas eficiente envolve a divulgação regular e transparente de informações financeiras detalhadas. Isso atende às obrigações de transparência e permite que as partes interessadas compreendam a saúde financeira da empresa e tomem decisões informadas.

Gerar relatórios fiscais

A geração de relatórios regulares ajuda a manter o controle das atividades fiscais da empresa. Os documentos fornecem uma visão abrangente de todos os aspectos fiscais, incluindo receitas, despesas e obrigações tributárias. 

 

Isso auxilia na identificação de tendências financeiras e permite a solução antecipada de problemas.

Fazer auditorias fiscais

As auditorias fiscais, tanto internas quanto externas, garantem a conformidade com a legislação e ajudam a identificar áreas de melhoria na empresa.

 



Quais são as ferramentas da transparência fiscal?

Você já sabe o que é transparência fiscal e como iniciar a sua implantação. Agora, para garantir o sucesso neste processo, você pode contar com diversas ferramentas:

Compliance

O compliance é uma forma de garantir a conformidade com as regulamentações fiscais. Ao adotar o programa, sua empresa irá assegurar o cumprimento das leis fiscais vigentes. 

Além de evitar multas e penalidades, o compliance estabelece uma cultura organizacional que valoriza a integridade e a responsabilidade, criando um ambiente no qual a transparência fiscal pode prosperar.

 

Prestação de contas

A prestação de contas é uma aliada da transparência fiscal. Quando clientes, fornecedores e investidores têm acesso às informações transparentes, sentem-se mais seguros em suas relações comerciais. 

 

Os relatórios de prestação de contas devem oferecer uma visão completa das finanças da empresa, promovendo a confiança e a transparência em todos os níveis.

Auditorias permanentes

As auditorias são necessárias para avaliar a conformidade com os regulamentos fiscais e identificar oportunidades de aprimoramento. Por meio delas, é feita uma avaliação objetiva e imparcial das práticas fiscais da empresa. 

 

Ao realizar auditorias de forma periódica, sua empresa reduz o risco de possíveis problemas fiscais e demonstra compromisso com a transparência.

Canais ativos de denúncias

Fornecer um canal de denúncias  para que funcionários e as partes interessadas relatem irregularidades fiscais é um componente-chave da transparência. 

 

Esses canais permitem prevenir, identificar e solucionar práticas incorretas, protegendo sua empresa e promovendo um ambiente de trabalho seguro e ético.

Divulgação de custos

A divulgação aberta de informações sobre gastos e decisões financeiras é uma prática que demonstra o compromisso com a transparência. Dessa forma, além de atender às obrigações legais, também constrói uma imagem de responsabilidade corporativa. 



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