Programa de Integridade - Página 3 de 14 - clickCompliance
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Ambiente de trabalho, Programa de Integridade

Entenda como a integração entre gestão de pessoas e compliance contribui para o sucesso dos negócios.

Em um primeiro momento, compliance e gestão de pessoas podem parecer assuntos distantes, mas, na verdade, essa combinação é mais importante do que se imagina. 

 

Num cenário em que os profissionais de recursos humanos enfrentam desafios complexos no trabalho de gestão de pessoas, o compliance chega como um aliado estratégico. Afinal, por meio de suas diretrizes, auxilia no cumprimento de regulamentos, normas e leis, visando a integridade e a ética nos negócios.

 

Nesse processo, há o envolvimento de toda a equipe, que recebe as orientações necessárias sobre a conduta desejada em diferentes situações. Como resultado, a empresa estabelece uma cultura organizacional responsável, transparente e participativa.

 

Para isso, é muito comum a parceria entre os profissionais dos setores de recursos humanos e compliance. Um exemplo é a condução compartilhada dos treinamentos de compliance para o esclarecimento de dúvidas da equipe.

 

A seguir, vamos detalhar como a interação entre a gestão de pessoas e o compliance pode ser realizada e trazer benefícios tangíveis para as empresas.

 

Boa leitura! 

 

O que é gestão de pessoas?

A gestão de pessoas é uma das atribuições dos profissionais de recursos humanos. Trata-se da área responsável por gerir os processos relacionados à administração dos colaboradores. 

 

Mas a prática não se limita apenas à gestão burocrática de funcionários, contemplando estratégias variadas para atrair, desenvolver, motivar e reter talentos. Ou seja, tem o papel de definir políticas e práticas para:

 

  • Recrutamento
  • Seleção
  • Treinamento
  • Avaliação de desempenho
  • Outras atribuições

 

A gestão de pessoas também inclui a promoção de uma cultura organizacional que reflita os valores e objetivos da empresa. Para isso, é importante uma comunicação interna eficaz, que assegure o engajamento dos colaboradores e, consequentemente, propicie um ambiente corporativo mais saudável. 

 

O trabalho de gestão de pessoas influencia diretamente a produtividade e a eficiência da equipe e, por isso, é imprescindível num mercado altamente competitivo. Nesse cenário, há desafios complexos, como a retenção de talentos, a manutenção de um ambiente de trabalho saudável e a adaptação às mudanças nas expectativas dos colaboradores. 

 

Neste contexto, o compliance chega como um aliado, pois ajuda a:

 

  • Engajar e orientar a equipe
  • Promover a conformidade legal
  • Fortalecer a cultura organizacional


Como implantar a gestão de pessoas?

Para realizar uma gestão de pessoas eficiente, é necessário usar estratégias e ter atenção aos detalhes. A seguir, vamos abordar alguns dos aspectos principais desse processo: 

Forneça treinamentos 

Um dos papéis do setor de recursos humanos é garantir que os colaboradores estejam em desenvolvimento contínuo. Os treinamentos são essenciais nesse sentido, pois podem ajudar a equipe a adquirir habilidades, conhecimentos e competências. Isso ajuda a aprimorar o desempenho individual e, consequentemente, leva ao crescimento e sucesso do negócio. 

Ofereça benefícios

Considerados indispensáveis para a atração e a retenção de talentos, cabe aos profissionais de RH a atribuição de gerir os benefícios da empresa. É importante conhecer o perfil da equipe para que as vantagens sejam realmente compatíveis e atrativas. Entre as possibilidades estão: 

 

  • Plano de saúde
  • Plano odontológico
  • Auxílio-creche
  • Vale-alimentação
  • Vale-refeição
  • Flexibilidade de horários 
  • Auxílio para exercícios físicos

 

Os benefícios podem aumentar o bem-estar e a satisfação dos funcionários, o que resulta em maior motivação e produtividade. Além disso, refletem o compromisso da organização com os colaboradores. 

Mantenha a motivação 

Muito se fala sobre motivação, mas são poucas as empresas que realmente empregam ações para garanti-la. Ter colaboradores motivados é um diferencial para o desempenho do negócio.

 

Reconhecer o trabalho, fornecer feedback construtivo e oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento são maneiras eficazes de manter a equipe motivada e comprometida com os objetivos organizacionais.

Organize a comunicação interna

A comunicação interna de uma companhia é um dos aspectos mais importantes quando falamos sobre gestão de pessoas. Ela ajuda a manter todos os colaboradores informados e alinhados com a cultura organizacional.

 

Os profissionais de RH também são responsáveis por garantir que as informações cheguem a todos de forma clara, o que evita mal-entendidos e conflitos. Para isso, é comum a parceria entre o setor e a equipe de comunicação da empresa.

Tenha uma cultura organizacional clara e aberta

Seguindo a ideia de uma boa comunicação, a cultura organizacional também deve ser clara e aberta. É ela que define os princípios que a empresa valoriza. Também é um recurso importante para aumentar o senso de pertencimento entre os colaboradores. 

 

O código de conduta é uma das ferramentas usadas para dar clareza e abrangência aos valores da cultura organizacional.

Tenha uma avaliação de riscos

A avaliação de riscos é importante, pois permite que a empresa identifique possíveis desafios, como problemas de conformidade, disputas internas, recrutamento ou desempenho.

 

Há uma relação direta entre gestão de riscos e compliance. A avaliação dos processos da empresa é o primeiro passo para a definição das diretrizes de conformidade que serão adotadas pela empresa.

 

A avaliação de riscos busca minimizar as possibilidades de descumprimento da legislação vigente, o que pode ocasionar prejuízos financeiros e danos à reputação. 

 

Tenha um programa de compliance completo

Aqui chegamos ao principal aspecto abordado neste conteúdo: o compliance tem um papel fundamental na gestão de pessoas. Afinal, é preciso garantir que as políticas de recrutamento, seleção, treinamento, avaliação e todas as outras atividades estejam alinhadas com os requisitos legais e éticos. 

 

A seguir, vamos detalhar como funciona essa relação entre o compliance e o RH.

 

Como o compliance atua na gestão de pessoas?

Agora que você já entendeu o que é gestão de pessoas e como implementá-la na sua organização, vamos compreender a sua relação com o compliance. 

Práticas de compliance para a gestão de pessoas

O compliance na gestão de pessoas requer práticas específicas para garantir que os procedimentos estejam em conformidade com a legislação. Veja, abaixo, algumas delas:

 

  • Revisar e atualizar as políticas de RH; 
  • Oferecer treinamentos sobre questões de compliance;
  • Informar sobre leis de igualdade, discriminação e segurança no trabalho; 
  • Manter registros de contratação e outros processos do setor. 


Desafios do compliance na gestão de pessoas

As leis trabalhistas podem parecer complexas, por isso, estar em conformidade é um desafio. Na prática, os regulamentos variam de país para país, sendo necessário estudar e manter-se atualizado. 

 

Além das diferenças na legislação, as variações culturais e sociais também podem afetar na gestão de compliance. O que é considerado aceitável e ético no local de trabalho pode variar. Por isso, as diretrizes internas precisam ser sensíveis e se adaptar às expectativas locais, sem perder de vista as leis regulamentares. 

 

Um software de compliance pode ser uma solução eficaz para a organização, pois oferece recursos variados. A tecnologia ajuda a reduzir esforços para rastrear e avaliar dados e, consequentemente, agiliza e dá maior precisão aos processos. 

Papel do RH na implementação do compliance na gestão de pessoas

É importante esclarecer que a implementação e a adoção de práticas de compliance não é uma responsabilidade exclusiva do setor de Recursos Humanos. Geralmente, o programa de conformidade é desenvolvido por uma equipe ou profissional de compliance com conhecimento jurídico. Portanto, o papel do RH é colaborativo. 

 

Os profissionais de RH ficam responsáveis pela integração das práticas de compliance no cotidiano da empresa. Ou seja, o setor de recursos humanos atua como uma ponte entre as políticas de compliance e a equipe, garantindo que as diretrizes éticas e legais sejam compreendidas e incorporadas no comportamento diário dos colaboradores.

 

No entanto, também cabe ao setor garantir o cumprimento do compliance em sua rotina de trabalho, o que inclui as atividades da gestão de pessoas. Para isso, é necessário:

 

  • Assegurar que todos os procedimentos estejam de acordo com as leis trabalhistas, normas de sindicatos e outros regulamentos aplicáveis ao setor; 
  • Garantir a proteção de dados dos candidatos que participam dos processos seletivos e dos funcionários contratados; 
  • Oferecer suporte para a realização de treinamentos de compliance;
  • Criar manuais acessíveis e compreensíveis para todos os colaboradores, detalhando as políticas de compliance; 
  • Incluir treinamentos de compliance no processo de integração (onboarding) de novos funcionários. 

 

Quais as vantagens do compliance na gestão de pessoas?

A relação entre compliance e gestão de pessoas já ficou clara, mas quais as vantagens dessa colaboração? Confira!

Reduzir processos trabalhistas

Processos trabalhistas tendem a ser caros e demorados. Além disso, afetam negativamente a imagem da organização. 

 

Estar em conformidade com leis e regulamentos trabalhistas minimiza os riscos de litígios legais. Dessa forma, a empresa economiza recursos e preserva a sua reputação. 

Promover transparência para os públicos interno e externo

Transparência gera confiança e indica que a organização atua de maneira ética e responsável. A comunicação aberta sobre as políticas de compliance e os esforços para cumpri-las cria uma imagem positiva da empresa, que é fundamental para manter relacionamentos duradouros com colaboradores, consumidores e parceiros.

 

O canal de denúncia via whatsapp é um exemplo de ferramenta que ajuda a promover a transparência de forma prática e descomplicada. Por meio dele, é possível realizar denúncias de forma anônima, diretamente do celular. 

 

A ferramenta promove uma interação entre o chatbot e o denunciante em tempo real, com perguntas dentro do contexto da denúncia para preencher possíveis lacunas de informação.



Consolidar a cultura organizacional

O compliance ajuda a fortalecer valores, princípios e crenças da organização. Quando as práticas de conformidade estão alinhadas com a cultura organizacional, os colaboradores se sentem mais conectados e comprometidos com seus objetivos e valores. 

Fomentar contratações alinhadas com objetivos da empresa

Como mencionado anteriormente, a contratação de colaboradores é uma das atribuições  dos profissionais de RH. Um programa de compliance eficaz pode ajudar a garantir que o processo de recrutamento e seleção esteja alinhado com os objetivos da empresa. 

Reduzir o turnover

Colaboradores que se sentem valorizados e trabalham em um ambiente ético são mais propensos a permanecer na empresa. Um dos desafios do RH é a retenção de pessoas, pois a substituição de funcionários é custosa. O compliance ajuda a promover esse ambiente mais transparente. 


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Fique por Dentro, Governança de Documentos, Legislação, Programa de Integridade

Entenda o que é a transparência fiscal e os benefícios de implantá-la na sua empresa.


Você já ouviu falar em transparência fiscal? A prática consiste no fornecimento de informações financeiras e decisões fiscais de forma clara e acessível. 

 

Trata-se de um procedimento fundamental para estabelecer a relação de confiança entre cidadãos e órgãos públicos, mas que também tornou-se uma necessidade para a iniciativa privada. 

 

No ambiente empresarial, onde a conformidade e a responsabilidade corporativa têm sido cada vez mais valorizadas, a transparência fiscal é um fator decisivo para a tomada de decisão de investidores, parceiros e consumidores.

 

As empresas já não são mais apenas avaliadas com base em seus lucros e resultados. Na verdade, são submetidas a uma análise rigorosa quanto à conduta ética, à responsabilidade social e ao compromisso com as leis e regulamentos fiscais.

 

Se você deseja se aprofundar no assunto e entender de uma vez por todas porque a transparência fiscal é tão importante para a sua empresa, não deixe de ler este conteúdo na íntegra! 

 

A seguir, vamos explicar como estabelecer a transparência fiscal na sua empresa e quais ferramentas podem ser utilizadas no processo.




O que é transparência fiscal? 

A transparência fiscal pode ser compreendida como o ato de disponibilizar informações financeiras e fiscais de forma aberta, acessível e compreensível para o público interessado. O conceito é aplicável nas esferas pública e privada, confira:

Nos governos

Na esfera pública, a transparência fiscal abrange os órgãos:

 

  • Federais
  • Estaduais
  • Municipais
  • Legislativo
  • Judiciário
  • Segurança Pública
  • Controle e Fiscalização
  • Estatais
  • Reguladores



A transparência fiscal contribui para que os cidadãos tenham acesso às informações sobre:

  • Orçamento público
  • Receitas e despesas públicas
  • Contratos e licitações
  • Entre outros.

 

Nas empresas

Já no âmbito empresarial, a transparência fiscal representa um compromisso com a ética, a responsabilidade e a governança corporativa

 

A divulgação aberta e honesta de informações financeiras e políticas de tributação demonstra o comprometimento com as obrigações fiscais, não apenas como um dever legal, mas como parte de uma cultura organizacional que valoriza a integridade e a conformidade.

 

É importante lembrar que, as empresas de capital aberto, que estão listadas na Bolsa de Valores (B3), devem disponibilizar as informações financeiras e fiscais para a divulgação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A partir delas, potenciais investidores podem tomar as decisões de forma estratégica.

 

O que deve ser divulgado?

  • Balanço financeiro
  • Relatórios anuais
  • Relatórios de sustentabilidade
  • Informações fiscais
  • Relatórios de auditorias

 

Qual é a legislação que abrange a transparência fiscal?

 

Veja as principais leis relacionadas à transparência fiscal:

 

  • Lei Complementar nº 101/2000: estabelece as normas de finanças públicas para a responsabilidade na gestão fiscal.
  • Lei nº12.527/2011: conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI), determina a transparência de informações pelo setor público.
  • Lei nº 12.741/2012: popularmente chamada de Lei da Transparência Fiscal, exige que os estabelecimentos comerciais informem ao consumidor quais os tributos incidentes nas compras a fim de facilitar a compreensão sobre a precificação de produtos e serviços.
  • Lei nº 12.846/2013: conhecida como Lei Anticorrupção, não trata especificamente da transparência fiscal, mas responsabiliza as empresas que cometeram atos ilícitos contra a Administração, o que contribui para promover a conformidade com a legislação vigente, inclusive a tributária.
  • Lei de Diretrizes Orçamentárias: aprovada, anualmente, detalham as informações sobre o uso dos recursos públicos. 






Quais os benefícios da transparência fiscal na sua empresa?

Agora que você compreendeu o significado e a importância da transparência fiscal, vamos falar sobre a sua relevância para as empresas. Aqui estão alguns dos principais benefícios dessa prática:

Adequação às leis

Manter a transparência fiscal ajuda a sua empresa a cumprir todas as leis e regulamentos fiscais em vigor. Dessa forma, é possível:

 

  • Evitar multas e penalidades que podem afetar o caixa e a imagem da empresa.
  • Reduzir riscos jurídicos, economizando tempo e recursos.
  • Tornar as auditorias fiscais mais rápidas e eficazes, diminuindo o impacto operacional dessas verificações.
  • Ajudar a identificar oportunidades de economia fiscal para obtenção de incentivos.

Aprimoramento da gestão

A transparência fiscal requer uma organização eficiente dos registros financeiros e processos internos, o que gera benefícios para a gestão, como:

  • Tomada de decisões mais informadas e estratégicas.
  • Eficiência operacional, reduzindo custos e aumentando a produtividade.
  • Redução de desperdícios, o que permite o direcionamento de recursos para áreas mais estratégicas.
  • Maior facilidade para o planejamento financeiro, pois é possível estabelecer metas realistas, monitorar o progresso e se preparar para momentos de contingência.

Proteção anticorrupção

A transparência fiscal é uma barreira natural à corrupção. Quando todas as transações financeiras são documentadas e disponibilizadas, há menos espaço para práticas corruptas. 

 

A visibilidade das finanças torna mais difícil para qualquer indivíduo ou grupo se envolver em atividades corruptas sem ser notado. Quando cada movimentação de dinheiro é registrada, qualquer discrepância ou transação suspeita pode ser identificada rapidamente.

Melhoria da imagem

Empresas transparentes tendem a estabelecer uma reputação positiva perante os diferentes públicos, o que pode levar à maior fidelidade dos clientes e atração de investidores. Além disso, promove:

 

  • Vantagem competitiva
  • Valor da marca
  • Melhor resposta às crises

Diminuição de riscos

Ao acompanhar de perto suas finanças e obedecer às leis fiscais, sua empresa reduz os riscos que podem surgir de auditorias ou litígios.

 

Manter registros transparentes e em conformidade com as regulamentações fiscais minimiza a probabilidade de auditorias desfavoráveis e multas. 

Geração de confiança

Transparência fiscal gera confiança, fortalece relacionamentos comerciais e atrai talentos para a sua empresa. É importante destacar que:

 

  • Investidores têm mais confiança em alocar recursos em empresas com uma postura transparente e o compromisso com a conformidade legal.
  • Fornecedores veem uma parceria com uma empresa transparente como uma oportunidade de negócios sólida e confiável.
  • Clientes confiam mais em empresas transparentes, o que pode influenciar positivamente suas decisões de compra e fidelização.

Ambiente de trabalho seguro

Quando os colaboradores compreendem as políticas fiscais da empresa, isso cria um ambiente de trabalho mais seguro e tranquilo, onde as preocupações com irregularidades fiscais são minimizadas.

Redução de perdas financeiras

A falta de transparência pode levar a erros financeiros que resultam em perdas substanciais. A transparência fiscal ajuda a evitar essas situações, garantindo que todas as transações sejam registradas e documentadas adequadamente.





Como implantar transparência na gestão fiscal?

Implantar a transparência fiscal em sua empresa é fundamental na busca por uma gestão responsável e ética. Vamos detalhar os passos a seguir:

Estar em dia com impostos ambientais

O compliance ambiental é indispensável para uma empresa comprometida com a sustentabilidade. Isso envolve o pagamento de taxas e contribuições específicas que financiam a preservação e a mitigação de impactos. 

 

Estar em dia com esses impostos demonstra responsabilidade social e ambiental, algo cada vez mais valorizado por clientes e investidores.

Aderir aos benefícios fiscais e previdenciários de cunho social

O governo oferece incentivos fiscais às empresas que contribuem para o bem-estar social. Isso pode incluir programas, como:

 

  • Contratação de pessoas com deficiência
  • Investimento em comunidades carentes
  • Programas de jovem-aprendiz 
  • Incentivo à diversidade 

 

Dessa forma, a empresa assume o papel de agente de mudança positiva na sociedade.

Pagar todos os tributos

O cumprimento pontual de todas as obrigações fiscais é fundamental para evitar multas e penalidades que podem prejudicar as finanças da empresa. Além disso, demonstra o compromisso da organização em agir de acordo com a legislação e contribuir para o funcionamento adequado do sistema fiscal.

Implantar um sistema de prestação de contas

Estabelecer um sistema de prestação de contas eficiente envolve a divulgação regular e transparente de informações financeiras detalhadas. Isso atende às obrigações de transparência e permite que as partes interessadas compreendam a saúde financeira da empresa e tomem decisões informadas.

Gerar relatórios fiscais

A geração de relatórios regulares ajuda a manter o controle das atividades fiscais da empresa. Os documentos fornecem uma visão abrangente de todos os aspectos fiscais, incluindo receitas, despesas e obrigações tributárias. 

 

Isso auxilia na identificação de tendências financeiras e permite a solução antecipada de problemas.

Fazer auditorias fiscais

As auditorias fiscais, tanto internas quanto externas, garantem a conformidade com a legislação e ajudam a identificar áreas de melhoria na empresa.

 



Quais são as ferramentas da transparência fiscal?

Você já sabe o que é transparência fiscal e como iniciar a sua implantação. Agora, para garantir o sucesso neste processo, você pode contar com diversas ferramentas:

Compliance

O compliance é uma forma de garantir a conformidade com as regulamentações fiscais. Ao adotar o programa, sua empresa irá assegurar o cumprimento das leis fiscais vigentes. 

Além de evitar multas e penalidades, o compliance estabelece uma cultura organizacional que valoriza a integridade e a responsabilidade, criando um ambiente no qual a transparência fiscal pode prosperar.

 

Prestação de contas

A prestação de contas é uma aliada da transparência fiscal. Quando clientes, fornecedores e investidores têm acesso às informações transparentes, sentem-se mais seguros em suas relações comerciais. 

 

Os relatórios de prestação de contas devem oferecer uma visão completa das finanças da empresa, promovendo a confiança e a transparência em todos os níveis.

Auditorias permanentes

As auditorias são necessárias para avaliar a conformidade com os regulamentos fiscais e identificar oportunidades de aprimoramento. Por meio delas, é feita uma avaliação objetiva e imparcial das práticas fiscais da empresa. 

 

Ao realizar auditorias de forma periódica, sua empresa reduz o risco de possíveis problemas fiscais e demonstra compromisso com a transparência.

Canais ativos de denúncias

Fornecer um canal de denúncias  para que funcionários e as partes interessadas relatem irregularidades fiscais é um componente-chave da transparência. 

 

Esses canais permitem prevenir, identificar e solucionar práticas incorretas, protegendo sua empresa e promovendo um ambiente de trabalho seguro e ético.

Divulgação de custos

A divulgação aberta de informações sobre gastos e decisões financeiras é uma prática que demonstra o compromisso com a transparência. Dessa forma, além de atender às obrigações legais, também constrói uma imagem de responsabilidade corporativa. 



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Ambiente de trabalho, Anticorrupção, Programa de Integridade

Entenda o significado de antissuborno e os benefícios de implementar um sistema anticorrupção na sua empresa.



Na última década, vimos casos de corrupção empresarial explodirem no Brasil e tornarem-se um tópico comum de debate. A Operação Lava Jato, que começou em 2014, trouxe a popularização desse assunto, um problema global que afeta governos, empresas e sociedade.

 

No Brasil, em 2013, foi criada a Lei nº 12.846, conhecida como Lei Anticorrupção, que aborda a responsabilização administrativa e civil de empresas por atos de corrupção contra a Administração pública, nacional ou estrangeira. 

 

A lei representa o compromisso do Brasil com pactos internacionais de combate à corrupção e tem como objetivo coibir a atuação de empresas em esquemas ilícitos que causam prejuízos aos cofres públicos.

 

Dentro desse contexto, você já se perguntou como as empresas podem evitar práticas corruptas e garantir a conformidade com a legislação? 

 

Para assegurar o cumprimento das leis, torna-se indispensável a implementação de uma sólida política empresarial antissuborno.

 

A seguir, vamos explorar do que se trata essa política, como o compliance se relaciona com ela, quais são seus objetivos e os benefícios que ela oferece. Se você quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura


 

O que é política empresarial antissuborno?

Uma política empresarial antissuborno representa a estruturação da ética e da integridade de uma organização.

 

Ela funciona como um guia que estabelece o caminho a ser seguido para garantir que a empresa opere de forma íntegra e em conformidade com a Lei Anticorrupção

 

A política antissuborno tem como princípios norteadores:

 

  • Transparência
  • Honestidade
  • Responsabilidade
  • Justiça

 

Dessa forma, é possível observar que esse tipo de política vai além da simples proibição do suborno, criando regras que formam a cultura interna e definem como deve ser a conduta dos funcionários.

 

Um dos objetivos centrais dessa política é a prevenção de práticas corruptas. Não se espera que o suborno ocorra para então tomar medidas. Pelo contrário, definem-se práticas proativas para evitar que isso aconteça, tais como:

 

  • Implementação de processos de verificação rigorosos ao escolher parceiros comerciais, como o due diligence.
  • Criação de procedimentos claros para relatar atividades suspeitas. 
  • Promoção da ética como valor central da empresa. 
  • Prevenção, detecção e solução de irregularidades a partir da definição de mecanismos para identificar atividades suspeitas, como o canal de denúncia para empresas e as auditorias internas. 

 

Quando a corrupção é identificada, a política antissuborno oferece orientações sobre como combatê-la. Isso pode envolver medidas disciplinares para os envolvidos, cooperação com autoridades competentes e a busca por soluções que restauram a integridade da organização.

 

A política empresarial antissuborno é um compromisso essencial para qualquer organização que valorize a integridade, a conformidade legal e a reputação


Compliance e política antissuborno

 

Compliance é um conjunto de procedimentos que uma empresa adota para garantir que todas as suas operações estejam em estrita conformidade com as leis, regulamentos e padrões éticos que regem suas atividades. 

 

O termo tem origem na expressão to comply with”, que significa “agir de acordo com” e se concentra no cumprimento da legislação que abrange a organização. 

 

Dessa forma, as normas de compliance podem incluir desde questões financeiras e tributárias até aspectos relacionados à saúde e segurança no trabalho, meio ambiente e, é claro, o combate à corrupção, através da política empresarial antissuborno. 

 

Ter uma gestão de compliance ajuda a evitar multas pesadas, litígios e penalidades resultantes do descumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. 

 

Nesse contexto, a política empresarial antissuborno é uma parte essencial do programa de compliance de uma organização

 

Ela fornece diretrizes específicas para lidar com práticas irregulares de suborno e corrupção, ajudando a empresa a promover uma cultura de integridade entre seus funcionários e parceiros comerciais. 

 

Empresas que estão em conformidade com as leis ganham uma reputação sólida e são vistas como parcerias confiáveis para os negócios. Isso pode atrair mais clientes, investidores e parceiros comerciais.

 

Em resumo, o compliance e a política empresarial antissuborno atuam entrelaçados para criar um ambiente empresarial ético, legalmente seguro e responsável. 

 

Enquanto o compliance fornece o arcabouço e os processos para garantir a conformidade com as leis, a política antissuborno fornece as diretrizes específicas para combater a corrupção. Juntos, eles desempenham um papel fundamental na construção de uma empresa íntegra e confiável.


Importância da política antissuborno para a empresa

A política empresarial antissuborno não pode ser subestimada, uma vez que desempenha um papel crucial na proteção da organização. Aqui estão algumas razões pelas quais essa política é essencial:

 

Cumprimento legal: a conformidade com a Lei Anticorrupção é obrigatória. Adotar uma política antissuborno ajuda a empresa a evitar violações legais e as consequências graves que podem resultar delas, como multas substanciais e danos à reputação.

 

Reputação e credibilidade: demonstrar o compromisso com a integridade e a ética nos negócios é uma forma de fortalecer a reputação e conquistar a confiança de clientes, investidores e parceiros comerciais.

 

Cultura organizacional: essa política contribui para a criação de uma cultura de integridade, na qual os funcionários entendem que precisam agir eticamente e denunciar práticas suspeitas.

 

Competitividade: empresas com práticas éticas têm vantagens competitivas, pois são mais atrativas no mercado

 



Benefícios da política antissuborno

Como dito anteriormente, a implementação de uma política empresarial antissuborno é essencial para o sucesso de qualquer organização que deseja se destacar no mercado. A seguir, apresentamos os benefícios para as organizações:

Equipe preparada

A política antissuborno desempenha um papel fundamental na preparação dos funcionários para enfrentar situações éticas complexas. Veja alguns dos comportamentos estimulados por essa política:

 

  • Conscientização dos funcionários sobre os riscos de suborno e corrupção
  • Capacidade e coragem de denunciar práticas suspeitas de suborno
  • Equipe mais vigilante em relação às práticas antiéticas

Conformidade com a Lei Anticorrupção

 

A conformidade com a Lei Anticorrupção é um requisito legal, mas também oferece vantagens para a empresa. O principal benefício é a redução de riscos legais e a prevenção contra penalidades financeiras severas

 

Além disso, manter um histórico limpo em relação à corrupção contribui para proteger a reputação da empresa, o que é fundamental para atrair clientes, investidores e parceiros comerciais confiáveis. 

 

No geral, empresas que aderem à política antissuborno demonstram compromisso com a ética e a transparência nos negócios, o que pode ser um diferencial competitivo.

Cultura organizacional de integridade

 

Estabelecer uma cultura organizacional de integridade é uma meta para a maioria das empresas. A política antissuborno contribui para essa construção. Isso acontece através da definição de valores éticos claros, que transmitem a importância da ética nos negócios a todos os níveis da organização. 

 

Ao promover a transparência e a responsabilidade, cria-se um ambiente onde todos são conscientes sobre suas ações e a conduta antiética não é tolerada.

 

Além disso, uma cultura de integridade é responsável por engajar e reter talentos, uma vez que muitos funcionários buscam empresas com valores alinhados aos seus. Isso reduz o turnover e os custos associados à contratação e ao treinamento de novos colaboradores.

 




O que são certificações antissuborno?

As certificações antissuborno, como a ISO 37001 e a ISO 37301, são normas reconhecidas internacionalmente que estabelecem requisitos específicos para sistemas de gestão de antissuborno e compliance. Elas oferecem uma estrutura sólida para as empresas desenvolverem e aprimorarem suas políticas internas. 

 

Continue lendo para saber mais detalhes sobre essas certificações!

ISO 37001

 

É uma norma internacional que define os requisitos para estabelecer, implementar e manter um sistema de gestão de antissuborno eficaz em uma organização

 

Foi projetada para ajudar as empresas a combater o suborno em todas as suas formas e em qualquer lugar do mundo em que operem. Possui diretrizes detalhadas para as organizações identificarem e reduzirem os riscos de suborno.

 

Dentro da ISO 37001, ocorrem avaliações regulares e auditorias internas para garantir a conformidade contínua com os requisitos antissuborno

 

As organizações que atendem aos requisitos podem obter uma certificação reconhecida internacionalmente, demonstrando seu compromisso com a integridade e a luta contra o suborno. 

ISO 37301

 

É outra norma internacional relacionada à conformidade, mas é um pouco mais ampla em comparação com a ISO 37001. 

 

Enquanto a ISO 37001 concentra-se exclusivamente no antissuborno, a ISO 37301 inclui todas as responsabilidades de compliance, sejam elas obrigatórias por lei ou voluntárias. 

 

A norma oferece orientações abrangentes para gerenciar todas as obrigações de conformidade, promovendo uma cultura de integridade e responsabilidade em toda a organização.

 

Pontos-chave da ISO 37301:

 

  • Ampla cobertura de conformidade
  • Diretrizes abrangentes
  • Flexibilidade
  • Demonstração de compromisso






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O clickCompliance é um software completo que oferece: canal de denúncia, treinamentos de compliance, governança de documentos e muito mais. É a melhor solução para a implementação e gestão de uma política antissuborno eficaz.

 

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Ambiente Corporativo, Anticorrupção, Business, Canal de Denúncias, Funcionalidades, Política de privacidade, Programa de Integridade

Entenda quais as vantagens de associar gestão de riscos e compliance na rotina da organização.

Diferentes situações podem ameaçar a estabilidade de uma empresa, o que pode desencadear prejuízos financeiros, danos à reputação e, até mesmo, o comprometimento da continuidade dos negócios.

Identificar quais são essas ameaças, antecipar soluções e, assim, minimizar a possibilidade de ocorrência ou os impactos quando o problema acontece são medidas que integram a gestão de riscos.

O trabalho de gerenciar riscos possui uma relação mútua com o compliance: um contribui para fortalecer o outro. Assim, a integração das duas áreas promove uma série de benefícios para a organização.

A seguir, detalharemos o que é a gestão de riscos, qual é a sua ligação com o programa de compliance e como as duas ferramentas auxiliam o
crescimento sustentável da empresa

Não deixe de ler!

 

O que é gestão de riscos? 

Gestão de riscos pode ser compreendida como um trabalho sistemático e contínuo realizado pelas organizações com o intuito de identificar, avaliar e mitigar potenciais ameaças.

No ambiente empresarial, os riscos abrangem diferentes áreas e podem ser classificados como:

  • Financeiros;
  • Operacionais;
  • Reputacionais;
  • Regulatórios;
  • Estratégicos. 
 

Dessa forma, a gestão de riscos atua das seguintes formas:

 
  1. Prevenção: busca antecipar soluções para que a ameaça não seja concretizada. Um exemplo é o risco de fraude. Nesse caso, a empresa cria medidas para impedir o problema, como o uso da tecnologia para a ampliação dos sistemas de segurança.
  2. Mitigação: diante da impossibilidade de evitar uma ameaça, a empresa atua na redução das suas consequências. Um exemplo é a dificuldade financeira decorrente de situações externas, como aconteceu recentemente com a pandemia da Covid-19. Nesse caso, mesmo sem conhecer a ameaça, a gestão de riscos deve incluir o planejamento financeiro com a criação de uma reserva de emergência para as adversidades.


O que a gestão de riscos tem a ver com o compliance?

Aqui precisamos pontuar a definição de riscos regulatórios, que são as ameaças à empresa quando não há o cumprimento da legislação vigente.

Considerando que o compliance atua diretamente na conformidade da organização com as leis, normas e regulamentos que abrangem a sua atividade, ele é uma ferramenta fundamental para a gestão de riscos.

Por outro lado, a elaboração da política de compliance que será adotada pela empresa acontece após uma avaliação de riscos sobre quais áreas do negócio estão mais vulneráveis.

Portanto, gestão de riscos e compliance são instrumentos complementares para o bem-estar da empresa.


Os benefícios da gestão de riscos e compliance

Confira quais são os principais benefícios de aliar o trabalho de gestão de riscos ao compliance nas empresas:

Minimizar prejuízos financeiros

Independente de qual seja o tipo de risco que a empresa corre, provavelmente, as chances de impactar o caixa são grandes:

 
  • Fraude e corrupção são exemplos de riscos financeiros que lesam diretamente o patrimônio da organização.
  • O descumprimento da legislação implica prejuízos decorrentes de multas, penalidades e ações judiciais.
  • Os riscos operacionais podem levar ao desperdício ou ao retrabalho, que também representam perda de dinheiro. 
  • Os danos à reputação reduzem o interesse dos consumidores e dos investidores.
  • Os riscos estratégicos podem desencadear uma tomada de decisão equivocada que prejudique a empresa financeiramente.
 

Dessa forma, associar a gestão de riscos ao compliance é uma forma de minimizar  prejuízos financeiros e garantir uma boa saúde para o caixa da empresa.

 

Proteger a reputação

O patrimônio de uma empresa não se restringe aos valores financeiros. A reputação é um ativo intangível e inestimável

Construir e manter uma boa reputação é fundamental para a consolidar a empresa no mercado e abrir portas para as possibilidades de crescimento, através da conquista de parcerias, investidores e consumidores.

Uma boa gestão de riscos ajuda a zelar pela reputação. O programa de compliance atua diretamente nesse trabalho através de medidas internas e externas. Podemos destacar:

 

  • Código de conduta: documento que informa todas as diretrizes sobre a organização, incluindo seus valores, sua missão e sua visão. Nele também constam as diretrizes do programa de compliance que devem ser seguidas por todos os funcionários.
  • Treinamentos de compliance: orientam toda a equipe sobre como proceder em diferentes situações, mantendo a postura alinhada com a cultura organizacional. Também possibilitam o esclarecimento de dúvidas e a simulação de situações práticas.
  • Due diligence: consiste em avaliar os riscos envolvidos em transações comerciais como fusões, aquisições, contratos com fornecedores e recebimento de investimentos. A prática evita a associação da empresa com quem não mantém a conformidade.



Aumentar a confiança de colaboradores, fornecedores e clientes

A confiança é o principal alicerce para qualquer relacionamento empresarial. Quando a organização demonstra o compromisso com a gestão de riscos e o compliance, transmite a mensagem de responsabilidade, ética e transparência.

Como reflexo: 

  • a companhia inspira maior confiança para os seus diferentes públicos;
  • os funcionários sentem-se mais motivados com o ambiente empresarial;
  • os parceiros comerciais adquirem maior segurança para realizar as negociações; 
  • os consumidores valorizam uma cultura organizacional pautada nos valores éticos.


Criar uma postura proativa

A integração entre gestão de riscos e compliance faz com que a empresa possa prever desafios e antecipar soluções antes que os problemas se instaurem. 

Ao identificar ameaças potenciais e cenários de não conformidade, a organização passa a se preparar, desenvolvendo estratégias e planos de contingência

Isso não apenas minimiza o impacto de crises, mas também cria uma postura proativa e resolutiva.

 

Gestão de riscos e do compliance para sua empresa

Agora que você já conhece todos os benefícios de integrar a gestão de riscos e o compliance, que tal realizar a aplicação prática na sua empresa?

Há diferentes recursos e soluções tecnológicas que podem facilitar este processo, confira:

 

  • Software para governança de documentos: garante o controle e a comprovação do recebimento e da leitura das informações por parte dos funcionários, fornecedores, parceiros comerciais, entre outros. Assim, oferece segurança jurídica para a empresa, em caso de algum ato ilícito ou antiético.
  • Canal de denúncias: ferramenta indispensável para as organizações que têm o objetivo de prevenir e combater qualquer tipo de irregularidade, reduzindo diferentes tipos de riscos.
  • Canal de privacidade: solução para aumentar a proteção de dados, evitando os riscos de fraude e descumprimento da legislação.


Quer saber mais sobre essas e outras soluções? Conheça o clickCompliance. 

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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Anticorrupção, Canal de Denúncias, Ética, Programa de Integridade

Veja como o programa de compliance pode ajudar a prevenir e solucionar as fraudes corporativas.

A fraude corporativa é uma das principais ameaças à saúde financeira e ao crescimento sustentável das empresas. Trata-se de um potencial risco para qualquer tipo de negócio, o que significa que nenhuma organização está imune ao problema.

No entanto, há medidas que podem ser utilizadas para prevenir e combater fraudes no ambiente empresarial: a implantação do programa de compliance é considerada a mais completa.

O compliance tem como objetivo assegurar a conformidade da empresa com a legislação vigente. Para isso, cria uma série de medidas a fim de evitar o risco de descumprimento das normas, leis e regulamentações que abrangem o negócio.

Neste conteúdo, iremos detalhar o que é fraude corporativa, como ela pode ocorrer e quais ações podem integrar as políticas de compliance para evitá-la ou solucioná-la. Confira o texto na íntegra!


O que é fraude corporativa?

Fraude corporativa ou fraude empresarial é a definição dada às atitudes ilícitas, enganosas e desonestas praticadas no ambiente organizacional com o propósito de obter vantagens ilegítimas, financeiras ou pessoais.

Em geral, são ações que envolvem a manipulação ou a distorção de informações e podem ser praticadas internamente, por gestores e funcionários, ou externamente, através de terceiros.

A fraude corporativa impacta diretamente a integridade da empresa, o que causa:

  • Prejuízo financeiro;
  • Danos à reputação;
  • Perda de investimentos;
  • Rompimento de parcerias;
  • Entre outros.


Quais são os tipos de fraude corporativa?

Há vários tipos de fraudes corporativas. Cada um deles explora as vulnerabilidades de processos e sistemas das organizações. Entre os mais comuns estão:

Superfaturamento

O superfaturamento ocorre quando os custos de produtos ou serviços são sobrevalorizados com o intuito de gerar pagamentos excessivos por parte da empresa. Isso pode ocorrer tanto em aquisições internas, quanto em relações com fornecedores externos.

Corrupção

A corrupção consiste no uso indevido de poder ou influência para obter vantagens dentro da empresa, o que inclui práticas como:


Roubo de informações

Outro tipo de fraude corporativa é o roubo de informações para a obtenção de lucro ou benefício pessoal. Nesse caso, o criminoso subtrai da empresa:

  • Propriedade intelectual;
  • Dados pessoais coletados e armazenados na organização;
  • Detalhes de contratos e transações comerciais;
  • Informações sigilosas.


Pagamento de propinas

Trata-se do pagamento de suborno aos funcionários públicos ou privados para obter vantagens ilegais, como contratos lucrativos e licenças.

A propina é uma das práticas pontuadas pela Lei Anticorrupção, que responsabiliza as empresas que cometem atos ilícitos contra a Administração Pública.

Phishing

O termo é derivado do inglês “fishing”, que significa pescaria. Trata-se de um tipo de fraude digital que busca “pescar” vítimas por meio de falsos links para a obtenção de dados confidenciais, como senhas, informações financeiras e dados sensíveis.

Por meio de e-mails, sites e mensagens são enviados links falsos em que, ao clicar, o funcionário, sem saber, concede ao criminoso o acesso ao sistema da empresa.  

 

Como proteger a empresa?

Para proteger a empresa contra fraudes é necessária uma atuação abrangente e contínua, que englobe processos, pessoas e tecnologia. A seguir, elencamos medidas que podem ajudar na prevenção ao problema:

Conhecer processos financeiros

A compreensão profunda dos processos financeiros é fundamental para a avaliação de irregularidades na área. Para isso é necessário conhecer:

  • Fluxo de caixa;
  • Procedimentos de compra e pagamento;
  • Sistema contábil.


O compliance fiscal é responsável por assegurar a conformidade nesta área da empresa. 

Formar uma equipe de confiança

Ter funcionários que comunguem os valores éticos da organização é fundamental. Para garantir que a equipe esteja alinhada com o propósito da empresa, é válido:


Monitorar relatórios

A análise constante de relatórios financeiros e operacionais pode ajudar a identificar discrepâncias ou atividades suspeitas. Caso isso ocorra, a empresa deverá instaurar uma investigação a fim de confirmar a fraude e solucionar o problema. O trabalho de apuração deve ser realizado pelo profissional de compliance junto à direção da empresa.

Monitorar sistemas de gestão

O uso de sistemas de monitoramento de gestão avançados também pode ajudar a identificar padrões de comportamento suspeitos ou atividades incomuns no âmbito interno da empresa. Os procedimentos devem ser os mesmos citados anteriormente.

Fazer alianças com parceiros idôneos

Escolher parceiros de negócios e fornecedores com um histórico de integridade e conformidade reduz significativamente os riscos de fraude.

Nesse sentido, uma das medidas adotadas pelo programa de compliance é o due diligence, que consiste numa análise de riscos anterior à realização de aquisições, fusões e parcerias. 

Realizar auditorias periódicas

A realização de auditorias periódicas possibilita analisar a eficiência dos controles internos e, assim, promover o aprimoramento quando necessário. A medida também permite identificar potenciais riscos que, uma vez comunicados, deverão ser mitigados.

 

Adotar política rigorosa de gestão de riscos

A gestão de riscos atua diretamente na identificação de potenciais ameaças à empresa, o que inclui as fraudes corporativas. Dessa forma, ajuda a antecipar soluções para evitar o problema.

 

Implantar um programa de compliance

Muitas medidas de prevenção e combate às fraudes integram a rotina do setor de compliance. Por isso, a implantação do programa já fortalece a empresa contra esse tipo de ação criminosa.

Além disso, há ferramentas de compliance indispensáveis para as organizações que buscam maior segurança nesse aspecto. O canal de denúncias contribui para identificar problemas dessa natureza.

Já o canal de privacidade intensifica a segurança aos dados e às informações sigilosas da organização.

 

O que fazer em caso de fraudes?

Mesmo com todas as precauções, ainda há a possibilidade de uma empresa se tornar vítima de fraude. Diante desse cenário, é importante saber como agir de forma eficaz:

Contratar auditorias externas

A contratação de firmas de auditoria externas e independentes é uma forma de assegurar uma investigação imparcial da suspeita de fraude corporativa. 

Implantar processo administrativo interno

O processo administrativo interno permite avaliar a extensão do dano, identificar os responsáveis e implementar medidas corretivas.

Documentar provas

Todas as etapas da investigação devem ser documentadas de maneira detalhada e precisa A documentação ajuda não só a lidar com a situação atual, mas também a prevenir ocorrências semelhantes.

Fortaleça a sua empresa contra as fraudes corporativas

O clickCompliance te ajuda a implantar ou intensificar ações de prevenção e combate à fraude corporativa.

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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Anticorrupção, Business, Canal de Denúncias, Código de Ética, Programa de Integridade

Entenda os fundamentos e qual é o objetivo da Lei Anticorrupção.

A corrupção é um dos principais desafios para a promoção do desenvolvimento econômico e social. A prática descredibiliza instituições e contribui diretamente para a manutenção da desigualdade, a retração da economia e a fragilização da Justiça.

Atentos ao problema, diferentes países criaram legislações de combate à corrupção. O assunto ganhou ainda mais destaque nos últimos anos, diante da ampliação do debate sobre compliance.

No Brasil, a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) é considerada um marco para a disseminação das informações sobre compliance. A partir dela, as empresas passaram a ser responsabilizadas por atos ilícitos cometidos contra a Administração Pública.

Quer entender melhor a relação entre compliance e lei anticorrupção, conhecer os pilares e os objetivos da legislação nacional? Continue a leitura!

 

Importância da Lei Anticorrupção

A regulamentação da Lei Anticorrupção no Brasil teve um papel crucial na construção de um ambiente ético e transparente nas organizações. Por meio dela, foram estabelecidas normas claras de combate à corrupção que promovem a integridade.

Além de sanções administrativas e civis para o crime de corrupção, a lei exige a adoção de medidas preventivas, como a implantação de um programa de compliance efetivo. Dessa forma, as empresas passaram a incluir os fundamentos da legislação na sua cultura organizacional.

A seguir, iremos detalhar cada um dos pilares da Lei Anticorrupção, também chamada de “Lei da Empresa Limpa” ou “Lei Anticorrupção Empresarial”. Não deixe de conferir!

 

 

Pilares da Lei Anticorrupção

A criação e a consolidação de um ambiente empresarial ético passa pela prevenção e o combate às práticas corruptas. A Lei nº 12.846/2013 funciona como um norte para as organizações realizarem esse trabalho, seguindo alguns preceitos:

Avaliação de riscos

O primeiro pilar fundamental da Lei Anticorrupção é a avaliação de riscos. Antes de prevenir ou combater as irregularidades no ambiente empresarial, é necessário identificar quais áreas estão mais vulneráveis.

Na prática, avaliar os riscos significa conhecer o terreno em que o trabalho será realizado. Para isso, o profissional de compliance deve:

  • Acompanhar a rotina operacional;
  • Analisar as parcerias comerciais;
  • Avaliar os mercados;
  • Ter domínio sobre a legislação e a regulamentação que abrange o setor de atuação.


Políticas de compliance

Depois de conhecer o terreno, é hora de estabelecer a base ética. Por isso, as políticas de compliance constituem o segundo pilar da Lei Anticorrupção.

Em linhas gerais, são regras internas estabelecidas pelo setor de compliance em conjunto com a Administração que funcionam como diretrizes e princípios éticos para a organização.

As políticas de compliance têm o objetivo de mitigar riscos em diferentes circunstâncias, definindo um padrão de comportamento que deve ser adotado por todos os funcionários. Por isso, é importante que elas estejam descritas no código de conduta da empresa e tenham ampla divulgação.

É necessário clareza e objetividade para que os colaboradores possam ter domínio das informações e, assim, as colocarem em prática no dia a dia de trabalho.

 

Programa de integridade

O programa de integridade é o pilar responsável por construir um alicerce contra a corrupção. Seu foco é estabelecer medidas para a prevenção, a identificação e a solução de todos os tipos de irregularidades que possam ser cometidas no ambiente corporativo.

Através dele, as políticas de compliance são colocadas em prática. Por isso, é fundamental que o programa seja adaptado à realidade da organização e, sobretudo, que tenha dinamismo para ser ajustado quando necessário, pois a sua eficiência está diretamente relacionada ao aprimoramento.

Comunicação clara e treinamentos de compliance

A partir de então, é necessário fortalecer o compromisso e a consciência dos colaboradores com as políticas de conformidade. Por isso, a comunicação clara e os treinamentos de compliance são outro pilar essencial para a prevenção e o combate à corrupção.

O trabalho exige que todos os membros da organização entendam suas responsabilidades em relação às práticas éticas e conformidade com a Lei Anticorrupção. Através de treinamentos, os funcionários são capacitados a reconhecer situações de risco e a tomar decisões éticas. A comunicação contínua assegura que todos estejam cientes das diretrizes e que a cultura de integridade permeie todos os níveis hierárquicos da empresa.

 

Canal de denúncias

O canal de denúncias é uma ferramenta que possibilita dar voz à ética nas empresas. Por meio dele, funcionários, parceiros e consumidores podem relatar suspeitas de corrupção ou outras irregularidades e comportamentos antiéticos.

O setor de compliance é responsável por acolher as informações e iniciar o processo de apuração. Uma vez confirmada a veracidade do caso, é necessário aplicar as penalidades previstas no código de conduta a fim de solucionar o problema.

O canal de denúncias é essencial tanto para a prevenção, quanto para o combate de atos ilícitos nas empresas. Dessa forma, também é um dos pilares da Lei Anticorrupção.

 

Auditorias e monitoramento

Após conhecer o terreno, preparar a base ética, construir um alicerce de combate à corrupção, envolver todos os funcionários no processo e adotar o canal de denúncias como ferramenta para prevenção e solução de irregularidades, cabe à organização garantir que a conformidade seja um trabalho contínuo.

Nesse sentido, as auditorias e o monitoramento constituem outro pilar da Lei Anticorrupção. As atividades têm o propósito de avaliar a eficácia do programa de integridade e identificar áreas de não conformidade. 

Due diligence

Por fim, o pilar de due diligence leva o trabalho interno de conformidade e combate à corrupção para o ambiente externo, a fim de evitar associações indesejadas. Antes de estabelecer relações comerciais com terceiros, como fornecedores, parceiros e clientes, é essencial conduzir uma análise rigorosa de reputação e histórico.

A prática de due diligence consiste identificar possíveis riscos de corrupção e garantir que a empresa não esteja se envolvendo com entidades que possam comprometer sua integridade.






Estabeleça os pilares anticorrupção na sua empresa

Ao incorporar esses pilares, as organizações não apenas atendem aos requisitos da Lei Anticorrupção, mas também constroem uma base sólida para operações éticas e sustentáveis. 

O clickCompliance é um software que ajuda as organizações neste processo. Através dele, é possível automatizar as ações de conformidade, assegurando mais agilidade e precisão ao trabalho realizado pelo setor de compliance.

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