
A fraude corporativa é uma das principais ameaças à saúde financeira e ao crescimento sustentável das empresas. Trata-se de um potencial risco para qualquer tipo de negócio, o que significa que nenhuma organização está imune ao problema.
No entanto, há medidas que podem ser utilizadas para prevenir e combater fraudes no ambiente empresarial: a implantação do programa de compliance é considerada a mais completa.
O compliance tem como objetivo assegurar a conformidade da empresa com a legislação vigente. Para isso, cria uma série de medidas a fim de evitar o risco de descumprimento das normas, leis e regulamentações que abrangem o negócio.
Neste conteúdo, iremos detalhar o que é fraude corporativa, como ela pode ocorrer e quais ações podem integrar as políticas de compliance para evitá-la ou solucioná-la. Confira o texto na íntegra!
Fraude corporativa ou fraude empresarial é a definição dada às atitudes ilícitas, enganosas e desonestas praticadas no ambiente organizacional com o propósito de obter vantagens ilegítimas, financeiras ou pessoais.
Em geral, são ações que envolvem a manipulação ou a distorção de informações e podem ser praticadas internamente, por gestores e funcionários, ou externamente, através de terceiros.
A fraude corporativa impacta diretamente a integridade da empresa, o que causa:
Há vários tipos de fraudes corporativas. Cada um deles explora as vulnerabilidades de processos e sistemas das organizações. Entre os mais comuns estão:
O superfaturamento ocorre quando os custos de produtos ou serviços são sobrevalorizados com o intuito de gerar pagamentos excessivos por parte da empresa. Isso pode ocorrer tanto em aquisições internas, quanto em relações com fornecedores externos.
A corrupção consiste no uso indevido de poder ou influência para obter vantagens dentro da empresa, o que inclui práticas como:
Outro tipo de fraude corporativa é o roubo de informações para a obtenção de lucro ou benefício pessoal. Nesse caso, o criminoso subtrai da empresa:
Trata-se do pagamento de suborno aos funcionários públicos ou privados para obter vantagens ilegais, como contratos lucrativos e licenças.
A propina é uma das práticas pontuadas pela Lei Anticorrupção, que responsabiliza as empresas que cometem atos ilícitos contra a Administração Pública.
O termo é derivado do inglês “fishing”, que significa pescaria. Trata-se de um tipo de fraude digital que busca “pescar” vítimas por meio de falsos links para a obtenção de dados confidenciais, como senhas, informações financeiras e dados sensíveis.
Por meio de e-mails, sites e mensagens são enviados links falsos em que, ao clicar, o funcionário, sem saber, concede ao criminoso o acesso ao sistema da empresa.
Para proteger a empresa contra fraudes é necessária uma atuação abrangente e contínua, que englobe processos, pessoas e tecnologia. A seguir, elencamos medidas que podem ajudar na prevenção ao problema:
A compreensão profunda dos processos financeiros é fundamental para a avaliação de irregularidades na área. Para isso é necessário conhecer:
O compliance fiscal é responsável por assegurar a conformidade nesta área da empresa.
Ter funcionários que comunguem os valores éticos da organização é fundamental. Para garantir que a equipe esteja alinhada com o propósito da empresa, é válido:
A análise constante de relatórios financeiros e operacionais pode ajudar a identificar discrepâncias ou atividades suspeitas. Caso isso ocorra, a empresa deverá instaurar uma investigação a fim de confirmar a fraude e solucionar o problema. O trabalho de apuração deve ser realizado pelo profissional de compliance junto à direção da empresa.
O uso de sistemas de monitoramento de gestão avançados também pode ajudar a identificar padrões de comportamento suspeitos ou atividades incomuns no âmbito interno da empresa. Os procedimentos devem ser os mesmos citados anteriormente.
Escolher parceiros de negócios e fornecedores com um histórico de integridade e conformidade reduz significativamente os riscos de fraude.
Nesse sentido, uma das medidas adotadas pelo programa de compliance é o due diligence, que consiste numa análise de riscos anterior à realização de aquisições, fusões e parcerias.
A realização de auditorias periódicas possibilita analisar a eficiência dos controles internos e, assim, promover o aprimoramento quando necessário. A medida também permite identificar potenciais riscos que, uma vez comunicados, deverão ser mitigados.
A gestão de riscos atua diretamente na identificação de potenciais ameaças à empresa, o que inclui as fraudes corporativas. Dessa forma, ajuda a antecipar soluções para evitar o problema.
Muitas medidas de prevenção e combate às fraudes integram a rotina do setor de compliance. Por isso, a implantação do programa já fortalece a empresa contra esse tipo de ação criminosa.
Além disso, há ferramentas de compliance indispensáveis para as organizações que buscam maior segurança nesse aspecto. O canal de denúncias contribui para identificar problemas dessa natureza.
Já o canal de privacidade intensifica a segurança aos dados e às informações sigilosas da organização.
Mesmo com todas as precauções, ainda há a possibilidade de uma empresa se tornar vítima de fraude. Diante desse cenário, é importante saber como agir de forma eficaz:
A contratação de firmas de auditoria externas e independentes é uma forma de assegurar uma investigação imparcial da suspeita de fraude corporativa.
O processo administrativo interno permite avaliar a extensão do dano, identificar os responsáveis e implementar medidas corretivas.
Todas as etapas da investigação devem ser documentadas de maneira detalhada e precisa A documentação ajuda não só a lidar com a situação atual, mas também a prevenir ocorrências semelhantes.
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