O que faz a área de compliance e quais são os objetivos?

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Descubra agora como o compliance opera dentro das organizações e quais as atribuições competentes à área.

Manter a boa reputação perante clientes, parceiros comerciais e investidores é um imperativo no mundo dos negócios. Essa imagem positiva deve ser constantemente trabalhada e, por isso mesmo, exige muitos esforços no dia a dia das organizações.

Para evoluir nessa direção, algumas empresas contam com um programa de compliance.

Você já ouviu falar? Sabe efetivamente o que faz a área de compliance dentro de uma empresa e como ela atua para manter intacta a imagem positiva das empresas frente ao mercado?

É sobre isso que este artigo vai tratar. Vamos trazer em detalhes as principais atribuições da área de compliance e como ela age na prevenção de atos ilícitos ou de condutas antiéticas que podem manchar a reputação de qualquer empresa e, junto com ela, levar a sérios prejuízos.

Se interessou pelo tema? Então siga com a gente e descubra tudo sobre a área de compliance!

O que faz a área de compliance em uma empresa?

Para entender o que a faz a área de compliance em uma empresa, vamos detalhar primeiro o conceito de compliance.

Derivado do termo inglês to comply, verbo que tem como significado agir de acordo com uma regra, instrução ou comando, o programa de compliance atua exatamente nessa direção. A própria tradução literal da palavra em inglês explica em parte o que é compliance.

De forma mais didática, podemos conceituar o compliance, no contexto das organizações, como um programa de conformidade empresarial. O que isso quer dizer? Que o compliance atua no controle de todos os processos da empresa na busca por adequação às normas, regulamentações, política interna e demais leis vigentes.

Por isso, o objetivo da área de compliance pode ser descrito como o de assegurar que a organização opere de forma ética, legal e responsável em todos os âmbitos: administrativo, financeiro, de governança, entre outros.

Na sequência, vamos abordar duas frentes de atuação do compliance nas organizações, a interna e a externa. Entenda: 

Compliance interno

O compliance interno assegura que as atividades e processos estejam de acordo com regulamentos e políticas internas da própria organização. Três aspectos guiam este trabalho: 

  • Políticas corporativas: é o conjunto de diretrizes estabelecidas pela empresa que devem orientar a conduta interna de quem faz parte da organização. Alguns exemplos são a política de recursos humanos, de segurança da informação, código de conduta, entre outros. 
  • Cultura organizacional: aqui entram os valores compartilhados da empresa, com o intuito de fomentar uma cultura própria de identidade organizacional. Quando a cultura é bem trabalhada, há um alto grau de engajamento dos colaboradores com as políticas internas. 
  • Controles internos: diz respeito a processos implementados no sentido de coibir diversas violações, fraudes e até mesmo conflitos de interesse. 

Compliance externo

O compliance externo, por sua vez, lida com leis, normas e regulamentos estabelecidos por fontes externas à organização, e aí podemos citar governos, agências reguladoras, entre outros entes. Aqui, destacamos:

  • Conformidade com leis e regulamentos: o compliance externo atua de acordo com a legislação vigente a fim de atestar que a organização está em conformidade legal. Isso é válido para diversos tipos de leis, como ambiental, trabalhista, fiscal e mais. 
  • Normas do setor: aqui entram as normas específicas ao setor de atuação da empresa, que também precisa estar em conformidade para evitar sanções. 


Regulamenta relações com terceiros:
o due diligence de terceiros diz respeito à investigação feita pela empresa antes de firmar qualquer tipo de parceria com terceiros. Aqui
são incluídos empresas parceiras, fornecedores, consultores, intermediários, entre outros. É uma forma de assegurar que o novo parceiro também esteja em conformidade com leis e outras condutas. 

Imagem: Freepik

 

Principais atribuições da área de compliance

Bom, agora que já vimos os principais pilares do compliance, vamos ver na prática quais as atribuições do setor responsável por gerenciar esse programa dentro das organizações.

Preparado para conhecer as principais atribuições da área de compliance?

Analisar riscos operacionais

Esse é um dos principais ganhos para as empresas que investem em um programa de compliance. A análise de riscos operacionais permite efetuar correções e a curtíssimo prazo fazer com que a empresa ganhe em produtividade, eficiência e, por fim, competitividade.   

Conhecer e interpretar leis que se relacionem à empresa

A segunda responsabilidade atribuída à área de compliance diz respeito a conhecer e interpretar o conjunto de leis que têm impacto sobre a organização. Esse estudo precisa ser contínuo, para acompanhar atualizações legais que devem ser implementadas imediatamente, visando blindar a empresa de sanções ou outras penalidades. 

Elaborar manuais de conduta

A elaboração de manuais de conduta é outra atribuição que está no escopo das funções desempenhadas pela área de compliance. Mais do que meros documentos, os manuais de conduta permitem registrar processos e normas que devem ser seguidos pela organização.

Uma maneira didática de levar as diretrizes que constam nos manuais aos colaboradores é por meio de treinamentos de compliance, espaços que também permitem o esclarecimento de dúvidas.  

Gerenciar controles internos

Ao fazer a avaliação de riscos, a área de compliance tem a tarefa de implementar controles internos para garantir um nível de prevenção para mitigar os riscos. Por isso, o gerenciamento dos controles internos precisa atuar de forma ativa para prevenir, detectar e corrigir falhas. 

Fazer auditorias

Realizar auditorias de compliance, sejam elas internas ou externas, também faz parte das funções da área. É através delas que se pode avaliar profissionalmente se os processos estão condizentes com a legislação, normas e também políticas internas da empresa. 

Desenvolver projetos de melhoria contínua

Com o objetivo de mitigar riscos, também compete à área de compliance o desenvolvimento de projetos de melhoria contínua. Eles devem estar alicerçados na busca por processos mais eficientes e modernos. Essa condução garantirá à empresa padrões mais elevados de produtividade e conformidade.  

Disseminar o compliance

Aqui entram os treinamentos, as campanhas de conscientização e outras formas de divulgação dentro da empresa. Afinal, todos devem estar cientes de como o programa de compliance funciona a fim de estimular o engajamento de todos para o sucesso do projeto.

Monitorar a segurança da informação

A segurança da informação é um dos pontos que mais causam preocupação dentro das empresas. É uma área sensível e que costuma ser monitorada de perto a fim de evitar ataques cibernéticos de qualquer natureza, expor dados da organização ou dos próprios clientes. Esse monitoramento contínuo é outra das muitas atribuições da área de compliance.

Imagem: Freepik

 

Objetivos da área de compliance

Para fechar o artigo com chave de ouro, vamos listar a seguir os principais objetivos da área de compliance. Acompanhe: 

Zelar pela imagem da empresa

Aqui entra a questão da reputação, que já abordamos rapidamente no decorrer do texto. A área de compliance tem como uma de suas principais responsabilidades zelar pela boa imagem da empresa frente ao mercado.

E como faz isso? Através do monitoramento contínuo e da correção dos processos, capazes de manter a empresa operando normalmente e em conformidade, livre de escândalos ou crises de maior grau.    

Estruturar as operações, garantindo segurança e idoneidade

Sim, esse é outro ponto de responsabilidade da área de compliance. Para que a engrenagem funcione corretamente, é necessário avaliar as operações da empresa a fim de aplicar medidas corretivas, quando necessário.

Assim, há a garantia de uma gestão organizacional plena, eficiente e sem maiores riscos que possam afetar negativamente a organização. 

Evitar prejuízos financeiros

De olho na gestão fiscal e financeira, o compliance atua para mitigar riscos a partir de condutas como fraudes e desvios. Nesse sentido, há um compromisso em evitar ocorrências dessa natureza, garantindo que todas as operações e procedimentos ocorram dentro da ética, transparência e legalidade.

Aperfeiçoamento da gestão de riscos da operação

O aperfeiçoamento da gestão de riscos é uma das responsabilidades de maior destaque da atuação do compliance nas empresas. Ao fazer essa gestão de forma profissional, a área de compliance garante que ameaças sejam identificadas e mitigadas de forma eficaz, blindando a empresa dos riscos que podem impactar nas finanças e na reputação. 

Manter a cultura de compliance

É importante que a cultura de compliance esteja disseminada entre toda a estrutura da companhia, a começar pelo alto escalão. Se os agentes de governança estão engajados, o compliance ganha força como programa de gestão, além de contribuir para encorajar todos os funcionários a participarem ativamente dele.  





 

Compliance: vital para qualquer negócio! 

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Helen Lugarinho

Apaixonada por tudo o que envolve comunicação, compliance, cultura e pessoas! Novas histórias e desafios me movem.