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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Business, Business, Business, Business, Business, Business, Como fazer, Como fazer, Como fazer, Fique por Dentro

Descubra qual é o propósito da diversidade nas empresas e como tornar o ambiente de trabalho mais acolhedor para incluir.


A preocupação com
diversidade e inclusão não é uma novidade no cenário corporativo. Na verdade, o debate vem tomando forma desde a década de 1970, motivado por protestos relacionados aos direitos civis nos Estados Unidos.

Movimentos feministas, LGBTQIAPN+ e contrários à segregação racial tiveram um papel importante para estimular a resposta das empresas à discriminação. Porém, mesmo com o debate público, no dia a dia ainda podemos encontrar alguns obstáculos.

É o que a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) percebeu através de uma pesquisa realizada para entender melhor o cenário corporativo. Cerca de 40% dos profissionais já vivenciaram situações discriminatórias relacionadas à identidade de gênero.

Outros 35% relataram ter sofrido ou testemunhado preconceitos devido à idade, enquanto 30% mencionaram ter enfrentado discriminação por sua cor ou etnia. Além disso, 24% dos entrevistados afirmaram terem sido alvo de preconceito devido à  altura e peso.

Apesar disso, os resultados também apontam que, das 124 empresas participantes do estudo, 63% estão investindo em iniciativas voltadas para a inclusão.

Se você tem o interesse em promover uma cultura organizacional com base nos pilares da diversidade e da inclusão, este texto é para você!

A seguir, iremos mostrar o que significa diversidade e inclusão nas empresas, como colocá-las em prática e quais são os seus benefícios.

Boa leitura!

Importância da diversidade e inclusão nas empresas

Antes de falar sobre como promover a diversidade e inclusão nas empresas, precisamos compreender os conceitos e a sua relevância:

Diversidade x Inclusão

Diversidade e inclusão são termos que caminham lado a lado, mas têm significados diferentes. Uma equipe com diferentes perspectivas e características pode ser considerada diversa. Mas, para ser inclusiva, é necessário um ambiente onde todas essas diferenças são valorizadas, respeitadas e integradas de forma equitativa.

Vamos analisar algumas das dimensões mais comuns da diversidade e inclusão nas empresas:

Etnia

Garantir a diversidade étnica e cultural em uma organização pode ser muito benéfico, pois cada funcionário contribui com uma perspectiva diferente, a partir de suas vivências e cultura, tornando o dia a dia de trabalho mais rico e criativo. 

Gênero

Aderir à diversidade e inclusão de gênero significa promover igualdade entre todas as pessoas, nos diferentes níveis da organização. Infelizmente, a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho ainda é uma realidade não só no Brasil, como em outros países. Mas, com uma boa estratégia de enfrentamento, é possível  mitigar o problema.

Promover a igualdade de gênero no local de trabalho é uma obrigatoriedade, conforme dita a lei da igualdade salarial, e contribui para uma cultura mais inclusiva e inovadora.

Portanto, as organizações que estão atentas à importância da conformidade com a legislação devem garantir a igualdade de gênero no ambiente corporativo. Para isso, é fundamental ter políticas de compliance bem definidas

Orientação sexual

Ter atenção e respeito à diversidade de orientação sexual nas empresas também é essencial. Oferecer um espaço de trabalho inclusivo para pessoas LGBTQIAPN+ ajuda a criar um ambiente seguro e acolhedor para todos.

Políticas anti-discriminação, canal de denúncias e treinamentos sobre diversidade e inclusão para todos os funcionários são recursos que podem ajudar, garantindo que o ambiente de trabalho seja livre de preconceito e hostilidade. 

PCDs

Outra questão prevista por lei é a contratação e inclusão de pessoas com deficiência (PCDs). Esta parcela da população deve ser inserida no mercado de trabalho, recebendo as condições necessárias para a adaptação.

Nesse aspecto, cabe às empresas garantirem acessibilidade por meio de:

  • Rampas de acesso; 
  • Elevadores;
  • Sinalização em Braille;
  • Uso de recursos, audiodescrição e interpretação em libras;
  • Treinamentos que abordem o assunto para funcionários.

Religião

Diversidade e inclusão religiosa se referem à presença e aceitação de funcionários de diferentes religiões e crenças na empresa. Licenças religiosas que permitem aos funcionários tirar folga para feriados de sua fé é um exemplo. 

Idade

A discriminação por idade, chamada de etarismo, também é uma realidade. Para combatê-la no ambiente organizacional, é necessário ter uma equipe que contemple diferentes gerações.

A inclusão contribui para uma cultura mais diversificada e facilita a transferência de conhecimento e habilidades.

 

Como promover diversidade e inclusão nas empresas?

Para promover a diversidade e inclusão nas empresas, é necessário colocar algumas estratégias em prática. Veja algumas das principais:

  • Mapear a diversidade é o primeiro passo. É indispensável identificar lacunas e desenvolver estratégias direcionadas para a maior representatividade de diferentes grupos. 
  • Estabelecer indicadores focados na inclusão também é uma boa estratégia. Desde métricas relacionadas à retenção dos funcionários até a participação em programas de diversidade e inclusão podem ajudar a medir o progresso da empresa. 
  • Questione se a sua cultura organizacional é adequada. Será que ela apoia a diversidade e a inclusão na organização? Identifique práticas ou comportamentos que possam criar barreiras para a participação plena e igualitária de todos os funcionários.
  • Investir em treinamentos sobre diversidade e inclusão para as lideranças é uma forma de manter os gestores capacitados e criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e respeitados.
  • Atenção ao processo seletivo, pois é uma oportunidade importante para promover a diversidade e a inclusão na empresa. Garanta que todas as decisões de contratação sejam baseadas no mérito e na capacidade, em vez de preconceitos ou preferências pessoais.
  • Políticas de acolhimento e valorização também são indispensáveis. Não adianta contratar uma equipe diversa e não ter procedimentos claros para combater a discriminação e o assédio. 
  • Implantar um comitê da diversidade para o desenvolvimento de políticas, programas e eventos que promovam o tema no local de trabalho.


O que o programa de diversidade e inclusão nas empresas precisa ter?

Além das práticas mencionadas acima, um programa de diversidade e inclusão deve:

  • Promover um ambiente livre de discriminação;
  • Realizar ações voltadas para garantir a igualdade de gênero;
  • Estabelecer oportunidades socioeconômicas igualitárias;
  • Garantir a diversidade na contratação;
  • Assegurar a inclusão no dia a dia de trabalho.

 

Quais as vantagens de promover diversidade e inclusão nas empresas?

Conheça algumas das principais vantagens de promover diversidade e inclusão nas empresas:

Diferencial nos processos de recrutamento e seleção

Valorizar políticas de diversidade e inclusão pode ser um diferencial nos processos de recrutamento e seleção, já que a iniciativa é atrativa para os candidatos.

Lembre-se: candidatos de diferentes origens étnicas, culturas, gênero e realidades socioeconômicas trazem variedade de perspectivas e habilidades.

Equipes mais produtivas

Equipes diversas tendem a ser mais produtivas e inovadoras do que grupos homogêneos. Você sabe o motivo?

Pessoas com diferentes perspectivas, experiências e habilidades podem ter visões diferentes de um mesmo problema e apresentar uma maior variedade de soluções criativas. Além disso, a inclusão desses pontos de vista pode levar ao maior engajamento dos funcionários e à cultura de colaboração e respeito mútuo.

Melhorias nas oportunidades de negócios

Empresas que refletem a diversidade de seus clientes estão melhor posicionadas para entender e atender às necessidades do mercado de forma mais certeira.

Além disso, uma cultura inclusiva pode aumentar a lealdade dos clientes e melhorar a reputação da marca, contribuindo para o sucesso e a longevidade da empresa.






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Como fazer, Fique por Dentro, Treinamento de Compliance

Descubra as principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelas empresas e como implementar medidas eficazes de proteção.

Apesar de parecer uma situação que só acontece nos filmes, os ciberataques são comuns e uma verdadeira ameaça para as empresas. Hoje, quem não se protege corre o risco de ter suas operações interrompidas, enfrentar prejuízos financeiros e até ter sua reputação manchada.

Os hackers estão sempre desenvolvendo novas técnicas e estratégias para contornar as defesas das empresas. Por isso, se defender contra ataques cibernéticos deve ser uma prioridade para qualquer tipo de negócio.

Mas como exatamente podemos nos proteger?

O primeiro passo é ter conhecimento e entender o que é ciberataque. Neste conteúdo, vamos te mostrar os diferentes tipos de ataques cibernéticos, como eles são executados e quais as melhores estratégias para se proteger.

Boa leitura!

O que é ciberataque?

Um ciberataque é quando alguém realiza uma ação maliciosa na internet ou em computadores, como roubar informações ou danificar arquivos. Essas pessoas podem tentar invadir sistemas de computador, espalhar vírus e até enganar outras para que elas compartilhem informações confidenciais, como senhas ou números de cartão de crédito.

Um único ciberataque pode ter consequências devastadoras tanto para a empresa quanto para seus parceiros e clientes.

Imagine que sua empresa seja invadida por hackers e todas as informações confidenciais de seus clientes sejam vazadas na internet. Ou que um vírus destrua todos os arquivos importantes do seu sistema, paralisando suas operações por dias ou até semanas.

Esses são apenas alguns exemplos do que pode acontecer quando uma empresa é hackeada. Além disso, os criminosos podem chegar a pedir recompensas em dinheiro ou em criptomoedas para liberar o acesso ao sistema.


Qual é o passo a passo do ciberataque?

O passo a passo do ciberataque inclui 5 passos:

  • Reconhecimento: os hackers coletam informações sobre o alvo, como vulnerabilidades do sistema, configurações de segurança e pontos fracos;
  • Invasão: as falhas são exploradas e os invasores ganham acesso não autorizado ao sistema;
  • Comprometimento: nesse momento, o hacker já tem acesso total sobre o sistema e pode roubar dados ou realizar outras atividades maliciosas;
  • Exploração: com acesso ao sistema, os hackers começam a explorar suas capacidades e falhas de dentro, nesse momento podem até interromper as atividades;
  • Manutenção do acesso: a maioria dos criminosos procura manter seu acesso por tempo suficiente sem serem detectados. 


Para reconhecer um ciberataque, é necessário estar atento a certos sinais de alerta, como atividades incomuns nos sistemas de computador ou na rede da empresa.
Lentidão repentina, aumento do tráfego de rede e atividade não autorizada em contas de usuário são alguns dos sinais.

Uma vez que o ciberataque é identificado, agir com rapidez é a melhor forma de mitigar seus efeitos. É importante contactar as autoridades e buscar um profissional capacitado para realizar a melhor ação de compliance e gestão de riscos.

 

Tipos de ciberataques

Os ciberataques dividem-se em alguns tipos, vamos explorar os mais comuns a seguir. 

Malware

Um malware é um tipo de software nocivo que pode se instalar no dispositivo do usuário sem sua autorização. Ele chega por meio de downloads, anexos de e-mail, links suspeitos e dispositivos infectados, como pen drives. Sua finalidade pode variar desde roubar dados até monitorar as atividades do usuário de forma clandestina.

Ransomware

Muitos se perguntam o que é ransomware. É um tipo de malware em que se exige o pagamento de um resgate, geralmente em criptomoedas, para descriptografar e liberar os dados da empresa.

Se houver recusa para pagar, os dados criptografados podem ser apagados, divulgados ou até mesmo vendidos na internet.

Sem arquivo

Já os ataques sem arquivos são estratégias em que os criminosos exploram vulnerabilidades em softwares para inserir códigos maliciosos diretamente na memória de um computador.

Eles podem modificar configurações do sistema ou roubar senhas, tudo sem a necessidade de arquivos físicos no disco rígido, dificultando a detecção por programas antivírus tradicionais.

Phishing

Phishing é uma prática na qual os cibercriminosos enviam e-mails, mensagens ou links falsos, que se passam por instituições ou pessoas confiáveis. O objetivo é enganar o usuário, levando-o a fornecer informações pessoais, como senhas e dados bancários. Muitas vezes, serve como uma porta de entrada para outros tipos de ataques cibernéticos.

MitM

O ataque MitM ou man-in-the-middle ocorre quando um hacker intercepta e altera a comunicação entre duas partes sem o conhecimento delas. Dessa forma, pode capturar informações confidenciais, como números de cartão de crédito ou senhas.

DDoS

DDoS (distributed denial of service) é um ataque que sobrecarrega servidores ou redes com uma grande quantidade de requisições de diversos dispositivos infectados, chamados de botnets. Ele acaba interrompendo o funcionamento normal do serviço, causando lentidão, instabilidade ou indisponibilidade. 

Dia zero

Um ataque de dia zero ocorre quando um hacker explora uma vulnerabilidade de segurança desconhecida que ainda não foi corrigida pelo fabricante do software. Assim, ganha acesso privilegiado ao sistema comprometido.

Ocorre, por exemplo, quando uma nova versão de um software é lançada e uma falha de segurança é descoberta antes que o fabricante tenha notado. 

Injeção de SQL

Por fim, a injeção de SQL ocorre quando usam as falhas de segurança em sistemas de gerenciamento de banco de dados para inserir comandos SQL maliciosos. Esses comandos são projetados para manipular o banco de dados de forma não autorizada e assim podem acessar, modificar ou excluir dados sensíveis.

 

Alvos do ciberataque

Os principais alvos do ciberataque costumam ser:

  • Instituições financeiras ou dinheiro das empresas;
  • Dados financeiros;
  • Lista de clientes;
  • Dados pessoais confidenciais;
  • Credenciais de login;
  • Propriedade intelectual.

 

Protegendo a empresa de ciberataques

Agora que entendemos os diferentes tipos de ciberataques e os possíveis alvos, vamos te mostrar na prática como proteger sua empresa contra essas ameaças. 

Tenha um programa de compliance completo

Investir no compliance é uma obrigação para as empresas que desejam estar seguras e em conformidade com as regulamentações. Com ele, você poderá implementar políticas e procedimentos claros para proteger os dados dos clientes e funcionários.

Com o clickCompliance, oferecemos um programa de compliance completo que conta com canal de denúncias, canal de privacidade, governança de documentos e muito mais. Não deixe de conferir!

Use um antivírus eficiente

Uma das principais ações para evitar ciberataques é usar um antivírus eficiente. Também é essencial mantê-lo sempre atualizado e apostar em um software confiável. Para isso, sugerimos que você busque por um profissional de TI que poderá te oferecer todo o suporte necessário. 

Conformidade com a LGPD

Ao garantir a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas têm uma maior capacidade de prevenção e detecção dos ciberataques. É importante citar que compliance e LGPD podem ajudar em outras esferas, além da proteção contra esses ataques. Vale se informar mais sobre o assunto no nosso blog!

Treinamentos constantes

Realizar treinamento sobre segurança da informação e outros temas é essencial para manter a equipe consciente sobre os riscos cibernéticos. Eles precisam saber como reconhecer e evitar ameaças, além de estar atentos às práticas de segurança. 

Uso de senhas longas e complexas

Usar “12345” como senha não é uma boa opção. Portanto, incentive os funcionários a criar senhas seguras em todos os sistemas e contas da empresa. É essencial evitar termos simples, sobrenomes e também é importante trocar regularmente as senhas. 

Duplo fator de autenticação

Outra importante estratégia de segurança contra ciberataques é a autenticação de dois fatores. Ela ajuda a adicionar uma camada extra de segurança aos sistemas e contas da empresa. Existem diversos aplicativos seguros que podem realizar essa função, como o Google Authenticator, Authy e Microsoft Authenticator.  






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Criar uma rede de proteção contra ataques cibernéticos é imprescindível para uma empresa. Um programa de compliance pode fazer a diferença nessa tarefa!

Com integrações eficientes e um design profissional, o clickCompliance torna a implementação do compliance muito mais simples e eficaz e te ajuda a proteger sua empresa.

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Ambiente Corporativo, Ambiente de trabalho, Business, Business, Business, Business, Business, Canal de Denúncias

Dados mostram cenário de desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho nacional. Veja como o compliance pode ajudar.

Se engana quem pensa que o assunto sobre a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho já está resolvido. Na verdade, estamos bem longe de uma realidade equânime para as profissionais mulheres.

O índice de paridade salarial entre homens e mulheres no Brasil permanece em 78, numa escala de zero a 100, conforme o levantamento “Mulheres no Mercado de Trabalho”, conduzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Quanto mais próximo de 100, maior é a equidade salarial entre os gêneros.

O que poucas pessoas sabem, entretanto, é como o trabalho de conformidade pode contribuir para enfrentar o problema. Há diferentes pilares de compliance que podem ser aplicados para identificar, monitorar e mitigar as disparidades de gênero nas organizações.

É isso que iremos abordar neste conteúdo, começando por apresentar a realidade de desigualdade entre homens e mulheres e suas consequências. Também discutiremos medidas que as empresas podem adotar para promover a igualdade de oportunidades e tratamento. Por fim, mostraremos como o compliance pode ser um grande aliado na luta contra a desigualdade.

Boa leitura!

Situação de desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho

Boletim divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra como é a situação de desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho nacional. A seguir, iremos abordar os principais dados revelados pelo estudo: 

Diferença salarial

Apesar da lei de igualdade salarial, aprovada recentemente pelo governo federal, o rendimento médio entre homens e mulheres continua em disparidade. No último trimestre de 2023, as mulheres ganhavam em média 22,3% a menos do que os homens. Veja outros dados sobre a diferença salarial no Brasil:

  • 39,9% das mulheres ganhavam até um salário mínimo, e a porcentagem chegava a 49,4% no recorte entre mulheres negras; 
  • Entre os homens, 29,8% recebiam até um salário mínimo;
  • 35,5% das mulheres com ensino superior completo ganhavam menos do que os homens. 


É importante destacar que, em caso de irregularidades salariais,
você pode e deve denunciar a situação. Para isso, foram criados canais de denúncia que acolhem o relato acerca das violações.

Os canais estão acessíveis por meio dos números de telefone Disque 100, Disque 180 ou Disque 158 e, também, pelo portal do Ministério do Trabalho.

Emprego e desemprego

Quando falamos sobre empregabilidade, houve melhora nos indicadores gerais acerca de profissionais mulheres. Entre 2022 e 2023, houve o acréscimo de 358 mil trabalhadoras no mercado formal. O número de profissionais homens foi de 26 mil. Veja outros dados sobre emprego e desemprego no Brasil:

  • A ocupação entre as mulheres negras cresceu 2,5%;
  • Entre mulheres não negras, a ocupação cresceu 0,7%;
  • Para os homens, o crescimento foi de 1,6%; 
  • As mulheres representam 64,6% das pessoas desempregadas no país. 


Os avanços são positivos, mas
o Dieese alertou que ainda há muita disparidade. Enquanto a participação dos homens no mercado de trabalho parece ter retornado ao mesmo nível pré-pandêmico, para as mulheres não é bem assim. Elas ainda encontram dificuldades para se reintegrar.

Subocupação

Outro aspecto analisado pelo Dieese foi a subocupação. Os dados mostram que a proporção de mulheres que trabalham menos de 40 horas por semana, mas desejariam trabalhar mais, foi maior do que a dos homens. Confira:

  • 6,2% das mulheres estavam em situação de subocupação no quarto trimestre de 2023;
  • O percentual de mulheres negras subocupadas foi de 7,3%.


O Dieese ressalta que a fragilidade da posição das
mulheres negras no mercado de trabalho é evidente quando se observa que elas trabalham menos horas do que gostariam ou precisam, além de receberem salários mais baixos.

Informalidade e precarização

No último trimestre de 2023, havia mais homens trabalhando na informalidade do que mulheres. O trabalhador informal é aquele que realiza atividades sem vínculos empregatícios ou registros, como a carteira de trabalho.

Qual é o problema da informalidade? A informalidade afeta a qualidade do trabalho, prejudicando o acesso aos direitos trabalhistas e aos rendimentos dos trabalhadores.

Confira alguns dados sobre informalidade no país:

  • 32,5% dos trabalhadores na informalidade são homens; 
  • A maioria dessas pessoas é negra, representando 41% das mulheres e 43,2% dos homens.

Falta de representação em cargos de liderança

Outro grande problema na situação de desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho é a falta de representação em cargos de liderança. Também no último trimestre de 2023, os dados mostram um cenário que está muito distante da igualdade. Veja abaixo:

  • Apenas quatro em cada dez pessoas ocupando posições de diretores ou gerentes eram mulheres;
  • O salário médio das mulheres em cargos de liderança foi 29,5% menor que dos homens na mesma posição.


 

Consequências da desigualdade

Há muitas consequências negativas da desigualdade de gênero no mercado de trabalho. O problema afeta, sobretudo, as esferas social e econômica, impactando a sociedade e o seu futuro.

Continuidade da desigualdade

Talvez essa seja a consequência mais óbvia, afinal, a disparidade das condições de emprego para os gêneros pode perpetuar a desigualdade. Isso é um problema estrutural, capaz de afetar gerações futuras, uma vez que pode prejudicar o desenvolvimento econômico e social do país.

Prejuízo na economia

A situação também causa prejuízo econômico. O último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que mais mulheres do que homens no país. Imagine toda essa força de trabalho sendo desvalorizada? Isso limita a geração de renda e o potencial de inovação e produtividade, além de contribuir para um ritmo mais lento do crescimento econômico.

Impactos na Previdência Social

A disparidade salarial e a menor participação das mulheres no mercado de trabalho também afetam diretamente suas contribuições previdenciárias. Isso acontece porque as contribuições das mulheres para a Previdência Social acabam sendo menores, o que pode comprometer a segurança financeira na aposentadoria.

Impactos na saúde mental

Não é muito difícil enxergar que a saúde mental das mulheres brasileiras está em uma situação grave. Isso também se deve à desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, além de outros fatores, como o acúmulo de funções e o trabalho invisível da rotina dessas mulheres.

O levantamento da CNI constatou que o tempo destinado às atividades domésticas e de cuidados com familiares é muito maior entre as mulheres. Enquanto aquelas com emprego gastam mais de 17 horas semanais, os homens usam apenas 11 horas da semana para o mesmo fim. 

 

Como evitar a desigualdade entre homens e mulheres na empresa?

Há medidas que podem ser tomadas para ajudar a evitar a desigualdade entre homens e mulheres na sua empresa. Confira:

  • Tenha uma equipe igualitária que valorize a diversidade e a inclusão e garanta oportunidades de crescimento e desenvolvimento para homens e mulheres em todos os níveis hierárquicos da empresa; 
  • Tenha espaços de amamentação e recreação para crianças e ofereça horários flexíveis para mães com filhos na creche. Isso facilita a conciliação entre trabalho e vida familiar, o que proporciona um ambiente acolhedor para funcionárias que são mães; 
  • Tenha salários igualitários. É importante que homens e mulheres que desempenham funções semelhantes recebam salários justos e equitativos;
  • Ofereça palestras sobre igualdade entre homens e mulheres que tenham como foco a conscientização e prevenção de possíveis preconceitos. 



Compliance no combate à desigualdade entre homens e mulheres nas empresas

Diante do cenário de desigualdade entre homens e mulheres nas empresas, o compliance surge como uma forma de combate. Veja algumas estratégias de conformidade que podem ajudar:

Implantar canal de denúncias

O canal de denúncias é uma ferramenta que contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e ético. Com uma plataforma confidencial e acessível, os funcionários podem relatar casos de discriminação de gênero, assédio moral ou sexual e outras irregularidades.

Porém, o canal de denúncias por si só não é o suficiente. A empresa precisa estar disposta e preparada para tomar medidas cabíveis e solucionar o problema. Cabe aos profissionais de compliance acolherem os relatos e iniciarem a investigação. Caso a denúncia seja confirmada, será necessária a aplicação das sanções previstas pela organização.

Quer saber mais? Conheça o primeiro canal de denúncias via WhatsApp que utiliza Inteligência Artificial!

Identificar disparidades

Com a implantação de um programa de compliance eficiente, é possível realizar análises regulares para identificar disparidades de gênero nas políticas, práticas e remuneração. Isso possibilita corrigir quaisquer discrepâncias e promover a igualdade de oportunidades para homens e mulheres.

Promover uma cultura organizacional inclusiva

O programa de compliance permite a construção de uma cultura organizacional mais ética, responsável, transparente e inclusiva. Dessa forma, os funcionários se sentem mais seguros, valorizados e respeitados, independentemente de gênero, origem ou identidade. 

Coletar dados para monitorar mudanças

O compliance também permite coletar dados e monitorar mudanças relacionadas à igualdade de gênero. Por exemplo, a proporção de homens e mulheres em cargos de liderança, os valores de salários e até as taxas de promoção. A análise ajuda a identificar áreas que necessitam de melhoria!






clickCompliance pode ajudar!

Com integrações eficientes e um design profissional, o clickCompliance é um software de compliance que torna o trabalho de conformidade muito mais fácil. Dessa forma, o trabalho de implementação de políticas internas voltadas para a igualdade de gêneros também é beneficiado.

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Como fazer, Programa de Integridade

Descubra as vantagens para a organização de as duas áreas atuarem em conjunto.

Para uma empresa ser bem-sucedida, muitas são as exigências necessárias para alcançar os objetivos e as metas previamente traçadas. Mas como a grande engrenagem de uma operação ganha tração para funcionar sem sobressaltos?

É aí que entra uma área de grande relevância para o funcionamento adequado de toda e qualquer operação: a área de controles internos.

Trata-se de um setor com grandes responsabilidades no dia a dia da organização, pois o objetivo é conquistar
a máxima eficiência de todos os processos operacionais.

Além disso, o controle interno também desempenha papel de relevância junto ao compliance. E é esta relação que iremos abordar ao longo deste texto.

Quer saber como a área de controles internos e o compliance se ajudam mutuamente em prol dos objetivos comuns da organização?

A resposta você encontra nos tópicos a seguir. Fique com a gente e acompanhe tudo a partir de agora!

Conceito da área de controles internos

A área de controles internos tem por missão acompanhar processos, políticas e práticas estabelecidas pela organização para que os objetivos sejam alcançados plenamente. Dessa forma, ela interfere diretamente no sucesso dos processos.

De maneira geral, podemos afirmar que o controle interno se concentra na eficiência operacional e na mitigação de riscos que ameaçam o crescimento sustentável da organização.


Tipos de controles internos

Há diferentes tipos de controles internos. Entre os mais praticados pelas empresas e que contribuem significativamente para o fortalecimento dos programas de compliance estão:

Administrativos

Os controles administrativos asseguram o gerenciamento de diversas informações inerentes à empresa. Na categoria se enquadram dados e informações sobre lucratividade, qualidade, estratégia, entre outros aspectos da organização.

Esse tipo de controle ajuda não só na produtividade, como também na etapa de revisões e auditorias, que devem ser realizadas, periodicamente, para atestar as boas práticas da empresa.  

Contábeis

Os controles contábeis dizem respeito à saúde financeira da empresa. Dessa forma, ajudam na prevenção contra fraudes e desvios, uma vez que certificam que a aplicação do dinheiro vem sendo feita de maneira adequada, de acordo com os objetivos da empresa. 

Gestão de Recursos Humanos

Aqui entram os controles relacionados ao RH da empresa, o que inclui os processos de recrutamento, seleção e treinamento de novos colaboradores. O controle se dá por meio da análise dos processos, com o intuito de minimizar erros. 

Controle de instalações de equipamentos

Sim, esta também é uma das atribuições do setor de controles internos. Nesse sentido, a área é responsável pelo controle dos ativos físicos da empresa e, também, pela instalação de equipamentos e outros sistemas de segurança para garantir a proteção de dados, informações estratégicas e do próprio patrimônio.

 

Funções dos controles internos

Os diferentes tipos de controles internos que acabamos de exemplificar também podem ser agrupados de acordo com as funções desempenhadas dentro da organização. Veja quais são:    

Preventivos

Os controles preventivos atuam para evitar ocorrências como erros, fraudes e violações. Podemos citar como exemplos as políticas internas e os treinamentos destinados aos colaboradores da empresa. Ambos têm o objetivo de disseminar normas e atitudes éticas aplicadas ao ambiente de trabalho.  

Detectivos

Aqui entram os controles capazes de detectar erros ou violações que já ocorreram. As auditorias internas são bons exemplos para ilustrar esta modalidade de controle. 

Corretivos

Os controles corretivos atuam para corrigir erros e mitigar danos. O objetivo é a reparação imediata por meio de medidas cabíveis que sejam eficazes para evitar a repetição do dano. 

De monitoramento

Aqui entram as ações de monitoramento contínuo, que revelam as condições favoráveis ou não acerca do funcionamento geral da operação.

 

Controles internos na área de compliance

A partir de tudo o que foi exposto, você deve estar se perguntando: mas qual é a relação existente entre controles internos e compliance?

Para entender, vamos começar falando sobre a principal diferença entre as duas áreas: o controle interno se concentra mais na eficácia operacional, enquanto o compliance assegura a conformidade de toda a organização e, por isso, é mais abrangente.

Como o compliance atua em várias frentes na empresa, podemos compreender a área de controles internos como um de seus componentes.

A seguir, vamos trazer alguns exemplos de controles internos que são amplamente utilizados pela área de compliance. Confira: 

Políticas e procedimentos

As políticas e os procedimentos internos são ferramentas de controle usadas pelos programas de compliance. A proposta é estabelecer regras e comportamentos que devem guiar a conduta dos funcionários de acordo com as leis e a ética profissional. 

Treinamentos e alinhamentos

O treinamento de compliance é uma poderosa ferramenta de conhecimento sobre as diretrizes que ditam as políticas da organização. Esse tipo de capacitação deve ocorrer com a finalidade de informar e engajar os colaboradores quanto às condutas que devem ser seguidas para o bom funcionamento da organização, assim como prática de alinhamento interno.

Os treinamentos reforçam o entendimento por parte dos funcionários quanto às suas responsabilidades e asseguram que todos tenham ciência dos controles internos praticados. 

Divisão de funções

A divisão de funções garante às empresas maior controle e transparência sobre processos e procedimentos. Ao dividir as responsabilidades entre diferentes colaboradores e departamentos, a empresa evita a centralização de atividades. 

Auditorias internas

As auditorias internas são práticas muito comuns nas organizações para identificar falhas e atestar que os procedimentos internos estão em conformidade com normas e leis. 

Canais de denúncias

Os canais de denúncias são ferramentas que permitem apontar irregularidades de forma confidencial. Na prática, servem para acolher relatos de infrações cometidas no ambiente corporativo que serão investigados. Uma vez confirmados, há a aplicação das sanções previstas no código de ética da empresa. Para um bom funcionamento, os canais devem respeitar o anonimato dos denunciantes.  

Monitoramento tecnológico

Ao investir em ferramentas de monitoramento de alta tecnologia, as organizações dão um salto de qualidade no que diz respeito aos dados e processos que precisam de acompanhamento constante. Algumas dessas ferramentas, desenvolvidas com uso da Inteligência Artificial, fornecem informações em tempo real que agregam valor ao plano de ação do compliance.

Avaliação de terceiros (fornecedores e terceirizados)

Também conhecida por due diligence, a avaliação de terceiros é uma forma de proteger o negócio de transações ou parcerias que possam oferecer riscos. Ao realizar esta avaliação, a empresa garante que o futuro parceiro esteja de acordo com as mesmas condutas legais e éticas que ela pratica. 






É hora de investir no compliance!

Se a sua empresa já conta com uma área de controles internos, chegou a hora de dar um passo adiante. O clickCompliance é o software inteligente que você buscava  para proteger sua operação contra todo tipo de ameaça.

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Fique por Dentro, Fique por Dentro, Programa de Integridade, Programa de Integridade

Entenda por que o risco de crédito é uma ameaça para os negócios e como o compliance age preventivamente nesses casos.

Se há uma expressão que causa muito temor no mundo dos negócios, podemos dizer que é o risco de crédito. E por um motivo muito simples de entender: na tentativa de ganhar mercado, é natural que as empresas ampliem as ofertas de produtos ou serviços com vendas a prazo, por exemplo. Mas, o que garante que as obrigações financeiras serão cumpridas por clientes e parceiros comerciais?

É aí que mora o perigo. Se os compromissos não são honrados, a empresa pode enfrentar dificuldades com a entrada de receita. Porém, esse é um movimento natural do mercado. O que importa é ter um risco de crédito calculado para ampliar terreno, sem perder de vista a saúde financeira.

É esse o tema que este artigo vai abordar. Nos tópicos a seguir, vamos detalhar melhor o que é o risco de crédito, quais as suas tipificações e o que as empresas podem fazer para controlar melhor esse risco. Também vamos falar sobre a importância do compliance nesse contexto.

Siga com a gente, tire as suas dúvidas e uma ótima leitura! 

O que é risco de crédito?

De uma forma mais ampla, podemos conceituar risco de crédito como uma possibilidade (bastante real no mundo dos negócios), de um cliente, fornecedor ou parceiro não cumprir com compromissos financeiros pactuados com a empresa. E isso vale para compras a prazo, empréstimos, financiamentos, entre outros instrumentos de crédito.

Como falamos na parte introdutória do artigo, esse é um risco real, mas que faz parte das dificuldades diárias que qualquer companhia enfrenta na oferta de produtos e serviços.

Quando há atraso no pagamento ou a impossibilidade do devedor quitar toda a dívida, o credor (no caso, a empresa) acaba por ter que arcar com os prejuízos financeiros dessa conduta. Isso é prejudicial por afetar diretamente a solvência e a liquidez da companhia.


Tipos de risco de crédito

Agora vamos conhecer os diferentes tipos de risco de crédito. Para esse artigo, selecionamos dois subgrupos principais que podem afetar credores, instituições financeiras e investidores. Confira:

Individual

O risco de crédito individual refere-se ao risco associado a apenas um devedor em específico com quem a empresa (ou outro tipo de companhia) pactuou um acordo financeiro. E aí se incluem diversas transações já citadas, como venda, empréstimos, entre outras.

Sistemático

Diferentemente do individual, o risco de crédito sistemático diz respeito ao risco associado a um amplo número de devedores. Isso ocorre, por diversos motivos, mas em especial às condições econômicas que afetam muitas partes ao mesmo tempo e não à incapacidade individual de honrar compromissos financeiros. Recessões econômicas são um bom exemplo para ilustrar.  


Os Cs do risco de crédito

Agora que já sabemos o que é risco crédito e quais os dois tipos mais comuns em que ele costuma ser subdividido, chegou a hora de avançarmos para outra questão bastante referida neste universo.

Vamos falar sobre os 5 Cs do risco crédito, que nada mais são do que os fatores considerados para a concessão (ou não) de crédito. Veja quais são eles: 

Caráter

O caráter é fator-chave que está intimamente ligado ao histórico financeiro, e em especial de crédito propriamente dito do indivíduo. É um indicador da reputação do tomador de crédito frente ao mercado

Capacidade

Diz respeito às condições que a pessoa tem de honrar com o pagamento das dívidas

Capital

Como o próprio nome já indica, é o patrimônio que a pessoa dispõe para pagar as dívidas em caso de aperto financeiro.

Colateral

Aqui entram as garantias e os ativos que a pessoa dispõe em troca de crédito. Em resumo: tudo o que poderia ser confiscado em caso de inadimplência. 

Condições

Esse fato está relacionado à condição financeira atual do indivíduo ou empresa. E também as potencialidades que dispõe para avançar financeiramente. Também são avaliadas condições externas, como o cenário macroeconômico, por exemplo. 

 

Administrando o risco de crédito

Diante do exposto até aqui, percebemos que o risco de crédito é uma das variáveis dentro do negócio que precisam de um monitoramento contínuo para não levar a empresa à insolvência financeira.

Para administrar esse risco, listamos algumas estratégias que ajudam a exercer esse controle:

Política clara de crédito

Para começar, toda empresa deve contar com uma política de crédito clara e consistente. Essa política deve guiar qualquer uma das ações de concessão de crédito.

Além de promover a tomada de decisões responsável e proteger os interesses da empresa, também é garantia de proteção aos demais entes envolvidos, como clientes e parceiros de negócios.  

Análise rigorosa

O segundo ponto a ser considerado é analisar de forma rigorosa o perfil do tomador de crédito. Essa é uma ação necessária para reduzir o risco de calote.  

Monitoramento permanente

Através do monitoramento constante dos pagamentos, e na outra ponta, dos clientes inadimplentes, a empresa consegue acompanhar mais de perto o grau de evolução de risco e tomar medidas rápidas a qualquer sinal de alerta.  

Diversidade na carteira de clientes

Aqui entra aquela máxima de nunca colocar os ovos na mesma cesta. Por isso, a ordem é diversificar! Ao evitar concentrar o crédito em um mesmo perfil de cliente, os riscos são minimizados. 

Uso de garantias

Essa é mais uma medida protetiva que impede a tomada de risco. Em troca da concessão de crédito, garantias. A prática dá maior segurança ao credor. 

Seguro

O seguro contra risco de crédito protege a empresa contra eventuais prejuízos por inadimplência. É uma forma a mais de proteção financeira para mitigar riscos. 

Equipe preparada

Por último e não menos importante: o treinamento de pessoal. Para garantir total alinhamento às práticas de gerenciamento de risco de crédito, os colaboradores precisam estar muito bem preparados para conduzir esse processo com excelência. 


 

Compliance e o risco de crédito

Agora chegou a vez de descobrir como o compliance financeiro pode atuar junto às empresas para combater as ameaças decorrentes do risco de crédito. A seguir listamos as principais vantagens dessa importante ferramenta de gestão aplicada a esse contexto. Veja:  

Organiza o fluxo de informações

Uma das grandes contribuições do compliance para minimizar o risco de crédito está na organização de todo o fluxo de informações referentes às atividades financeiras das empresas.

Essa conduta é capaz de garantir maior transparência nas empresas e precisão quanto às informações financeiras, gerando mais clareza para todas as partes interessadas no negócio. 

Administra processo de análise de crédito

Nessa frente, o compliance atua para garantir que todos os procedimentos e práticas para a análise de crédito estejam em conformidade com as políticas da empresa e, se for o caso, também com as questões legais. 

Promove operações mais seguras

Se o compliance financeiro é capaz de regular processos e criar alertas para procedimentos que não estejam em conformidade com a gestão financeira da empresa, o resultado disso é a promoção de operações mais seguras e livres de riscos

Evita fraudes e corrupção

O compliance é atuante na blindagem contra crimes de qualquer natureza no âmbito corporativo. E os crimes de fraude e corrupção, muito associados ao ramo financeiro, entram nessa seleta lista.

Nesses casos, o compliance age para regular procedimentos internos e seguir à risca a legislação vigente para que crimes com essas características não ocorram. 

Trabalha sempre com a prevenção

A prevenção é o grande trunfo dos programas de compliance. No contexto financeiro, o compliance age para que todos os aspectos monetários estejam em conformidade com normas, leis e procedimentos, blindando a empresa da exposição a riscos. Nesse sentido, os treinamentos de compliance são fundamentais para preparar a equipe.






Compliance financeiro: antídoto para evitar o risco de crédito

Como vimos até aqui, o compliance financeiro tem se mostrado a ferramenta mais eficaz para reduzir o risco de crédito nas empresas. Esse é um dos problemas que mais afligem executivos e gestores na atualidade.

Se a sua empresa ainda não conta com esse tipo de solução, seus negócios podem estar correndo sérios riscos. Afinal, práticas de compliance contribuem para gerenciar riscos.

Por isso, convidamos você a conhecer as vantagens do clickCompliance. Com o software, você conseguirá automatizar todos os seus processos de compliance, garantindo mais tranquilidade na condução da gestão financeira do seu negócio.

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LGPD, Transparência

Entenda por que o compliance também deve fazer parte dos esforços das startups.

Muito se fala sobre a importância das políticas de compliance para o crescimento sustentável das organizações. Mas neste conteúdo, iremos abordar de forma específica o compliance para startups.

Essas empresas também estão sujeitas a riscos, sejam eles de crédito, reputação, financeiros, fiscais, legais, entre outros. Por isso, o compliance é uma ferramenta de gestão indispensável, independente do porte e ramo em que atuam.

Se você sempre quis saber mais sobre o assunto, chegou a hora! Navegue pelos tópicos a seguir e conheça os principais aspectos que justificam a implantação de um programa de compliance nas startups. Tenha uma ótima leitura!  

O que são startups?

O termo é usado para se referir às empresas emergentes, com potencial para rápido crescimento e um modelo de negócio escalável. Geralmente, têm base tecnológica e, por isso, são conhecidas pela inovação. Por não serem lucrativas em seu estágio inicial, são dependentes de capital de risco para se consolidarem.

E como elas nascem? As startups são criadas por meio de uma ideia disruptiva, ou seja, uma proposta inovadora que quebra com as normas estabelecidas, dando nova roupagem para produtos ou serviços de um mercado já consolidado.

Alguns exemplos bem conhecidos ajudam a ilustrar o conceito:

  • Uber
  • Netflix 
  • Airbnb 


As três empresas surgiram a partir de ideias disruptivas, avançando em uma fatia de mercado, até então consolidado, visto quase que como imutável.


Aspectos importantes do compliance para startups

Agora que você já entendeu o conceito de startup, iremos destacar quatro aspectos que tornam o compliance uma ferramenta indispensável para esse modelo de negócio. Confira:

LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), publicada em 2018, trouxe inúmeros desafios para o mundo empresarial. E ainda mais para as startups, que lidam com um grande volume de dados e fazem uso da tecnologia.

Mas qual é a relação entre compliance e LGPD?

Por ser uma lei relativamente nova, muitas empresas têm encontrado dificuldades em se adequar. Nesse sentido, o compliance atua para garantir proteção jurídica e assegurar as adequações necessárias à LGPD.

Prevenção de riscos

No que se refere à prevenção de riscos, o compliance também tem uma atuação importante junto às startups. Com um programa bem estabelecido, elas têm ao seu lado um aliado de primeira grandeza para mapear riscos que possam impactar negativamente o negócio.

O compliance contribui para a prevenção às ameaças, resguardando a empresa de possíveis problemas legais e de reputação. 

Governança e cultura organizacional

Por serem empresas jovens e ainda em fase de maturação, o compliance tem papel vital no fortalecimento da cultura organizacional e, também, no engajamento da governança. Nesse sentido, o compliance contribui decisivamente para construir um negócio mais sustentável e responsável. 

Due diligence

Por serem empresas que recebem aportes de investidores, o due diligence é uma necessidade para as startups. A prática consiste na análise prévia de terceiros antes de firmar parcerias.

O compliance contribui para uma análise mais detalhada, mitigando riscos e blindando a empresa contra decisões precipitadas que envolvam parcerias estratégicas e outros tipos de transações.

 

Benefícios do compliance nas startups

A seguir, você confere quais são os benefícios que um programa de compliance bem estruturado é capaz de oferecer às startups a curto, médio e longo prazo. 

Promove conformidade total

O compliance atua em várias frentes de um negócio, mas entre as principais contribuições está a adequação às normas, leis e regulamentações. No caso das startups, o compliance promove a conformidade total quanto às exigências legais obrigatórias que abrangem o negócio, protegendo de todo tipo de sanção prevista em caso de descumprimento.   

Identificação de pontos frágeis

O monitoramento contínuo, a avaliação de riscos e as auditorias internas orquestradas pelo programa de compliance são ferramentas que ajudam a identificar os pontos frágeis de uma startup. A partir disso, é possível trabalhar aspectos que devem ser aprimorados para fortalecer o negócio.  

Incrementa reputação e imagem da startup

O compliance tem grande participação na gestão de reputação das empresas, e não seria diferente com as startups. Ao assumir o compromisso de estimular a ética e a transparência, o compliance ajuda no fortalecimento da imagem positiva das startups perante o mercado. Isto é um diferencial competitivo frente à concorrência, lançando luz sobre a boa gestão e reputação ilibada do negócio. 

Ganha eficiência operacional

Ao ajustar processos, o compliance contribui para o ganho de eficiência operacional. Isso se dá através de diversos métodos, como automação e padronização de tarefas, corte de custos, melhora da produtividade, entre outras frentes. 

Promove ajustes constantes 

Com vistas à melhoria contínua da operação, o compliance promove ajustes constantes em processos, seja para a adequação à legislação vigente, seja para maiores ganhos em eficiência. Esses ajustes agregam muito ao dia a dia das startups, ao revisar pontos que necessitam de atenção e correção






Compliance para startups: como fazer uma gestão inteligente e mitigar riscos? 

Podemos dizer que o compliance é fundamental para qualquer tipo de negócio, inclusive as startups.

Apesar de ser negligenciado muitas vezes, em virtude de recursos limitados ou devido ao foco no crescimento rápido, é uma ferramenta que deve fazer parte dos investimentos de toda e qualquer startup. Em especial para construir uma reputação sólida e de destaque no mercado em que atua.

Para startups que desejam ter um programa de compliance completo e moderno, o clickCompliance é a solução! Conheça o nosso software e saiba como fazer a gestão de compliance de forma inteligente e integrada.

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