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Os fornecedores são responsáveis por garantir as matérias-primas e os insumos necessários para uma empresa produzir ou distribuir produtos e serviços. Por isso, a gestão dessa área tem extrema importância: quando bem feita, contribui para o sucesso dos negócios; por outro lado, a má gestão de fornecedores pode trazer muitos prejuízos.
A gestão de fornecedores é um processo estratégico, que envolve o desenvolvimento, a manutenção e a otimização da relação entre as partes. O programa de compliance pode ajudar a estabelecer uma política interna para essa parceria, assegurando a conformidade e a integridade das ações.
Ficou curioso para saber mais? A seguir, você confere um miniguia sobre a gestão de fornecedores. Explicaremos o que é esse processo, como ele é feito e o papel do compliance nesse processo. Confira!
A gestão de fornecedores, também chamada de Supplier Relationship Management (SRM), é um processo que trata de todas as etapas importantes para o desenvolvimento e a manutenção do contrato com os fornecedores. Para isso, envolve aspectos, como:
Podemos definir esse tipo de gestão como a constância de monitorar as ações e o desempenho dos seus fornecedores a fim de avaliar se continuam sendo bons parceiros e cumprem com suas obrigações.
Por meio desse processo, as empresas podem capturar, armazenar e atualizar os dados dos fornecedores e reuni-los em um só lugar, tornando as ações mais organizadas.
A gestão de fornecedores também é essencial para combater riscos, valorizar uma conduta de ética e estimular o crescimento de ambas as partes.
A gestão de fornecedores controla e analisa a maior parte das atividades entre uma empresa e seus fornecedores, tendo como principal objetivo administrar, monitorar e identificar possíveis falhas.
A seguir, listamos seis etapas para realizar uma gestão de fornecedores eficaz, confira:
O primeiro passo da gestão de fornecedores é traçar objetivos e metas alcançáveis, de acordo com os recursos disponíveis para cada tipo de fornecedor. As metas devem ser divididas entre pequeno, médio e longo prazo.
Para isso, comece pela análise da situação dos fornecedores atuais por meio de listas informativas do seu desempenho no passado, qualidade dos produtos ou serviços, preços e prazos de entrega.
Esse tipo de análise dará para a empresa um caminho para traçar as metas para cada fornecedor, definindo as expectativas para a parceria com cada um.
É importante sempre revisitar esses parâmetros e garantir que todos estejam alinhados com o contrato.
A homologação de fornecedores é o processo no qual a empresa submete seus parceiros a condições específicas para garantir o funcionamento dos serviços e, assim, verifica se estão aptos para atuar.
É por meio dessa etapa que as empresas se aproximam mais e negociam em conjunto as estratégias de produtividade para ambos os lados, resultando em melhores prazos, boas condições de pagamento e entregas sem atrasos.
As relações humanizadas, transparentes e saudáveis no ambiente de trabalho devem ser estendidas para a parceria entre empresa e fornecedores. Por isso, a gestão deve ser pautada em boa comunicação e vínculos confiáveis.
Esse tipo de relação vai permitir que todos os lados tenham segurança para traçar estratégias vantajosas aos seus respectivos negócios, com comportamento e empatia para elevarem o nível satisfatório dos consumidores e se destacarem no mercado.
A sigla KPI significa Key Performance Indicator, que em português quer dizer Indicador-chave de performance. Ela é utilizada para monitorar e medir a eficiência das ações executadas pela empresa.
Os indicadores ajudam a identificar se os setores atuando conforme os ideais propostos pela organização e reconhecer fa
lhas de forma antecipada para que sejam propostos pontos de melhoria.
Na gestão de fornecedores, os KPIs podem ser utilizados para aumentar a eficiência das parcerias e sanar problemas que possam surgir. É possível, por exemplo, usá-los para mensurar fornecedores que apresentam mais inovações e produtos que apresentaram defeitos e foram devolvidos pelos consumidores.
A partir das métricas obtidas, o próximo passo para ter uma boa gestão de fornecedores é promover avaliações regulares de desempenho. Isso ajuda as empresas a se certificarem que os fornecedores estão cumprindo com os deveres propostos e, caso haja alguma desconexão, alinhar novas projeções.
As avaliações devem ser realizadas periodicamente para garantir mais eficiência e manter o alinhamento entre ambas as partes.
Por fim, é importante implementar estratégias sólidas para gerenciar sua carteira de fornecedores. Estratégias bem definidas permitem que a parceria atenda aos requisitos de qualidade e estejam alinhadas com os valores e objetivos da empresa.
Além disso, uma gestão estratégica de fornecedores possibilita a construção de relacionamentos de longo prazo baseados em confiança e colaboração, o que pode resultar em inovações conjuntas, redução de riscos e maior resiliência na cadeia de suprimentos.
Agora que você já sabe o conceito e a prática desse processo, chegou a hora de entender um pouco mais sobre a relação entre compliance e gestão de fornecedores.
A aplicação do compliance nessa área pode ser entendida como uma prática que tem como principal objetivo garantir que todas as atividades relacionadas à parceria da empresa com os fornecedores sejam conduzidas conforme as leis e normas vigentes.
A ideia é assegurar que o gerenciamento dessa parceria seja feito em conformidade a fim de evitar problemas para a empresa contratante, tais como questões jurídicas, impactos financeiros ou prejuízos para a imagem.
Confira, a seguir, cinco motivos que fazem o compliance essencial para a gestão de fornecedores:
O compliance assegura que as empresas estejam em conformidade com a legislação. Isso protege a empresa de riscos legais e reputacionais, promovendo práticas éticas em toda a cadeia de suprimentos.
Além disso, o compliance certifica que os fornecedores estejam em conformidade com as políticas internas da empresa, reduzindo a possibilidade de problemas como corrupção, violações trabalhistas, impactos ambientais negativos, entre outras irregularidades.
O compliance na gestão de fornecedores também atua como um aliado na elevação da qualidade dos produtos e serviços. Isso acontece porque, ao garantir que todos estejam alinhados com as normas vigentes, há uma adequação ao padrão de qualidade estabelecido.
Isso não só previne o uso de materiais inadequados ou práticas de fabricação duvidosas, como também incentiva uma cultura de excelência e responsabilidade entre os fornecedores.
Vale lembrar que parte essencial do compliance são as auditorias regulares e avaliações contínuas, aspectos fundamentais para manter os níveis de qualidade.
O compliance também pode ajudar a garantir um fluxo de trabalho mais preciso. Ao definir padrões claros e consistentes, ele estabelece diretrizes que todos os fornecedores devem seguir, reduzindo equívocos.
Isso promove um ambiente de trabalho mais organizado, onde cada etapa é monitorada e documentada, facilitando a rastreabilidade e a identificação de possíveis problemas.
O relacionamento com os stakeholders também é beneficiado com o compliance na gestão de fornecedores. Ao garantir que todas as operações estejam em conformidade com leis, regulamentações e normas éticas, o programa promove transparência e confiança entre a empresa e seus diferentes públicos.
Por fim, o compliance também ajuda a diminuir riscos da gestão de fornecedores. Isso acontece porque ele atua em diferentes etapas que garantem mais segurança para a empresa.
Antes de firmar contratos, o compliance avalia a capacidade dos fornecedores de cumprir com os padrões legais e éticos da empresa. As práticas de conformidade também ajudam a incluir cláusulas específicas nos contratos que asseguram as responsabilidades e as consequências do descumprimento desses parâmetros.
Além disso, o compliance também implica na educação contínua dos fornecedores sobre as políticas e práticas da empresa, por meio de treinamentos internos e externos. Fornecedores bem informados são menos propensos a cometer infrações que possam trazer riscos à organização.
Para garantir o compliance na gestão de processos, o uso de ferramentas automatizadas torna o processo mais simples e fácil.
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