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Relatório de integridade: o que não fazer na empresa

Conheça os principais erros em um relatório de integridade e saiba como evitá-los para proteger a cultura organizacional.

Atualizado em 22/09/2025
● Por Helen Lugarinho
Ilustração para simbolizar um relatório de investigação e relatório de integridade.
Imagem criada pela clickCompliance utilizando inteligência artificial. © Todos os direitos reservados.

Um relatório de integridade deve ser o reflexo fiel da ética e da transparência de uma empresa. Porém, muitas organizações cometem erros que comprometem a confiabilidade do documento. 

Para evitar esse tipo de problema, a pergunta que líderes, diretores e gestores precisam fazer é: “o que não fazer em um relatório de integridade?” A resposta envolve questões técnicas e culturais.

Neste conteúdo, vamos conhecer os erros mais comuns que podem transformar um relatório de integridade em um risco para a empresa e mostrar como evitá-los para garantir a elaboração de um documento correto e confiável.

Boa leitura!

Conteúdo do Artigo

Erros de dados

O primeiro tropeço está nos números. Imagine uma empresa que, ao apresentar seu relatório de integridade, omite dados sobre incidentes de compliance ou inclui números imprecisos de forma involuntária. 

Esse tipo de falha mina a transparência organizacional e passa a impressão de que a companhia não domina seus próprios processos. Alguns exemplos de erros de dados são:

  • Estatísticas incompletas de denúncias recebidas em canais de ética e compliance;
  • Falta de registros sobre treinamentos de funcionários em compliance;
  • Ausência de informações sobre auditoria interna ou monitoramento de conformidade;
  • Dados conflitantes entre áreas, como RH e jurídico.

Essas lacunas enfraquecem a credibilidade do documento e podem gerar questionamentos de órgãos reguladores. Além disso, erros de dados podem abrir caminho para penalidades por não conformidade, uma vez que demonstram falta de controle sobre informações estratégicas.


Erros no processo

Outro ponto crítico é o processo de elaboração do relatório. Não basta ter dados corretos se a metodologia utilizada não é clara ou se o fluxo de informações não segue as melhores práticas empresariais.

Um erro comum é centralizar a responsabilidade em uma única área, como o jurídico, sem envolver outros setores estratégicos, como auditoria, recursos humanos e compliance corporativo. 

Quando isso acontece, o resultado é, quase sempre, um documento que não reflete a realidade da cultura organizacional

Entre os erros de processo mais recorrentes estão:

  • Falta de participação de líderes no fornecimento de informações;
  • Ausência de validação por normas de governança;
  • Relatórios elaborados apenas como exigência formal, sem monitoramento posterior;
  • Não utilização de softwares ou ferramentas de monitoramento de compliance.

Um relatório construído de forma apressada ou burocrática perde valor prático. Ele se transforma em papel arquivado, sem utilidade para decisões estratégicas de responsabilidade corporativa.

Quer entender mais sobre como o compliance pode auxiliar nesse trabalho? Leia também: Seguir as fases do programa de compliance é fundamental para dar certo


Erros de interpretação

Mesmo quando os dados estão corretos e o processo de elaboração do relatório de integridade segue boas práticas, ainda existe um risco silencioso: a interpretação equivocada das informações.

Isso acontece porque números, gráficos e indicadores não falam por si, precisam de contexto, análise crítica e visão estratégica para evitar a transmissão de uma mensagem distorcida.

Vamos a um exemplo prático? Imagine que a empresa registrou um aumento de 30% nas denúncias recebidas pelo canal. 

  • Uma interpretação superficial poderia concluir: “temos mais problemas de má conduta acontecendo.”
  • Uma análise mais madura pode revelar: “os colaboradores estão confiando mais no canal e sentem segurança para reportar situações.”

Vamos pensar em outro exemplo: a leitura de dados sobre a participação dos funcionários em treinamentos.

Imagine que apenas 60% dos colaboradores concluíram o curso de compliance empresarial. A leitura do dado isolado pode transmitir uma ideia equivocada de falha, já que não houve a adesão total da equipe. No entanto, é necessária a contextualização. Se no ano anterior apenas 20% fizeram o treinamento, o dado recente, na verdade, indica um avanço importante.

Esses exemplos mostram que sem uma análise contextualizada, o relatório perde valor e pode induzir gestores a tomarem decisões erradas, como cortar investimentos em canais de denúncia ou abandonar programas de capacitação.

Por isso, evitar erros de interpretação exige:

  • Equipes multidisciplinares revisando o relatório;
  • Especialistas em auditoria interna e normas de governança participando da análise;
  • Uso de indicadores comparativos (ano a ano, setor a setor) para dar contexto;
  • Uma leitura sempre conectada à estratégia e à cultura organizacional da empresa.

No fim, o dado isolado é só um número. A interpretação correta é o que transforma esse número em conhecimento útil para a tomada de decisão.

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Conheça a clickCompliance!

Evitar erros de dados, de processo e de interpretação em um relatório de integridade é uma prova concreta de que a empresa valoriza a cultura organizacional, a transparência e a responsabilidade corporativa.

Organizações que tratam a integridade como prioridade colhem benefícios consistentes: credibilidade junto a parceiros, confiança dos colaboradores e redução de riscos em todos os níveis.

Quer dar o próximo passo e transformar o compliance em um diferencial estratégico para sua empresa? Agende uma demonstração e descubra como a clickCompliance pode te apoiar.

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Publicado por
Helen Lugarinho
Sou jornalista formada pela Universidade Federal Fluminense, com pós-graduação em Comunicação Integrada e Gestão Estratégica de Conteúdo pela Facha. Minha trajetória profissional é marcada por uma ampla experiência em produção de conteúdo e marketing digital, sempre com foco em conectar pessoas e compartilhar conhecimento de forma clara e impactante.
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