
Um relatório de integridade deve ser o reflexo fiel da ética e da transparência de uma empresa. Porém, muitas organizações cometem erros que comprometem a confiabilidade do documento.
Para evitar esse tipo de problema, a pergunta que líderes, diretores e gestores precisam fazer é: “o que não fazer em um relatório de integridade?” A resposta envolve questões técnicas e culturais.
Neste conteúdo, vamos conhecer os erros mais comuns que podem transformar um relatório de integridade em um risco para a empresa e mostrar como evitá-los para garantir a elaboração de um documento correto e confiável.
Boa leitura!
O primeiro tropeço está nos números. Imagine uma empresa que, ao apresentar seu relatório de integridade, omite dados sobre incidentes de compliance ou inclui números imprecisos de forma involuntária.
Esse tipo de falha mina a transparência organizacional e passa a impressão de que a companhia não domina seus próprios processos. Alguns exemplos de erros de dados são:
Essas lacunas enfraquecem a credibilidade do documento e podem gerar questionamentos de órgãos reguladores. Além disso, erros de dados podem abrir caminho para penalidades por não conformidade, uma vez que demonstram falta de controle sobre informações estratégicas.
Outro ponto crítico é o processo de elaboração do relatório. Não basta ter dados corretos se a metodologia utilizada não é clara ou se o fluxo de informações não segue as melhores práticas empresariais.
Um erro comum é centralizar a responsabilidade em uma única área, como o jurídico, sem envolver outros setores estratégicos, como auditoria, recursos humanos e compliance corporativo.
Quando isso acontece, o resultado é, quase sempre, um documento que não reflete a realidade da cultura organizacional.
Entre os erros de processo mais recorrentes estão:
Um relatório construído de forma apressada ou burocrática perde valor prático. Ele se transforma em papel arquivado, sem utilidade para decisões estratégicas de responsabilidade corporativa.
Quer entender mais sobre como o compliance pode auxiliar nesse trabalho? Leia também: Seguir as fases do programa de compliance é fundamental para dar certo
Mesmo quando os dados estão corretos e o processo de elaboração do relatório de integridade segue boas práticas, ainda existe um risco silencioso: a interpretação equivocada das informações.
Isso acontece porque números, gráficos e indicadores não falam por si, precisam de contexto, análise crítica e visão estratégica para evitar a transmissão de uma mensagem distorcida.
Vamos a um exemplo prático? Imagine que a empresa registrou um aumento de 30% nas denúncias recebidas pelo canal.
Vamos pensar em outro exemplo: a leitura de dados sobre a participação dos funcionários em treinamentos.
Imagine que apenas 60% dos colaboradores concluíram o curso de compliance empresarial. A leitura do dado isolado pode transmitir uma ideia equivocada de falha, já que não houve a adesão total da equipe. No entanto, é necessária a contextualização. Se no ano anterior apenas 20% fizeram o treinamento, o dado recente, na verdade, indica um avanço importante.
Esses exemplos mostram que sem uma análise contextualizada, o relatório perde valor e pode induzir gestores a tomarem decisões erradas, como cortar investimentos em canais de denúncia ou abandonar programas de capacitação.
Por isso, evitar erros de interpretação exige:
No fim, o dado isolado é só um número. A interpretação correta é o que transforma esse número em conhecimento útil para a tomada de decisão.
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Evitar erros de dados, de processo e de interpretação em um relatório de integridade é uma prova concreta de que a empresa valoriza a cultura organizacional, a transparência e a responsabilidade corporativa.
Organizações que tratam a integridade como prioridade colhem benefícios consistentes: credibilidade junto a parceiros, confiança dos colaboradores e redução de riscos em todos os níveis.
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