
Quando se fala em confidencialidade e segurança da informação, a maioria das pessoas pensa logo em senhas fortes e sistemas criptografados. Mas a verdade é que esse universo vai muito além da proteção contra invasões.
Confidencialidade é, sim, uma parte fundamental da segurança da informação, mas ela não caminha sozinha. Existem outros pilares igualmente importantes que precisam ser conhecidos e aplicados para garantir que dados sensíveis estejam verdadeiramente protegidos.
Sua empresa estaria preparada para enfrentar um vazamento de informações? Como garantir que os dados não sejam corrompidos, apagados ou acessados por pessoas erradas?
Se essas perguntas acenderam um alerta, este texto é para você. Vamos explicar o conceito de segurança da informação, destacar a importância da confidencialidade e apresentar os outros pilares que sustentam essa estrutura.
Boa leitura!
Segurança da informação é o conjunto de práticas, políticas e tecnologias que protegem dados contra acessos não autorizados, vazamentos, alterações indevidas e indisponibilidade.
Seu objetivo é garantir confidencialidade (acesso restrito), integridade (dados corretos e sem alterações indevidas), disponibilidade (acesso garantido quando necessário) e autenticidade (garantia de origem e veracidade das informações).
Ela é essencial para evitar prejuízos financeiros, proteger a reputação da empresa e assegurar a confiança de clientes, colaboradores e parceiros. A segurança da informação se aplica tanto a sistemas digitais quanto a documentos físicos.
Por isso, pode ser implementada com ferramentas como firewalls, antivírus, criptografia, mas também com políticas internas e treinamentos de compliance voltados para a conscientização.
Imagine uma empresa de contabilidade que armazena dados fiscais de centenas de clientes. Um colaborador clica em um link malicioso e pronto! Um ransomware bloqueia todos os sistemas.
Sem uma segurança da informação bem estruturada, como backups, autenticação em dois fatores e controle de acesso, a empresa perderia dados valiosos, atrasaria entregas e comprometeria a confiança dos clientes – além de correr o risco de penalidades legais.
É por isso que a segurança da informação vai além da tecnologia: é uma estratégia vital para a continuidade do negócio.
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A estrutura da segurança da informação se apoia em cinco pilares essenciais, que existem para garantir o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Vamos entender cada um deles, começando pelo mais conhecido: a confidencialidade.
A confidencialidade garante que a informação só será acessada por pessoas autorizadas. Pense em uma pasta com dados financeiros trancada em um cofre: só quem tem a chave pode acessá-la. No mundo digital, essa “chave” pode ser uma senha, um certificado digital ou uma autenticação biométrica.
Áreas como jurídico, recursos humanos e financeiro precisam se apoiar nesse pilar, afinal, se dados salariais ou estratégias comerciais forem expostos, as consequências podem ser graves.
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De nada adianta proteger um dado se ele não puder ser acessado quando necessário. A disponibilidade garante que a informação esteja acessível para os usuários autorizados no momento certo.
Imagine um hospital que perde acesso ao prontuário de um paciente em uma emergência. Mesmo que os dados estejam seguros, a indisponibilidade pode comprometer vidas. Ter servidores estáveis, backup em nuvem e plano de continuidade de negócios é essencial para manter esse pilar em pé.
Integridade é a garantia de que a informação não foi alterada de forma indevida, seja de forma acidental ou maliciosa. Pense em um contrato digital em que se altera o valor do serviço sem o conhecimento das partes.
Isso compromete totalmente a integridade dos dados. Ferramentas de auditoria, registros de alterações e sistemas de controle de versão são exemplos de mecanismos de integridade que ajudam a preservar esse pilar.
Autenticidade é a certeza de que a informação veio de uma fonte confiável e que a identidade do remetente está correta. No mundo corporativo, isso significa evitar fraudes e garantir que documentos, e-mails e mensagens não sejam falsificados.
Assinaturas digitais, carimbos do tempo e autenticação em duas etapas ajudam a manter a autenticidade.
Esse nome pode parecer complicado, mas o conceito é simples: trata-se da impossibilidade de negar a autoria de uma ação ou comunicação. Por exemplo: se um funcionário envia um e-mail autorizando um pagamento, ele não pode posteriormente alegar que não foi ele.
A irretratabilidade garante responsabilização e rastreabilidade das ações, evitando fraudes e disputas judiciais.
Investir em segurança da informação é ir muito além de proteger senhas e arquivos. É construir uma cultura organizacional baseada em prevenção, rastreabilidade e controle.
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