Dados e privacidade: dicas de boas práticas para a proteção nas empresas

Entenda por que dados e privacidade devem ser prioridade nas empresas e como atuar para atingir esse objetivo

Publicado em 30/05/2025
● Por Maurício Monteiro
Ilustração sobre proteção de dados pessoais.
Imagem criada pela clickCompliance utilizando inteligência artificial. © Todos os direitos reservados.

Quem está inserido dentro do universo corporativo já deve ter percebido que dados e privacidade deixaram de ser questões exclusivas do setor de TI. O assunto passou a fazer parte da estratégia de negócio, já que impacta diretamente a confiança dos clientes e a reputação da marca.

Mas como garantir a proteção de dados e a privacidade dos clientes na prática? Quais atitudes são esperadas das empresas que desejam se manter em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e com as boas práticas de mercado?

Neste conteúdo, vamos explorar o que está por trás desse desafio e listar dicas para quem quer preservar dados e garantir privacidade de forma responsável. 

Boa leitura!

Conteúdo do Artigo

Cuidado com dados e privacidade dos clientes

Proteger os dados e a privacidade dos clientes é mais do que cumprir exigências legais. Na verdade, é uma forma de valorizar cada pessoa e cultivar relações mais transparentes entre empresas e consumidores.

Imagine a seguinte situação: uma loja online coleta informações de clientes para realizar uma venda. Nome, e-mail, CPF, dados do cartão e endereço de entrega. Agora pense:

  • O que essa empresa faz com esses dados sensíveis após a compra ser concluída? 
  • Os dados estão sendo armazenados com segurança? 
  • Foram compartilhados com terceiros? 
  • O cliente sabe sobre a política de uso, armazenamento e compartilhamento?

Essas perguntas revelam o quão sensível é o tema e por que dados e privacidade precisam ser tratados com planejamento e responsabilidade

O consumidor está cada vez mais atento e exigente. E, quando se sente desrespeitado, a confiança é quebrada.

Por isso, investir em boas práticas é essencial para proteger a imagem da empresa, reduzir riscos e criar uma cultura organizacional comprometida com a ética e a segurança da informação.

Leia também: Mecanismos de integridade: o que são e quais são?


Dicas para preservar dados e privacidade dos clientes

Preservar os dados pessoais dos clientes é uma tarefa que exige atenção constante, alinhamento entre áreas e compromisso com boas práticas

A seguir, listamos algumas ações que podem contribuir para uma gestão das informações com mais responsabilidade e ética: 


Adotar termo de consentimento

Tudo começa com o consentimento. A empresa precisa informar, de forma clara e acessível, por que está coletando dados e como eles serão utilizados. 

Um termo de consentimento bem estruturado, com linguagem simples e objetiva, é essencial para garantir que o cliente tenha autonomia sobre suas informações.

  • Exemplo: ao se cadastrar em um site, o usuário deve ter a opção de aceitar ou recusar o recebimento de e-mails promocionais, e isso deve estar documentado.


Atualizar contratos e políticas de privacidade

Contratos e políticas de privacidade não podem ser tratados como documentos “engessados”. Eles devem refletir as práticas da empresa e estar em conformidade regulatória com a LGPD

Sempre que houver mudanças nos processos de tratamento de dados, esses documentos precisam ser revisados e comunicados aos clientes.


Ter sistemas de segurança da informação

Firewalls, antivírus, criptografia, backups e controle de acesso são apenas alguns dos recursos que ajudam a manter dados e privacidade sob proteção. 

O investimento em tecnologia deve ser proporcional ao volume e à sensibilidade das informações tratadas pela empresa.

  • Exemplo: um consultório médico que armazena dados de saúde dos pacientes em planilhas sem senha. Um pequeno descuido pode gerar um grande problema. Por isso, é fundamental adotar soluções seguras e confiáveis. 


Dar treinamentos

As melhores ferramentas de segurança não funcionam se a sua equipe não souber como usá-las. Oferecer treinamento dos colaboradores sobre o correto uso de dados, riscos de compartilhamento indevido, golpes de phishing e boas práticas de segurança é uma etapa obrigatória no processo de conformidade.

Além disso, a cultura da proteção de dados e privacidade deve ser disseminada entre todos os níveis hierárquicos.


Criar um comitê

Ter um comitê de privacidade e proteção de dados na empresa é uma forma de monitorar a aplicação das boas práticas e garantir o cumprimento das normas

Esse comitê pode ser formado por representantes das áreas jurídica, tecnologia, recursos humanos e atendimento ao cliente.

A missão do grupo é acompanhar indicadores, revisar processos e agir rápido em caso de incidentes de segurança.


Acompanhar o fluxo de dados

Saber por onde os dados passam dentro da empresa é essencial para garantir sua segurança. Mapeie o ciclo completo: da coleta ao descarte. Esse acompanhamento ajuda a identificar vulnerabilidades, gargalos e pontos de melhoria.

  • Exemplo: o envio de dados de clientes por e-mail sem criptografia é um alerta vermelho. O ideal é automatizar os processos e criar um protocolo de segurança para cada etapa.

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Dados e privacidade é com a clickCompliance!

Cuidar de dados e privacidade não é apenas uma exigência legal: é um diferencial competitivo. Empresas que investem em proteção ganham a confiança do cliente, reduzem riscos e se destacam pela ética e responsabilidade.

Então, que tal investir em um sistema completo de compliance ainda hoje? Agende uma demonstração e veja como a clickCompliance pode ajudar a tornar o trabalho de conformidade mais fácil. 

Publicado por
Maurício Monteiro
Desde 2017, atuo na clickCompliance como Scrum Master, Analista de Sistemas e Líder Gerencial do Time de Desenvolvimento. Lidero a execução de projetos, garantindo entregas ágeis e de excelência, além de definir soluções técnicas e estratégicas que impulsionam os resultados da empresa.
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