
Quem está inserido dentro do universo corporativo já deve ter percebido que dados e privacidade deixaram de ser questões exclusivas do setor de TI. O assunto passou a fazer parte da estratégia de negócio, já que impacta diretamente a confiança dos clientes e a reputação da marca.
Mas como garantir a proteção de dados e a privacidade dos clientes na prática? Quais atitudes são esperadas das empresas que desejam se manter em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e com as boas práticas de mercado?
Neste conteúdo, vamos explorar o que está por trás desse desafio e listar dicas para quem quer preservar dados e garantir privacidade de forma responsável.
Boa leitura!
Proteger os dados e a privacidade dos clientes é mais do que cumprir exigências legais. Na verdade, é uma forma de valorizar cada pessoa e cultivar relações mais transparentes entre empresas e consumidores.
Imagine a seguinte situação: uma loja online coleta informações de clientes para realizar uma venda. Nome, e-mail, CPF, dados do cartão e endereço de entrega. Agora pense:
Essas perguntas revelam o quão sensível é o tema e por que dados e privacidade precisam ser tratados com planejamento e responsabilidade.
O consumidor está cada vez mais atento e exigente. E, quando se sente desrespeitado, a confiança é quebrada.
Por isso, investir em boas práticas é essencial para proteger a imagem da empresa, reduzir riscos e criar uma cultura organizacional comprometida com a ética e a segurança da informação.
Leia também: Mecanismos de integridade: o que são e quais são?
Preservar os dados pessoais dos clientes é uma tarefa que exige atenção constante, alinhamento entre áreas e compromisso com boas práticas.
A seguir, listamos algumas ações que podem contribuir para uma gestão das informações com mais responsabilidade e ética:
Tudo começa com o consentimento. A empresa precisa informar, de forma clara e acessível, por que está coletando dados e como eles serão utilizados.
Um termo de consentimento bem estruturado, com linguagem simples e objetiva, é essencial para garantir que o cliente tenha autonomia sobre suas informações.
Contratos e políticas de privacidade não podem ser tratados como documentos “engessados”. Eles devem refletir as práticas da empresa e estar em conformidade regulatória com a LGPD.
Sempre que houver mudanças nos processos de tratamento de dados, esses documentos precisam ser revisados e comunicados aos clientes.
Firewalls, antivírus, criptografia, backups e controle de acesso são apenas alguns dos recursos que ajudam a manter dados e privacidade sob proteção.
O investimento em tecnologia deve ser proporcional ao volume e à sensibilidade das informações tratadas pela empresa.
As melhores ferramentas de segurança não funcionam se a sua equipe não souber como usá-las. Oferecer treinamento dos colaboradores sobre o correto uso de dados, riscos de compartilhamento indevido, golpes de phishing e boas práticas de segurança é uma etapa obrigatória no processo de conformidade.
Além disso, a cultura da proteção de dados e privacidade deve ser disseminada entre todos os níveis hierárquicos.
Ter um comitê de privacidade e proteção de dados na empresa é uma forma de monitorar a aplicação das boas práticas e garantir o cumprimento das normas.
Esse comitê pode ser formado por representantes das áreas jurídica, tecnologia, recursos humanos e atendimento ao cliente.
A missão do grupo é acompanhar indicadores, revisar processos e agir rápido em caso de incidentes de segurança.
Saber por onde os dados passam dentro da empresa é essencial para garantir sua segurança. Mapeie o ciclo completo: da coleta ao descarte. Esse acompanhamento ajuda a identificar vulnerabilidades, gargalos e pontos de melhoria.
Cuidar de dados e privacidade não é apenas uma exigência legal: é um diferencial competitivo. Empresas que investem em proteção ganham a confiança do cliente, reduzem riscos e se destacam pela ética e responsabilidade.
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