
O controle de riscos é fundamental para qualquer empresa, independente do porte ou setor de atuação. É a partir da identificação antecipada de possíveis falhas e da criação de estratégias para mitigá-las que é feita a estruturação dos negócios para um crescimento saudável e sustentável.
Apesar de compreender essa importância, por onde as organizações devem começar? No momento em que os termos “gestão de riscos”, “compliance” e “integridade” são cada vez mais discutidos no ambiente corporativo, a dúvida pode surgir.
Há quem invista no trabalho de uma equipe específica para a análise de riscos como forma de alcançar as metas estipuladas mesmo diante das ameaças e imprevisibilidades que as cercam.
Outros confiam na presença do profissional de compliance para a implantação de um programa com o foco no cumprimento de normas, procedimentos e leis para, assim, assegurar a prevenção e a coibição de irregularidades.
Mas será que há, realmente, que se escolher entre uma opção ou outra? Nesse post, explicaremos como a gestão de riscos e o compliance atuam de formas complementares.
Boa leitura!
O compliance pode ser compreendido como um conjunto de regras e procedimentos implantados em uma organização para garantir a conformidade com a legislação vigente.
Um programa de compliance deve identificar quais são as leis, os decretos, as normas e as resoluções aplicáveis ao negócio para, então, disseminar um comportamento ético e responsável dentro da organização.
Cabe aos profissionais do setor de compliance criar estratégias para envolver todos os funcionários nesse propósito. Para isso, eles utilizam ferramentas como o Código de Ética, os meios de comunicação interna, treinamentos e o canal de denúncias.
Quando o programa de compliance funciona de forma eficiente, os resultados vão além da própria segurança jurídica. Há a construção e a consolidação de uma cultura organizacional ética e transparente.
Uma equipe de gestão de riscos tem o foco exclusivo na identificação da probabilidade de erros internos e externos a fim de evitá-los ou minimizar os danos causados por eles.
A proposta principal é assegurar que as metas da empresa sejam alcançadas, mesmo diante dos perigos que a rodeiam. O gerenciamento de riscos está intimamente ligado à saúde financeira da empresa, uma vez que evita perdas e propõe soluções que podem reduzir custos e aumentar os lucros.
A união entre o compliance e a gestão de riscos pode render bons frutos para a empresa. O processo de implantação do compliance inclui uma etapa prévia de diagnóstico da organização para identificar os setores mais vulneráveis a não estarem em conformidade, seja porque possuem uma equipe reduzida, são altamente regulamentados, realizam uma grande quantidade de processos no dia a dia, dentre outros fatores.
Além disso, uma das vertentes do compliance é o programa de integridade, que tem como objetivo a prevenção e a fiscalização de irregularidades dentro do ambiente corporativo.
Neste sentido, podemos observar que a gestão de riscos atravessa partes da rotina do compliance.
Por outro lado, o trabalho dos profissionais que gerenciam os riscos pode ser beneficiado quando todos os funcionários da organização já estão conscientizados sobre a importância do cumprimento de regras, da prevenção, da fiscalização e do combate aos riscos e às irregularidades.
Desta forma, quando o compliance e a gestão de riscos trabalham em conjunto, é possível observar benefícios como:
Os trabalhos da gestão de riscos e do setor de compliance são realizados de forma contínua. Algumas tecnologias aplicadas ao compliance contribuem para facilitar a rotina dos profissionais.
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