PT 
EN 
ES 
A sigla ESG (Ambiental, Social e Governança) deixou de ser novidade e passou a ser necessidade. Em 2024, cerca de 7 em cada 10 empresas brasileiras adotaram essas práticas, de acordo com levantamento da Amcham Brasil.
Hoje, quem deseja crescer de forma sustentável e com boa reputação no mercado precisa olhar com atenção para as condutas ambientais, sociais e de governança. Mas, afinal, como tirar isso do papel e implementar uma gestão ESG eficiente no dia a dia?
Neste conteúdo, você vai encontrar um passo a passo simples e didático para fazer a gestão ESG com estratégia, foco e resultados. Vamos juntos?
Boa leitura!
A seguir, você confere os principais passos para estruturar uma gestão ESG de forma prática e alinhada à realidade da sua empresa. Cada etapa contribui para transformar intenções em ações, confira:
Nenhuma estratégia começa sem um bom diagnóstico. O primeiro passo para estruturar a gestão ESG é entender onde a empresa está. Isso significa mapear os impactos ambientais, sociais e de governança do negócio.
Imagine, por exemplo, uma indústria têxtil. Ela deve avaliar desde o uso de água e energia até as condições de trabalho na fábrica e os fornecedores. Também precisa observar se tem regras transparentes de integridade e governança. O mapeamento serve como base para todo o trabalho.
Como fazer esse levantamento?
Assim, você terá uma fotografia real da empresa e poderá identificar onde estão os riscos e as oportunidades.
Diagnóstico feito, é hora de colocar metas na mesa. E, claro, indicadores de compliance para medir se elas estão sendo cumpridas.
Na gestão ESG, as metas devem ser específicas, mensuráveis e alinhadas ao negócio. Quer reduzir a emissão de carbono? Diminuir o turnover? Aumentar a diversidade no time? Tudo isso precisa ser acompanhado por números.
Um exemplo: uma empresa de logística pode estabelecer como meta reduzir em 20% suas emissões de CO₂ em 2 anos, com base na otimização das rotas de entrega. O indicador? Toneladas de CO₂ emitidas por quilômetro rodado.
De nada adianta ter metas se elas não fazem parte da cultura organizacional. A gestão ESG precisa do apoio de toda a organização e isso começa pelo topo.
As lideranças devem incorporar práticas sustentáveis e éticas. Ao mesmo tempo, é essencial engajar os colaboradores. Campanhas internas, treinamentos de compliance e espaços de escuta são ótimos recursos.
Pense em uma rede varejista que quer melhorar seu impacto social. Se os gerentes de loja não estiverem comprometidos com ações de inclusão, por exemplo, a meta não sai do papel.
Leia também: Liderança ESG: como promover na empresa?
Com tudo estruturado, o próximo passo é criar as políticas e os procedimentos internos que vão orientar as ações. Essas diretrizes precisam ser transparentes, acessíveis e coerentes com o que a empresa se propõe a fazer.
Política de sustentabilidade, código de ética, regras de diversidade, condutas com fornecedores… Tudo isso forma a base da gestão ESG.
Não se trata de criar manuais engessados, mas de garantir que todos saibam como agir e o que se espera em cada frente. O ideal é que esses documentos sejam revisados periodicamente e atualizados de acordo com a realidade do negócio.
Agora, sim, é hora de colocar a mão na massa. A gestão ESG ganha vida com projetos concretos, que precisam ser viáveis e conectados às metas estabelecidas.
Alguns exemplos:
As iniciativas devem ser planejadas com orçamento, cronograma e responsáveis definidos. Quanto mais alinhadas estiverem à atividade principal da empresa, maior o impacto positivo.
O famoso “o que não é medido, não é gerenciado” vale também aqui. Uma boa gestão ESG exige monitoramento constante e relatórios bem elaborados.
Esse acompanhamento permite corrigir rotas, prestar contas a investidores e à sociedade e mostrar, com dados, os avanços conquistados.
Hoje, muitas empresas optam por divulgar seus resultados ESG em relatórios anuais ou integrados, seguindo padrões internacionais como o GRI (Global Reporting Initiative). Isso reforça a transparência e a credibilidade.
Por fim, mas não menos importante: é fundamental comunicar tudo isso com clareza. A gestão ESG não deve ser um segredo guardado na diretoria. Ela precisa ser compartilhada com todos os públicos de interesse:
Mas atenção! Comunicar ESG não é fazer propaganda. É contar, de forma transparente e responsável, o que está sendo feito, com seus acertos e desafios.
Vale usar site institucional, redes sociais, relatórios, eventos e até embalagens para transmitir essa mensagem. O importante é que ela seja verdadeira.
Clique aqui e conheça nossos treinamentos sobre ESG!
Fazer uma boa gestão ESG não é mais um diferencial: é uma exigência do mercado, da sociedade e do futuro. Empresas que ignoram essa agenda correm o risco de ficar para trás.
Por outro lado, quem investe tempo e estratégia nessa jornada colhe frutos em reputação, atração de talentos, confiança de investidores e, claro, longevidade nos negócios.
E aí, sua empresa já começou esse caminho? A clickCompliance pode ajudar! Agende uma demonstração e conheça nossas soluções!
