
A falta de ética profissional é um dos problemas que mais causam preocupação entre líderes e gestores no âmbito corporativo. Comportamentos antiéticos, sejam de menor ou maior gravidade, podem minar o clima organizacional e, claro, causar prejuízos financeiros e danos à reputação das organizações.
Uma das práticas que ajudam no combate às atitudes antiéticas é o estabelecimento de condutas e regras que todo colaborador deve seguir para um ambiente corporativo livre de infrações dessa natureza.
A propósito, a promoção de uma cultura organizacional ética deve ser tratada com seriedade e viés estratégico para a própria saúde do negócio.
Entre os mecanismos usados na prevenção de condutas antiéticas nas organizações está o compliance. Você sabia disso? Não? Então chegou a hora de descobrir o porquê.
Acompanhe este conteúdo e entenda, em detalhes, como a falta de ética profissional pode ser danosa às empresas e como o compliance pode contribuir para sanar o problema.
Para começar, vamos buscar compreender o conceito de ética, independente do contexto em que ele está inserido.
De forma abrangente, a ética diz respeito ao que é considerado moralmente correto, íntegro ou honesto em diversas situações da vida em sociedade. Por isso, ela também se aplica ao mercado de trabalho.
Nesse contexto, a falta de ética profissional diz respeito às condutas equivocadas por parte do funcionário dentro da organização em que atua como, por exemplo:
São muitos os exemplos de falta de ética profissional que podem ocorrer no ambiente de trabalho. Para ilustrar, listamos alguns deles. Confira:
A falsificação, alteração ou manipulação de documentos de qualquer natureza está entre as graves infrações éticas imputadas aos colaboradores, inclusive com a aplicação de sanções previstas em lei.
Ao não cumprir prazos, o colaborador incide em conduta antiética, prejudicando o desempenho individual, da equipe e da empresa como um todo. É considerado um desvio de natureza comportamental.
Fazer declarações falsas ou prejudiciais contra outro colaborador é uma conduta antiética. Além de criar conflitos desnecessários, a difamação também contribui para um ambiente hostil, afetando o bem-estar e a produtividade.
Os assédios são graves desvios de conduta. Intimidação, linguagem ofensiva, piadas ou comentários degradantes entram nesta categoria. Assédio moral é crime, assim como o assédio sexual, que consiste em qualquer ação de constrangimento ou agressão sexual.
Ofensas dirigidas aos colaboradores, diretores ou gestores vão contra os valores éticos de qualquer empresa. Além de atingirem a honra, acirram os ânimos e prejudicam o bem-estar geral.
Ao não cumprir as obrigações financeiras atribuídas ao cargo, o colaborador fere o código de conduta e ética da empresa. Independente se a motivação for intencional ou negligente, a falta de pagamentos pode desencadear graves prejuízos financeiros à organização.
O furto está sujeito à punição legal e é inaceitável em qualquer contexto. Além do prejuízo material, também há a quebra da relação de confiança.
Ao não cumprir com suas responsabilidades e atribuições, o colaborador está negligenciando o trabalho para o qual foi contratado. Este comportamento fere a ética profissional, causando prejuízos à companhia.
Além de ser uma conduta antiética, a fraude contra o Fisco é passível de punições legais. A prática consiste no fornecimento de informações falsas às autoridades fiscais.
Por fim, podemos citar, ainda, o recebimento de propina, que consiste na conquista de vantagens indevidas, como mais uma conduta que fere a ética profissional. A prática também figura no rol de crimes passíveis de sanções legais.
Acabamos de ver algumas condutas que configuram falta de ética no ambiente profissional, certo? Agora chegou a hora de conhecer ações e mecanismos que podem ser implementados a fim de coibir esses comportamentos em nome da boa reputação das companhias. Confira:
De todas as ferramentas capazes de prevenir, detectar e corrigir condutas antiéticas no ambiente corporativo, os programas de compliance têm se mostrado altamente eficazes.
O compliance é a melhor solução para prevenir a falta de ética profissional e manter a transparência nos processos e na relação com os colaboradores.
Ao aderir ao compliance, as organizações contam com um aliado poderoso para evitar prejuízos financeiros e danos à reputação.
Outra ferramenta bastante útil é o canal de denúncias. Por meio dele, é possível relatar irregularidades que acontecem no ambiente corporativo de forma anônima. As denúncias seguem para a averiguação do setor de compliance, responsável por solucionar os problemas em questão.
As empresas devem prezar pela transparência na relação com os colaboradores. Diante disso, a criação de normas de conduta é outro mecanismo útil para a prevenção de condutas antiéticas.
Para garantir que as normas de conduta que foram criadas não fiquem apenas no papel, é importante oferecer treinamentos de compliance. Além de informar sobre as regras internas, a capacitação pode abordar dilemas éticos dentro e orientar sobre qual é o comportamento adequado em cada situação.
Seja através de workshops ou seminários, disseminar o conhecimento sobre atitudes éticas no trabalho contribui para fortalecer uma cultura organizacional responsável.
Dar visibilidade à cultura da empresa ajuda a comunicar de forma mais clara as diretrizes éticas da organização. O papel pode ser muito bem desempenhado pelos setores de RH, comunicação e compliance.
Promover uma gestão transparente, com condutas bem definidas e aberta ao feedback, também é uma forma de propagar os valores éticos da empresa. Esta condução atrai a confiança dos colaboradores e promove o engajamento.
Quando a reputação de uma empresa é atacada, algumas ações urgentes tornam-se necessárias. Por esse motivo, é essencial contar com um planejamento de crise para saber como agir em contextos mais dramáticos.
O compliance assegura o cumprimento das leis vigentes a partir da criação de políticas internas claras e abrangentes para a prevenção de condutas antiéticas dentro das organizações. Portanto, é um mecanismo mais do que necessário para proteger o patrimônio e a reputação das empresas.
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